sábado, 30 de abril de 2016

VÍDEO: G1 avalia centrais multimídia de carros zero de até R$ 50 mil

30/04/2016 09h16 - Atualizado em 30/04/2016 09h16

Foram selecionados 8 modelos das marcas que mais vendem no país.

Opções vão de rádio com Bluetooth a aparelhos com espelhamento e GPS.

André PaixãoDo G1, em São Paulo
Já foi o tempo em que ar-condicionado e vidro elétrico eram os equipamentos mais cobiçados nos carros. Com a popularização crescente destes acessórios, outro item vem ganhando atenção dos motoristas: a central multimídia.
ENTENDA OS PRINCIPAIS TERMOS
Emparelhamento (ou pareamento) - modo de conectar o smartphone com a central do veículo via Bluetooth
Handsfree - atender ou fazer chamadas sem precisar do celular nas mãos
Espelhamento - conexão do smartphone com a central que permite reproduzir o conteúdo do aparelho na tela do veículo
Touchscreen - tela sensível ao toque
MirrorLink - sistema de espelhamento para aparelhos Android genérico ao Android Auto
Tela capacitiva - possui melhor sensibilidade ao toque e também pode responder a mais de um toque ao mesmo tempo, além de possibilitar movimento de zoom com a mão
É assim que as montadoras chamam o aparelho que vai além de um mero rádio: ele agrega funções que vão desde ligação telefônica via Bluetooth e navegação por GPS até reproduzir totalmente, em uma tela, os aplicativos do smartphone do usuário.
G1 avaliou os equipamentos das 10 montadoras que mais venderam veículos no país em 2015, segundo a federação dos concessionários, a Fenabrave. Foram elas Fiat, Chevrolet, Volkswagen, Ford, Hyundai, Renault, Toyota,  Honda,  Nissan e Jeep, nesta ordem.
Veja nesta reportagem as centrais mais completas que essas marcas oferecem em carros de até R$ 50 mil - não inclui Honda eJeep porque elas não têm modelos nesta faixa. Assista aos vídeos para ver o que cada marca oferece.
Foram avaliadas: facilidade de acesso aos comandos, quantidade de passos para realizar uma conexão Bluetooth (o chamado "emparelhamento" ou "pareamento" do celular com a central) e a qualidade de ligação telefônica.
Nos modelos que dispunham de navegador, foi criado um trajeto com um desvio de rota para avaliar o tempo de resposta do aparelho.
Tem que pagar mais
Para carros de até R$ 50 mil, todas as principais marcas oferecem um equipamento com Bluetooth que, no mínimo, permite atender chamada telefônica sem segurar o aparelho ("handsfree").
Porém, em 7 dos 8 modelos avaliados é preciso pagar a mais pela central, que é opcional, ou escolher uma versão mais cara que a "de entrada"- apenas no Hyundai HB20 o sistema é oferecido de série, em todas as versões do carro.
As 8 centrais avaliadas vêm com controles no volante -para algumas funções não é necessário tocar na tela. Apenas a Fordx e a da Volkswagenatendem a comandos de voz.
A única central compatível atualmente com sistemas de  Apple (CarPlay) e Google(Android Auto) é a da Volkswagen. Além dela, o Sync, da Ford, o MyLink, da Chevrolet, e o Connect, da Nissan, também permitem utilizar aplicativos de celulares, mas normalmente são apps que não estão entre os mais populares.
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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Desemprego fica em 10,9% no 1º trimestre de 2016, diz IBGE Taxa é a maior desde o início da série da Pnad Contínua, em 2012. Número de desocupados subiu quase 40% sobre mesmo trimestre de 2015. Anay Cury e Cristiane Caoli Do G1, em São Paulo e no Rio

