segunda-feira, 17 de julho de 2017

KNIFE - ROCKWELL - (1984)





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira



You touched my life

With your softness in the night
My wish was your command
Until you ran out of love

I tell myself I'm free
Got the chance of livin' just for me
No need to hurry home
Now that you're gone

CHORUS:
Knife
Cuts like a knife
How will I ever heal
I'm so deeply wounded
Knife
Cuts like a knife
You cut away the heart of my life

When I pretend
Wear a smile to fool my dearest friends
I wonder if they know
It's just a show

I'm on a stage
Day and night I go through my charades
But how can I disguise
What's in my eyes

CHORUS

Oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh…

I've tried and tried
Blocking out the pain I feel inside
The pain of wanting you
Wanting you

Knife
Cuts like a knife
How will I ever heal
I'm so deeply wounded
[2X]

You cut away the heart
Of my life
Faca

Você tocou minha vida
Com a sua delicadeza na noite
O meu desejo estava sob o seu comando
Até que seu amor acabou...

Eu digo para mim mesmo que eu estou livre
Tenho a chance de viver só para mim
Sem pressa de chegar em casa
Agora que você se foi

CHORUS
Faca
Corta como uma faca
Como irei me curar?
Eu estou tão profundamente ferido...
Faca
Corta como uma faca
Você cortou o coração da minha vida

Quando eu finjo
Sorrio pra enganar meus amigos mais queridos
Fico imaginando se eles sabem
Que é só atuação

Estou num palco
Dia e noite eu faço minhas charadas
Mas agora como posso disfarçar
O que está em meus olhos

CHORUS

Oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Oh...

Eu já tentei e tentei
Bloquear a dor que sinto por dentro
A dor de querer você
Querer você

Faca
Corta como uma faca
Como eu poderia curar
Eu estou tão profundamente ferido
[2x]

Você cortou o coração
Da minha vida
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A Lava Jato Acabou? Deltan Dá Resposta Espirituosa Para Pergunta Que Todo Mundo Se Faz




  • 17/07/2017

“Grande parte da classe política (está) à espreita, aguardando apenas uma boa oportunidade para se livrar do risco de prisão.” A frase é do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. Segundo ele, as reações de políticos acuados pelas investigações vêm de três formas: a tentativa do governo de enfraquecer instituições, como a Polícia Federal; ataques aos instrumentos de investigação, como a colaboração premiada; e o esvaziamento das punições, com propostas de anistia. Essa, a “mais descarada”.
Na quarta-feira (12), dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão, pelo juiz Sergio Moro, Dallagnol recebeu a reportagem, no QG da Lava Jato, em Curitiba, para uma entrevista exclusiva.

Na sala de reuniões da força-tarefa, onde são negociadas as delações premiadas da Lava Jato, Dallagnol falar dos ataques à operação, a carga de trabalho por vir, sobre a necessidade do fim do foro privilegiado e da necessidade de apoio popular para que o escândalo Petrobras não siga o mesmo destino da Operações Mãos Limpas, na Itália. Leia a íntegra da entrevista:

A Lava Jato Em Curitiba Acabou Ou Caminha Para O Fim?

Existe um mundo de corrupção para ser investigado. Puxam-se penas e não vêm apenas galinhas, mas granjas inteiras. O número de fases da operação diminuiu em 2017, mas isso não decorre da falta de matéria-prima ou de linhas de investigação e sim de outros fatores, como da falta de mão de obra na Polícia Federal. Além disso, muitas frentes de investigação esbarraram no foro privilegiado e hoje uma parte da energia de nossa equipe é investida em semear outras investigações país afora. Quando se faz um acordo de colaboração como o da Odebrecht, são investidos meses de trabalho que permitem revelar milhares de crimes, mas apenas uma parcela disso fica em Curitiba.

Há Muito O Que Se Investigar No Escândalo Petrobras?

