quarta-feira, 5 de novembro de 2014

05/11/2014 17h03 - Atualizado em 05/11/2014 17h34

Obama terá resto de mandato difícil com avanço republicano no Senado

Opção seria contornar a oposição governando com decretos.
Veja o que espera o presidente nos 2 anos que lhe restam no poder.

Do G1, em São Paulo
Obama discursa em escola de Connecticut no domingo  (Foto: AP/The News-Times, Tyler Sizemore)Obama discursa em escola de Connecticut no domingo (Foto: AP/The News-Times, Tyler Sizemore)
Com sua popularidade no nível mais baixo e, agora, mais enfraquecido pela vitória de seus adversários no Senado, o presidente americanoBarack Obama deve encarar dois anos difíceis até o fim de seu mandato, seis anos depois de sua primeira eleição carregada de promessas que agora parecem muito distantes.
No momento em que todos já pensam nas eleições de 2016, que designará seu sucessor, Obama, que não esconde sua aversão pela disputa política em Washington, se encontra em uma posição bem desconfortável.
Como aponta a agência AFP, ele não é o primeiro presidente a ser forçado, após as eleições de meio de mandato, a lidar com um Congresso inteiramente nas mãos do partido adversário: Dwight Eisenhower, Ronald Reagan, Bill Clinton ou mesmo George W. Bush experimentaram o mesmo infortúnio em seus últimos anos no poder.
Mitch McConnell, do Kentucky, próximo líder do Senado (Foto: J. Scott Applewhite/AP)Mitch McConnell, do Kentucky, próximo líder do
Senado (Foto: J. Scott Applewhite/AP)
"Temos o dever de trabalhar juntos quando podemos concordar", declarou na terça-feira (4) à noite o republicano Mitch McConnell, próximo líder do Senado. Ele garantiu não estar interessado em se envolver em um 'conflito perpétuo' com os Democratas.
John Boehner, líder republicano da Câmara dos Deputados, pediu a Obama que inicie "os dois últimos anos de sua presidência, tomando decisões dos dois partidos", advertindo, em um comunicado agressivo, contra todo "contra-ataque" de sua parte.
Mas os pontos de concordância são limitados. "Vai ser quase impossível construir qualquer coisa entre a Casa Branca e o Congresso nos próximos dois anos", acredita o historiador Douglas Brinkley, da Universidade de Rice, no Texas.
Governo por decreto?
Ainda assim, este novo equilíbrio de poder não é necessariamente sinônimo de inação para Barack Obama, que poderia utilizar de forma muito mais ampla seu poder executivo deliberando por decreto.
"Os presidentes são, tradicionalmente, mais tímidos no uso desse poder durante o seu primeiro mandato, até mesmo nos primeiros seis anos, porque sempre esperam chegar a um acordo com o Capitol Hill", explica. "De certa forma, ele estará livre".
Exemplo emblemático e sensível, a imigração poderia rapidamente esclarecer as tensões entre a Casa Branca e os eleitos da Câmara e do Senado.
Um decreto presidencial pode fornecer alívio para alguns dos 11 milhões de imigrantes ilegais, muitos deles há vários anos estabelecidos nos Estados Unidos.
Imigração
Obama anunciou que agiria até o final do ano, justificando que não poderia "sentar-se à espera do Congresso se mexer". Um decreto presidencial pode fornecer alívio para alguns dos 11 milhões de imigrantes ilegais, muitos deles há vários anos estabelecidos nos Estados Unidos.
Seus partidários, impacientes após um primeiro relatório, e seus adversários, que consideram inaceitável contornar o Congresso sobre um assunto tão importante para a sociedade, esperam os próximos passos.
Sem se virar para o Congresso, os dois últimos anos de mandato também deverão permitir-lhe consolidar suas principais conquistas legislativas: Obamacare, a reforma do sistema de saúde que tem como objetivo proporcionar seguro de saúde a milhões de americanos desprovidos.
Ucrânia e Estado Islâmico
 Moradores de Mossul estão há quatro meses sob o governo do Estado Islâmico (Foto: AP)Apoiadores do Estado Islâmico em Mossul, no Iraque (Foto: AP)
Quanto à política externa, duas grandes crises com um futuro incerto devem monopolizar as atenção até o final de mandato: as tensões no leste da Ucrânia alimentadas por rebeldes pró-russos; e o avanço do grupo jihadista Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Mas ainda pode esperar resultados concretos em três assuntos de envergadura antes de ceder sua poltrona na Sala Oval: um acordo sobre o programa nuclear iraniano (que deve ser alcançado até 24 de novembro), um acordo de livre comércio trans-Pacífico (TPP), que reunirá 12 países (excluindo a China) e um acordo global sobre as mudanças climáticas no final de 2015, em Paris.
