quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Corpos e destroços de avião da AirAsia são encontrados.

Corpos e destroços de avião da AirAsia são encontrados

LEIA TAMBÉM :

Corpos e destroços do avião da AirAsia desaparecido no domingo foram localizados nesta terça-feira no Mar de Java, provocando enorme comoção entre parentes e familiares das 162 pessoas que estavam no voo.
Os destroços foram encontrados no terceiro dia de buscas pelo Airbus A320-200, que havia decolado de Surabaya, segunda maior cidade da Indonésia, em direção a Cingapura.
Todas as informações indicam que a aeronave caiu no mar de Java, sudoeste de Pangkalan Bun, cidade do centro da província de Kalimantan, na ilha de Bornéu.
"Podemos confirmar que é o avião da AirAsia", companhia malaia de baixo custo, disse Djoko Murjatmodjo, diretor-geral da Aviação Civil.
Um avião militar Hercules descobriu um objeto descrito como "uma sombra com formato de um avião no fundo do mar", segundo o diretor de operações de busca e socorro, Bambang Soelistyo.
No fim da tarde Soelistyo informou que três corpos foram resgatados até o momento, desmentindo a informação previamente dada por outro oficial de que 40 cadáveres haviam sido recuperados.
As buscas foram interrompidas durante a noite por causa do mau tempo.
O presidente da AirAsia, Tony Fernandes, lamentou o primeiro acidente fatal da companhia aérea malaia, que viveu uma forte expansão no sudeste da Ásia nos últimos anos.
"Meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias atingidas pelo QZ8501", escreveu Fernandes no Twitter, antes de ir a Surabaya para se reunir com os familiares das vítimas.
- Não consigo voltar a viver -
As primeiras informações sobre a descoberta dos destroços do avião acabaram com as esperanças de alguns familiares de encontrar sobreviventes. Alguns desmaiaram ao receber a notícia, outros não aguentaram as imagens de um corpo boiando no mar de Java exibidas por uma rede de televisão.
"Se é verdade, o que eu posso fazer? Não posso trazê-los de volta à vida", disse Dwijanto, 60 anos, pai de um passageiro que viajava com mais cinco colegas.
"Se for verdade, meu coração vai ficar completamente partido. Vou perder um filho", disse.
As buscas agora se concentram no local onde a "sombra" foi avistada e os destroços foram encontrados, explicou Soelistyo.
O presidente indonésio, Joko Widodo, chamado de Jokowi, encontrou-se com familiares das vítimas e declarou que uma "grande operação de busca com barcos e helicópteros" ocorrerá nesta quarta-feira.
Em sua última comunicação, o piloto da AirAsia pediu uma mudança de rota para ganhar altitude e evitar as más condições meteorológicas.
"O piloto pediu aos controladores de tráfego aéreo para se desviar para o lado esquerdo, devido ao mau tempo, o que foi aprovado imediatamente", disse à AFP o diretor da AirNav, Wisnu Darjono.
"Depois de alguns segundos, o piloto pediu para subir de 32.000 para 38.000 pés, mas seu pedido não pôde ser imediatamente aprovado porque alguns aviões estavam voando acima dele naquele momento", explicou.
Essa foi a última comunicação com o voo.
"Dois ou três minutos depois, quando o controlador ia dar a autorização para o nível de 34.000 pés, o avião não deu nenhuma resposta", disse Darjono.
- Ano difícil -
O ano de 2014 foi trágico para a aviação civil da Malásia.
O acidente da AirAsia soma-se à perda de duas aeronaves da companhia Malaysia Airlines.
Em 8 de março, o voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing, desapareceu dos radares pouco depois de decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo.
O avião nunca foi encontrado e seu desaparecimento continua sendo um mistério. Pode ter caído no oceano Índico devido à falta de combustível.
No dia 17 de julho, outro Boeing da Malaysia Airlines, o do voo MH17, que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi abatido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia, palco de uma guerra.
O voo transportava 298 pessoas, entre elas 193 holandeses.

Liderança!

