segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Vigilante sofre AVC após discutir com administrador do Riacho Fundo II



Além do segurança, outros três funcionários afirmam ter sido destratados por Daniel Figueiredo. Ele nega as acusações


Rafaela Felicciano/Metrópoles

Raiane WentzSaulo Araújo



Um vigilante teve um acidente vascular cerebral (AVC) logo após discutir com o administrador regional do Riacho Fundo II, Daniel Figueiredo Pinheiro. De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), Daniel é conhecido entre os funcionários por seu temperamento explosivo e chegou a acionar a Polícia Militar para expulsar o segurança do seu posto de serviço. O incidente ocorreu em 28 de dezembro de 2017.
Erivaldo Leite, 46 anos, está internado em um hospital particular e se recupera bem. Ele passou dois dias na unidade de terapia intensiva (UTI) e seu estado de saúde é considerado estável. Colega de trabalho de Erivaldo, Francisco Edílson Cabral, 54, contou que o administrador começou a persegui-los após eles reivindicarem melhorias nas condições de trabalho.
“A gente só perguntou se não haveria a possibilidade de termos um vestiário para trocar de roupa e um local mais adequado para almoçarmos, pois, hoje, comemos na rua, na calçada”, disse.
As cobranças não teriam sido bem digeridas por Daniel, que ameaçou pedir à empresa Multserve – responsável pela contratação dos trabalhadores do local – a devolução dos dois. O clima entre os guardas e o administrador azedou de vez há 20 dias, durante uma confraternização de fim de ano na unidade, à qual compareceu o deputado distrital Julio Cesar (PRB), responsável por indicar Daniel à chefia do órgão.
“O deputado veio nos cumprimentar e perguntou se estávamos bem. Nós reclamamos do tratamento agressivo do administrador com os funcionários. Contamos que não temos um banheiro para trocar de roupa, nem refeitório”, relatou Francisco. O parlamentar teria chamado a atenção de seu apadrinhado, publicamente, o que despertou a ira de Daniel.

Assim como os vigilantes, duas funcionárias da limpeza foram devolvidas à empresa, a pedido de Daniel: as serventes Selmar da Conceição Lima, 49 anos, e Tamires Guedes Café, 31.
À reportagem, Selmar contou não saber por que foi dispensada. “Ele não falou nada, ninguém da empresa falou. Simplesmente pediu para nos devolver e, poucos dias depois, fomos mandadas embora”, conta.
Já Tamires disse ter discutido com o administrador. “Trabalhávamos na limpeza, e ele queria que a gente tirasse entulho, mas eu o questionei, alegando que se tratava de desvio de função.” A jovem ainda alegou falta de instrumentos adequados para fazer o serviço, o que teria motivado comentário irônico de Daniel. “Eu disse que estava com medo de cair, mas ele falou que eu não me machucaria, porque tenho a bunda grande.”
Tamires afirma ter presenciado muitas situações desconfortáveis na administração. “Ele sempre disse que tinha poder e poderia tirar qualquer uma de nós, bastava mandar um relatório. Estou muito chateada, pois muita coisa que está escrita no documento é mentira, não aconteceu”, assegura a ex-funcionária.
O administrador chegou a dizer que não era preciso um local para a equipe se alimentar, conta a moça. “Ele disse que o pessoal da limpeza podia ficar embaixo de uma árvore.”
Metrópoles teve acesso a um vídeo gravado por um funcionário da administração. Nas imagens é possível ver gambiarras na fiação de energia e o quarto minúsculo oferecido aos vigilantes. Confira:

Falta de estruturaDe acordo com o diretor de comunicação e imprensa do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal, Gilmar Rodrigues, os funcionários não têm estrutura para trabalhar no órgão comandado por Daniel Figueiredo Pinheiro.
“Nós somos contra esse tipo de tratamento. O trabalhador precisa ter um local adequado para comer e se trocar. Já conversei com o Daniel várias vezes, mas não adiantou. Ele oferece péssimas condições de trabalho para os funcionários. Agora, vamos denunciá-lo”, afirmou Rodrigues.
O outro ladoDaniel Figueiredo negou todas as acusações e disse ter sido ameaçado de morte pelo vigilante Francisco Edílson Cabral. À reportagem, ainda afirmou que Erivaldo Leite não estava no local de trabalho quando sofreu o AVC. “Fui visitá-lo no hospital, e o irmão dele me disse que o Erivaldo tem problemas cardíacos e já tinha sofrido um acidente vascular cerebral antes.”
O administrador ainda rebateu as acusações do diretor do Sindicato dos Vigilantes: “Quem pediu para o Francisco sair daqui foi outro fiscal, e não chamamos a polícia em nenhum momento”.
Sobre a denúncia de falta de condições de trabalho na unidade, Daniel explicou que a administração está em obras há quase dois meses e, por essa razão, os vigilantes estão sem local para comer e trocar de roupa.
Ele assegurou que o depoimento das ex-funcionárias Selmar e Tamires é falso. “Quem mexe com entulho é o pessoal da obra. Para isso, temos contrato com a Funap [Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso]. São eles que fazem o trabalho braçal”, diz.
Já a Multserve confirmou que Daniel enviou ofício pedindo a devolução dos dois vigilantes porque eles não estariam “cumprindo as normas internas”. Segundo a empresa, ambos teriam barrado um servidor e reclamado das condições do posto de trabalho. A Multserve informou ter entendido como melhor solução a transferência dos seguranças, a fim de evitar um embate com o administrador.
Daniel Figueiredo contou ter ido à 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) para denunciar Francisco por ameaça, mas a Polícia Civil não passou informações sobre o caso.





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches De Oliveira.

Respeito. Palavra que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma qualidade que todo ser humano precisa ter! É uma atitude tão simples saber respeitar isso é pensar no próximo Senhor Daniel Figueiredo Pinheiro!

A ausência desta qualidade faz do homem um ser desprezível!

Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o próximo!

É deste jeito que tinha que ser!

No meu vê quem não sabe se der ao respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto!

Independente das diferenças o respeito é fundamental para se tiver respeito como disse Maycon Oliver "Respeitar o Próximo é a sabedoria da Evolução" É admirável o ato de respeitar o próximo vamos nos comprometer com o respeito, não tem como sermos felizes não respeitando o próximo, para conservarmos os valores, mantermos os amigos, precisamos aprender a respeitar a dor dos outros o mundo esta precisando de pessoas mais humanas!

Vamos lembrar que o mundo gira em torno de todos nós, mais para algumas pessoas parece girar em torno do próprio umbigo achando este que pode tudo Pessoas assim só vão aprender no sofrimento... Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante. Albert Schweitzer.

Lula Desiste De Acompanhar Seu Julgamento Em Porto Alegre




  • 08/01/2018




Lula desistiu de ir para Porto Alegre no dia de seu julgamento no TRF-4.
Em comunicado aos militantes, reproduzido pela Folha de S. Paulo, o PT diz que “Lula ficará provavelmente em SP, onde haverá ocupação da Paulista desde cedo”.
via o antagonista

Comovente: Policial Do Rio Grande Do Norte Chora Ao Vivo Sem Dinheiro, Comida E Salário





  • 08/01/2018





Uma matéria exibida ao vivo por um canal de TV de Natal, no Rio Grande do Norte, está sensibilizando e emocionando pessoas em todo o Brasil. No vídeo, um policial civil concede uma entrevista ao repórter da TV Ponta Negra. Mostra sua algema à câmera, desabafa e chora.
O autor do desabafo comovente é o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN(SInpol), Nilton César Arruda Ferreira.Ele não conseguiu segurar sua emoção ao falar do seguimento da paralisação da categoria, sob risco de prisão, após decreto judicial.
“Eu utilizei essa algema aqui durante toda a minha carreira policial. Foram centenas de pessoas que foram presas ao bem da sociedade. E hoje, infelizmente, esta algema pode ser usada contra mim. Então, é duro. A gente chegou na condição difícil, né? E eu peço desculpas, mas falta o equilíbrio. E a gente não sabe o que fazer por que estamos impossibilitados de cumprir uma decisão judicial. Nós não temos dinheiro no bolso, não temos comida na mesa e tá muito difícil”, diz o policial no vídeo.
O estado do Rio Grande do Norte enfrenta paralisação de policiais militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. As categorias pedem, além do pagamento dos salários, melhores condições de trabalho. O governo ainda não tem definição sobre o pagamento de dezembro e do 13º.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar paralisação. A decisão foi favorável a um pedido do governo do RN, que argumentou que os servidores da segurança desobedeceram à primeira decisão da Justiça, no domingo (24), que considerou o movimento ilegal.



Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Por Soldado Atlas

Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.

Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem para ceifar suas vidas.

De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados salários para consertá-las.

Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI, caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e sangue.

Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade.


Valorizem a Força Pública!

sábado, 6 de janeiro de 2018

BARROSO: POUCOS PRESOS NO BRASIL TÊM MAIS PROVAS DO QUE HAVIA NO CASO AÉCIO








Num dos trechos de sua entrevista à BBC, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, lamentou a impunidade do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e apontou o excesso de provas contra o político mineiro: a gravação, o pedido de dinheiro, a entrega com a mala e até a ameaça de matar o primo; Barroso disse ainda que, dos 650 mil detentos brasileiros, poucos estão presos com tantas provas como havia no caso Aécio
 A esse respeito, confira texto postado pelo deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais:
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu entrevista à BBC Brasil. Em certo momento, ele surpreende e mostra claramente o incômodo com a impunidade do senador Aécio Neves. Embora sem citar diretamente o nome do ex-governador mineiro (nem precisava...), Barroso não deixa dúvida: “Há 650 mil presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucos estão presos com tanta prova quanto há nesse caso”, disse o ministro. “Não é um sentimento pessoal, político, não é populismo. É prova.”

Enquanto isso, procuradores da Lava Jato em Curitiba, aliados ao juiz do caso (ambos, por sinal, não investigaram nem fizeram nada em relação a Aécio e sua turma), preferem perseguir o líder em todas as pesquisas. Depois de três anos de investigação, não conseguiram apresentar uma única prova convincente.

Braskem Blindou Aécio, Diz Marcelo Odebrecht




  • 06/01/2018



Em depoimento prestado em novembro à Polícia Federal, o empresário Marcelo Odebrecht revelou que a Braskem, braço petroquímico do grupo Odebrecht, se recusou a lhe fornecer informações que provassem seu acordo de delação premiada, como a correspondência com parlamentares federais sobre a aprovação de medidas de interesse da empresa no Congresso em troca de apoio financeiro; o ex-presidente da companhia tentava provar “apoios prestados” ao grupo em “atos legislativos”, em especial “medidas provisórias”, por parlamentares como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas a Braskem respondeu “que se tratavam de emails classificados como ‘privilegiados’ por transitar pela área jurídica”