quarta-feira, 8 de novembro de 2017

MILHÕES ABANDONADOS! DINHEIRO EM BANCO FALIDO PODE SER DE PETISTAS






  • 08/11/2017


Autoridades portuguesas investigam se pertencem a políticos brasileiros ao menos parte dos 40 milhões de euros (R$153 milhões) abandonados no Banco Espírito Santo (BES), que faliu. Os titulares dos investimentos não apareceram. A Comissão de Liquidação os procura desde agosto de 2016. O BES mantinha relações promíscuas com próceres da era Lula, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Presidente do BES por 20 anos, Ricardo Salgado contou ao Ministério Público português que pagava propina mensal de R$100 mil a Dirceu.

A “mesada” ao ex-braço direito de Lula era para ajudar a Portugal Telecom na compra da brasileira Oi, durante o governo do PT.
A suspeita é que o dinheiro “abandonado” tem origem suja. Está em outros bancos, em “contas jumbo”, cujos titulares não são identificados.
O Ministério Público de Portugal investiga as relações de executivos do país com políticos petistas, especialmente Lula, na Operação Marquês.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

OPERAÇÃO GABARITO! ESQUEMA LIDERADO POR ALAGOANOS LUCROU R$ 29 MILHÕES FRAUDANDO CONCURSOS




  • 08/11/2017




Responsável pela ação policial que desbaratou uma quadrilha responsável por lucrar R$ 29 milhões fraudando 98 concursos públicos, em pelo menos 15 estados do Brasil, o delegado de Defraudações e Falsicações de João Pessoa-PB, Lucas Sá, revelou detalhes da organização criminosa caçada pela Operação Gabarito. E disse que Alagoas, Paraíba e Pernambuco são os estados com mais concursos fraudados.
Segundo Lucas Sá, os principais líderes da quadrilha que cobrava até R$ 150 mil por vaga seriam os irmãos alagoanos Flávio Nascimento Borges, de 34 anos, e Vicente Fabrício Borges, de 32 anos, que são policiais militares aprovados em um dos 29 concursos que teriam sido aprovados de maneira fraudulenta.

