terça-feira, 18 de julho de 2017

Rede Globo pressiona desembargadores pela condenação de Lula



Rede Globo inicia processo de pressão e domesticação dos juízes do TRF-4 que vão julgar o ex-presidente Lula em 2ª instância. Ordem da emissora é para que eles "terminem o serviço de Moro"


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Kiko Nogueira, DCM
Assim como fez com Sergio Moro, seu torquemada de casa, a Globo está cuidando agora de domesticar e pressionar o Tribunal Regional da 4ª Região (Sul) no sentido de terminar o serviço contra Lula.
Jornal Nacional dedicou boa parte de sua edição de quinta, dia 13 de julho, para explicar como opera o tribunal que pode tornar Lulainelegível.
A matéria era parte didatismo, parte wishful thinking. No subtexto, o repórter falava ao espectador “se Deus quiser, o destino do vagabundo será selado por estes guerreiros”.
Imagens do interior daquela corte e closes dos desembargadores João Pedro Gebran, Leonardo Paulsen e Victor Luiz Laus ilustravam a trama.
Num determinado momento, entrou ele, Carlos Eduardo Thompson, presidente do TRF-4, asseado, um retrato em aquarela ao fundo de algum medalhão, o cabelo emplastrado de brilhantina, fino, elegante, enquadrado com carinho pela câmera, declarando o que a emissora queria ouvir: até agosto de 2018, antes da eleição, o processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a nove anos e seis meses de cadeia estará julgado em segunda instância.
A pedidos, Thompson foi além: deu sua opinião sobre a sentença do Homem de Maringá. “Olha! Muito bem trabalhada!”, cravou, a mão direita reforçando o ponto. Ironizou em seguida o fato de Lula ter criticado a ação.
Ou seja, tudo no script.
Daqui em diante, Thompson e seus amigos serão presença constante em todos os veículos do grupo. Será convidado dos programas de entrevistas (o de Roberto D’ávila é batata; Bial, o cretino fundamental, em seguida).
Eventualmente, ganhará algum prêmio do tipo “Faz Diferença” ou uma patacoada dessas.
Como a Globo pauta o resto da mídia preguiçosa, serão abertas as portas da fama para Thompson e companheiros.
Conheceremos sua casa, seus familiares, seus pets e hobbies — e seu rigor no trabalho, bem como a competência.
A ofensiva sobre eles teve seus preâmbulos. Em junho, Merval Pereira escreveu no Globo que “se a impugnação na segunda instância acontecer depois que sua candidatura [a de Lula] à presidência da República estiver homologada pela convenção do PT, teremos uma crise institucional instalada no país.”
Míriam Leitão, por sua vez, atacou a estratégia lulista baseada “na tese delirante de que ele é um perseguido político”.
Uma grande parcela do seu eleitorado ele perdeu para sempre. Ele sabe disso, mas o importante para Lula é ser candidato para que quanto mais perto fique do pleito, mais difícil seja para o tribunal de segunda instância condená-lo. É uma corrida contra o tempo, que será atravessada em um período de aumento da tensão política no país”, escreveu.
O recibo da dobradinha com o Judiciário está no texto de Moro condenando Lula.
Na síntese das “provas documentais” de que Lula é dono do triplex do Guarujá está uma reportagem publicada pelo Globo em 2010.
Segundo Sergio Moro, nenhuma das testemunhas, nem o material apresentado pelos advogados ou muito menos o depoimento de Lula jamais conseguiram desmentir aquela reportagem, publicada antes da Lava Jato apurar o caso.
Sim, um recorte velho contém a verdade.
Alguns dos maiores juristas do Brasil criticaram pesadamente as mais de 200 páginas perpetradas por Moro.
Para Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj, processualista consagrado e ex-mestre de Moro, “Lula foi condenado por receber o que não recebeu e por lavagem de dinheiro que não lhe foi dado”.
O cientista político Leonardo Avritzer chamou a condenação, simplesmente, de “lixo jurídico”.
Olha! Muito bem trabalhada!”, empolga-se Carlos Eduardo Thompson do seu lado. O sinal está dado.
Das 48 sentenças de Moro revisadas pelo TRF-4, dez foram mantidas, 16 aumentadas, 8 diminuídas e apenas cinco foram revertidas para absolvição.
Para que o roteiro do golpe seja cumprido, teremos de nos acostumar a ver os antes anônimos meritíssimos transformados em popstars. Depois eles somem novamente.
Prepare-se para ter saudade do Japonês da Federal.