Dilma ressalta conquistas dos 12 anos de governo petista no País

DESTAQUES EM POLÍTICA

LEIA TAMBÉM :

No primeiro pronunciamento do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff abriu sua fala no Congresso Nacional ressaltando conquistas dos 12 anos de governo petista na Presidência. Citando o "extraordinário trabalho" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o projeto nacional do qual faz parte levou à retirada de 36 milhões de brasileiros da miséria, ascensão de grande parte da população à classe média, acesso a emprego, ensino técnico e universitário. "Temos hoje a primeira geração de brasileiros que não vivenciou a tragédia da fome", disse a presidente.
No início do discurso, Dilma disse ter voltado à Casa para assumir o segundo governo com "a alma cheia de alegria, de responsabilidade, de esperança", citou também seu papel em representar a "mulher brasileira". "Encarno o projeto de nação detentor do mais profundo apoio popular", disse.
Segundo ela, o projeto de nação detentor do apoio mais duradouro da história democrática triunfou e nunca tantos brasileiros ascenderam à classe média e conseguiram emprego. "É para o povo brasileiro e com o povo brasileiro que vamos governar."
Dilma também repetiu a mensagem, repetida ao longo da campanha, de que nunca se apurou e puniu com tanta transparência a corrupção. Disse ainda que nunca o País viveu um período tão longo de estabilidade, sem crises institucionais.

Com pompa e protestos, veja como será a posse de Dilma.

Com pompa e protestos, veja como será a posse de Dilma

Exame.com

São Paulo - O cerimonial de posse da presidente Dilma Rousseff deve ser marcado pela presença de autoridades, movimentos e protestos. Após uma eleição acirrada, embate com o Congresso e uma  dieta rigorosa, Dilma volta a subir a rampa do Planalto.
O evento está programado para começar às 14h40, com a chegada da presidente à Catedral Metropolitana de Brasília, seguido pelo desfile com o Rolls Royce presidencial.
Às 15 horas acontecerá a cerimônia de compromisso constitucional no Congresso. Logo em seguida, Dilma Rousseff sobe a rampa do Palácio do Planalto e fará um discurso ao público no Parlatório.
Após o pronunciamento, Dilma receberá os cumprimentos das autoridades estrangeiras no salão leste do Palácio. Ao todo, 44 representantes de nações estarão presentes no Planalto.
Às 17h30, a presidente fará a nomeação dos ministros no salão nobre e participará da fotografia oficial do novo governo no salão oeste. O último evento da posse será a recepção dos convidados no Palácio do Itamaraty, às 18h30.
Veja o roteiro da posse: 
Protestos
A expectativa é que protestos tomem as ruas de cinco capitais durante a cerimônia. Os movimentos Brasil Livre e Vem pra Rua agendaram manifestações para as cidades de São Paulo,  Rio de Janeiro,  Brasília, Maceió e Florianópolis.
Por meio de doações de manifestantes, os grupos terão um avião no Rio de Janeiro e um balão em Florianópolis com críticas ao governo e esquema de corrupção na Petrobras. 
Para impedir ações que atrapalhem o cerimonial de posse, 4 mil militares e mais 3,6 mil agentes da polícia estarão envolvidos na segurança do evento. 
Diante da possibilidade de protestos no dia da cerimônia, o Partido dos Trabalhadores (PT) capitaneou uma campanha de apoio à presidente com um site e aplicativos dedicadas ao evento. No Facebook, o evento da posse da presidente conta com mais de 58 mil confirmados.
A festa contará com apresentações musiciais - entre elas, a cantora Alcione. Procurados por EXAME.com, o partido e o governo não divulgaram o custo do evento. 
Quem irá comparecer 

Entre os presentes confirmados estão o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; o vice-presidente da China, Li Yuan Chao; e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon.
Cinco presidentes latino-americanos também estarão na posse de Dilma. José Mujica, presidente do Uruguai, Michelle Bachelet, do Chile, Nicolás Maduro da Venezuela e o líder paraguaio Horácio Cartes estarão em Brasília do dia 1º. 
A Colômbia será representada pelo vice-presidente Angelino Garzón e a Argentina pelo vice-presidente Amado Boudou, após a lesão da presidente Cristina Kirchner.
Os vice-presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel; Equador, Jorge Glas; El Salvador, Oscar Samuel Ortiz; e Nicarágua, Moisés Omar Halleslevens, também confirmaram presença. O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, completa a lista de latino-americanos.
Posse de Dilma Rousseff como presidente em 2011: autoridades de todo o mundo, movimentos sindicais e manifestantes devem comparecer ao cerimonial de 2015 © Valter Campanato/Agência Brasil Posse de Dilma Rousseff como presidente em 2011: autoridades de todo o mundo, movimentos sindicais e manifestantes devem comparecer ao cerimonial de 2015
Da Europa virão o vice-chefe de governo da Rússia, Alexander Torshin, o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, e o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven. Integra a lista dos convidados estrangeiros a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo e o chefe Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano.
Padrinho político de Dilma e ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva também irá a Brasília para participar do cerimonial.

