sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tweet de jihadista lança suspeita de que Estado Islâmico sabia do ataque

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Tweet de jihadista lança suspeita de que Estado Islâmico sabia do ataque

Um dia antes do massacre no Charlie Hebdo, um membro do Estado Islâmico publicou uma mensagem enigmática no Twitter

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Última atualização há 11 minutos
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Tweet  de jihadista lança suspeita de que Estado Islâmico sabia do ataque
Reprodução Twitter
"Pessoas que comem caracóis", escreveu o utilizador do Twitter "PaladinofJihad", um conhecido jihadista do Estado Islâmico, na véspera do atentado que matou 12 pessoas, acompanhado de uma figura que representa uma cara a chorar de tanto rir. A mensagem foi seguida de outra, horas depois do ataque: "Soubeste primeiro aqui", com as hashtags "#SnailEaters ate lead" -  "Pessoas que comem caracóis comeram chumbo" e #DustNeverSettledDown"  - "O pó nunca assentou".
A expressão "Pessoas que comem caracóis" é, neste caso, associada ao gosto dos franceses pelos "escargot", os caracóis ou caracoletas.
A ligação dos dois homens suspeitos do massacre à Al Qaeda no Iémen está a ser avançada pelos meios de comunicação internacionais, mas o críptico tweet levanta a suspeita de que o Estado Islâmico, pelo menos, sabia do ataque.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/tweet-de-jihadista-lanca-suspeita-de-que-estado-islamico-sabia-do-ataque=f806498#ixzz3OKLN9Zcm

Diário Oficial publica nomeação de Jorge Rachid

País

Diário Oficial publica nomeação de Jorge Rachid

Agência Brasil
O Diário Oficial da União publica hoje a nomeação de Jorge Rachid para o cargo de secretário da Receita Federal. Será a segunda vez que ele dirige a Receita. Ele ocupou o cargo durante o governo Lula e deixou a função em julho de 2008, quando foi substituído por Lina Maria Vieira pelo então ministro Guido Mantega.
Na mesma portaria, a presidenta Dilma e o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, exoneram o secretário Carlos Alberto Barreto, que dirigia a Receita desde 2011. Barreto passa a exercer o cargo de presidente do ConselhoAdministração de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda.
O Diário Oficial da União publica também a exoneração de Carlos Márcio Cozenpey da Secretaria de Assuntos Internacionais, que é substituído por Luis Antonio Balduino Carneiro.
Tags: federal, governo, mantega, nome, rachid, receita