Há centenas de pessoas sob investigação e novas linhas de trabalho não param de surgir. Há áreas da Petrobras em que a apuração ainda está amadurecendo, como a de comunicação e a de serviços terceirizados. A equipe suíça está em pleno vapor e investiga mais de mil contas e menos de metade desse material foi encaminhado ao Brasil. O crescimento dos pedidos de cooperação internacional da Lava Jato de 183, em março, para 279 hoje, mostra a intensificação do intercâmbio para a produção de provas. Há todos os desmembramentos da Odebrecht que ficaram em Curitiba – só aí perto de 50 investigações. Inúmeras ações cíveis contra a corrupção estão pendentes, inclusive contra partidos políticos. Bancos poderão ser chamados a responder por prejuízos decorrentes de falhas dos sistemas de compliance, no Brasil e no exterior. Há casos pendentes envolvendo diversas empreiteiras, Belo Monte, Pasadena… Enfim, ninguém aqui pode reclamar de falta de trabalho.
“Existe um mundo de corrupção para ser investigado.Puxam-se penas e não vêm apenas galinhas, mas granjas inteiras.”
DELTAN DALLAGNOLProcurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.

O Fim De Um Grupo Específico Da Lava Jato Na PF Prejudica As Apurações?

No governo atual, enquanto a força-tarefa de procuradores cresceu, a Lava Jato na Polícia Federal foi sufocada. Basta ver que só uma das últimas seis fases da Lava Jato partiu da polícia. O número de delegados foi reduzido para menos de metade e isso fez com que o núcleo de trabalho que se dedicava exclusivamente à investigação fosse dissolvido. A dissolução acaba com a especialização do conhecimento, o que prejudicará a eficiência e os resultados. Além disso, impede o controle social sobre o quanto a equipe está ou não estruturada e se está investindo para que as apurações avancem. Veja-se que, recentemente, num período de dez dias, a Lava Jato recuperou quase R$ 1 bilhão, quando a regra é que investigações no Brasil não recuperem nenhum centavo. Se queremos que corruptos respondam pelos crimes e o dinheiro volte para sociedade, é preciso manter os esforços de investigação. A polícia se comprometeu a reestruturar o grupo de trabalho exclusivo, mas isso depende de receber mais delegados para a Lava Jato.

A Lava Jato Vive A Fase Mais Atribulada Com O Avanço Das Investigações Contra Políticos?

Apenas a delação da Odebrecht colocou sob suspeita quase um terço dos senadores e dos ministros e quase metade dos governadores. Vemos grande parte da classe política à espreita, aguardando apenas uma boa oportunidade para se livrar do risco de prisão.
A reação vem de três formas. A primeira é o enfraquecimento das instituições. Exemplo disso é o sufocamento da Polícia Federal. Tentou-se isso também por meio de projetos de abuso de autoridade que abrem a porteira para a punição de autoridades que agem dentro da lei. A segunda é um ataque aos instrumentos de investigação, como a colaboração premiada. A terceira é a mais descarada, o esvaziamento das punições, que se tentou com o projeto da anistia. Eles não vão parar. É preciso que a sociedade continue os parando.

A Lava Jato Criou Um Estado De Exceção?

Só no sentido de que a responsabilização dos corruptos é uma exceção no Brasil. Os réus da Lava Jato têm os melhores advogados, as decisões da Lava Jato são questionadas em três tribunais independentes e ainda assim há uma avalanche de decisões confirmando a regularidade das investigações. A verdade é que se queremos um país onde impere a lei, um verdadeiro Estado de Direito, os poderosos devem responder por seus atos. Contudo, injustiças históricas e arraigadas não serão rompidas sem uma gritaria dos poderosos.
O professor da FGV Caio Farah afirmou recentemente o caso mais parecido com a Lava Jato, conceitualmente, é o Brown v. Board of Education. Nele, em 1954, a Suprema Corte norte-americana julgou inconstitucional a segregação racial em escolas públicas. A realidade da segregação conflitava com a regra constitucional de igualdade debaixo da lei.
Aqui também a corrupção sistêmica viola as noções mais elementares da constituição de nossa nação. O poder é delegado pelo povo para que governantes o exerçam em favor do interesse público, mas os corruptos usurpam o poder em benefício próprio. Por ser um uso do poder de modo absolutamente ilegítimo, o filósofo John Locke chegou a chamar a corrupção sistêmica de uma forma de tirania.
Nos Estados Unidos, foi o engajamento da sociedade, para além das instituições, que conseguiu vencer, em grande medida, a injustiça social. É nossa responsabilidade, como sociedade, fazer o mesmo por aqui.

