terça-feira, 4 de novembro de 2014

Australianos planejam uso de laser para limpar lixo espacial

Tecnologia ainda deve demorar alguns anos até que possa ser colocada em prática; detritos podem causar sérios problemas para satélites e redes de comunicação.

Nate CochraneDa BBC
Cientistas temem que que lixo espacial atinja satélites, criando reação em cadeia que pode afetar redes de telecomunicação. (Foto: Thinkstock)Cientistas temem que que lixo espacial atinja satélites, criando reação em cadeia que pode afetar redes de telecomunicação. (Foto: Thinkstock)
Neste exato momento, centenas de milhares de detritos estão orbitanto em alta velocidade ao redor da Terra, correndo o risco de colidir com satélites e causar incidentes que podem afetar de maneira crítica redes de telecomunicação que usamos em nosso cotidiano.
Agora, uma empresa australiana está tentanto desenvolver uma técnica que utiliza raios laser para monitorar este lixo espacial potencialmente perigoso que orbita a 38 mil quilômetros acima de nossas cabeças.
Mas, além disso, eles pretendem utilizar raios laser para tentar desviar e destruir esses detritos, em uma estratégia digna de filmes de ficção científica.
A tecnologia para se conseguir chegar a esse ponto, no entanto, ainda está em seus primeiros passos e deve levar algumas décadas até que possa ser colocada em prática.
Lixo espacial
Segundo o diretor-executivo da Electro Optic Systems (EOS), Ben Greene, uma das grandes preocupações das agências espaciais é que um destes detritos de lixo espacial, como um simples parafuso, possa atingir um satélite, lançando destroços que atingiriam outros satélites, em uma reação em cadeia.
Cada um desses satélites custa entre US$ 2,5 milhões e US$ 2,5 bilhões e pode levar até um ano para ser lançado, o que faz com que os prejuízos causados por danos nestes aparelhos sejam enormes.
Além disso, de acordo com Greene, existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares que têm aproximadamente o tamanho de uma noz.
É apenas questão de tempo – 20 anos de acordo com estimativas - até que esses objetos se acumulem e formem grandes pilhas de lixo espacial ao redor da Terra, o que torna medidas contra esses destroços urgentes.
“Uma vez que isto comece a acontecer, é quase impossível parar. É 100% certo de que isso vai acontecer, a única coisa que não temos certeza é quando isso vai ocorrer”, diz Greene.
“Estamos falando de cerca de US$ 870 bilhões (em prejuízos) que podem ser perdidos em poucas semanas”, diz.
Plano agressivo
Existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares do tamanho de uma noz (Foto: NASA)Existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares do tamanho de uma noz (Foto: NASA)
A EOS pretende começar a utilizar raios laser lançados a partir da Terra para monitorar esses objetos, mas esta estratégia tem o objetivo de apenas “ganhar tempo”, disse Greene.
O estágio mais “Guerra nas Estrelas” do programa deve começar em seguida, assim que os especialistas consiguerem desenvolver raios laser capazes de desviar estes objetos para a atmosfera, onde eles se desintegrariam de maneira segura.
Mas, antes disso, os pesquisadores têm o desafio de conseguir colocar em prática os experimentos desenvolvidos em seus laboratórios.
“Mesmo uma pequena quantidade de luz exerce pressão sobre a superfície sobre a qual incide”, diz Greene. “Objetos de entre 5 e 10 centímetros são propícios de serem movimentados utilizando luz, e eles representam 90% da ameaça aos satélites”.
A EOS fechou um contrato com a companhia aeoroespacial americana Lockheed Martin para a construção de uma estação de monitoramento de detritos no oeste da Austrália, mas devem se passar alguns anos até que a empresa consiga mover objetos em larga escala por meio de raios laser.
De acordo com Greene, a companhia deve começar a ser capaz de mover objetos com laser em 10 ou 20 anos, mas outro grande desafio será a industrialização desta tecnologia, com a construção de estações capazes de utilizar a técnica em várias partes do mundo.
Greene classifica seus planos como “os mais agressivos do mundo” para lidar com o problema do lixo espacial.
"Quando estivermos operando de maneira total, poderemos salvar de quatro a cinco satélites por ano", diz.
04/11/2014 - 08h25