Lula sobre Moro: 'Ele se comporta como um Czar'





Ainda durante a entrevista, Lula afirmou que a Polícia Federal e a equipe da Lava Jato, mentiram a respeito das investigações do caso dele





POLÍTICA ESTADO DEMOCRÁTICOHÁ 20 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na manhã desta terça-feira (18), em entrevista a Rádio Capital de São Paulo, que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela sua sentença na Lava Jato, "não pode continuar se comportando como se fosse um czar"

Ainda durante a entrevista, Lula afirmou que a Polícia Federal e a equipe da Lava Jato, mentiram a respeito das investigações do caso dele, lembrando a apresentação em Power Point feita pela força-tarefa da operação, no ano passado.
"O juiz Moro não pode continuar se comportando como se fosse um czar. Ele faz o que quer, como quer, sem respeitar o direito democrático, sem respeitar a Constituição. Ele vai passando por cima, não deixa a defesa falar, tenta cercear o direito da defesa", disse o ex-presidente à Rádio Capital de São Paulo. "Montaram uma mentira desde o começo. Quando eu vi aquele Power Point desenhado pelo (procurador Deltan) Dallagnol, me dei conta que era um processo eminentemente político."



"O Brasil está à deriva, sem qualquer debate consistente"




Política

Eleições 2018



por Rodrigo Martins — publicado 18/07/2017 00h49, última modificação 17/07/2017 15h16
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, prega a união das esquerdas em 2018 para fazer frente ao desmonte do Estado nacional


Ricardo Coutinho
"Não há nenhuma experiência no mundo de saída da crise, de uma recessão, sem investimentos públicos"



Atribuir o elevado desemprego no Brasil à legislação trabalhista é a mais recente falácia da turma que vendeu o impeachment de Dilma Rousseff como solução para a crise, afirma o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho. Uma das principais lideranças do PSB, ele defende a necessidade de o Estado voltar a induzir o desenvolvimento nacional.
“Não há nenhuma experiência no mundo de saída da crise sem investimentos públicos”, observa Coutinho, para quem é indispensável a união das esquerdas em 2018 para enfrentar a ofensiva neoliberal.
CartaCapital: O senhor se surpreendeu com a condenação de Lula a nove anos e seis meses de prisão?
Ricardo Coutinho: Não, acredito que o ex-presidente já havia sido condenado. Minha expectativa, frustrada, era a da apresentação de provas. Não se viu isso, mas sim uma convicção que, penso eu, não deveria existir dentro do Estado de Direito.
CC: O senhor participou da reinauguração popular das obras de transposição do Rio São Francisco ao lado de Lula e Dilma. Pretende dividir o palanque com o ex-presidente em 2018?
RC: A reinauguração popular foi um ato de justiça. O ex-presidente Lula pagou 16% da obra do São Francisco, a Dilma pagou 70%, ou seja, 86% dela estava paga até abril de 2016. Agora, pagaram-se mais 10%. Ao mesmo tempo, Lula teve um papel importante ao ter a coragem de fazer [a transposição] e desfazer acertos políticos seculares que existiam e existem ainda, principalmente dentro do Semiárido nordestino.
Como governador, participei do ato oficial da chegada das águas com Michel Temer, mas me ressenti da ausência do povo e também da dureza de alguns discursos que ignoravam a história. Essa obra começa com Lula e Dilma.
CC: E quanto a 2018?

RC: Sobre 2018, não dá para se expressar por um único caminho, alijando possíveis apoiadores nesse processo. A correlação de forças está muito desigual. Então, é preciso conduzir isso com cuidado. Digo isso com relação ao PT e ao PDT de Ciro Gomes. As esquerdas precisam convergir por uma questão de sobrevivência, inteligência e compromisso com este País.
O Brasil está à deriva, sem qualquer debate consistente. Infelizmente, a maior parte do Congresso está dedicada à aprovação de reformas para atender interesses econômicos. Ao mesmo tempo, vendeu-se para o povo a ideia de que o País voltaria a crescer com o impeachment de Dilma.
O desemprego diminuiria, a corrupção seria debelada. Isso era uma profunda ilusão, um jogo de retórica para se tomar o poder, derrubando as regras do jogo democrático. O Brasil afundou-se ainda mais na crise. O desemprego atinge 14 milhões de trabalhadores.


CC: Dos milhões de empregos perdidos de 2014 para cá, dois terços concentram-se no Nordeste. Por que a região tem sido mais impactada?

RC: O Nordeste foi a região que mais se desenvolveu nos últimos anos, palco de grandes projetos estruturantes, que só pararam agora, no atual governo. Durante os anos Lula, a “região-problema” passou a trazer soluções. Antes, no segundo mês da seca já havia invasões de feiras e supermercados pela população.
Agora, estamos na pior seca do século e não houve qualquer saque, pois se criou uma rede de proteção social. Criou-se, por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos, que agora está morrendo, estrangulado pelo governo federal. Com a crise, a mudança de visão e de trato político, a região está sofrendo o impacto.
CC: Enquanto a Câmara analisa a denúncia contra Michel Temer, o Senado aprovou na terça-feira 11 a reforma trabalhista que altera profundamente a CLT. O senhor acha que era o momento adequado de puxar um debate de um tema tão sensível para a população?
RC: A imagem que tenho é a de um grupo de hienas diante de uma presa com certa fragilidade. Se Aproveita-se e retira-se tudo. É isso que está acontecendo. A falta de crescimento não se dá por causa da legislação trabalhista, isso é mais um engodo.
A economia continua a patinar, porque não há capital disponível, uma vez que o Estado se encolheu. Não há nenhuma experiência no mundo de saída da crise, de uma recessão, sem investimentos públicos.
CC: Que país que está sendo gestado por esse conjunto de iniciativas do governo Temer, que vão do congelamento dos gastos públicos por 20 anos às excludentes reformas trabalhista e da Previdência?

RC: Um país bem menor, menos competitivo, que não consegue se impor perante outros parceiros mundiais. Isso está sendo feito em função da grave omissão do Congresso. Também há essa confusão que paralisa o Brasil e faz com que as atenções da população estejam voltadas para um caso novelesco, ao mesmo tempo que se muda a legislação trabalhista.
A questão não era a retomada o crescimento. Na verdade, aproveitou-se de um momento de fragilidade, de falta de organização dos trabalhadores, para retirar direitos.
CC: Muitos parlamentares nordestinos, mesmo alguns que integram a base de Temer, votaram contra a reforma trabalhista. Por que esse tema é mais sensível para o Nordeste?
RC: Há 40 anos, a leitura política do Nordeste revelava oligarquias que controlavam os estados com profundo viés conservador. Isso foi mudando paulatinamente. O Nordeste, apesar de sua multiplicidade partidária e governamental, tem gerado uma cobrança maior sobre seus representantes. Engana-se quem diz que no Nordeste não se sabe votar. Pelo contrário, lá o voto é muito mais qualificado.
CC: O nordestino não tolera o representante que trai seus interesses?
RC: Ele tem tido mais capacidade de acompanhar. Isso é bom para a democracia. Acredito que isso ficará cada vez mais explícito. Com a transposição do São Francisco, houve no Semiárido o mais duro golpe contra o coronelismo e as oligarquias, pois a água sempre foi o principal instrumento de dominação.

Quase metade do PSDB já declarou voto a favor de denúncia contra Temer






Dos 46 deputados do partido, 21 devem votar pelo prosseguimento do processo que acusa o presidente de corrupção passiva






POLÍTICA BALANÇOHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


Já são 21 os deputados do PSDB, que conta com uma bancada de 46 parlamentares, a favor da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara.


Nessa segunda-feira (17), mais dois tucanos declararam seus votos: Pedro Vilela e João Paulo Papa.
Além deles, Betinho Gomes, Carlos Sampaio, Daniel Coelho, Eduardo Barbosa, Eduardo Cury, Fábio Sousa, Geovania de Sá, Izaque Silva, João Gualberto, Jutahy Junior, Lobbe Neto, Mara Gabrilli, Mariana Carvalho, Otavio Leite, Pedro Cunha Lima, Rocha, Shéridan, Silvio Torres e Vanderlei Macris já se declaram contra o presidente.
Apenas 10 estão do lado de Temer, 8 se disseram indecisos e 7 não responderam. As informações são de O Globo.
O partido decidiu liberar a sua bancada para votar sobre o processo e alguns caciques da sigla chegaram a defender a saída do presidente. É o caso de Tasso Jereissati, Cássio Cunha Lima e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Precisamos pensar no país, não só no governo. Temer precisa conversar com as grandes forças políticas do país, não só o PSDB. Ainda vejo em Temer a possibilidade de promover uma trégua nacional, sem conchavos, renunciando e antecipando eleições", afirmou o tucano, no início do mês.
Para tentar conter a debandada, Michel Temer passou o último fim de semana telefonando para alguns ministros do partido. O objetivo foi abafar as especulações sobre a troca de ministros, já que as legendas do centrão, após fecharem apoio ao peemedebista, passou a exigir mais espaço no governo, se aproveitando, para isso, das posições do PSDB.
O discurso feito aos tucanos foi de pacificação, e os ministros foram avisados de que, ao menos antes de votada a denúncia em plenário, não há previsão de alterações no primeiro escalão.

                                       Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  Afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.

É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mendes Jr. Negocia Entregar Provas De Mesada Paga A Renan Calheiros






Em proposta de delação, empreiteira oferece informação sobre caso em que ex-presidente do Senado é réu
A Mendes Júnior bateu à porta da Procuradoria-Geral da República na esperança de fechar uma delação. Os donos da empresa finalmente admitiram, nas tratativas, que a famosa mesada paga pela empreiteira ao senador Renan Calheiros era propina. Um deles, que negara a mesada, disse que havia “esquecido” os pagamentos. Renan é réu no Supremo por esse caso. Mas a delação da Mendes Júnior, mesmo que seja fechada, ainda pode demorar.