AL, PB E PE LIDERAM DE MÁFIA, DESSE LUCAS SÁ (REPRODUÇÃO G1)
Em entrevista ao G1, o delegado revelou ainda que um dos líderes da quadrilha era secretário-adjunto de uma cidade alagoana. “Sempre que ele ia para lá se encontrava com os outros criminosos, tanto é que Paraíba, Pernambuco e Alagoas são os estados com mais concursos fraudados”, relatou o delegado.
A investigação identificou ainda que, em Alagoas, a quadrilha conseguiu aprovar candidatos de forma fraudulenta nos seguintes concursos: Em 2012, da UFAL – Fundepes e do IFAL. Em 2013, do TRT 19ª Região, de Alagoas. Em 2016: da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). E, em 2017, do IFAL; do Ministério Público de Alagoas; do Tribunal de Justiça de Alagoas; e da Prefeitura de Maceió.
Deflagrada há seis meses, Operação Gabarito está em sua quarta fase, investiga 82 suspeitos e já prendeu 31 acusados. E o delegado Lucas Sá identificou a organização comandada pelos irmãos alagoanos como uma “empresa sólida”, com 12 anos de mercado, e que movimentou R$ 29 milhões, ao aprovar mais de 500 pessoas em concurso, blindando informações sobre os envolvido, mas obtendo o máximo de dados dos interessados.
“Eles se encontravam em locais públicos, restaurantes, praças. Pegavam os dados das pessoas sem nem sequer dizer seu nome. Eles conversavam um bom tempo com os candidatos antes de aceitá-lo na organização criminosa e só depois de sentir que a pessoa não os denunciaria”, revelou o delegado, na entrevista ao G1.
Os alagoanos apontados como líderes da quadrilha foram presos, em maio, em condomínio de luxo em João Pessoa, na casa com piscina ocupada pela dupla durante dois meses.
Veja a lista completa dos concursos que a quadrilha conseguiu fraudar:
  1. 2005 – CBTU João Pessoa
  2. 2006 – Câmara Municipal de João Pessoa – Funiversa
  3. 2008 – Polícia Militar da Paraíba – Comvest/UEPB
  4. 2008 – Fundac-PB – Cespe
  5. 2009 – Polícia Civil do RN – Cespe
  6. 2010 – Guarda Municipal de Cabedelo – IBFC
  7. 2010 – Detran-RN – Fundação Getúlio Vargas/FGV
  8. 2011 – Concurso da Coperve – IFPB
  9. 2012 – Guarda Municipal de Bayeux – Contemax Consultoria Ltda
  10. 2012 – Guarda Municipal de João Pessoa – IBFC
  11. 2012 – Prefeitura de Santa Rita – Asperhs
  12. 2012 – Concurso da UFAL – Fundepes
  13. 2012 – IFAL
  14. 2013 – CFO Bombeiros Paraíba – CPCon/UEPB
  15. 2013 – Concurso do IFPB – IFPB
  16. 2013 – TRT 19ª Região (Alagoas)
  17. 2013 – Departamento Penitenciário Nacional (Depen) – Cespe
  18. 2013 – ALPB – Assistente Administrativo – Fundação Carlos Chagas/FCC
  19. 2013 – Detran-PB – Funcab
  20. 2013 – Delegado da Polícia Federal
  21. 2014 – CFO PM Paraíba – Funape
  22. 2014 – Agente da Polícia Federal – Cespe
  23. 2014 – Polícia Civil do Distrito Federal
  24. 2014 – CFO Bombeiros Paraíba – IBFC
  25. 2014 – Auditor Fiscal de Olinda (PE)
  26. 2014 – UEPB – CPCon/UEPB
  27. 2014 – TRT 13ª Região – Fundação Carlos Chagas/FCC
  28. 2014 – Concurso da Conab 1
  29. 2014 – Guarda Municipal de Recife
  30. 2014 – Polícia Rodoviária Federal – Cespe
  31. 2014 – Câmara Municipal de Cabo de Santo Agostinho/PE
  32. 2014 – Agência Estadual de Regulação de Pernambuco (ARPE)
  33. 2015 – Ministério Público da Paraíba – Fundação Carlos Chagas/FCC
  34. 2015 – Concurso do IFPB – IFPB
  35. 2015 – UFPB – Coperve
  36. 2015 – Prefeitura Municipal de Campina Grande – CPCon/UEPB
  37. 2015 – TRE-SE – Fundação Carlos Chagas/FCC
  38. 2015 – Guarda Municipal de Vitória de Santo Antão/PE
  39. 2015 – Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe)
  40. 2015 – Prefeitura de Ipojuca/PE
  41. 2016 – Prefeitura de João Pessoa – Agente de Fiscalização – Quadrix
  42. 2016 – Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE
  43. 2016 – UFPE – Covest
  44. 2016 – TRE-PB – Fundação Carlos Chagas/FCC
  45. 2016 – Concurso Contemax – Contemax
  46. 2016 – IBGE – Fundação Getúlio Vargas/FGV
  47. 2016 – Ebserh – Hospitais Universitários – Instituto AOCP
  48. 2016 – Prefeitura Municipal do Conde – Advise
  49. 2016 – Prefeitura de Alhandra – Fiscal Tributário – Educa-PB
  50. 2016 – Polícia Militar de Pernambuco
  51. 2016 – Dataprev
  52. 2016 – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  53. 2016 – Guarda Municipal do Conde
  54. 2016 – Departamento Penitenciário Nacional (Depen)
  55. 2016 – HUAC
  56. 2016 – Anvisa
  57. 2016 – INSS
  58. 2016 – Enem 2016 – INEP
  59. 2016 – TRE-SP
  60. 2016 – CRM-PB
  61. 2016 – UNB – Professores
  62. 2016 – Auditor Fiscal do Piauí
  63. 2017 – Ebserh – HUAC – Instituto AOCP
  64. 2017 – Técnico Administrativo da UEPB – CPCon/UEPB
  65. 2017 – Ministério Público do Rio Grande do Norte – Comperve
  66. 2017 – Anvisa
  67. 2017 – IFAL
  68. 2017 – IFBA
  69. 2017 – Bombeiro Militar do Rio Grande do Norte
  70. 2017 – TRT-PE
  71. 2017 – Tribunal de Justiça de Pernambuco – IBFC
  72. 2017 – TRE-SP – Fundação Carlos Chagas/FCC
  73. 2017 – Polícia Civil de Pernambuco
  74. 2017 – TRE- PE
  75. 2017 – Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco
  76. 2017 – Ministério Público da Bahia
  77. 2017 – Ministério Público de Alagoas
  78. 2017 – Tribunal de Justiça de Alagoas
  79. 2017 – UFBA
  80. 2017 – TRE 11ª Região (Amazonas) – Fundação Carlos Chagas/FCC
  81. 2017 – Prefeitura de Maceió (Alagoas) – Copeve
  82. 2017 – Concurso do TRF 2ª Região – Consulplan
  83. 2017 – TRF Rio de Janeiro
  84. 2017 – Ministério Público da União
  85. 2017 – INSS
  86. 2017 – Enem 2017 – INEP
  87. (ano não identificado) Polícia Civil do Piauí
  88. (ano não identificado) Polícia Civil de Sergipe
  89. (ano não identificado) Governo do Estado do Piauí
  90. (ano não identificado) Agente Penitenciário do Ceará
  91. (ano não identificado) Bombeiro Militar do Piauí
  92. (ano não identificado) TRE – Roraima
  93. (ano não identificado) Auditor da Sefaz/AM
  94. (ano não identificado) Guarda vigilante de São José da Coroa Grande (PE)
  95. (ano não identificado) TRT 11ª Região – Amazonas
  96. (ano não identificado) TRT São Paulo
  97. (ano não identificado) TRT Mato Grosso do Sul
  98. (ano não identificado) TRF 4ª Região (Rio Grande do Sul)