Itaú Unibanco acelera crédito, rentabilidade e lucro no 3º trimestre

Maior banco privado do país teve alta de 35,3% no lucro líquido em relação a igual período de 2013, para R$ 5,404 bi; em bases recorrentes, lucro subiu 35,7%, para R$ 5,457 bi

Reuters
Itaú: lucro líquido 35,3% maior no terceiro trimestre
Itaú: lucro líquido 35,3% maior no terceiro trimestre
Foto: Itaci Batista/Estadão Conteúdo
SÃO PAULO - O Itaú Unibanco apresentou resultados vigorosos do terceiro trimestre, com um mix de aceleração do crédito, aumento da rentabilidade e do lucro e melhora da qualidade da carteira.
No período, o maior banco privado do país teve uma alta de 35,3 por cento do lucro líquido na comparação com igual etapa de 2013, para 5,404 bilhões de reais. Em bases recorrentes, o lucro de 5,457 bilhões de reais foi 35,7 por cento maior ano a ano. O número também veio acima da previsão média de analistas ouvidos pela Reuters, de 5,029 bilhões de reais.
O resultado veio apoiado na aceleração dos financiamentos, cujo estoque total evoluiu 10,2 por cento em 12 meses até setembro, para 503,345 bilhões de reais, com destaque para segmentos de menor risco, como imobiliário e consignado.
No mês passado, o banco havia informado que sua carteira de crédito cresceria aproximadamente 8 por cento em 2014, abaixo da faixa prevista antes, de 10 a 13 por cento. No entanto, o grupo não modificou oficialmente sua previsão para o ano.
O avanço nas concessões veio seguido de redução dos atrasos acima de 90 dias, que no fim de setembro respondiam por 3,2 por cento do estoque de financiamentos, a nova queda consecutiva e a menor desde a fusão entre Itaú e Unibanco, em 2008. No terceiro trimestre do ano passado, o índice tinha sido de 3,9 por cento.
As despesas do banco com provisões para perdas com calotes somaram 3,902 bilhões de reais no trimestre, alta de 5,1 por cento na base sequencial e de 3,9 por cento ano a ano.
As receitas do grupo com tarifas e serviços evoluíram 17,3 por cento no comparativo anual, para 6,56 bilhões de reais.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas, ficou em 24,7 por cento, alta de 3,8 pontos percentuais ante igual trimestre de 2013.
(Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal)

França com défice e dívida em trajetória crescente

LUSA
A Comissão Europeia prevê que o crescimento da economia francesa permaneça "fraco" em 2014 e 2015, e antecipa que, "apesar de cortes significativos na despesa", o défice das contas públicas e a dívida continuem a subir.
As previsões económicas de outono hoje divulgadas pelo executivo comunitário estimam que as contas públicas francesas fechem este ano com um défice de 4,4%, meio ponto percentual acima do valor perspetivado há seis meses, nas previsões da primavera (3,9%). Para além disos, a trajetória será crescente: o défice deverá aumentar para os 4,5% em 2015 e para os 4,7% em 2016.
O défice de França esteve na origem de um "braço de ferro", no mês passado, entre Bruxelas e Paris, depois de o Governo francês ter adiado, no seu projeto de orçamento para 2015, as metas para um regresso a valores abaixo do limiar de 3% inscrito no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que a Comissão "confirma" agora nestas previsões económicas que a França está longe de conseguir cumprir.
 
10:11 04.11.2014

Bruxelas prevê défice excessivo para Portugal em 2015

reuters(Arquivo Reuters)

A Comissão Europeia alerta que o défice para o próximo ano é maior do que previsto pelo governo. Não deverá ser de 2,7%, mas de 3,3%, o que coloca Portugal em situação de défice excessivo, acima do valor imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Nas previsões económicas de outono divulgadas hoje, Bruxelas fala numa diminuição do esforço de consolidação.

Não só o Governo prevê aumentos do lado da despesa, como a Bruxelas é menos optimista a calcular o crescimento para próximo ano: será de 1,3% contra 1,5% o previsto pelo Executivo português.
 
Também para este ano as contas não batem certo. Bruxelas estima que o défice de 2014 chegue aos 4,9% do PIB, acima dos 4% previstos pelo Governo. A Comissão Europeia alerta que o défice pode ainda ser maior caso as autoridades estatísticas venham a decidir incluir nas contas do défice a intervenção no BES. 