O Foro Privilegiado Vai Acabar No Brasil?

Torcemos que o projeto aprovado no Senado, que restringe o foro a poucas pessoas no país, seja examinado logo pela Câmara, mas duvido que isso aconteça por razões óbvias. Além disso, aguardamos ansiosamente que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes devolva para votação o julgamento que tende a restringir a extensão do foro privilegiado. Essa é a melhor chance.

As Delações Premiadas, Que Sustentaram A Expansão Da Lava Jato, Vivem Seu Momento De Ataques Mais Agudos. As Delações Não Vão Parar?

Existe uma longa fila de candidatos à colaboração. A realização dos acordos depende de uma série de fatores, como o potencial de expandir as investigações, a força das provas apresentadas, a verossimilhança das informações quando comparadas ao que já é sabido, o quanto é possível ou provável que se alcançasse o mesmo resultado sem o acordo nos desdobramentos naturais da apuração, a atualidade do esquema criminoso, o potencial danoso dos crimes revelados, o número e a importância dos agentes implicados na estrutura das organizações criminosas, etc. Os acordos continuam e continuarão sendo um mecanismo da investigação. Jamais como um ponto de chegada, mas como um ótimo pontapé inicial.

O Que O Delator Precisa Fazer Para Obter Imunidade Total Numa Investigação?

O ideal é punir integralmente todos os criminosos por todos os crimes, mas em regra isso não é possível quando se trata de corrupção. A delação segue uma lógica negocial. Se bate à porta uma pessoa que jamais foi investigada e informa ter provas de crimes muito graves e totalmente novos, mas condiciona sua colaboração à imunidade, uma decisão precisa ser tomada. É melhor punir os demais criminosos e ressarcir a sociedade, dando imunidade ao colaborador, ou não punir ninguém?
Para se entender um acordo, deve-se ter em mente qual era a alternativa que cada parte tinha à celebração do acordo. É claro que, normalmente, a realidade é mais complexa do que o exemplo que dei e o desfecho depende das alternativas disponíveis no caso concreto. A regra é que os benefícios dados ao colaborador devem ser os mínimos possíveis dentro do que a negociação permita alcançar. Como resultado, em geral, a redução da pena varia na proporção do quanto a colaboração contribui para a investigação e a sociedade tomando em conta fatores como aqueles apontados em resposta à sua pergunta anterior.

Muitos Setores Que Antes Apoiavam A Lava Jato, Desembarcaram Ou Mesmo Mudaram De Lado. O Senhor Sente Que As Investigações Foram Usadas Para Ajudar A Destituir O Governo Dilma?

Quando os investigados são políticos, seus oponentes passam a fazer uso político dos fatos descobertos. A recente condenação de Lula é um exemplo. Correligionários alegaram que não há provas e opositores afirmaram que há provas abundantes. Você acha que a maior parte deles está realmente preocupada com qual é a verdade sobre os crimes julgados? Já as investigações são técnicas, imparciais e apartidárias. O único compromisso do Ministério Público e do Judiciário é com a justiça, mas não há como impedir o uso político das informações e provas.
Infelizmente, para alguns, o combate à corrupção foi apenas um pretexto para afastar o governo anterior e, agora, buscam defender o presidente Temer e impedir que seja julgado pelo Supremo pelos gravíssimos crimes de que foi acusado. A bancada do governo, nesse contexto, trocou vários integrantes da Comissão de Constituição e Justiça em seu afã para proteger o presidente Temer. Ali, o argumento se inverteu: para governistas a acusação não tem provas; para oposicionistas, está muito bem fundamentada.

O Senhor Acha Que A Lava Jato Vai Melhorar A Ética Pública No País Ou Só Aumentar A Tensão Entre Judiciário, Executivo E Legislativo?

A resposta a essa pergunta depende de uma variável que não controlamos, que é a reação da sociedade. Se queremos reduzir os índices de corrupção, é preciso ir além da Lava Jato, que é apenas um primeiro passo. São necessárias reformas política e no sistema de justiça, para começo de conversa. Para trazer uma maior conscientização sobre essa necessidade, escrevi o livro A Luta Contra a Corrupção. Não foi porque estava sobrando tempo. O objetivo foi contribuir para que a população possa exercer uma cidadania mais consciente nesse momento crítico para a história brasileira. A corrupção incomoda todos nós e vivemos a grande chance brasileira de enfrentar esse problema.