Mulheres sem emprego observam quadro com vagas de trabalho em Itaboraí (RJ). (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)Desemprego no primeiro trimestre é o maior da série histórica do IBGE. (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
O desemprego ficou em 10,9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa taxa é a maior desde o início histórica da Pnad Contínua, em 2012.
No trimestre encerrado em dezembro, o índice havia chegado a 9% e no primeiro trimestre de 2015, bateu 7,9%.
DESEMPREGO NO 1º TRIMESTRE
em %
7,987,27,910,9Jan-mar/12Jan-mar/13Jan-mar/14Jan-mar/15Jan-mar/160102,557,512,5
Fonte: IBGE
Segundo o IBGE, o aumento da taxa de desocupação ocorreu por causa da alta expressiva da desocupação, redução da ocupação e aumento da força de trabalho. “Está acelerando porque tem mais pessoas na população desocupada e menos pessoas na população ocupada. E isso está indo de forma bastante consistente ao longo dos últimos meses”, observou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.
A quantidade de pessoas desocupadas cresceu 22% em relação ao período outubro a dezembro e chegou a 11,1 milhões - o maior número de desocupados desde o início da Pnad Contínua. Já na comparação com o primeiro trimestre de 2015, a alta foi ainda maior, de 39,8%.
Na outra ponta, a população ocupada, que somou 90,6 milhões de pessoas, recuou 1,7% sobre o trimestre encerrado em dezembro do ano passado e 1,5% sobre o período de janeiro a março de 2015. O número de pessoas empregadas com carteira assinada também caiu e chegou a 34,6 milhões. Sobre dezembro, a diminuição foi de 2,2% e sobre os primeiros três meses de 2015, de 4%.
“A gente está voltando para meados de 2013 [o patamar] na população ocupada. A notícia é que caiu [no primeiro trimestre do ano em comparação com o trimestre anterior] além do que tem sido observado.”
A maior redução partiu da indústria geral (-5,2% sobre dezembro), seguida pela construção (-4,8%) e pela administração pública (-1,9%). Sobre o trimestre de janeiro a março, houve alta do número de ocupados em transporte, armazenagem e correio (4,3%); serviços domésticos (4,3%) e alojamento e alimentação (4%), entre outros setores.
Com a redução das ofertas de emprego, o número de pessoas que optaram por trabalhar por conta própria cresceu em ambas comparações. A alta foi de 1,2% sobre o trimestre de outubro a dezembro de 2015 e de 6,5% em relação ao primeiro trimestre de 2015.
“Tem componente sazonal atuando de forma bastante efetiva, que é: as pessoas que foram contratadas temporariamente foram dispensadas. O índice de efetivação praticamente não ocorreu, ele foi suplantado pela dispensa. Foram 1,6 mil trabalhadores dispensados. A perda do quarto trimestre para o primeiro trimestre foi de 1,606 milhão, ou seja, foram dispensados além do que foram contratados no final do ano”, analisou Azeredo.
Salário
De acordo com o IBGE, o primeiro trimestre deste ano mostrou que o rendimento médio recebido pelos trabalhadores ficou R$ 1.966 - 3,2% abaixo do registrado no mesmo período de 2015. Já sobre o trimestre encerrado em dezembro, não houve variação.
“O período atual foi mais agressivo em termos de dispensa, em termo de queda da qualidade do emprego gerando com isso uma busca maior pela ocupação. Quando cai emprego e cai renda, isso gera procura.”
Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2015, só subiu o rendimento dos trabalhadores domésticos: 2,3%. Já sobre o primeiro trimestre de 2015, houve redução dos ganhos para a categoria dos trabalhadores por conta própria: 3,9%.
“Trabalho doméstico voltou a subir, que é outra forma de entrar no mercado, principalmente mulher de baixa renda e de pouca escolaridade. Ela tende a voltar ao mercado através do emprego doméstico”, analisou.

Dilma quer proibir franquias na internet fixa por decreto

Por 
29/04/2016 às 11h33
Na contramão das operadoras e até da Anatel, a presidente Dilma Rousseff pretende proibir as franquias na internet fixa por meio de decreto, conforme apurado pelo jornalFolha de S.Paulo. A medida faz parte de um “pacote de bondades” que a presidente quer apresentar frente ao processo de impeachment, que será votado no Senado em 11 de maio. Com as medidas, Dilma busca reaproximação da base e mais apoio popular.
BRAZIL-MERCOSUR-SUMMIT-ROUSSEFF
Segundo a Folha, a presidente quer apresentar o decreto no feriado de 1º de maio, visando regulamentar os pontos mais polêmicos do Marco Civil da Internet. A legislação já foi destrinchada aqui no Tecnoblog por conter buracos que as operadoras podem explorar para limitar a banda larga fixa. O Marco dispõe que o cliente pode usar a internet para o que ele quiser, mas, partir do momento que uma franquia é aplicada, essa liberdade acaba.
Desde a semana passada, as operadoras estão proibidas por tempo indeterminado de aplicar limites na banda larga fixa, quando a Anatel lançou um comunicado em sua página do Facebook. A medida, no entanto, é temporária, não definitiva.
A presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva sobre a Copa do Mundo, em Brasília, na segunda-feira. (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)
A presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva sobre a Copa do Mundo, em Brasília, na segunda-feira. (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)
A intenção de Dilma, de certa forma, é tornar essa medida definitiva, proibindo as operadoras de restringirem a velocidade da internet fixa ou exigirem a contratação de uma franquia extra quando o cliente estourar o limite do plano, conforme apurado pela Folha.
Não é uma proibição do estabelecimento de franquias propriamente ditas, já que, segundo o jornal, o decreto ainda cita um “limite do plano”, mas o decreto impede qualquer penalização caso esse limite seja atingido. Bom, já é alguma coisa.
Os termos do decreto estão sendo discutidos pela Casa Civil e por representantes dos ministérios da Justiça e Comunicações, além da Anatel. A presidente também quer transferir o poder de fiscalização da internet da Anatel para o NIC.br, responsável pelos registros de internet.
De acordo com o Zero Hora, as “bondades” também incluem reajuste no Bolsa Família, além de novas concessões, mudança das regras do Fies e prorrogação da permanência dos profissionais nos Mais Médicos.

A verdade