A Comissão estima ainda que o PIB cresça 0,9% este ano (menos 0,1 pontos do que o previsto pelo Governo) e 1,7% em 2016.
04/11/2014 05h00 - Atualizado em 04/11/2014 05h00

EUA votam em eleição legislativa que definirá maioria do Congresso

Pesquisas apontam que republicanos podem ganhar maioria do Senado.
Também serão decididos deputados, governadores e propostas de lei.

Do G1, em São Paulo
Imagem de arquivo do dia 24 de outubro mostra que o Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington, passa por restauração (Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite, File)Imagem de arquivo do dia 24 de outubro mostra que o Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington, passa por restauração (Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite, File)
Os norte-americanos votam nesta terça-feira (4) nas eleições legislativas de meio de mandato, que definirão novos deputados, senadores e governadores dos Estados Unidos. São disputadas nestas eleições todas as 435 cadeiras da Câmara; 36 das 100 cadeiras do Senado; governadores de 36 dos 50 estados e três territórios, além de diversas propostas de leis estaduais em referendo.
O controle do Senado é o maior troféu dessas eleições. Os republicanos só precisam de mais seis cadeiras para conseguir maioria na casa e ter nas mãos todo o Congresso. Os democratas têm hoje 55 cadeiras do Senado, e os republicanos, 45.
Na Câmara dos Representantes, são 199 democratas e 233 republicanos, além dos três postos vagos. Segundo os analistas, a câmara permanecerá com maioria republicana.
A grande pergunta é, portanto, se os conservadores conseguirão esses seis senadores a mais e, assim, conquistar a maioria nas duas câmaras, uma situação que dificultaria muito os dois últimos anos de mandato do presidente Barack Obama na Casa Branca.

Pesquisas de intenção de voto indicam que o Partido Republicano tem grandes chances de tirar o controle do Senado das mãos dos democratas e de manter o controle da Câmara dos Representantes, conquistando cerca de 10 novas cadeiras. Das 36 cadeiras do Senado em jogo nestas eleições, 21 estão atualmente nas mãos de democratas e 15 com republicanos.
Ao lado de duas eleitoras, Barack Obama vota antecipadamente no Dr. Martin Luther King Community Service Center, em Chicago, Illinois, na segunda-feira (20) (Foto: AFP Photo/Brendan Smialowski)Ao lado de duas eleitoras, Barack Obama vota
antecipadamente em Chicago, Illinois
(Foto: AFP Photo/Brendan Smialowski)
Já nos estados, as disputas para o cargo de governador estão bem acirradas. Na Flórida, o atual governador Rick Scott, um republicano, concorre para o cargo com seu antecessor, Charlie Crist, um republicano que se tornou democrata.
No estado da Georgia, o neto do ex-presidente Jimmy Carter, o senador Jason Carter, tem os votos muito disputados com o atual governador Nathan Deal.

Na Califórnia, que enfrenta seu terceiro ano de seca, o governador democrata Jerry Brown é favorito para a reeleição. Uma de suas maiores armas de campanha foi a defesa de um projeto de lei que defende o empréstimo de mais de US$ 7 bilhões para melhorar a infraestrutura de fornecimento de água do estado.

Fatores de influência
As eleições acontecem sob influência da profunda insatisfação do eleitor com a performance de Obama. Segundo pesquisa Gallup, com dados até 19 de outubro, o governo de Obama enfrenta baixa recorde em popularidade, com apenas 41% de aprovação.

"Não parece haver muitas coisas que façam as pessoas se sentirem contentes", disse o diretor do Instituto de Políticas Públicas Paul Simon, na Universidade de Southern Illinois, David Yepsen, à agência Reuters. "Pode não ser justo, mas elas tendem a descontar esses sentimentos na Casa Branca, e eu acho que o Senado vai para os republicanos”.
"Os escândalos da administração Obama com o Serviço Secreto, os problemas da administração de veteranos, a Síria e inclusive a resposta ao ebola tornaram o presidente um grande problema para os democratas. Por isso estão fazendo campanhas locais. Em alguns casos, inclusive criticando Obama", ressaltou o professor de Ciência Política da Universidade de Iowa, Steffen Schmidt à agência Efe.
A chegada da epidemia de ebola aos Estados Unidos também é usada usada nas campanhastanto por democratas como por republicanos, de acordo com a BBC. Os republicanos acusam Obama pela demora e falta de liderança ao lidar com a situação. Já os democratas dizem que o corte do financiamento a agências de saúde ligadas ao governo, feito pelos republicamos, teve influência no problema.
No entanto, há a possibilidade de que o partido com o controle do novo Senado não seja conhecido na noite desta terça e que a disputa vá para segundo turno. Segundo uma análise do “The New York Times”, as disputas nos estados de Louisiana e Georgia podem não ser definidas em primeiro turno. O segundo dia de votação seria realizado em dezembro e janeiro, respectivamente.
Os norte-americanos, que não têm a obrigatoriedade do voto, também podem participar dessas eleições antecipadamente. Pelo menos 16,7 milhões de pessoas de 31 estados já votaram, de acordo com monitoramento feito pela agência Associated Press. O presidente Obama votou em Chicago no dia 20 de outubro.
Referendos
Os norte-americanos também são consultados por 125 propostas de leis estaduais sobre temas de diversos setores.
No Alaska e no Oregon, os eleitores decidem sobre a permissão do uso recreacional de maconha, enquanto a Flórida poderá permitir o uso médico da substância.
O Oregon também escolhe se o estado deve exigir que fabricantes de comida informem nos rótulos quais produtos são alimentos geneticamente modificados.
Temas relacionados ao aborto estão em votação em, pelo menos, três estados. No Colorado, decide-se se um bebê em gestação entra para a definição de uma pessoa ou uma criança no código criminal. Já na Dakota do Norte, os americanos escolhem se a vida começa na concepção do feto. No Tenessee, uma proposta visa alterar a lei estadual para permitir que os legisladores estaduais aprovem, alterem ou revoguem leis sobre o aborto.
Também estão em jogo temas como o aumento do salário mínimo, o direito de caça e pesca e o financiamento público a programas de educação infantil.

Ibovespa cai 1,25% com investidor à espera de nova equipe econômica

Reuters
Os investidores preferiram embolsar parte dos fortes ganhos acumulados nas últimas duas sessões na Bovespa, cujo principal índice iniciou novembro no vermelho, com o mercado à espera de sinais da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
O Ibovespa ainda se recuperou parcialmente já nos ajustes finais, antes de fechar em baixa de 1,25 por cento, aos 53.947 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,27 bilhões de reais, abaixo do giro médio recente, superior a 8 bilhões.
Segundo profissionais do mercado, os investidores preferiram fazer uma pausa após o salto de 7 por cento do Ibovespa nas últimas duas sessões, após a surpreendente alta de 0,25 ponto da Selic pelo Banco Central na última quarta-feira.
A expectativa é por sinais de quem serão os principais responsáveis pela gestão da economia no segundo governo Dilma, reeleita para um segundo mandato na semana passada.
"Como não veio nada hoje, a ordem foi realizar lucros", disse o assessor de investimentos da Renascença DTVM, Luiz Roberto Monteiro, para quem o giro fraco também mostrou a pouca disposição para negócios.
Prevaleceu nas operações a influência dos mercados internacionais. Com as bolsas de Nova York custando a definir rumo, os agentes centraram foco em Europa e no corporativo envolvendo empresas domésticas.
Numa ponta, Petrobras foi uma das maiores pressões negativas, em queda de 2,8 por cento, após o conselho de administração da companhia ter adiado uma reunião da sexta-feira passada, da qual se esperava o anúncio de reajuste dos combustíveis. O encontro será retomado nesta terça-feira.
O setor de telecomunicações ficou na ponta contrária, após a notícia de que o grupo europeu Altice ofereceu comprar os ativos portugueses da Portugal Telecom da Oi, a líder de ganhos do Ibovespa.
A ação da operadora brasileira foi a líder de ganhos do Ibovespa, que chegou a ter na vice-liderança a TIM Participações, esta sendo alvo de compra da Oi, em parceria com a mexicana América Móvil e com a espanhola Telefónica, disseram fontes à Reuters na sexta-feira.
No mais, os investidores olharam para dados negativos de atividade em serviços e na indústria, na China, na Europa e nos Estados Unidos, todos decepcionantes.
O PMI da indústria dos Estados Unidos caiu em outubro ao menor nível em 3 meses. O PMI do setor de serviços da China cresceu no mês passado no menor ritmo em nove meses, enquanto a atividade industrial na zona do euro no mesmo m6es cresceu menos do que se esperava.
"Esses dados e alguns resultados corporativos pesaram nas bolsas", afirmou José Francisco Lima Gonçalves, economista da Fator Corretora, em relatório.
Confira as principais variações do Ibovespa desta segunda-feira:
Maiores altas:
Ação Código Variação Preço(R$)
OI PN OIBR4.SA 3,08% 1,34
COPEL PNB CPLE6.SA 2,74% 35,56
PDG REALT ON PDGR3.SA 2,46% 1,25
QUALICORP ON QUAL3.SA 2,26% 25,77
CESP PNB CESP6.SA 1,68% 24,84
CETIP ON CTIP3.SA 1,31% 31,81
KLABIN UNT KLBN11.SA 0,9% 12,36
BRASKEM PNA BRKM5.SA 0,66% 18,25
FIBRIA ON FIBR3.SA 0,63% 30,20
HYPERMARCAS ON HYPE3.SA 0,52% 17,4
TIM PART ON TIMP3.SA 0,52% 13,54
Maiores quedas:
Ação Código Variação Preço(R$)
SANTANDER BR SANB11.SA -7,94% 12,29
DURATEX ON DTEX3.SA -7,08% 8,27
BR MALLS PAR ON BRML3.SA -6,13% 18,68
MARFRIG ON MRFG3.SA -3,64% 5,83
ELETROBRAS PNB ELET6.SA -3,2% 9,08
ELETROPAULO PN ELPL4.SA -3,17% 6,71
JBS ON JBSS3.SA -3,17% 10,70
ALL AMER LAT ON ALLL3.SA -3,09% 6,58
CPFL ENERGIA ON CPFE3.SA -3,01% 18,04
CYRELA REALT ON CYRE3.SA -2,92% 11,96
ELETROBRAS ON ELET3.SA -2,89% 6,04