O Cenário Atual Fez A Lava Jato Ficar Mais Perto Ainda Da Mãos Limpas?

Na Mãos Limpas, surgiu uma pauta política de projetos de lei contra a corrupção, mas os políticos habilmente a substituíram por uma pauta contra supostos abusos dos procuradores e juízes. Vimos isso acontecer aqui, quando foram votadas as 10 Medidas Contra a Corrupção, as quais foram desfiguradas e substituídas por um projeto supostamente contra abusos de autoridade, mas que na prática dificulta a investigação legítima de pessoas poderosas. Além disso, na Itália se avançou para esvaziar as investigações e as punições. Ou a sociedade dobra os corruptos, ou os corruptos continuarão colocando o país de joelhos. É preciso recuperarmos nossa dignidade e isso passa por punição dos corruptos, renovação política e reformas.
As informações são da gazeta do Povo

Tribunal Nega Pedido De Geddel Para Anular Mandado De Busca E Apreensão






Liberado para cumprir prisão domiciliar na semana passada, o ex-ministro Geddel Vieira Lima não teve a mesma sorte ao pedir a nulidade do mandado de busca e apreensão da Operação Cui Bono, que apura fraudes em financiamentos da Caixa Econômica Federal. A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), seguindo voto do desembargador Ney Bello, negou o pedido por unanimidade. O pedido de habeas corpus corre em sigilo na Corte. Quem advoga para Geddel no TRF é Fernando Tourinho Neto, ex-desembargador do tribunal.


                                       Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Cabral Admite Que Pagou Por Joias ‘Desaparecidas’





LAVA JATO




O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) reconheceu na última quarta-feira (12) em depoimento à Justiça Federal ter autorizado o pagamento de 229 mil euros à H. Stern pelo pagamento de joias à ex-primeira-dama Adriana Ancelmo
De acordo com a joalheria, cujos executivos fizeram delação premiada, a operação quitou duas peças que não estão entre as 143 apreendidas pela Polícia Federal no cumprimento de três mandados de busca e apreensão para tentar localizá-las.


A diretora comercial da H. Stern, Maria Luiza Trotta, afirmou que o ex-governador comprou em maio e junho de 2015 um anel e um par de brincos, ambos de ouro branco com safira. O valor das duas peças, somadas, era de R$ 773 mil. Essas peças não estão entre as apresentadas pela PF como resultado de três operações.

Lava Jato Em Curitiba Tem 244 Procedimentos Abertos









Após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro e passados quase três anos e meio de investigações, a Operação Lava Jato em Curitiba tem ainda 244 inquéritos e procedimentos abertos e 40 ações penais em andamento na Justiça Federal. Aguardam a conclusão apurações sobre corrupção na Petrobras, como a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e propinas em contratos de plataformas de exploração do pré-sal, de comunicação e de marketing, além de palestras do petista, desvios na construção da Usina de Belo Monte e suspeitas de improbidade de PT e PMDB.
Os trabalhos em curso devem resultar em novas fases da operação, com pedidos de prisões e de buscas e apreensões – já foram realizadas 41 etapas.


