quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Tribunal julga recurso de Lula, em Porto Alegre. Acompanhe ao vivo



O recurso do ex-presidente na Justiça é contra a sentença do juiz Sérgio Moro. Lula foi condenado a pouco mais de nove anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro



 postado em 24/01/2018 07:50 / atualizado em 24/01/2018 10:26

Os desembargadores que compõem a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) dão mais um passo, nesta quarta-feira (23/1), sobre o destino político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No julgamento, realizado em Porto Alegre, os magistrados João Pedro Gebran, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus apreciam o recurso do petista contra a sentença do juiz Sérgio Moro. Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. Caso o tribunal decida por manter a condenação, Lula pode ser impedido de disputar as eleições presidenciais de outubro. Acompanhe a sessão ao vivo:

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24/01/2018 10:45 Jacqueline Saraiva
Defesa de Lula quer a nulidade do processo e alega falta de provas. Leia aqui. Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4
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24/01/2018 10:34 sikafruni
O desembargador relator João Pedro Gebran Neto inicia seu voto, avisando que será uma explanação longa.
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24/01/2018 10:26 Jacqueline Saraiva
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24/01/2018 10:24 Jacqueline Saraiva
Maurício Gerum: 'Tropa de choque buscava perpetuação no poder'. Leia aqui. Foto: Reprodução de internet
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24/01/2018 10:21 Jacqueline Saraiva
A sessão deve ser retomada já com o voto do desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso do triplex.
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24/01/2018 10:19 sikafruni
O presidente da 8a Turma do TRF4, desembargador Leandro Paulsen,anunciou um breve intervalo de cinco minutos e depois os votos serão proferidos.
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24/01/2018 10:15 sikafruni
"Se tem um processo nulo, com uma sentença nula. Peço que sejam acolhidos os pedidos formulados", finaliza o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins.
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24/01/2018 10:14 sikafruni
"A palavra do co-réu Léo Pinheiro não vale para o processo", argumenta Martins.
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Updated: 24/01/2018 10:16 Jacqueline Saraiva
Manifestações seguem pacíficas pelo país. Em Porto Alegre, o trânsito flui sem interdições no centro, de acordo com a EPCT, empresa pública de transporte.
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Updated: 24/01/2018 10:15 Jacqueline Saraiva
"Por outro lado, não há recebimento de vantagem indevida. O tríplex sempre pertenceu à OAS. Não há posse. O ex-presidente jamais recebeu a chave, ou passou um dia ou uma noite no apartamento", explica a defesa. Foto: Reprodução


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24/01/2018 10:11 sikafruni
"Em relação ao mérito, registro que é preciso lembrar o conceito de tipicidade. Foi atribuída a prática de corrupção passiva ao ex-presidente. É necessária a prova, mas isso jamais ocorreu. Na sentença, o juiz diz que há atos de ofício indeterminados", defende Martins.
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24/01/2018 10:09 sikafruni
O advogado de Lula assinala que foi criada uma nova acusação na sentença de Sérgio Moro. "A denúncia dizia que Lula teria recebido a propriedade do apartamento do Guarujá. A sentença diz que foi atribuído o apartamento", justificou.
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24/01/2018 10:08 sikafruni
A denúncia diz que as vantagens indevidas são referentes a três contratos. "No entanto, o juiz, ao proferir a sentença, criou ele próprio a denúncia", defendeu Martins.
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24/01/2018 10:07 sikafruni
"A defesa não teve oportunidade de produzir as provas que havia requerido no curso da ação", afirma.
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24/01/2018 10:06 sikafruni
"O cerceamento de defesa também é claro. Várias provas foram indeferidas. Não há uma prova pericial feita", ressalta Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Se Você Não Reeleger Esses 23 Investigados Na Lava-Jato, Eles Ficarão Sem Foro Privilegiado