Jovens negros correm mais riscos de morrer do que os brancos

País

Jovens negros correm mais riscos de morrer do que os brancos

Agência Brasil
Dados comprovam que morrem mais negros do que brancos no Brasil. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade, os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer do que os brancos. Os dados da pesquisa foram atualizados em 2014 para incluir a desigualdade racial, e o resultado foi que o risco de os adolescentes e jovens de 12 a 29 anos sofrerem violência aumenta quando esse fator é levado em conta.
A média se refere a 2012, último ano em que há dados consolidados, e mostra pequeno aumento em relação há cinco anos. Em 2007, o risco nacional era 2,3.
Encomendada pelo governo federal ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pesquisa também faz um recorte por unidades da Federação e coloca a Paraíba no topo do ranking. Lá, a chance de o jovem negro morrer violentamente, assassinado ou em acidentes de trânsito é 13,4 vezes maior do que a do jovem branco. No Paraná, estado com menor risco, a proporção é inversa, já que a taxa de homicídios de jovens brancos é um pouco maior que a de negros: 0,7. Valores mais próximos de 1 indicam maior proximidade entre os dois segmentos.
Secretário de Juventude, Esporte e Lazer do estado, Carlos Ribério Santos lembrou que as autoridades públicas locais estão atentas para o problema e que os dados não são uma “novidade”. Ele informou à Agência Brasil que desde 2011 algumas ações estão sendo desenvolvidas no âmbito do esporte, da cultura, educação e saúde, na tentativa de “criar um cenário favorável à diminuição dessa mortalidade”, mas aque “ainda é cedo” para apresentar resultados.
Uma das frentes tem o objetivo de inserir o jovem negro no mercado de trabalho. Segundo o secretário paraibano, seis escolas técnicas estaduais serão inauguradas em 2015, oferecendo cerca de 15 mil vagas. Posteriormente, mais nove escolas serão entregues. “O estado nunca fez essa incursão pelo ensino técnico profissionalizante [antes]. Sem qualificação para o trabalho, dificilmente o jovem vai ser integrado”, afirmou. Ele acrescentou que o “contexto de marginalização” não é só estadual e que o tema precisa ser debatido nacionalmente.
Demandante da pesquisa, a Secretaria Nacional da Juventude tem como principal programa de enfrentamento aos índices o Plano Juventude Viva, que visa a prevenir a violência contra a juventude negra em 142 municípios prioritários. Essas cidades concentraram, em 2010, 70% dos homicídios contra os jovens negros. Para Fernanda Papa, coordenadora do plano, os dados contribuem para analisar por que o jovem negro é mais exposto e mostrar a necessidade de mais políticas públicas para esse grupo.
“O índice ajuda a mostrar que o jovem negro do sexo masculino é o que está mais exposto ao risco de perder a vida. Se o seu direito humano mais fundamental, que é a vida, pode ser violado, provavelmente ele já teve outros violados, como a educação e o direito de ir e vir”, observa Fernanda. “Esses direitos fundamentais têm que ser considerados para o jovem negro com urgência”. De acordo com a coordenadora, essa não é uma vontade do jovem negro. Trata-se de “um passivo de séculos”, quando, por exemplo, os negros foram impedidos de frequentar universidades.
Renato Sérgio de Lima, que coordenou o estudo, destacou a importância de um monitoramento sistemático desses índices e da implantação de políticas voltadas à prevenção de mortes. Para ele, essa gestão integrada dos dados vai permitir “mapear de forma precisa os territórios que exigem investimento específico”, de forma inteligente. “Não é só passar dinheiro, é costurar grande pacto pela integração desses sistemas de monitoramento. O que o Brasil aplica não é suficiente, mas está longe de ser pouco. Precisa melhorar a qualidade de investimento”, defendeu.
Com os recursos, as políticas devem focar na redução da desigualdade racial e dos homicídios de jovens negros. “Não é uma questão de racismo, mas civilizatória”, declarou o pesquisador da Fundação Getulio Vargas. Para mostrar “claramente que a desigualdade racial afeta negativamente a vulnerabilidade juvenil”, explicou Renato, o estudo traz uma tabela que simula a eliminação completa da desigualdade racial e revela que o risco se reduz drasticamente em todos os estados.
Dos 142 municípios prioritários do Plano Juventude Viva, 100 aderiram ao plano e 47 já tiveram as ações lançadas, envolvendo inclusão social, a oferta de equipamentos e transformação de territórios onde há altos índices de homicídios. Evitar situações de violência nas esferas que estão ao alcance do Estado também faz parte das missões do plano, de acordo com a coordenadora Fernanda Papa. Ela reconhece a existência de alguns casos em que os agentes de segurança cometem abusos que acabam tirando vidas inocentes, e afirma que uma das formas de coibir o grau de letalidade policial é a “inclusão do tema do racismo na formação dos profissionais de segurança pública”.
Renato Sérgio Lima disse que os dados desconstroem a noção de que somos um país pacífico nesse quesito e revelam que não podemos mais esconder o problema sob o risco de estarmos boicotando nosso futuro. “Há um enorme passivo histórico. O Brasil, enquanto nação, foi construído com base na ideia de um país pacífico e de convivência entre as diferenças. Se a gente quer uma nação democrática, moderna e protagonista, vai ter que enfrentar esse problema”. Segundo ele, a população que está morrendo é a que vai fazer falta para que o país seja economicamente robusto daqui a pouco.
O estudo, ainda preliminar, deve ser lançado na próxima semana pela Secretaria-Geral da Presidência da República. De acordo com Fernanda Papa, o próximo passo será apresentar o índice aos estados e disponibilizá-lo a pesquisadores e instituições de segurança pública. Ela disse que espera a continuidade da pesquisa em busca de um diagnóstico permanente de acompanhamento do risco.
Tags: branco, desigualdade, índice, negro, violência, vulnerabilidade

