sábado, 21 de outubro de 2017

Conflito Entre Ministro Da Defesa E Forças Armad




  • 21/10/2017
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar no Brasil, por conta da crise política, conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa. Segundo o ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou neste sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação.


Após o evento, ele conversou com os jornalistas e garantiu que não há espaço para qualquer participação militar no país fora do que é determinado pela Constituição. As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar, caso a sociedade civil não resolva os impasses políticos e jurídicos.
 
“Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o ministro, que questionou a validade de uma intervenção para o país.
“Para que intervenção militar? Para resolver o problema da Previdência? Para resolver o problema democrático, que está resolvido? Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção.”
Jungmann destacou que o Brasil vive um momento bom, punindo os corruptos. De acordo com o ministro, o país sairá desta fase fortalecido. Acrescentou que a situação atual é de democracia.


“Não existe nenhum tipo de possibilidade de qualquer intervenção militar, porque  vivemos uma situação democrática e é isso que vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.

                                Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.

Situação difícil para nossa farda que procede da Number One AMAN diante de um ser tão despreparado? “inaptidão, incapacidade, incompetência."!

Democracia Pode Estar Dando Seus Últimos Suspiros





  • 21/10/2017
POR: Joven pan
“Os que detêm os três poderes estão solapando o estado democrático”, afirmou o comentarista


Marco Antonio Villa comentou os principais assuntos do dia no Jornal da Manhã deste sábado (21).
Sobre a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, Villa disse que “se (Temer) tivesse a consciência de que não cometeu nenhum tipo de ilícito, iria para o STF, seria analisada pelo plenário e o Supremo rejeitaria a denúncia”
Villa lembra ainda acusação recente sobre Marcos Pereira, ministro da Indústria e Comércio de Temer, e diz que “há uma fratura entre a sociedade civil e os políticos”.
“As pessoas querem um outro brasil. A pergunta é como”, diz.
Sobre novas acusações reveladas pela Folha de S. Paulo contra o filho do ex-presidente Lula, Villa diz que esse é um “tema nebuloso”, mas que “assistimos a tudo isso passivos”.
No máximo a gente pode vaiar ou aplaudir o filme, independente da vontade da plateia”, compara, em relação ao cenário político. “A gente aplaude, vaia, ou fica indiferente”.
Sobre os casos de corrupção em geral, Villa também entende que o “poder judiciário assiste passivamente” e o “estado democrático de direito está caminhando para o fim”.
“Os que detêm os três poderes estão solapando o estado democrático”, afirmou. “Não vemos ninguém dos poderosos indo para a cadeia”.
Ele ressalva que “nunca teve tanta gente com poder indo para a cadeia no Brasil, mas é graças à primeira instância”.
Sobre Lula, Villa diz: “o criminoso sentenciado continua na rua atacando o estado democrático de direito”.
“A democracia pode estar dando seus últimos suspiros”, afirmou.

QUADRILHÃO! Raquel Dodge Vai Eliminando Chances De Delação De Geddel E Salvando Temer




  • 21/10/2017
Em sua coluna nesta sexta, o jornalista Bernardo Mello Franco chama atenção para o fato de Michel Temer ser o maior beneficiário do parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dode, sobre o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Confira abaixo trechos do texto:

“Em parecer assinado na segunda-feira, ela [Dodge] opinou contra a libertação do detento. Até aí, segue o jogo, mas há um dado curioso no documento. Na página 10, a procuradora sustenta que Geddel ocupava o posto de “líder da organização criminosa”.
Até a posse de Dodge, o Ministério Público via o ex-ministro como integrante do segundo escalão do quadrilhão do PMDB. O novo parecer parece apontar duas mudanças importantes para o futuro da Lava Jato.
Na primeira, a Procuradoria passaria a entender que Geddel não cumpria as ordens de um chefe. Na segunda, ele perderia as condições de fechar uma delação, já que o acordo não pode ser oferecido a quem está no comando da gangue. Nos dois casos, o maior beneficiário do parecer de Dodge seria quem a nomeou.”