Cada vez, porém, ele deverá navegar em linha estreita com o Congresso. E pode ser tentado, em parte, a contorná-lo, o que já provoca descontentamento entre os republicanos.
Desta forma, sobre o clima, enquanto um tratado deve ser ratificado por dois terços do Senado, uma hipótese impensável no contexto atual, uma abordagem jurídica diferente poderia permitir a administração de Obama evitar tal obstáculo.
Seja na política nacional ou internacional, Douglas Brinkley adverte para a tentação de fazer um balanço muito cedo, de uma forma ou de outra.
"Ele ainda tem dois anos completos para deixar sua marca. Ele ainda tem um quarto de sua presidência à frente".
Eleição
Zoe Buck, de 14 meses, observa sua mãe Julie Buck votando em Anchorage, no Alasca (Foto: Ted Warren/AP)Zoe Buck, de 14 meses, observa sua mãe
Julie Buck votando em Anchorage,
no Alasca (Foto: Ted Warren/AP)
Confirmando as expectativas, o Partido Republicano manteve o controle da Câmara e conquistou a maioria das cadeiras do Senado nas eleições legislativas dos Estados Unidosdesta terça-feira.
Na disputa pelo Senado, os republicanos assumiram o controle da casa, com Mitch McConnell, vitorioso no Kentucky, surgindo como o nome forte do partido na Câmara Alta. "Está na hora de seguir em outra direção", disse McConnell, de 72 anos. "Mas temos a obrigação de trabalhar juntos nos temas onde possamos estar de acordo".
As redes de televisão também apontam a vitória da republicana Shelley Moore Capito na Virgínia Ocidental, sucedendo o democrata Jay Rockefeller; e no Arkansas, onde o republicano Tom Cotton derrotou o democrata Mark Pryor.
Cotton, um veterano das campanhas militares no Iraque e Afeganistão, conseguiu uma vitória no estado natal do ex-presidente Bill Clinton, aproximando os republicanos do objetivo de conquistar, ao menos, 51 cadeiras no Senado. Segundo a emissora "NBC News", entre os políticos que receberam um telefonema de Obama está justamente o vencedor em Arkansas.
No Colorado, o republicano Cory Gardner conquistou a cadeira para o Senado, derrotando o democrata Mark Udall, segundo as redes de TV, que também apontam vitórias republicanas em Montana, Dakota do Sul e Iowa.
 A primeira cadeira a mudar de mãos foi na Virgínia Ocidental, onde a congressista Shelley Moore Capito venceu a democrata Natalie Tennant, que tentava conservar a cadeira que pertencia a seu correligionário Jay Rockefeller, que está se aposentando depois de representar seu estado por 30 anos.
A política republicana, de 60 anos, marcou outro feito histórico ao se transformar na primeira mulher a representar esse estado no Senado federal em mais de 50 anos.
“O povo americano depositou sua confiança no partido republicano. Isso representa uma rejeição das políticas fracassadas do presidente Obama e do Senado disfuncional de Harry Reid”, disse em comunicado o presidente do Comitê Nacional Republicano (RNC, sigla em inglês), Reince Priebus.
Por sua vez, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, reconheceu a vitória dos conservadores e parabenizou o senador Mitch McConnell, que a partir de janeiro ocupará seu posto.
Segundo projeções da "CBS News", os republicanos obtiveram 226 das 435 cadeiras da Câmara de Representantes, enquanto a NBC aponta 242 cadeiras para os opositores ao presidente Obama.
A Carolina do Norte foi o sexto estado, junto com Arkansas, Dakota do Sul, Montana, Virgínia Ocidental e Colorado, onde as cadeiras passaram dos democratas para os republicanos, o que deu aos conservadores o controle absoluto do Congresso durante os dois últimos anos de mandato de Obama.
De acordo com a "CNN", os republicanos venceram ainda em estados como a Georgia, Kentucky, Maine, Mississippi, Nebraska, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee, Texas e Wyoming.
No total, cerca de 145 milhões de eleitores foram às urnas em 36 estados e renovaram a totalidade dos 435 membros da Câmara dos Representantes, os governos estaduais e um terço das 100 cadeiras do Senado, cujo controle era do Partido Democrata.