“Há centenas de pessoas sob investigação, e novas linhas de trabalho não param de surgir. Há áreas da Petrobras em que a apuração ainda está amadurecendo, como a de comunicação e a de serviços terceirizados”, afirmou à reportagem o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa no Paraná. “Ninguém aqui pode reclamar de falta de trabalho.”
Com desvios de mais de R$ 10 bilhões identificados na Petrobras em negócios entre 2004 e 2014, a Lava Jato em Curitiba precisa apresentar à Justiça Federal denúncias contra empreiteiras por crimes de cartel e fraude em licitações. O Ministério Público Federal (MPF) dividiu as acusações e iniciou os processos pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa – já são 64 denúncias.
A força-tarefa também vai investir na propositura de ações cíveis contra construtoras e partidos – são oito processos abertos atualmente -, pedindo o ressarcimento de R$ 14 bilhões aos cofres públicos. Apenas o PP foi acionado na Justiça – os procuradores cobram R$ 2 bilhões pelos supostos prejuízos causados à Petrobras. PT e PMDB devem ser os próximos.
“Há também todos os desmembramentos da Odebrecht (que fez delação com 78 executivos e ex-executivos) que ficaram em Curitiba, só aí perto de 50 investigações. Inúmeras ações cíveis contra a corrupção estão pendentes. Bancos poderão ser chamados a responder por prejuízos decorrentes de falhas dos sistemas de compliance, no Brasil e no exterior”, afirmou Dallagnol.
Frentes
Em outra ponta da força-tarefa, iniciada em 2015, a Lava Jato ganhou o reforço do Ministério Público da Suíça, com a identificação de cerca de mil operações financeiras suspeitas de investigados no Brasil.
Dois anos depois, mais da metade do material não foi enviada aos procuradores brasileiros. São dados de contas, nomes de suspeitos, entre eles políticos e agentes públicos, e de movimentações financeiras. Os pedidos de cooperação internacional saltou de 183, em março deste ano, para 279.
“Apenas a delação premiada da Odebrecht colocou sob suspeita quase um terço dos senadores e dos ministros e quase metade dos governadores. Vemos grande parte da classe política à espreita, aguardando apenas uma boa oportunidade para se livrar do risco de prisão”, afirmou Dallagnol.
O procurador apontou o suposto sufocamento da Polícia Federal, os ataques ao instituto da delação premiada e a proposta de anistia ao caixa 2 como reações da classe política aos avanços da Lava Jato.
Para Dallagnol, há “uso político” dos fatos descobertos pela força-tarefa. “A recente condenação de Lula é um exemplo.
Correligionários alegaram que não há provas e opositores afirmaram que há provas abundantes. Você acha que a maior parte deles está realmente preocupada com qual é a verdade sobre os crimes julgados?”
Segundo o criminalista Antonio Figueiredo Basto, advogado de delatores como o doleiro Alberto Youssef, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC e o senador cassado Delcídio Amaral, o núcleo político do esquema descoberto na Petrobras é o único ainda não atingido efetivamente – hoje esse grupo está no foco das investigações.
“A Lava Jato mostrou que o crime não compensa. Agora, se uma Lava Jato não conseguir fulminar o núcleo político, ela não vai atingir seu objetivo. Não existiria corrupção, se não houvesse a leniência dos políticos”, afirmou o criminalista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  Afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.



É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?


                                                  Brasil acima de tudo. Lava jato neles!


‘Financial Times’: Brasil Sofre Consequências Políticas E Econômicas Com Processo De Temer







Matéria publicada nesta segunda-feira (17) pelo Financial Times fala sobre a luta que Michel Temer enfrenta para se manter na presidência, já que o Congresso do Brasil considera que ele deve ser julgado por corrupção.
O diário financeiro explica em seu texto que Michel Temer foi indiciado no Supremo Tribunal no mês passado pelo Ministério Público depois do vazamento de um áudio em que alegadamente discute subornos com Joesley Batista, ex-presidente da JBS, maior fabricante de carnes do mundo.