Conab eleva previsão para safra de soja do Brasil 2014/15 a 95,92 mi t

Conab eleva previsão para safra de soja do Brasil 2014/15 a 95,92 mi t

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 09:11 BRST
 
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SÃO PAULO (Reuters) - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou ligeiramente nesta sexta-feira sua previsão para a safra brasileira de soja 2014/15 para um recorde de 95,92 milhões de toneladas, ante 95,80 milhões de toneladas da previsão de dezembro.
Na safra passada, o Brasil colheu 86,12 milhões de toneladas da oleaginosa.
Com um ajuste na previsão da primeira safra de milho, a colheita total do cereal foi projetada em 79,05 milhões de toneladas, ante 78,69 milhões de toneladas do relatório anterior.
(Por Gustavo Bonato)

Policial investigado diz que entregou dinheiro a políticos e empresas

08/01/2015 19h32 - Atualizado em 08/01/2015 21h41

Policial investigado diz que entregou dinheiro a políticos e empresas

Jayme Alves de Oliveira Filho depôs em novembro à Polícia Federal no PR.
Ele disse que era transportador de dinheiro de Youssef, preso na Lava Jato.

Vladimir Netto *Da TV Globo, em Brasília
O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho afirmou no último dia 18 de novembro, em depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, que, entre 2010 e 2014, entregou dinheiro a políticos e representantes de empresas a pedido do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF sob a acusação de chefiar esquema de desvio de dinheiro na Petrobras – ambos são réus em ações penais que tramitam na Justiça Federal do Paraná.
A TV Globo teve acesso ao depoimento, o mesmo em que o policial federal apontou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador eleito Antonio Anastasia (PSDB-MG) como destinatários de quantias entregues por ele. Os dois parlamentares negam ter recebido. No total, Oliveira Filho menciona no depoimento 13 pessoas ou empresas para as quais teria entregado dinheiro por orientação de Youssef (leia mais abaixo o que Jayme Alves Oliveira Filho falou sobre cada um e as versões dos citados).
Preso na sétima fase da Operação Lava Jato e depois solto, Oliveira Filho, que está afastado da PF por ordem judicial, afirmou no depoimento, que, por serviço, recebia de Youssef de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Ele disse não ter conhecimento de esquema de corrupção e, segundo declarou, julgava que o dinheiro que transportava era decorrente de "relação comercial entre empresários".
"Ele [Youssef] me dava uma bolsa. Eu não sabia o conteúdo da bolsa. Às vezes, eu sabia que era vinho, mas às vezes sabia que era dinheiro, mas não sabia a quantidade que estava transportando", afirmou no depoimento ao ser indagado se tranportava dinheiro para Youssef.
A advogada do policial, Tatiana Maia, disse que rechaça qualquer tipo de vazamento de informações. Nesta quarta (7), Oliveira Filho pediu à Justiça Federal do Paraná umainvestigação sobre o vazamento do depoimento prestado por ele à PF. Segundo Tatiana Maia, o objetivo do pedido é "apurar o vazamento de informações sigilosas, com vistas a responsabilizar o responsável, uma vez que tal atitude implica em prejuízo à defesa e à investigação",
Veja abaixo as pessoas e empresas para as quais Oliveira Filho afirmou que entregou dinheiro e o que disseram essas pessoas e empresas, procuradas pela TV Globo e pelo G1.
Antonio Anastasia