País

Governo federal vai acompanhar apuração de matança em Belém

Agência Brasil
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República incumbiu o ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, de acompanhar as investigações das mortes de dez pessoas ocorridas na noite de ontem (4) e na madrugada de hoje (5) em Belém.
Em nota, a secretaria Informa estar em contato com as autoridades do estado do Pará e do Ministério da Justiça, para obter informações sobre a apuração do caso. As mortes são investigadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Na noite dessa terça-feira, o cabo Antônio Figueiredo, da Polícia Militar (PM), que não estava em serviço, foi morto a tiros no bairro Guamá. Na madrugada de hoje, nove pessoas foram assassinadas em bairros diferentes de Belém, depois de serem abordadas em vias públicas por pessoas em motos.
Só após os trabalhos de investigação e da perícia criminal, a polícia poderá dizer se existe vínculo entre os homicídios com a morte do policial. A Corregedoria-Geral da PM investigará o possível envolvimento de policiais nas mortes.

Internacional

Casal de cristãos é queimado vivo no Paquistão

Polícia prendeu 44 suspeitos e outros 460 por assistirem a cena

Agência ANSA
Um casal de cristãos foi queimado vivo por centenas de muçulmanos provenientes de cinco vilas ao sul de Lahore, na província de Punjab, no Paquistão.
    Eles foram acusados de "cometerem blasfêmia" por terem queimado páginas do Corão. Segundo a agência católica Fides, Shehzad, 26 anos, e Shama, 24, trabalhavam em uma fábrica de argila. Eles foram sequestrados e mantidos em cativeiro por dois dias, no interior da própria fábrica. Após esse período, eles foram jogados dentro dos fornos que cozinham os tijolos. O advogado dos familiares do casal explicou que tudo ocorreu após a morte do pai de Shehzad. A esposa teria ido à casa do falecido, feito uma limpeza nos objetos pessoais dele e teria jogado fora folhas, cartas e outros objetos. Um homem muçulmano que viu a cena disse que as páginas que ela jogou fora eram do Corão. A polícia paquistanesa prendeu 44 suspeitos da morte bárbara dos jovens e outras 460 foram denunciadas por participar e assistir ao crime, informou o Express News. O governador de Punjab, Shehbaz Sharif, também decidiu criar uma comissão de investigação para acelerar os trabalhos. Ele ainda reforçou a segurança nos quarteirões onde vive a minoria cristã, que é muito perseguida no país muçulmano.
    O Partido Popular Paquistanês, que faz oposição ao governo, condenou fortemente o crime "horrível" e pediu que tudo seja "esclarecido" rapidamente. (ANSA)
Qua, 05/11/2014 às 15:55

PF faz operação contra fraude de R$ 22 milhões na Caixa

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 5, a Operação Rolagem, que apura fraude contra Caixa Econômica Federal (CEF) com prejuízo de mais de 22 milhões de reais à instituição no Rio Grande do Sul. Nove mandados de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva foram cumpridos em Porto Alegre, Canoas, Estância Velha e Novo Hamburgo, informa a PF.
As investigações começaram em fevereiro, a partir de informações encaminhadas pela própria Caixa. A instituição já havia instaurado procedimento disciplinar para apurar a conduta de empregados em decorrência do grande número de operações de crédito, supostamente fraudulentas, contratadas por empresas junto a determinadas unidades da Caixa, que geraram elevada inadimplência.
A PF identificou que, entre julho de 2012 e novembro de 2013, a organização criminosa utilizou o nome de cerca de 70 empresas para abertura de contas na Caixa, seguida da contratação de empréstimos mediante utilização de documentação falsa.

PSDB vai indicar peritos para auditar sistema de votação | Política: Diario de Pernambuco

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05/11/2014 13h47 - Atualizado em 05/11/2014 14h30

Putin lidera lista da 'Forbes' de pessoas mais poderosas; Dilma é 31ª

Presidente da Rússia superou Barack Obama pelo segundo ano seguido.
Presidente brasileira caiu em relação a 2013, quando estava no 20º lugar.