A constituição do Brasil oferece proteções especiais para os políticos, dificultando sua queda, chama-se foro privilegiado, destaca o Times. 
Aqui está uma breve explicação do processo e algumas das implicações políticas da tentativa de tentar condenar Temer por corrupção:
De que Michel Temer é acusado?
Rodrigo Janot, procurador-geral do Ministério Público, acusou Temer de “corrupção passiva” em relação ao caso da JBS. Mas Janot tem outras acusações: obstrução da justiça e formação de organização criminosa. O noticiário avalai que ele deverá trazer separadamente estas outras denúncias.
Rodrigo Janot, procurador-geral do Ministério Público, acusou Temer de "corrupção passiva" em relação ao caso da JBS
Rodrigo Janot, procurador-geral do Ministério Público, acusou Temer de “corrupção passiva” em relação ao caso da JBS
Quais são os passos para julgar o assunto?
De acordo com a Constituição, o presidente só pode ser julgado por um crime comum no Supremo Tribunal. Mas o tribunal deve primeiro solicitar a permissão de dois terços da câmara para abrir um julgamento.
Qualquer acusação deve começar no tribunal, que encaminha o assunto para o presidente da câmara- neste caso, Rodrigo Maia, membro da aliança governamental de Temer.
O orador deve enviar o assunto à comissão de justiça e constituição da casa, que nomeia um relator para supervisionar o caso e preparar um relatório que é debatido pelo comitê. Sergio Zveiter, o relator neste caso, preparou um relatório recomendando que o Congresso permita que o tribunal avance com o assunto, mas os aliados de Temer rejeitaram seu relatório e a comissão votou contra a acusação 40 a 25 com uma abstenção.
O que acontece se o caso for julgado?
Enquanto houve uma vitória simbólica para Temer, o resultado do voto da comissão não influencia formalmente a próxima etapa do processo – uma votação em uma sessão plenária da câmara. Se o Congresso decidir por uma maioria de dois terços na votação, prevista para 2 de agosto, para permitir o julgamento, o assunto retorna ao Supremo Tribunal, que deve decidir se aceitará o caso. Se a resposta for sim, Temer será suspenso por até 180 dias e Maia se tornará presidente interino durante o julgamento.
Se Temer for condenado, ele é expulsado do cargo e Maia deve convocar uma eleição indireta no prazo de 30 dias, no qual o Congresso selecionará um novo líder até as próximas eleições no final de 2018. Todo o processo pode levar até sete meses ou mais, dizem os analistas.
O que acontece agora?
Enquanto Temer sobrevive à primeira votação, ele poderá enfrentar dois conjuntos adicionais de acusações nos próximos meses, dizem especialistas. Isso poderia prejudicar o seu apoio no Congresso quando os legisladores começaram a olhar para as eleições do próximo ano.
E a economia e as reformas do Brasil?
A principal reivindicação de Temer depois de chegar ao poder foi um ambicioso programa de reforma destinado a reforçar o sistema de pensões do Brasil. Apesar de ser profundamente impopular com o público, suas reformas propostas ganharam o apoio dos empresários e banqueiros.
Ele apresentou algumas reformas, mas uma questão-chave – a revisão do sistema de pensões não financiado – é notável. O Congresso aprovou neste mês uma reforma trabalhista, que foi um ganho para Temer. Contudo, convocar o apoio de três quintos do Congresso para passar as mudanças de aposentadoria parece difícil.
A favor de Temer é a economia, que está emergindo de sua pior recessão na história. Sua principal esperança política continua ser resolver o escândalo JBS rapidamente e retomar o processo de reforma. Mas quanto mais tempo o caso se arrastar, pior a perspectiva para ele e suas reformas, aponta Financial Times.

Temer tenta montar agenda positiva para abafar denúncia por corrupção




Presidente entra em ação nesta segunda-feira (17), com a divulgação de vídeo defendendo a reforma trabalhista





POLÍTICA ESTRATÉGIAHÁ 3 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

Michel Temer quer voltar a figurar como o presidente "reformista" e deve aproveitar o recesso parlamentar, que começa nesta terça-feira (18) e segue até o dia 31, para minimizar os estragos causados pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, acusado de corrupção passiva.


A missão não será fácil e o presidente sabe disso. Com a votação do processo em plenário marcada apenas para o dia 2, novos fatos podem surgir e complicar ainda mais a vida do presidente. O maior receio do Planalto é quanto às possíveis delações de Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro.
Na tentativa de desviar o foco, Temer entra em ação nesta segunda-feira (17), com a divulgação de um vídeo em que defende a reforma trabalhista, sancionada na semana passada, e listando os supostos benefícios do novo texto. Dois dias depois, se reunirá com centrais sindicais, que têm criticado as alterações na lei.
No final de julho, segundo informações da Folha de S. Paulo, Temer também discute gravar vídeo convocando pré-candidatos à sucessão presidencial a apoiarem as novas regras.
Outra preocupação é quanto ao apoio que terá dos partidos aliados durante a votação. Por isso, o Planalto pediu aos líderes da base aliada que monitorem as suas respectivas bancadas, para evitar mudanças de posição sobre a denúncia.
Para o líder do PT, Carlos Zarattini (SP), a estratégia de montar uma agenda positiva não terá resultado, já que a partir de agosto Temer enfrentará as consequências do controle de gastos públicos sobre diversas áreas do governo.
"O orçamento está em uma situação caótica. As verbas para custeio dos ministérios estão acabando, e isso vai atingir concretamente a população. O governo está sem uma pauta real", disse.