Senado Coloca Na Pauta Projeto Que Libera Jogos De Azar




Senado deve discutir nos próximos dias projeto que autoriza a exploração de jogos de azar, cuja tributação poderá gerar recursos para a saúde e para um fundo voltado à segurança pública, demanda de governadores que, em peregrinação em Brasília, defenderam a aprovação no Congresso de uma pauta federativa que os ajude a fechar as contas em seus Estados.
Após reunião com governadores e representantes dos Estados em Brasília, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu a necessidade do tema ser abordado, tendo como condição a vinculação desses recursos para a segurança pública e saúde.

Devemos discutir uma outra realidade…. a questão dos jogos, que estão inclusive sendo feitos pelos aplicativos, para que daí a gente tenha uma remuneração vinculada para que se crie esse fundo (de segurança pública) verdadeiro e não apenas no papel”, disse o senador mais cedo.
Na mesma linha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), demonstrou simpatia pelo tema, já defendido por ele em outras ocasiões. Para o deputado, a “ideia é boa”, mas pode não ser totalmente efetiva para as contas públicas se não for feita uma “reforma do estado brasileiro”, emendando na defesa da aprovação de novas regras para a Previdência.
“Acho que a ideia é boa, de você liberar os cassinos no Brasil, porque acho que a receita, mais do que a receita, o emprego vai ser muito grande, principalmente naquelas estruturas onde há complexos de turismo”, disse Maia.
“É louvável que todos estejamos preocupados com como financiaremos a segurança pública no Brasil, mas eu acho que … se nós não resolvermos a questão previdenciária, não teremos recursos, mesmo com a liberação dos jogos”, afirmou.
O projeto a ser discutido pelo Senado permite a exploração dos chamados jogos de azar. A receita obtida por meio da tributação da atividade seria repartida entre Estados e municípios.

A ‘Lista de Jaques Wagner’: R$ 12 milhões em propinas, relógio de US$ 20 mil…




  • 08/11/2017

Delatores da Odebrecht revelaram ao Ministério Público Federal que a empreiteira presenteou o ex-ministro do governo Dilma Jaques Wagner com relógios de luxo, propinas de R$ 12 milhões em dinheiro vivo e caixa dois. Nas planilhas do departamento de propinas da Odebrecht, o petista era o ‘Polo’, segundo os executivos, por ter trabalhado no polo petroquímico de Camaçari, como técnico de manutenção, nos anos 70.

De candidato ‘desacreditado’ pela maior empreiteira do país, em 2006, Jaques Wagner alcançou, por meio de trocas de favores usando o governo estadual baiano, não apenas apoio político a ele e a aliados, mas também relação pessoal com os donos e diretores da construtora, segundo relataram delatores da Odebrecht – entre eles, Marcelo, o ex-presidente.

A primeira campanha ao governo do estado de Jaques Wagner financiada pela empreiteira foi em 2006. À época, o diretor Cláudio Melo Filho diz ter recebido um pedido do petista para marcar um almoço, que teria acontecido no restaurante Convento, em Brasília, com a presença de Marcelo Odebrecht. Na ocasião, o candidato pediu apoio financeiro ao então presidente da empreiteira. De acordo com o delator, Marcelo ‘concordou, embora tenha demonstrado incômodo por não acreditar no sucesso de sua candidatura’.
“Esta ajuda financeira foi direcionada por Marcelo Odebrecht para o Diretor Superintendente da Bahia à época, Alexandre Barradas. Acredito que tenham ocorrido pagamentos de até R$ 3 milhões de forma oficial e via Caixa 2. O meu apoio interno foi essencial para que esse pagamento ocorresse”, afirma Cláudio Melo Filho.
Durante o mandato entre 2006 e 2010 à frente do governo da Bahia, delatores da Odebrecht apontaram trocas de favores entre o governador e a empreiteira.
Uma das tratativas foi sobre créditos pendentes do ICMS do governo do Estado da Bahia com a Braskem, pertencente ao grupo Odebrecht. De acordo com delatores, o ‘acúmulo’ do valor a ser ressarcido chegou aos R$ 620 milhões em 2008. Em delação premiada, Carlos José Fadigas relatou que o então presidente da Braskem negociou sobre o tema diretamente com Jaques Wagner.
Segundo o executivo, o governador concordou em reduzir o ICMS sobre matérias primas da Braskem, permitindo ‘na prática, que a companhia pudesse reaver o crédito de ICMS que ela tinha com o Estado’. Um decreto sobre o benefício fiscal à empresa foi assinado pelo próprio Jaques Wagner.
DECRETO ICMS
A Odebrecht ainda teria se comprometido, no primeiro mandato de Jaques Wagner, a pagar um litígio trabalhista com o sindicato da indústria química.
De acordo com Carlos José Fadigas, em delação premiada, a Braskem teria financiado a candidatura do governador do estado à reeleição, em 2010. Ele relatou ter encontrado no sistema “Drousys”, por meio do qual se controlava os repasses do “departamento de propinas” da empreiteira, um pagamento de R$ 12 milhões em nome de um codinome “OPAIÓ”.
PLANILHA BRASKEM
Ao fim do primeiro mandato, segundo o executivo Cláudio Melo Filho, Jaques Wagner foi ‘qualificado’ como ‘beneficiário de melhores recebimentos financeiros’ da empreiteira pela ‘atenção demonstrada’ a assuntos de ‘interesse da Odebrecht’.
“O próprio Jacques Wagner fez questão de encaminhar esse pedido de apoio financeiro mais qualificado, apoiando-se na cuidadosa atenção que demonstrou aos nossos pleitos ao longo do seu primeiro mandato como Governador da Bahia”, relata o delator.
Somente entre 2010 e 2011, Jaques Wagner teria recebido, por meio do codinome Polo, R$ 12 milhões do departamento de propinas da Odebrecht.
POLO