Vinte e três senadores alvos da Operação Lava Jato – ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro privilegiado se não se elegerem em 2018.
O número de parlamentares nessas condições é quase metade dos 54 senadores cujos mandatos terminam neste ano.
O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”, é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.
Sem isso, os senadores passariam a responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em Curitiba.
Nas eleições gerais de outubro, dois terços (54) das 81 cadeiras do Senado serão disputadas pelos candidatos. Os mandatos de senadores são de oito anos – para os demais parlamentares, são quatro.
A cada eleição, uma parcela do Senado é renovada. Em 2014, houve a renovação de um terço das vagas (27). Cada unidade federativa elegeu um senador.
Neste ano, duas das três cadeiras de cada estado e do Distrito Federal terão ocupantes novos ou reeleitos.
Caciques ameaçados
Entre os investigados que podem ficar sem mandato – e consequentemente sem foro privilegiado – a partir de 2019, estão integrantes da cúpula do Senado.
São os casos do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE); do líder do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR); do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ) e do líder da minoria; Humberto Costa (PT-PE). Os quatro são alvos da Lava Jato.
Ex-presidentes da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) também são investigados na Lava Jato e terão de enfrentar as urnas neste ano.
Lobão é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, um dos colegiados mais importante da Casa.
Dois senadores que presidem partidos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF): Gleisi Hoffmann (PT-PR), em ação penal da Lava Jato, e José Agripino Maia (DEM-RN), em desdobramento da operação. Os dois também estão na lista dos senadores com os mandatos a expirar.
O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), é outro senador investigado na Lava Jato que pode ficar sem mandato caso não se eleja em 2018. Na mesma situação está Benedito de Lira (AL), líder do PP no Senado.
O atual vice-presidente da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), é alvo de inquérito em desdobramento da Lava Jato. Seu correligionário, Aécio Neves (PSDB-MG) – ex-presidente tucano e segundo colocado nas eleições presidenciais de 2014 – também é investigado no Supremo.
Alvo de inquérito em operação derivada da Lava Jato, Aloysio Nunes (SP) – hoje à frente do Ministério das Relações Exteriores – é outro tucano detentor de mandato que pode ficar sem foro privilegiado se não se eleger em 2018. Ele foi candidato a vice-presidente da República em 2014, na chapa encabeçada por Aécio.
As líderes do PSB, Lídice da Mata (BA), e do PC do B, Vanessa Grazziotin (AM) – ambas investigadas em desdobramentos da Lava Jato – também estão nessa lista. Vice-líder do PMDB, Valdir Raupp (RO) é réu no Supremo após investigações da operação.
Outros investigados que também são alvos da Lava Jato ou de investigações derivadas da operação, os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES); Dalirio Beber (PSDB-SC); Eduardo Braga (PMDB-AM); Jorge Viana (PT-AC); e Ivo Cassol (PP-RO) – já condenado pelo STF em outra apuração sem ligação com a Lava Jato.
Sem Receio De Perder O Foro
Todos os senadores citados nesta reportagem foram procurados pelo G1.
Os parlamentares que responderam aos questionamentos dizem não ter receio de ficar sem a prerrogativa de foro especial, que lhes dá o direito a responder aos inquéritos diretamente no STF, instância máxima do Judiciário.
Eles lembram que votaram a favor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro nos casos de crimes comuns, como corrupção e lavagem de dinheiro.
O texto, aprovado pelo Senado no ano passado, está parado na Câmara, sob análise de uma comissão que sequer foi instalada.