Sargento ALBERTO OLIVEIRA, GTOP21: Solitário, Solidário e Necessário.


Deixe seu recado de despedida a Agnelo Queiroz, O PIOR GOVERNADOR DO DF de todos os tempos.


Papa pede união contra escravidão e tráfico de pessoas.

Papa pede união contra escravidão e tráfico de pessoas

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015 11:52 BRST
 
[-Texto [+]
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco pediu às pessoas de todas as religiões e culturas para se unirem na luta contra a escravidão moderna e o tráfico humano, dizendo na sua primeira missa de 2015 que todos têm o direito dado por Deus de serem livres.
A celebração na Basílica de São Pedro marca o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica Romana. O tema deste ano é "Não mais escravos, mas irmãos e irmãs".
"Todos nós somos chamados (por Deus) para sermos livres, todos somos chamados para sermos filhos e filhas, e cada um, de acordo com as suas responsabilidades, é chamado para combater as formas modernas de escravidão. Todas as pessoas, culturas e religiões, vamos juntar forças", disse o papa.
O papa fez da defesa de migrantes e trabalhadores uma questão central de seu papado. O segundo índice de escravidão global, divulgado em novembro pela organização australiana Walk Free Foundation, estimou que quase 36 milhões de pessoas vivem como escravos, são vítimas do tráfico para a prostituição, forçadas ao trabalho manual ou nasceram em regime de servidão.
Depois da missa, o papa fez o seu tradicional discurso de Ano Novo para dezenas de milhares de pessoas.
"A paz é sempre possível, mas nós temos que buscá-la. Vamos rezar pela paz", disse ele para a multidão.

De acordo com a equipe de transição, o DF tem um rombo de R$ 3,8 bilhões.

01/01/2015 11h13 - Atualizado em 01/01/2015 11h57

Rodrigo Rollemberg é empossado novo governador do Distrito Federal

Cerimônia na Câmara Legislativa teve início com uma hora de atraso.
Antes, ele participou de missa no santuário Dom Bosco com a família.

Raquel MoraisDo G1 DF
O governador Rodrigo Rollemberg durante discurso de posse na Câmara Legislativa do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)O governador Rodrigo Rollemberg durante discurso de posse na Câmara Legislativa do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), tomou posse nesta quinta-feira (1º) com quase uma hora de atraso em relação ao que havia sido planejado. O evento aconteceu no auditório da Câmara Legislativa e contou com 350 convidados e autoridades.
O novo chefe do Executivo foi recebido com palmas e de pé pelos presentes. Ele e os familiares, acompanhados do vice-governador, Renato Santana, foram ao local após uma missa no Santuário Dom Bosco, presidida pelo arcebispo de Brasília. Na ocasião, o gestor voltou a falar sobre a necessidade de reequilibrar as contas do GDF.

O primeiro discurso enquanto governador empossado ultrapassou os 30 minutos. Rollemberg citou a crise financeira e orçamentária vivida pelo DF e disse ter a educação como prioridade. "As dificuldades não são maiores que o meu desejo de servir Brasília."
O novo governador assume em meio a uma crise orçamentária. Os últimos meses de governo de Agnelo Queiroz foi marcado pelo atraso no pagamento de fornecedores, servidores e funcionários terceirizados.
Vários protestos tomaram conta da capital no último mês, com fechamento de vias e suspensão de serviços, como o de poda de grama e tramsporte coletivo. Também houve paralisação de professores e servidores da área da saúde, e funcionários de empresas terceirizadas em creches e escolas.
Durante o período de transição, assessores de Rollemberg chegaram a estimar o rombo nas contas do governo em R$ 3,8 bilhões. O ex-governador Agnelo Queiroz nega que tenha deixado déficit nas contas.
A cerimônia de posse foi presidida pelo presidente da Casa, Wasny de Roure (PT). Ele convidou a deputada Liliane Roriz (PRTB) para secretariar o evento. Sandra Faraj, Celina Leão (que substituiu Joe Valle) e Robério Negreiros compuseram a comissão responsável por receber Rollemberg.
Da Câmara, ele segue para o Palácio do Buriti, onde ocorrerá a transmissão da faixa de governador. O novo governador abriu mão do coquetel que ocorreria depois, alegando que queria uma cerimônia sem pompa e com contenção de gastos. De acordo com a equipe de transição, o DF tem um rombo de R$ 3,8 bilhões.