sexta-feira, 15 de junho de 2018

Marun antevê perseguição penal a Temer após 1º de janeiro



Ministro diz que juízes e promotores no Brasil 'não têm responsabilidade sobre seus atos'


Marun antevê perseguição penal a Temer após 1º de janeiro


HÁ 21 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA PREVISÃO

Principal homem da tropa de choque de Michel Temer, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, antevê uma perseguição penal ao presidente a partir de 1º de janeiro, quando o emedebista passa o bastão ao próximo mandatário da República.

Contra Temer, no momento, há dois inquéritos por corrupção no STF (Supremo Tribunal Federal) e mais duas denúncias criminais. O receio de Marun é que, sem foro privilegiado, o presidente possa parar na cadeia.

“Hoje em dia qualquer um pode ser preso, principalmente no império das prisões preventivas. O meu receio é que o devido processo legal não seja observado", afirmou o ministro em entrevista ao blogueiro Josias de Souza.
“Eu tenho esse receio porque nós temos no Brasil duas categorias profissionais, talvez as únicas, que não têm nenhuma responsabilidade sobre os seus atos: juiz e promotor", complementou.




Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

Inimigo na Trincheira!

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PGR pede mais prazo para investigar Temer e ministros


O caso envolve o suposto repasse de recursos da empresa Odebrecht para campanha do MDB entre 2013 e 2015



Michael Melo/Metrópols



A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta-feira (14/6), ao Supremo Tribunal Federal (STF), a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que tem o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) como investigados.
A prorrogação será decidida pelo relator do caso, ministro do STF Edson Fachin. O caso envolve o suposto favorecimento da empresa Odebrecht durante o período no qual Padilha e Moreira Franco foram ministros da Secretaria da Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Na época, Temer era vice-presidente da República.

De acordo com depoimento de delação premiada do ex-executivo da empresa, Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB, atualmente MDB.
Após ser incluindo no inquérito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, o presidente Temer enviou uma carta à PGR defendendo que o presidente da República deve responder somente “por atos responsáveis por guardar estrita relação com o exercício do mandato”.
Outro lado
O Palácio do Planalto informou que não irá comentar o pedido da PGR.

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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Insatisfação com economia aumenta reprovação da gestão Temer



Segundo pesquisa do Datafolha, a população está insatisfeita com a gestão econômica, corrupção e imagem do presidente

Insatisfação com economia aumenta reprovação da gestão Temer
© Ueslei Marcelino / Reuters


HÁ 29 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
ECONOMIA DATAFOLHA

A gestão de Michel Temer não agrada a maioria da população. É o que revela a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, entre 6 e 7 de junho. 82% da população considera a gestão Temer ruim ou péssima, 14%, regular e 3%, ótima e boa.

A insatisfação com o governo se deve, em particular, à economia do país, segundo destaca a Folha de S. Paulo. A pesquisa indica que impopularidade recorde de Temer também está relacionada à imagem pessoal do presidente e ao desgaste causado por escândalos de corrupção que o envolvem.

O Datafolha questionou os entrevistados sobre os motivos para avaliar o governo. Entre aqueles que reprovam Temer, 51% citaram espontaneamente sua gestão na economia como razão para o descontentamento. Os aspectos mais criticados foram o desemprego (13%), os preços dos combustíveis (13%) e os impostos (10%).
21% dos entrevistados não aprovam o desempenho do presidente de forma geral e alegam motivos como ele "não ter feito nada pelos pobres" (7%) e despreparo ou incompetência (5%).
O levantamento também aponta que 15% mencionaram corrupção e desonestidade como fundamentos da má avaliação, sendo que 7% classificaram Temer como corrupto ou ladrão. Os homens se incomodam mais com esses problemas (18%) do que as mulheres (12%).
Ainda de acordo com o estudo, 5% dos entrevistados citaram a imagem do emedebista foi como base da reprovação.
Outro motivo citado para a reprovação de Temer foi a greve dos caminhoneiros, 6% dos entrevistados.
A Folha informa que foram ouvidas 2.824 pessoas de 16 anos ou mais, em 174 municípios no país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.