A proposta prevê que somente os presidentes da República, do Senado, da Câmara e do STF terão foro privilegiado. As demais autoridades ficariam sem a prerrogativa e os processos por crimes comuns seriam analisados pelas instâncias inferiores.
Celeridade
Recentemente, dois políticos que ficaram sem o foro privilegiado foram presos pela Lava Jato: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato cassado na Casa, e o ex-ministro do Turismo (nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer) Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que também presidiu a Câmara.
Processos da Lava Jato costumam ser mais céleres nas instâncias inferiores. Cunha, por exemplo, foi cassado pela Câmara dos Deputados em setembro de 2016.
Sem foro, o peemedebista acabou preso em outubro daquele ano após decisão do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância.
Em março de 2017, Cunha foi condenado a 15 anos de reclusão em um dos processos a que respondia no âmbito da operação.
Já Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo em junho de 2016, ocasião em que deixou de ter o foro privilegiado. Um ano depois, o ex-ministro de Temer foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jato.
Levantamento da Fundação Getúlio Vargas, divulgado em fevereiro de 2017, mostrou que, de janeiro de 2011 a março de 2016, somente 5,8% das decisões em inquéritos no STF foram desfavoráveis aos investigados.
Além disso, o estudo apontou que o índice de condenação de réus na Suprema Corte é menor do que 1%.
Uma das justificativas é o fato – alegado pelos próprios ministros do STF – de que o Supremo está sobrecarregado, com muitos casos para analisar.
Isso faz com que os processos prescrevam e, consequentemente, os investigados fiquem sem punição.
SENADORES INVESTIGADOS NA LAVA JATO QUE PODEM PERDER O FORO EM 2019
Senador O que disse Pretende disputar as eleições?
Aécio Neves (PSDB-MG) Não respondeu. O senador tem afirmado que todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas à Justiça. Não respondeu
Aloysio Nunes (PSDB-SP) Não respondeu. O ministro tem negado irregularidades e afirmado que as doações recebidas não tiveram como contrapartida qualquer ato formal ou favor. Não respondeu
Benedito de Lira (PP-AL) “Um inquérito já foi arquivado. O outro vai ser arquivado também, porque é uma repetição do primeiro. Pelo comportamento do Supremo, que não está julgando por mídia, mas pelo que tem no processo, e no processo a Procuradoria Geral da República não apresenta nenhuma vírgula contra ninguém. Há apenas insinuações de delatores. Não juntaram nenhuma prova, nada” Sim, para reeleição ao Senado
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) “Sou o único caso em que o próprio delator declara que me recusei a receber a doação pelo caixa 2. E a investigação, que é necessária e importante, comprovará isso” Sim, para reeleição ao Senado
Ciro Nogueira (PP-PI) Não respondeu. A defesa de Ciro Nogueira tem negado que o senador tenha recebido qualquer valor irregular. Os advogados dizem que o parlamentar, por ser presidente do PP, reconhece que era responsável para pedir doações a empresas. Não respondeu
Dalirio Beber (PSDB-SC) “Aguardo com absoluta tranquilidade o fim da investigação, pois estou certo de não ter cometido qualquer ato ilícito” Não informou
Edison Lobão (PMDB-MA) “A defesa do senador nega que ele tenha cometido qualquer irregularidade” Sim, para reeleição ao Senado
Eduardo Braga (PMDB-AM) “Primeiro quero esclarecer que não estou respondendo a qualquer inquérito na operação Lava Jato. Eu apenas tive meu nome citado por pessoas que não apresentaram qualquer prova contra mim. Também quero deixar claro que eu defendo a Lava Jato e espero, sinceramente, que as investigações transcorram de forma correta e dentro da lei” Sim, para reeleição ao Senado
Eunício Oliveira (PMDB-CE) “Todos os esclarecimentos serão prestados à Justiça, quando solicitados” Sim, mas não disse para qual função