PT exalta importância na campanha e pede diálogo direto com Dilma

Por Luciana Lima - iG Brasília  - Atualizada às 
Texto

Segundo a cúpula petista, para um segundo mandato, Dilma e o partido precisarão de uma maior aproximação com partidos de esquerda e movimentos sociais

Em reunião nesta segunda-feira (3), a executiva do PT avaliou como fundamental a participação do partido na reeleição da presidente Dilma Rousseff. A cúpula petista ainda avaliou que é necessário um diálogo mais direto com a presidente para a formação de seu novo governo.
Em resolução divulgada após a reunião, o PT ressalta o papel do partido na reeleição. “Uma vitória, sobretudo, do PT e do nosso projeto, que conquista um quarto mandato, algo que nenhuma outra força política havia alcançado até agora no País”, informa o documento.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE),considerou que o PT precisa ter reforçado seu papel no governo. “Quando a gente fala em ampliar o diálogo, é também reforçar o papel do PT no governo. A presidente já deu ao nosso presidente [Rui Falcão] status maior para participar do governo. É só aprimorar e lubrificar um pouco mais os esforços", disse Costa, ao sair do encontro, que definiu a organização da reunião do diretório nacional marcada para os próximos 28 e 29 deste mês, em Fortaleza.
A presidente será convidada a participar da reunião do diretório. A escolha da capital cearense se deu porque é a primeira vez que o partido ganha o governo do Ceará, com Camilo Santana, que venceu as eleições apoiado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes.
O documento resultante da reunião da Executiva aponta ainda para a chamada “guinada à esquerda”, considerada necessária para que Dilma faça um segundo governo melhor que o primeiro. Esta guinada, de acordo com a cúpula petista, passa por resgate da relação com movimentos sociais.
“Para que a presidente possa fazer um segundo mandato superior ao primeiro, será necessário, em conjunto com partidos de esquerda, desencadear um amplo processo de mobilização e organização de milhões de brasileiros e brasileiros que saíram às ruas para apoiar Dilma Rousseff, mas também para defender nossos diretios humanos, nossos direitos à democracia, ao bem estar social, ao desenvolvimento à soberania nacional”, informa o documento.
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