No depoimento, Jayme Oliveira Filho afirma: "Fui numa casa em Belo Horizonte, em 2010, perto de um shopping, numa rodovia. Fui fazer uma entrega a pedido do Youssef, e, segundo ele, o dinheiro era para o Anastasia. Entreguei o dinheiro a uma pessoa que não se identificou". Oliveira Filho disse a quantia somava "aproximadamente R$ 1 milhão". Confrontado com uma foto do ex-governador de Minas e senador eleito Antonio Anastasia (PSDB-MG), disse que era "uma pessoa muito parecida com a que recebeu a mala enviada por Youssef". Em nota oficial divulgada nesta quinta, Anastasia se disse "tomado de forte indignação", negou conhecer ou ter falado com Oliveira Filho. Ele nega também que conheça, tenha estado ou falado com Youssef. “A ele [Anastasia] interessa saber se o indivíduo que prestou o depoimento fantasioso e surreal está confundindo sua pessoa ou se está mentindo deliberadamente para confundir as investigações. As falsas declarações, de tão levianas e absurdas, não resistirão à mínima verificação. Trata-se de uma covardia incomparável, mas, ao final prevalecerá a verdade e a história de homem público digno e honrado conhecida por todos", disse o advogado de Anastasia, Maurício Campos.
Ele [Youssef] me dava uma bolsa. Eu não sabia o conteúdo da bolsa. Às vezes, eu sabia que era vinho, mas às vezes sabia que era dinheiro, mas não sabia a quantidade que estava transportando."
Jayme Alves de Oliveira Filho, em depoimento em novembro à Polícia Federal
Camargo Correa
No depoimento, Oliveira Filho afirmou que que retirou dinheiro de uma empresa em Belo Horizonte e deu esse dinheiro a Youssef para ser entregue à Camargo Corrêa. Por meio da assessoria de imprensa, a Camargo Corrêa informou que "manifesta indignação por ter sido citada sem nenhum fundamento a partir de vazamento seletivo que impossibilita qualquer esclarecimento ou contestação."
Eduardo Cunha
Oliveira Filho disse no depoimento que há cerca de dois anos entregou dinheiro em uma casa em um condomíno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que, segundo Youssef teria dito a ele, pertence ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Nessa casa, fui atendido e entreguei ao proprietário, mas não posso afirmar com certeza que seja Eduardo Cunha", afirmou o policial. Por meio de sua conta pessoal no microblog Twitter, Eduardo Cunha negou ter recebido dinheiro e atribuiu a denúncia, publicada inicialmente pelo jornal "Folha de S.Paulo", a uma suposta tentativa de se prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara.O deputado afirmou que ele não conhece o policial nem o doleiro. Disse ainda que a casa citada pelo policial não é a dele porque não reside no condomínio mencionado. Na última segunda-feira (5), os advogados de Oliveira Filho entregaram um documento à PF com o objetivo de retificar informações prestadas por Oliveira Filho no depoimento. De acordo com os defensores, o policial entregou o dinheiro em outro condomínio, não naquele em que tinha informado inicialmente.
Fernando Baiano
Oliveira Filho disse que entregou dinheiro "duas ou três vezes" para Fernando Baiano, lobista apontado como suposto operador do PMDB no esquema investigado pela Operação Lava Jato - o partido nega ter vínculo com Baiano. Por telefone, o advogado Ricardo Calil, um dos defensores de Fernando Baiano, informou que não iria se pronunciar sobre o assunto porque não teve acesso ao depoimento de Oliveira Filho.
Henry Hoyer de Carvalho
Ex-assessor do ex-senador Ney Suassuna, Henry Hoyer de Carvalho é apontado como uma das pessoas que recebeu dinheiro de Youssef por intermédio de Oliveira Filho. O policial disse que entregou dinheiro "duas ou três vezes" na casa de Carvalho, no Rio de Janeiro. Procurado, Henry de Carvalho, não foi localizado.
João Cláudio Genu