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) “Em sua narrativa, o próprio delator afirma que ele nunca ofereceu e nem pediu nada em troca. Inclusive, o delator esclarece também que se refere à eleição municipal de 2008, ocasião em que sequer fui candidato. No caso em que sou citado, a empresa fez uma doação eleitoral oficial para o PMDB, que repassou o recurso para a candidata à prefeita de uma outra agremiação política. Nada passou pela minha conta de pessoa física. Essa é a maior prova de que não fui beneficiário de nenhum valor” Sim, para reeleição no Senado
Gleisi Hoffmann (PT-PR) “Eu estou ciente que o STF vai, ao analisar com profundidade o que tem no processo com imparcialidade, com espírito aberto, conseguir ver que não tem sustentação, e a gente vai ter uma outra oportunidade, que eu não tive nas outras instâncias, vamos ter oportunidade de provar inocência” Não respondeu
Humberto Costa (PT-PE) “Aguardo há três anos a conclusão do inquérito aberto, que só apresentou contradições do delator condenado ao longo das investigações e para o qual a Polícia Federal já pediu arquivamento por não encontrar quaisquer provas que o sustentem” Sim, a princípio, para a reeleição no Senado
Ivo Cassol (PP-RO) “A Operação Lava Jato está passando a limpo a política brasileira. Todos nós, quando somos questionados por órgãos de fiscalização, temos o dever de prestar os devidos esclarecimentos. Assim como temos também o direito de nos defender, principalmente, do denuncismo e do achismo, de denúncias que são pinçadas de assuntos sem contexto. Não se pode colocar todos os políticos na vala comum. Todos meus atos são responsáveis” Sim, para o governo de Rondônia
Jader Barbalho (PMDB-PA) Não respondeu. O senador tem negado as acusações contra ele. Não respondeu
Jorge Viana (PT-AC) “Uma decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, excluiu o senador Jorge Viana da lista da Lava Jato” Sim, para reeleição ao Senado
José Agripino Maia (DEM-RN) “Como afirmado por todos os Ministros da 1ª Turma [do STF], o prosseguimento das investigações não significa julgamento condenatório. E é justamente a inabalável certeza da minha inocência que me obriga a pedir à Corte o máximo de urgência no julgamento final da causa” Não respondeu
Lídice da Mata (PSB-BA) “Não tenho nada a dizer porque não sou alvo da Lava Jato” Sim, para a reeleição ao Senado
Lindbergh Farias (PT-RJ) “Tenho absoluta certeza que os inquéritos terão como destino o arquivamento” Não respondeu
Renan Calheiros (PMDB-AL) “São acusações infundadas, frutos de perseguição e generalizações feitas pelo antigo grupo do Ministério Público. Apresentaram denúncias sem provas, com base em declarações de delatores que sequer me conhecem. O STF arquivou seis denúncias. As outras também serão arquivadas porque não há provas. Não há sequer lógica nas narrativas” Sim, para a reeleição no Senado
Ricardo Ferraço (PSDB-ES) “O ministro Fachin decidiu que o referido inquérito não faz parte do âmbito da Lava Jato, determinando sua redistribuição. Isso fortalece a convicção que sempre tive: de que as acusações são infundadas e não têm como prosperar” Sim, para a reeleição ao Senado
Romero Jucá (PMDB-RR) “Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas” Não respondeu
Valdir Raupp (PMDB-RO) Não respondeu. O senador afirmou que respeita a decisão dos ministros que o tornou réu na Lava Jato. Raupp, no entanto, diz que as doações que recebeu foram declaradas à Justiça e não podem ser consideradas como prova de “ilicitudes”. Não respondeu
Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) “Todas as doações de campanha que recebemos foram oficiais e declaradas à justiça eleitoral. Não temos receio das investigações, pois servirão para provar que não há nenhuma vinculação com a lava jato. Isso ficará claro ao término do inquérito” Sim, para a reeleição ao Senado
Veiculado originalmente em G1 e Noticiasbrasilonline.com.br