Atualização – A assessoria de imprensa de Renan divulgou, no sábado dia 15, às 18h53, a seguinte resposta do senador: “Nunca recebi propina de quem quer que seja. Minhas contas são investigadas há mais de 10 anos e nunca acharam absolutamente nada contra mim.”
Época.globo.com

63,9% Das Prisões Preventivas Decretadas Por Sérgio Moro Já Foram Revogadas




  • 18/07/2017



O juiz Sérgio Moro, da 13ª vara federal de Curitiba, já decretou 97 prisões preventivas desde o início da operação Lava Jato. Dessas, 62 (63,9%) foram revogadas ou substituídas por medidas cautelares, como prisão domiciliar, uso de tornozeleira eletrônica e pagamento de multa.
Recursos de ao menos 34 réus ou investigados chegaram ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em 19 casos, a Corte relaxou a prisão. Outros 15 pedidos de liberdade foram negados pelos ministros do Tribunal.


Em julgamento em abril do ano passado, a 2ª Turma do STF, responsável por analisar recursos da Lava Jato, concedeu prisão domiciliar a 9 executivos presos preventivamente na operação Juízo Final, deflagrada em novembro de 2014.
O colegiado também decidiu por 3 a 2 conceder prisão domiciliar a José Dirceu em maio deste ano. A proposta de substituir a prisão por medidas alternativas foi feita por Dias Toffoli, e seguida por Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Ficaram vencidos Edson Fachin e Celso de Mello.
Eis uma tabela com os nomes de quem foi liberado pelo STF:

STF X MORO

O longo período de duração das prisões preventivas decretadas por Moro já foi alvo de críticas na Corte. Em abril deste ano, em entrevista à Rádio Gaúcha, Gilmar Mendes afirmou que o expediente “não é 1 mecanismo substitutivo das antigas torturas”.
“Não é para que a pessoa delate ou faça a confissão de crimes. A prisão preventiva alongada, por si só, em casos em que já houve busca e apreensão, documentos estão a salvo de destruição, não se justifica (…) Não me parece que nós devamos admitir um estado excepcional apenas por conta da Lava Jato. O combate da corrupção não é mérito da Lava Jato”, disse o ministro. Moro é acusado de manter investigados na cadeia para forçar acordos de delação premiada.
“Fazer campanha, como esse pessoal de Curitiba está fazendo, contra a lei, não está nas suas funções. Eles são agentes públicos. O Brasil ficou psicodélico”, afirmou Mendes.

via Poder 360







Raúl Castro E Mujica Se Solidarizam E Dizem Que Lula Sofre Uma ‘Perseguição Política’








O presidente cubano, Raúl Castro, denunciou nesta sexta-feira, 14, uma “perseguição política” contra o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de frustrar sua candidatura às eleições de 2018.
“Ao companheiro, vítima de perseguição política e manobras golpistas, expressamos nossa solidariedade ante a tentativa de impedir sua candidatura à eleições diretas com uma inabilitação judicial”, disse Castro no fechamento da primeira sessão do Parlamento cubano, transmitido pela emissora de televisão oficial.

“Lula, Dilma, o Partido dos Trabalhadores e o povo brasileiro terão Cuba sempre ao seu lado”, acrescentou.
Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas poderá recorrer em liberdade e disputar as próximas eleições caso a decisão do juiz Sérgio Moro não seja confirmada em segunda instância.
APOIO TAMBÉM NO URUGUAI
Também se mostraram solidários a Lula a coalizão governante do Uruguai, Frente Ampla (FA), e o ex-presidente José Mujica. Em uma declaração enviada pela Mesa Política, a FA expôs “sua preocupação ante o pronunciamento judicial sobre o ex-presidente Lula da Silva e, chamativamente, em uma sequência imediata posterior” a aprovação no congresso brasileiro de uma reforma trabalhista “que afeta direitos elementares” aos trabalhadores.
A FA ainda declarou “o desejo” de que o País “consiga superar pela via democrática a profunda crise que o afeta, com eleições livres, sem interdições, nem proscrições”.
Pepe Mujica enviou uma carta publicada no Twitter pelo Movimento de Participação Popular (MPP), setor político da FA que lidera. “Querido Lula: as classes sociais existem e as dominadoras não suportam que os submetidos disputam o poder. Sei que a briga continua e continuará a pesar sobre os juízes e imprensa”, escreveu.
Amigo pessoa de Lula, Mujica, se despediu afetuosamente em sua mensagem: “Te acompanhamos nas lutas do povo humilde do Brasil. Contigo como sempre, Pepe”.
/COM INFORMAÇÕES DAS AGÊNCIAS EFE E AFP