Do G1, em São Paulo
O presidente russo Vladimir Putin fala após o 10º Encontro Ásia-Europa em Milão, na Itália (Foto: AFP Photo/Vasily Maximov )O presidente russo Vladimir Putin fala após o 10º
Encontro Ásia-Europa em Milão, na Itália (Foto:
AFP Photo/Vasily Maximov )
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi apontado pela revista “Forbes” pelo segundo ano seguido como a pessoa mais poderosa do mundo, superando novamente o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A lista, composta por 72 personalidades, manteve os cinco primeiros colocados iguais a 2013: em terceiro lugar está o presidente da China Xi Jinping, em quarto o Papa Francisco e em quinto a chanceler alemã, Angela Merkel –considerada a mulher mais poderosa do mundo.
A revista assume que não se pode considerar o presidente russo um exemplo de “boa pessoa”, lembrando que ele se envolveu em conflitos armados na Ucrânia este ano. Entretanto, ressalta que a lista é uma avaliação de poder. No ano passado, quando Putin liderou a lista pela primeira vez, a Forbes justificou a decisão porque ele "continua solidificando seu controle sobre a Rússia e o cenário internacional".
Completam os 10 primeiros lugares Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (que saltou do 72º lugar em 2013 para sexto em 2014), Bill Gates, co-presidente da Bill & Melinda Gates Foundation (passou do sexto para o sétimo lugar), Mario Draghi, presidente do Banco Central da Europa (apareceu em nono em 2013), Sergey Brin, co-fundador e diretor de projetos do Google e Larry Page, CEO do Google, empatados em nono lugar (ambos apareciam na 17ª posição no ano passado), e David Cameron, premiê do Reino Unido (em 11º no ano passado). Veja a lista completa (em inglês).
O ranking deste ano nove mulheres, o mesmo número que em 2013, o que representa apenas 12% das pessoas mais poderosas do mundo. Em 2009, a lista tinha somente três mulheres. Esta é a primeira vez que duas mulheres - Merkel e Yellen - aparecem no top 10.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aparece em 31º lugar – uma queda em relação à posição do ano passado, quando ela apareceu em 20º lugar. Entre as mulheres, entretanto, ela é considerada a terceira mais poderosa. Dilma está à frente do bilionário Ruper Murdoch e da chefe do FMI, Christine Lagarde.

A Forbes considera quatro fatores para selecionar as 72 pessoas: sobre quantas pessoas exercem poder; os recursos financeiros sob seu controle; se têm influência em mais de uma esfera; e como utilizam seu poder para mudar o mundo.
A lista completa tem 17 chefes de estado, 39 CEOs de empresas (entre eles 14 fundadores das companhias) e 29 bilionários.

Embora os Estados Unidos sejam o país com mais nomes na lista (26), a Forbes destaca a presença de 19 pessoas da região Ásia-Pacífico, incluindo seis empresários.

Entre as doze novidades do ranking de 2014 estão o primeiro-ministro indiano Narendra Modi (15º), o presidente da companhia Alibaba e homem mais rico da China, Jack Ma (30º), e o "califa" do grupo jihadista Estado Islámico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi (54º).

 

Samsung Galaxy Note 4 chega ao Brasil por R$ 2.900

Entre as características técnicas do aparelho, estão uma resolução de 2.560 pixels

FOLHAPRESS5 de Novembro de 2014 | 18h00
A Samsung lançou no Brasil nesta terça-feira (4) o smartphone Galaxy Note 4, um gigante com tela de 5,7 polegadas, por R$ 2.899. A fabricante coreana também divulgou o preço, de R$ 1.499, para seu relógio inteligente Gear S.
O aparelho concorre diretamente com o iPhone 6 Plus (que chega ao mercado brasileiro neste mês) e com outros celulares com Android de tela grande, como o LG G3, o LG G Flex e o Xperia Z3.
O Galaxy Note 4 foi anunciado em setembro, junto com o Galaxy Note Edge (e sua tela chanfrada), e teve seu lançamento antecipado na China e na Coreia, provavelmente para combater o novo smartphone da Apple.
Entre as características técnicas do aparelho, estão uma resolução de 2.560 pixels por 1.440 pixels, 32 Gbytes de armazenamento, 3 Gbytes de memória RAM, processador Snapdragon 805 de quatro núcleos.
A linha Note de celulares da fabricante coreana foi a que "inaugurou" a geração de telefones com telas acima de 5 polegadas de diagonal, chamados por alguns de "phablets" (aglutinação das palavras em inglês para telefone e tablet).
A caneta "stylus" que acompanha o aparelho e o software (Android) modificado para a operação com esse periférico são características da linha. As funções de incrementar o uso do sistema com visor grande (como os aplicativos em janelas) são normalmente bem-vindas pelos usuários.
Relógio
Com tela curvada de 2 polegadas, o Gear S usa sistema Tizen e aceita cartão SIM para se conectar à internet por 3G --também há a possibilidade de usar o wi-fi e parear-se a um celular por bluetooth.