                                       Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
#NÃOREELEGER

Lula Foi A Porto Alegre A Bordo Do Jatinho Legacy PR-AVX, Que Pertenceu Ao Empresário Eike Batista








Lula foi a Porto Alegre a bordo do jatinho Legacy PR-AVX, que pertenceu ao empresário Eike Batista, hoje em regime de prisão domiciliar.
Segundo o Antagonista O ex-presidente já usou a aeronave outras vezes. Hoje, ela pertence a Michael Klein, dono das Casas Bahia.
Embora esteja em nome da Icon Táxi Aéreo, empresa de Klein, o Legacy seria da cota pessoal do bilionário. O PT alega que vai pagar pelo voo.
Lula já usou outras aeronaves da Icon. Uma delas foi citada numa reportagem de Veja sobre um suposto voo de Lula a Roma, com escala em Cabo Verde, levando 12 malas suspeitas.
A Icon (ex-CB Air) adquiriu recentemente a Morro Vermelho, da família Camargo Corrêa. Ela absorveu também a Global Aviation – grupo formado por Global Táxi Aéreo, Pássaro Azul, Reali Táxi Aéreo e SSR Assessoria.


RESPOSTA DE MÉDICA A MÃE DE CABRAL VIRALIZA E TEXTO QUEBRA A INTERNET







(FOTO MAGALY CABRAL/ IMAGEM INTERNET)
ESSA MÉDICA NOS REPRESENTA …………………….Desabafo de uma mãe
Da museóloga Magaly Cabral: “O desabafo é uma mãe indignada com a Justiça deste país. Meu filho não é um bandido perigoso para sair algemado nos pés e nas mãos. Não estou dizendo que não cometeu erros, mas ontem (quinta) foi um exagero. Que a Justiça vá resolver o que se passa com os bandidos que da cadeia dão ordens de matar, invadir etc”.

Resposta
vai o texto da médica em resposta à mãe do Cabral
Dona Magaly Cabral,
Também sou mãe. E nas horas vagas sou médica. Trabalho em um hospital público. De uma universidade. Estadual. No Rio de Janeiro. Como tal, assisti, impotente, a uma enxurrada de solicitações de medicações essenciais para a vida de milhares de pessoas ser negada por falta de compra. Vi, aterrorizada, centenas de leitos serem fechados no HUPE por falta de repasse de verba. E tive, desesperada, que negar admissões e internações justamente por falta de leitos.
O que durante algum tempo parecia ocorrer pela crise financeira se mostrou uma farsa.
Descobri, perplexa, que o dinheiro de merenda escolar e remédio era desviado para que o governador do Estado e sua esposa advogada esbanjassem em iate, quadros, viagens com fotos cafonas, joias e privada automatizada.
E, não por acaso, este senhor era seu filho.
Desculpe a minha falta de empatia, mas discordo categoricamente da sua afirmação. Seu filho não “cometeu erros”. Ele fez algo mais grave. Ele cometeu crimes. C-r-i-m-e-S. No plural. É fato que ele não deu ordens de matar, a partir da cadeia. Por um motivo muito simples: ele matou muita gente com sua caneta. Que lhe foi concedida para cuidar deste estado e não para se esbaldar em Paris com guardanapos na cabeça e Loubotin nos pés.
Da cadeia ele não “mandou invadir”. No entanto, os lares dos cidadãos do estado foram invadidos com as imagens das mordomias concedidas ao seu filho. Enquanto milhares de presos semianalfabetos, negros e pobres apodrecem na cadeia superlotada, onde adquirem, entre outras coisas, tuberculose e sarna. E de sua nora desfrutando do conforto do seu apartamento no Leblon, ao passo que outras milhares de mães presidiárias são afastadas dos seus filhos.
E não, não compartilho da máxima que as mães podem tudo. Caso não tenha percebido, vou lhe contar um segredo: seu filho lhe deu presentes caros nos últimos anos? Saiba que eles custaram os rins, corações e fígados de pessoas doentes.
Humilhação é mendigar remédios e salários que lhe são devidos por direito. É ser achincalhado publicamente pelo seu patrão, como nós médicos fomos. É assistir inúmeros pacientes morrerem por falta de antibiótico e perderem seus transplantes por falta de imunossupressores.
Dona Magaly, me desculpe se não sinto compaixão e se acho que as algemas são um castigo leve demais.
Ao contrário da senhora, que tem acesso à coluna, sou mais uma médica tentando enxugar gelo todos os dias, além de tentar reconstruir, com muito trabalho, o hospital que seu filho quebrou.
Infelizmente, o meu lamento não desfaz a desgraça das inúmeras famílias que seu filho provocou. Isso sim faz sentido, minha senhora.

VIREI PETISTA (excelente texto)!