                                 Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
De capa de pistola a chefe de organização criminosa verdadeiro bandido Zé colmeia!

Lula Diz Que Doará Imóveis Ao MTST Se Justiça Provar Que São Seus




  • 21/10/2017
SÃO BERNARDO DO CAMPO – Em
visita a uma ocupação do Movimento dos
Trabalhadores sem Teto (MTST) no ABC,
neste sábado, 21, o ex-presidente Luiz
Ignacio Lula da Silva voltou a afirmar que
os processos a que responde na Justiça
são fruto de perseguição política e
ironizou as acusações de que seja dono de
imóveis não declarados. Em um discurso
aos sem-teto da ocupação, Lula disse que se conseguirem provar que o triplex
no Guarujá, o apartamento vizinho à sua cobertura em São Bernardo do
Campo e o sítio de Atibaia forem seus, ele vai doá-los ao MTST.
“Estejam preparados, porque vocês podem ganhar dois apartamentos e uma
chácara. Se conseguirem provar que são meus, serão seus. Pode avisar ao
Moro (juiz Sérgio Moro)”, disse Lula sob os aplausos dos sem-teto que
acompanhavam seu discurso. Em apoio à ocupação do MTST, que reúne mais
de sete mil famílias, Lula disse que o terreno de cerca de 70 mil m2 em que
estão instaladas não estava destinado a cumprir qualquer função social, e o
movimento agiu corretamente ao ocupar o local.


“Nesse terreno não teria uma creche, uma escola, um hospital ou moradias
populares. Então, vocês estão certos de ocupar para conseguirem um
moradia digna”, afirmou. Segundo Lula, as mais de sete mil família da
ocupação, chamada “Povo sem medo São Bernardo do Campo” e que
considerada a segunda maior da América Latina, são compostas de pessoas
que perderam seus empregos, ou não conseguem pagar aluguel. Por isso, o
ex-presidente defendeu uma negociação pacífica com as autoridades e o seu
proprietário, a Construtora MZM, a fim de viabilizar a um projeto de
moradias populares naquela área.
“Quero, por esse microfone, falar com o prefeito, com o governador, com o
presidente golpista e com o povo brasileiro, que aqui tem homens, mulheres,
pais e mães de família que não querem confusão. Querem um teto para se
abrigarem do calor e do frio. E queremos que os vizinhos sejam solidários
com essas pessoas. Aqui não tem bandido e muito menos bandida. Nem
querem também fazer daqui uma favela. Querem apartamentos iguais aos
que todos moram. Que na próxima reunião tenha uma solução amigável.
Agora, porque o presidente golpista não compra esse terreno?”, questionou o
ex-presidente, que está em pré-camapnha para 2018, referindo-se ao
presidente Michel Temer (PMDB).

A ocupação, que fica no bairro Assunção,
em São Bernardo do Campo, teve início em setembro e os organizadores
aguardam uma reunião a ser marcada pelo Grupo de Apoio às Ordens de
Reintegração de Posse (Gaorp), do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O Goarp é formado por representantes dos governos federal estadual e
municipal, além de representes do proprietário do terreno e do MTST. O
advogado das famílias, Roberto Lemos, explicou que já foi expedida uma
ordem de reintegração de posse, mas o juiz do caso determinou que a
sentença somente será cumprida depois da reunião de conciliação no Gaorp.
— Mas vamos entrar com um pedido de suspensão da ordem de reintegração
em Brasília. Entendemos que esse terreno não cumpre nenhuma ação social
e, além disso, tem uma dívida de R 500 mil em IPTU somente neste ano –
afirmou Lemos. Além do líder do MTST, Guilherme Boulos, participaram do
evento na ocupação nesta tarde a senadora Gleide Houfman, presidente do
PT, e o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

The Guardian: Por que Michel Temer ainda é o presidente do Brasil?