As vantagens indevidas pagas pela Odebrecht a políticos eram operacionalizadas pelo Setor de Operações Estruturadas. O diretor do “departamento de propinas”, Hilberto Mascarenhas, confirmou ao Ministério Público Federal pagamentos de R$ 1 milhão dinheiro vivo ao ex-governador da Bahia, em 2010. A primeira parcela, de R$500 mil, teria sido enviada à casa da mãe de Jaques Wagner. “Por algum problema dele com a mãe, ele não queria mais que fosse usada a casa da mãe dele. Fizemos um esforço grande e conseguimos pagar por meio de um preposto dele, Carlos Dalto. Ele me ligou, marcamos a data, o local e eu mandei o preposto pagar”, afirmou o executivo.
A CASA DA MÃE
Tamanha era a amizade entre o governador e a empreiteira, que, no segundo mandato, quando fazia aniversário, Jaques Wagner recebia presentes de luxo. Em delação premiada, o diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que executivos da empreiteira deram um relógio de US$ 20 mil e outro de US$ 4 mil. “Quando do aniversário de Jacques Wagner em março de 2012, foi dado um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer. Em outro aniversário, que não me recordo o ano, também foi enviado relógio da marca Corum, modelo Admirals Cup. Esses presentes foram entregues junto com um cartão assinado por Marcelo Odebrecht, eu e André Vital”.
RELÓGIO
Reeleito em 2010, Jaques Wagner teria continuado a rotina de tratativas com a Odebrecht. Durante este mandato, foi construída na Bahia a Arena Fonte Nova, para receber Copa do Mundo. O estádio sofreu com atrasos e estreou somente no dia 7 de abril, quando o prazo inicial para a entrega era 28 de fevereiro de 2013. Diante das cobranças da Fifa a respeito da Arena, o consórcio, formado por OAS e Odebrecht, teve de acelerar as obras, o que gerou gastos extras.
Delatores apontaram que Jaques Wagner teve receio de fazer um aditivo de contrato para cobrir os gastos, para evitar atrair atenções ao preço da obra, mas teria sugerido uma ‘solução heterodoxa’. Após tratativas, a Odebrecht teria acertado, em reuniões com Wagner, que o governo estadual poderia compensar a empreiteira por meio do pagamento de uma dívida judicial do Estado com a empreiteira. O valor pendente, de mais de R$ 1 bilhão, em valores atualizados, segundo os delatores, envolvia uma ação contra a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia.
Sem solução até as vésperas das eleições de 2014, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo, afirmou ao Ministério Público Federal que já havia concordado em não financiar o então candidato apadrinhado por Jaques Wagner, Rui Costa, do PT. No entanto, o assunto acabou sendo resolvido pouco antes das eleições. A empreiteira teria aceitado receber R$ 290 milhões, dentre os quais R$ 30 milhões seriam posteriormente destinados ao PT nas três eleições seguintes, segundo os delatores da Odebrecht.
“Como decorrência da solução deste problema, foi feita contribuição à campanha do Governo da Bahia em 2014, acertada por Claudio Melo Filho, em alinhamento com André Vital”, relatou Marcelo Odebrecht.
CERB
O Diretor Superintendente da Odebrecht na Bahia, André Vital, confirmou ao Ministério Público Federal que a empreiteira teria se utilizado da Cervejaria Itaipava para fazer uma doação de R$ 5 milhões à campanha de Rui Costa, do PT, ao governo da Bahia, após o acerto de contas.
ITAIPAVA
COM A PALAVRA, JAQUES WAGNER

O ex-ministro do governo Dilma e ex-governador da Bahia tem negado envolvimento em atos ilícitos.

Temer Perdoou 1,1 Bilhões Da JBS Do Ex-Amigo Joesley





NBO
08/11/2017



A tristemente famosa JBS publica hoje um aviso de “fato relevante” no site da Bovespa, anunciando sua adesão ao “Refis da Delação”, que Michel Temer e os deputados encheram de vantagens para os devedores do Fisco, sobretudo da Previdência.
Nos seus cálculos a medida “representa uma economia total de aproximadamente R$1,1 bilhão”, com o abatimento de “e 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora e de ofício e 100% dos encargos legais”.

Ficam débitos de R$ 4,2 bilhões, dos quais 20% são pagos a vista, para ajudar nas continhas do rombo de Henrique Meirelles, primeira metade do restante com a  a utilização de créditos tributários – acerto de contas, sem tirar dinheiro do bolso – e a metade final em 145 prestações, a partir de janeiro que vem. Doze anos e um mês, portanto.
E se alguém acha absurdo que uma companhia deste porte, com tanta receita, ter as facilidades que até poderiam ser justas para o dono da papelaria, não reclame.
Tem de manter isso, viu?

Geddel E Lúcio Ficavam Com 80% Do Meu Salário, Diz Homem De Confiança




  • 08/11/2017


Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, Job Ribeiro Brandão, ex-assessor parlamentar dos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima, afirmou que devolvia aos parlamentares a maior parte de seu salário de servidor público, na faixa de 80%, em uma proporção equivalente a R$ 8 mil

A informação faz parte de um pedido de reconsideração entregue ao ministro Edson Fachin, em que os advogados do investigado — cujas digitais foram identificadas nas cédulas do bunker dos R$ 51 milhões — afirma não ter condições de pagar a fiança de 50 salários mínimos estipulada pelo ministro como fiança. Por decisão de Fachin, Job Ribeiro Brandão está em prisão domiciliar desde 18 de outubro, mas, se não pagar o valor, irá para a prisão preventiva.




SITUAÇÃO FICA ‘TENSA’ EM BRASÍLIA!




Supremo Se Mobiliza Com Determinação De Cármen Lúcia Em Enviar Reforços A Fachin





  • 07/11/2017



A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, reagiu enfaticamente em relação a uma solicitação anterior, desde meados do mês de abril, feita por um dos ministros integrantes da mais alta Corte de Justiça do país, Luiz Edson Fachin. Fachin é o ministro-relator de todos os processos relacionados à Operação Lava Jato , no âmbito das investigações no Supremo Tribunal Federal (#STF). Vale ressaltar que a #Lava Jato é conduzida em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, a partir da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná.
A Lava Jato é considerada a maior operação de combate à #Corrupção na história contemporânea do país, além de já ser vista como uma das maiores operações já deflagradas em todo o mundo, tendo como principal objetivo apurar desvios bilionários dos cofres públicos provenientes da maior estatal brasileira, a Petrobras.

Reforços para o ministro-relator da Lava Jato no Supremo
A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, determinou que sejam encaminhados cinco servidores federais, da própria Suprema Corte, para que possam atuar de modo que auxiliem todo o trabalho de relatoria do ministro Luiz Edson Fachin, em se tratando de um grande número de processos inerentes à Operação Lava Jato, totalizando aproximadamente oitenta inquéritos sob investigação no âmbito da Corte. Apesar de que o ministro Fachin já tivesse solicitado o envio desses profissionais, desde o mês de abril passado, após conversas com a presidente Cármen Lúcia, ficou acertado que este seria o momento propício para o encaminhamento dos servidores do Poder Judiciário.
O principal propósito para que a presidente Cármen Lúcia tenha determinado o envio de reforços para o ministro-relator Edson Fachin trata-se da tentativa de se dar mais celeridade aos processo de investigação.
A autorização dada pela presidente da Corte, ocorreu após conversas entre ela e o ministro Fachin, na última semana.
Porém, vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não se pronunciou a respeito de quais seriam as funções relativas para cada um dos cinco profissionais contratados para auxiliar o ministro Edson Fachin e nem mesmo quais seriam os cargos disponibilizados para esses profissionais. Os cinco servidores deverão auxiliar o relator da Lava Jato, diretamente no gabinete do magistrado. Ainda não há uma confirmação por parte da Suprema Corte, em relação a quando deverão ser iniciados os trabalhos conjuntos entre os novos servidores e o relator da força-tarefa no Supremo.