O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT, entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede.
O rapaz espantado pergunta:
- Que é isso pai? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?
- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!
- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?
O pai senta-se ao lado do filho e explica:
- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?
- O que tem ele? Pergunta o filho...
- Pois é... Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!
- Pai!!!!! Você ficou louco? Pirou?
- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas" Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!
- Mas o carro é meu, papai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que não é seu!
- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela! O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:
- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!
- Pai! Que sacanagem é essa?
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques... O que é um computador, um tablet e um note diante disso? Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
- Pai... pelo amor de Deus... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso!
- Perigoso nada! É direitos Humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!
- Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!
- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!
- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
- E daí????? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!
- Papai, você ficou doido! E o pai finaliza:
- Fiquei doido, ô seu filho da puta? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser! Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!
- TO-MA IS-SO SEU FI-LHO DA PU-TA CRE-TI-NO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDEIAS! VAGABUNDO ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI!
- Vou pra onde, papai? Perguntou chorando...
- FODA-SE! Agora você é um dos sem-teto que você defende, seu moleque cagão! E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!
Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".
E o milagre da educação aconteceu.
(Diogo Mainardi)
Sensacional.


                                                          Aguiasemrumo     

Ao demonstrar ‘desespero’, Lula faz último pedido há horas do julgamento no TRF4







Ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta um processo de condenação na Operação Lava Jato, no Tribunal de segunda instância.
Veja o Vídeo

Resta pouco mais de vinte e quatro horas para que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tenha o seu processo referente à aquisição de um apartamento luxuoso no litoral paulista, angariado através de dinheiro público ilegal proveniente de empreiteiras altamente envolvidas no mega esquema de Corrupção da Petrobrás, julgado por três desembargadores federais designados conforme o andamento das investigações da Operação Lava Jato, em segunda instância.
O caso do tríplex que envolve frontalmente o ex-presidente petista culminou em uma condenação em primeiro grau, pelo juiz responsável pela força-tarefa de investigações da Operação Lava Jato, o magistrado Sérgio Moro, que conduz os trabalhos, a partir da Justiça Federal da capital do Paraná, em se tratando da décima terceira Vara Criminal Federal de Curitiba.
No âmbito da Lava Jato, a condenação de Lula nesse respectivo processo julgado em primeira instância, resultou numa pena de prisão em regime fechado, de mais de nove anos e meio de cadeia, cujo processo deverá ter um “desfecho” nesta quarta-feira (24), no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Se condenado, o ex-mandatário poderá se tornar inelegível e até mesmo, ter prisão decretada, embora possam persistir alguns recursos judiciais a serem impetrados pela defesa.
Recurso final antes de julgamento
Os advogados de defesa do ex-presidente Lula solicitaram ao Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), uma última solicitação do petista, restando pouco mais de vinte e quatro horas para o seu julgamento, na quarta-feira (24), deste mês, na Corte de Apelação ou Tribunal de segunda instância, conforme é denominado o TRF4 de Porto Alegre.
Nesta segunda-feira , Lula resolveu, ao dar sinais de grande preocupação, “atacar” a Justiça no país, durante um encontro com sindicalistas na sede do Instituto Lula, em São Paulo. O petista afirmou que os processos em que ele se tornou réu, como o próprio caso do tríplex, seriam carentes de evidências ou provas. Segundo Lula, “ele estaria pedindo uma prova há tanto tempo e que poderiam até ir às emissoras de televisão desmoralizá-lo”. Lula foi ainda mais longe, ao declarar ao se dirigir aos procuradores do Ministério Público Federal, que “eles não teriam como sair da mentira que contaram”.
Em outro momento, num claro sinal de puro “desabafo”, o petista declarou que a Justiça deveria se retratar com ele, numa espécie de “último pedido”, antes de seu julgamento, ao dizer que “gostaria que eles (Ministério Público Federal) pedissem desculpas a ele, já que ficaria pensando nesse ‘negócio’ de candidatura, de inocência, ao querer que eles, em algum momento, peçam desculpas”.