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Raquel Dodge pede que empresário Arthur Machado volte à cadeia




Procurador afirma que liminar concedida por Gilmar Mendes possui obscuridade, contradição e omissão

Raquel Dodge pede que empresário Arthur Machado volte à cadeia

HÁ 1 HORA POR ESTADAO CONTEUDO
POLÍTICA PGR


procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta quarta-feira, 13, ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o restabelecimento da prisão preventiva do empresário Arthur Pinheiro Machado, investigado na Operação Rizoma, que apura desvios de fundos de pensão

A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Rio, afirma que Arthur Machado é "líder da organização criminosa que desviava recursos dos fundos de pensão".
Na última semana, o ministro mandou soltar o empresário. "Não há fatos concretos a justificar o novo decreto cautelar. A restrição da liberdade de um indivíduo não pode sofrer restrições amparada em hipóteses ou conjecturas", afirmou Gilmar.
A Rizoma foi deflagrada em 11 de abril. Arthur Machado e outros 15 investigados - entre eles o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto - foram denunciados pelo Ministério Público Federal em 15 de maio.
Segundo a acusação, Arthur Machado ofereceu vantagens indevidas e fez uso da rede de doleiros integrada por Vinícius Claret (Juca Bala) e Cláudio de Souza (Tony) para comprar reais em espécie no Brasil para pagar os recursos a agentes públicos e seus emissários.
Para a Lava Jato, o empresário chefiava "uma organização criminosa formada com o objetivo de lesar os cofres de fundos de pensão e obter proveitos financeiros de investimentos realizados nas empresas pertencentes ao seu grupo econômico ou que possuem sua participação".
Para Raquel, a decisão de Gilmar é contraditória com a decisão que, em 24 de maio, havia negado esse mesmo pedido, mas em outro habeas corpus. No recurso, a PGR ainda rebate o entendimento de que a prisão é indevida por tratar-se de crimes antigos.
"Dizer que crimes praticados em dezembro de 2017 não são aptos a justificar uma prisão preventiva decretada no início de 2018, por não serem contemporâneos, seria o mesmo que dizer que esta modalidade de prisão apenas se justifica diante de fatos criminosos presentes - o que, a toda evidência, equivaleria a eliminar a prisão preventiva do ordenamento jurídico pátrio, fazendo subsistir, em seu lugar, apenas a prisão em flagrante." Com informações do Estadão Conteúdo. 

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STF adia conclusão de julgamento sobre conduções coercitivas



As conduções estão suspensas desde dezembro do ano passado



STF adia conclusão de julgamento sobre conduções coercitivas
 REUTERS / Ueslei Marcelino (Foto de arquivo) 

HÁ 12 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA SESSÃO

Supremo Tribunal Federal (STF) adiou mais uma vez a conclusão do julgamento sobre a validade da decretação de conduções coercitivas para levar investigados a interrogatório policial ou judicial em todo o país.

Até o momento, há 4 votos a 2 para derrubar liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a decretação de conduções coercitivas. A sessão será retomada amanhã (14).
Já votaram pela validade os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Gilmar Mendes e Rosa Weber se manifestaram contra as conduções para depoimentos. Faltam os votos de Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e da presidente, Cármen Lúcia.
As conduções estão suspensas desde dezembro do ano passado por uma liminar de Gilmar Mendes, que é o relator. Agora, os ministros julgam a questão definitivamente. 
Mendes atendeu a pedido de suspensão das conduções, feito em duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PT e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos temporariamente de autorizar conduções coercitivas.
As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato.  O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba desde o início das investigações.
Primeiro a votar na sessão desta tarde, Alexandre de Moraes abriu divergência em relação ao voto do relator, Gilmar Mendes. No entendimento de Moraes, a condução para interrogatório é uma privação ilegal do direito constitucional de ir e vir, no entanto, a condução pode ocorrer se o investigado não cumprir a intimação para depor e não apresentar justificativas.
"O sujeito, seja investigado ou réu na ação penal, mediante o devido processo legal, está sujeito ao alcance dos poderes compulsórios do Estado, necessários para assegurar a confiabilidade da evidência”, afirmou.
Em seguida, Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, também validou as coercitivas e afirmou disse que o sistema penal é seletivo. "Há rigor excessivo contra uma parcela menos abastada da população, e injustificada leniência quando poderosos estão às voltas com práticas criminosas". Na mesma linha, Luís Roberto Barroso votou a favor das conduções coercitivas para interrogatório e disse que a medida está em vigor há mais de 80 anos, no Código de Processo Penal (CPP). Sem citar nomes, o ministro disse que a medida começou a ser contestada após juízes passarem a decretá-las contra "pessoas do andar de cima". 
"O direito penal finalmente vem chegando aos poucos, com atraso, mas não tarde demais, ao andar de cima, aos que sempre se imaginaram imunes e impunes. Gente que paga tudo em dinheiro vivo, gente que desconhece o sistema bancário, gente que vive de dinheiro fácil, gente que vive do dinheiro dos outros. E agora que juízes corajosos rompem esse pacto oligárquico de impunidade e de imunidade e começam a delinear um direito penal menos seletivo e a alcançar criminosos do colarinho branco há um surto de garantismo”, argumentou.
Luiz Fux argumentou que não se pode impedir o juiz de ter os elementos necessários para decretar medidas como a coercitiva para evitar combinação versões entre os investigados. "Me parece anômalo sustentar, com base em tragédias históricas, ditadura, holocausto, a impossibilidade de se realizar as conduções coercitivas praticadas contra organizações criminosas sofisticadas. Com informações da Agência Brasil.