'The Guardian': Acusado de corrupção e sem popularidade, por que Temer ainda é presidente do Brasil? Jornal britânico diz que esquemas do atual governo minam democracia

the guardian michel temer ainda presidente brasil

Se o recente declínio do Brasil pudesse ser mensurado pela queda da popularidade de seus presidentes, Michel Temer representaria o fundo do poço. Assim começa a matéria publicada nesta quarta-feira (18) pelo jornal britânico The Guardian.
Em 2010, Luiz Inácio Lula da Silva terminou seu segundo mandato com uma classificação de aprovação de 80%. Em março de 2016 Dilma Rousseff tinha uma classificação de 10%, lembra o diário.
No mês passado, o governo de Temer, mergulhou em 3% em uma pesquisa. Entre os menores de 24 anos, a aprovação de Temer atingiu zero, acrescenta.
Temer foi acusado de corrupção e obstrução da justiça. No entanto, não houve nenhum dos imensos protestos de rua que aconteceram contra a corrupção e ajudaram a impulsionar o impeachment de Dilma, aponta Guardian.
E, ao contrário de Dilma, Temer manteve o apoio dos mercados financeiros que gostam das medidas de austeridade que ele introduziu, como a privatização dos serviços governamentais, um limite de 20 anos nas despesas e uma revisão planejada das pensões.
Os críticos dizem que as medidas de austeridade de Temer prejudicam os pobres mais do que os ricos. De acordo com uma pesquisa da Oxfam Brasil, os brasileiros mais ricos pagam proporcionalmente menos impostos do que as classes pobres e médias e os 5% mais ricos ganham o mesmo que o resto da população juntos. No entanto, a maior taxa de imposto de renda é de apenas 27,5%, destaca o periódico.
Temer parece ser capaz de sobreviver a esta última crise mas a confiança nos líderes políticos do Brasil foi drasticamente minada. Essa falta de confiança alimenta o apoio a uma solução autoritária para a crise – o que poderia ter sérias conseqüências nas eleições presidenciais do próximo ano“.
The Guardian ressalta que a desilusão do povo brasileiro com a classe política está abrindo uma lacuna perigosa para populistas e extremistas nas eleições presidenciais do próximo ano.
Um provável candidato da direita é João Doria, o extravagante e multimilionário prefeito de São Paulo. Como Donald Trump, ele é um ex-apresentador da versão brasileira do programa de TV The Apprentice, assumiu o poder em janeiro passado e não possui experiência administrativa.
Correndo em segundo lugar em muitos cenários de votação é Jair Bolsonaro, um ex-capitão do exército, cuja mensagem de extrema-direita, autoritária, seduz aqueles que estão bravos com a corrupção, bem como os eleitores petrificados pelo crescente nível de crimes violentos do Brasil.
E ele goza do apoio de um número crescente que argumenta que as forças armadas do Brasil devem intervir – como fizeram em 1964, quando instalaram uma ditadura viciosa que durou 21 anos – uma opção apoiada em 43%, de acordo com uma pesquisa on-line feita em setembro.
Guardian lembra que em setembro, o general de exército Antonio Mourão assustou muitos quando disse que, em sua opinião, se as instituições do Brasil não pudessem remover os envolvidos em atos ilícitos da vida pública, “teremos que impor isso”.
Bolsonaro o defendeu. “A democracia não é feita comprando votos ou aceitando corrupção para governabilidade“, ele pediu para 602,000 seguidores.
Reagir a isso é a obrigação de qualquer civil ou SOLDADO“.
Jornal do Brasil

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Aécio Neves É O Novo Paulo Maluf Da Política.