Réu no processo do mensalão, João Cláudio Genu é citado no depoimento de Jayme de Oliveira Filho. Segundo o policial, Genu não recebia pessoalmente - mandava um motorista. "Youssef e Genu marcavam o local do encontro para entregar o dinheiro na rua mesmo. O carro que o motorista usava era um Azera, da Hyundai, cor preta". Até a última atualização desta reportagem, não se conseguiu contato com João Cláudio Genu nem com o advogado dele. Genu foi assessor parlamentar do PP. A assessoria do partido informou não ter mais contato com ele.
Julio Camargo
Jayme de Oliveira Filho disse que fez "duas ou três entregas" para Julio Camargo, supostamente o executivo da empresa Toyo Setal denunciado pelo Ministério Público e que fez acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. "Essa é uma criação do Jayme. O Julio nunca ouviu, nunca esteve com ele, não conhece essa pessoa. Nós acreditamos que ou é uma criação dentro de um contexto de um depoimento ou uma confusão", afirmou a advogada de Camargo, Beatriz Catta Preta.
Luiz Argolo
No depoimento, Oliveira Filho diz que "uma vez" Youssef pediu a ele que levasse "uma pequena quantia" para o deputado federal Luiz Argolo (SD-BA), que não se reelegeu. O dinheiro, segundo o depoimento, estava em um envelope e teria sido entregue "pessoalmente" ao deputado em um hotel no Rio de Janeiro. Procurado pelo G1, o deputado não atendeu às ligações. O repórter deixou recado no gabinete e em um celular do deputado, mas não obteve resposta.
OAS
O policial afirmou à PF que levou dinheiro de Youssef "uma vez" no escritório da construtora OAS na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ele disse também que levou dinheiro destinado à empresa a um hotel, no Rio, onde entregou a um funcionário. A assessoria da OAS foi procurada, mas informou que a empresa não irá se pronunciar.
Paulo Roberto Costa
Jayme Oliveira Filho disse que, "por mais de seis vezes", entregou ao genro de Paulo Roberto Costa dinheiro destinado ao ex-diretor da Petrobras preso na Operação Lava Jato. Segundo o policial, o dinheiro era entregue em uma loja de móveis, em Ipanema, no Rio de Janeiro. O advogado de Paulo Roberto Costa não foi encontrado, segundo informou a assessoria do escritório de advocacia que o defende.
Pedro Paulo Leoni Ramos
Oliveira Filho diz que entregou dinheiro em um escritório de advogacia no Rio de Janeiro, "para um advogado que não me recordo o nome, a mando do Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos", secretário de Assuntos Estratégicos no governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992). A assessoria de Leoni Ramos informou que ele desconhece o teor do depoimento "e solicitará aos seus advogados que o acessem para eventuais manifestações".
Tiago Cedraz
Oliveira Filho disse que levou "dinheiro do Youssef" duas vezes no escritório de Tiago Cedraz, em Brasília. Por meio de sua assessoria, o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, afirmou que não conhece e nunca esteve nem com o policial Jayme de Oliveira Filho nem com Alberto Youssef e tampouco recebeu dinheiro deles. Ele disse que, se necessário, coloca à disposição das autoridades o acervo de imagens do escritório onde trabalha - onde supostamente teria ocorrido a entrega, de acordo com o depoimento do policial - além de seu sigilo bancário.
UTC
Na "maioria das vezes" em que transportou dinheiro para Youssef, o destinatário era a empreiteira UTC, afirmou Jayme de Oliveira Filho. Ele disse que entregava nos escritórios do Rio de Janeiro e de Minas Gerais da empresa. A assessoria de imprensa da UTC informou que não pode comentar trechos de um depoimento ao qual não teve acesso.
(*) Colaboraram Renan Ramalho, do G1, em Brasília; Fernanda Vivas, da TV Globo, em Brasília;Lúcia Mollo e Daniela Abreu, da GloboNews.
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VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta

IPCA acumula alta de 6,41% em 2014 e fica dentro da meta

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 09:07 BRST
 
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,78 por cento em dezembro e encerrou 2014 com alta acumulada de 6,41 por cento, cumprindo a meta oficial do governo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Em novembro, o IPCA havia avançado 0,51 por cento sobre o mês anterior. Em 2013 o indicador oficial de inflação terminou com avanço de 5,91 por cento, também abaixo da meta de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IPCA subisse 0,78 por cento em dezembro na mediana de 23 projeções, que foram de alta de 0,73 a 0,92 por cento.[nL1N0UL11O]
Para 2014, a projeção era de avanço de 6,42 por cento na mediana de 20 estimativas, num intervalo de 6,35 a 6,56 por cento.
(Reportagem de Walter Brandimarte e Pedro Fonseca; Texto de Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)

Quem são os irmãos Kouachi, homens mais procurados em França

Quem são os irmãos Kouachi, homens mais procurados em França

Nasceram e cresceram em França, filhos de pais argelinos. Orfãos desde cedo, tiverem uma juventude "normal". Fumavam umas ganzas, bebiam uns copos e gostavam de rap. A segunda guerra do Iraque terá sido o clique 

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Chérif Kouachi nasceu a 29 de novembro de 1982, em Paris, e também responde pelo nome de Abu Issen. É um velho conhecido das autoridades francesas. Saïd Kouachi, dois anos mais velho (7 de setembro de 1980) deu menos nas vistas. Mas como é que estes dois descendentes de argelinos, nascidos em Paris e criados em Rennes, chegam à redação do Charlie Hebdo, onde, alegadamente, foram responsáveis pelo ataque que matou 12 pessoas e feriu outras onze?
Os irmãos Kaouchi perderam os pais muito cedo. Daí que se perceba o percurso errante, sobretudo do mais novo. Chérif passou por diversos empregos antes de se converter ao radicalismo. De entregador de pizas a instrutor defitness. Em 2005 chegou mesmo a aparecer na televisão francesa na pele de rapper. Pouco tempo depois de se mudar para Paris, na altura com cerca de 18 anos, foi preso por tráfico de droga e roubo. Contam, aliás, que também gostava de as fumar.
De acordo com a informação avançada, Chérif terá residência em Gennevilliers, onde vive com a mulher. Durante as buscas a sua casa, a polícia terá encontrado vídeos com conteúdo associado a atividades radicais terroristas, bem como pornografia infantil (informação foi difundida pelo Le Point).
As ligações de Chérif à Al Qaeda e outros grupos de células com atividade terrorista eram conhecidas e vigiadas pelas autoridades. As referências a atos criminosos dos dois irmãos são acompanhadas desde há dez anos, antes de terem ligações a atividades terroristas.
De Saïd, o mais velho, pouco se sabe. Há referência que tinha residência na localidade de Reim, partilhada com a presumível companheira e dois filhos menores
Não há ainda confirmação a qual célula ou grupo estes irmãos pertencem, embora testemunhas garantam que os suspeitos terão alegado pertencer à célula da Al Qaeda no Iemen (esta célula é liderada por Nasser Abdul Karim Al-Wuhayshi, antigo discípulo de Osama Bin Laden).
Importa referir que a França tem a maior comunidade muçulmana da Europa, com cerca de 5 milhões de pessoas.
CRONOLOGIA 
  • 2003 - Presumível ano em que os irmãos se radicalizaram, logo após a segunda Guerra do Iraque.
  • 2005 - O The New York Times noticia a detenção de Chérif, na altura com 22 anos. À data, quando questionado sobre as suas motivações, Chérif referiu que o fazia para vingar os abusos cometidos aos prisioneiros de Abu Ghraib. Embora não tenha negado a sua intenção de lutar no Iraque, confessou que começava a duvidar da decisão de o fazer.
  • 2005 - O Liberation publicava um artigo em que mostrava Chérif como um muçulmano não devoto, referindo que não seguia os preceitos da religião (do seu dia-a-dia fazia parte o consumo de álcool e canábis, ambos proibidos pela religião).
  • 2008 - A Associated Press noticiava a detenção de Chérif Kouachi. Alegadamente, este preparava-se para embarcar para a Síria com a intenção de treinar e combater no Iraque. Junto com outros dois detidos, Chérif foi sentenciado a três anos, que se traduziram em apenas 18 meses. Foram acusados de atividades terroristas.
  • 2010 - Chérif e Saïd foram associados a um outro radical islamita, Smain Ait Ali Belkacem (membro do Grupo Islâmico Armado Argelino). Este foi sentenciado a prisão perpétua em 2002 por envolvimento num atentado à estação de metro parisiense em 1995, do qual resultaram 30 feridos. Embora Chérif tenha ficado detido durante quatro meses as acusações de associação caíram por falta de provas.
  • 2014 - Um antigo associado de Chérif apareceu num vídeo de propaganda do Estado Islâmico, o que poderá indiciar a ligação dos irmãos ao autoproclamado grupo do EI.


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