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Juiz Marcelo Bretas Condena Cavendish E Mais 14 Por Desvios De R$ 370 Mi



  • 13/06/2018




Exemplarmente o juiz federal Marcelo Bretas condenou  Fernando Cavendish, e outros 14, entre eles estão Carlinhos Cachoeira e Adir Assad. A condenação é pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa por desvios de R$ 370 milhões em contratos firmados com o governo estadual do Rio na gestão  do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
A condenação é desfecho da denúncia  que foi oferecida no âmbito da Operação Saqueador, desdobramento da Lava Jato no Rio.






Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 
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Respeito”. Palavra que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma qualidade que todo ser humano precisa ter! É uma atitude tão simples saber respeitar isso é pensar no próximo! A ausência desta qualidade faz do homem um ser desprezível! Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o próximo! É deste jeito que tinha que ser! No meu vê quem não sabe se der ao respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto!


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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Moro mantém bens de Lula bloqueados e alega suspeita com palestras


Defesa do ex-presidente queria liberação de metade dos valores, que seriam da ex-primeira-dama, dona Marisa



Rafaela Felicciano/Metrópoles


Ana Helena Paixão



O juiz federal Sérgio Moro negou a liberação de metade dos valores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueados na Justiça. A defesa do petista havia pedido para que fosse retomada pelos familiares a administração dos itens tornados indisponíveis e pertencentes à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro de 2017: eles equivalem a 50% dos bens bloqueados na Justiça devido ao seu casamento com Lula. A informação é do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, para Moro, a origem dos ativos financeiros indisponíveis não foi totalmente esclarecida. O juiz teria dito que eles, aparentemente, podem ter por origem valores recebidos pelo petista pela realização de palestras.
Além de R$ 600 mil de sua conta bancária, Lula teve bloqueados R$ 7 milhões do plano de previdência empresarial vinculados à sua empresa de palestras, a LILS, e R$ 1,8 milhão em um plano de previdência individual em seu nome.

“Ocorre que, como afirmado pelo MPF nos autos do sequestro, há alguma suspeita de que pelo menos parte das palestras concedidas por Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido superfaturadas como forma de repasse a ele de vantagem indevidas”, disse o magistrado, de acordo com a publicação carioca.

De acordo com o juiz, embora qualquer conclusão seja prematura, há suspeita de os ativos financeiros serem formados por recursos ilícitos e, portanto, os valores não poderiam ser divididos entre o que seria direito ao espólio da ex-primeira-dama, informa a reportagem.
“Assim, também por este motivo, e até que essas questões sejam esclarecidas, não é viável a liberação de metade dos ativos financeiros bloqueados”, determinou Moro.
Ainda conforme a reportagem, em sua decisão, Sérgio Moro também indicou que os veículos de Lula poderão ser liberados mediante o depósito de metade de seu valor.
Outro ladoA defesa de Lula informou ao O Globo que irá recorrer. Em nota encaminhada à reportagem, os advogados do ex-presidente disseram que a manutenção do bloqueio dos valores “compromete a subsistência dos herdeiros e prejudica sobremaneira o exercício do direito de defesa do ex-presidente Lula, promovendo novas violações a garantais fundamentais”.
A defesa disse ainda que a hipótese de superfaturamento de palestras “contratadas entre partes privadas é o mesmo que admitir a esdrúxula possibilidade de o juiz arbitrar o valor que o palestrante pode cobrar por seu trabalho” e o valor das palestras sempre foi de 200 mil dólares, para qualquer contratante.


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