PSDB Condenado A Arrastar Defunto Político Em 2018

  • 21/10/2017
O PSDB foi condenado pelo plenário do Senado a arrastar um defunto político pelos
próximos anos quando votou contra a decisão da Primeira Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) sobre o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Para manter a decisão STF, Aécio precisava da maioria absoluta — ou seja, 41
senadores — Votaram votar “sim” 26 e senadores e 44 votarem “não”. Após o Senado
rejeitar a decisão do Supremo, o senador tucano poderá retomar o mandato, mas será
um novo Paulo Maluf da política. Um sujeito contra o qual pesam dezenas de
suspeitas, mas que sempre conseguiu se esquivar das garras da Lei através do manto
do foro privilegiado.
Aécio Neves foi denunciado em junho por corrupção passiva e obstrução de Justiça
com base em gravações feita pelo açougueiro Joesley Batista, dono da JBS. O senador
tucano foi gravado por pedindo R$ 2 milhões, alegando que seria usado em sua defesa
na Lava-Jato. Em nenhum momento da gravação, Aécio mencionava como pretendia
pagar o ‘empréstimo’, algo completamente improvável em qualquer situação desta A Polícia Federal flagrou Frederico Pacheco, primo do senador, recebendo R$ 500 mil
de um dos executivos da empresa. Frederico chegou a ser preso, junto com a irmã de
Aécio, Andrea Neves, na Operação Patmos.


Segundo a Procuradoria-Geral da República, o pagamento foi feito em espécie, em
quatro parcelas de R$ 500 mil cada, entre 5 de abril e 3 de maio, por meio de
Frederico e Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella
(PMDB-MG).
Caso Aécio tivesse um mínimo de dignidade, pediria aos colegas senadores que o
mantivessem afastado enquanto durarem as investigações e pediria ao Supremo que
julgasse logo seu caso. O tucano, que é presidente do PSDB, preferiu usar o manto do
cargo para se defender.

‘Salvadores De Aécio’ Despencam Em Ranking Que Avalia Qualidade Parlamentar




  • 21/10/2017
Os 44 senadores que livraram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do afastamento do mandato e do recolhimento noturno imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foram ‘punidos’ no Ranking dos Políticos. O site funciona desde 2015 como ferramenta para medir a qualidade do trabalho de deputados federais e senadores. A última versão, que traz a classificação do melhor para o pior, foi atualizada nesta sexta-feira (20) e reduziu em 30 pontos o desempenho de cada parlamentar pró-Aécio.
Dentre eles, o mais bem colocado está apenas em 30º lugar, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), com 142 pontos. O ranking é liderado no momento pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), com 224 pontos. Na sequência do “top 5” aparecem o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), com 219 pontos, o senador Lasier Martins (PSD-RS), 204, o deputado Daniel Coelho (PSDB-MG), 199, e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), 197.


Ana Amélia, Martins e Caiado votaram contra Aécio.
O Ranking dos Políticos é mantido por dois empresários de São Paulo e é uma iniciativa apartidária e sem fins lucrativos. A classificação utiliza dados públicos para pontuar deputados e senadores, de acordo com os seguintes critérios: gastos da verba de gabinete, assiduidade, fidelidade partidária, número de processos judiciais e voto em decisões importantes, como o episódio do senador tucano e a denúncia contra o presidente Michel Temer, que tramita na Câmara dos Deputados.
“Sabemos que existe uma enorme quantidade de corruptos e incompetentes na política brasileira”, afirma Renato Dias, diretor do ranking. “A boa notícia é que todos eles dependem de votos para permanecerem no Congresso. Quando o eleitor tem as informações sobre o desempenho de cada senador e deputado, podendo compará-los entre si, fica mais fácil votar de modo consciente, evitando que os maus políticos permaneçam no poder.”

Quem Financia

O site não aceita doações nem recebe qualquer tipo de patrocínio ou recursos externos, nem de pessoas físicas nem de instituições.
Todos os dados apresentados no Ranking dos Políticos são de origem oficial pública, sendo a maioria deles vindos diretamente do site do Congresso Nacional. Cada ponto ganho ou tirado está documentado, com a origem da informação e a fonte, de modo que qualquer pessoa possa conferir. O objetivo do site é de apenas buscar informações sobre o desempenho dos políticos e concentrá-las, de modo organizado, numa única página da internet.
Além da pontuação referente às informações públicas, o Ranking dos Políticos classifica o parlamentar de acordo com sua “qualidade legislativa”. Desse modo, o valor de cada lei votada é definido por um Conselho de Avaliação de Leis, levando em conta os critérios de combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício.