domingo, 16 de julho de 2017

EX-PRESIDENTE PODE SER ACUSADO DE CRIME ELEITORAL, AO LANÇAR SUA CANDIDATURA




CAMPANHA ANTECIPADA


LULA FEZ PROPAGANDA ANTECIPADA NA COLETIVA APÓS CONDENAÇÃO

Publicado: 16 de julho de 2017 às 00:00 - Atualizado às 00:03



LULA PODE SER PROCESSADO POR 'LANÇAR' CANDIDATURA FORA DE HORA


Após “oficializar” sua candidatura a presidente em 2018 antes de 15 de agosto de 2018, cercado por correligionários no diretório do PT, Lula, o ex-presidente condenado por corrupção, pode ser alvo de outra ação: por campanha eleitoral antecipada. A legislação diz que atos e ações cujo objetivo sejam “induzir que determinado candidato é o mais apto a determinado cargo eletivo” é considerada propaganda antecipada. Campanhas só podem ser feitas a partir de 5 de julho do ano eleitoral. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Lula disse: “vou reivindicar agora do PT o direito de me colocar como postulante a candidato”. E admitiu: “pode saber que estou no jogo”.
“A propaganda eleitoral busca votos a candidatos; está direcionada a influenciar o eleitorado”, explica a Escola Judiciária Eleitoral, do TSE.
A campanha antecipada gera multa de R$5 mil a R$25 mil ou ao equivalente ao custo da propaganda, se for maior.

Comércio em crise: G1 percorre a Rua da Carioca e vê 1 loja fechada a cada 10 metros






Uma das ruas de comércio mais tradicionais do Rio de Janeiro é hoje o símbolo da crise econômica; levantamento mostra que 69 lojas fecham por dia no estado



Por Cristina Boeckel e Felipe Grandin, G1 Rio
 


Uma das áreas de comércio mais tradicionais do Rio de Janeiro, a Rua da Carioca simboliza a situação crítica dos comerciantes fluminenses. Ao longo de seus 300 metros de extensão, pelo menos 28 lojas estão fechadas: uma a cada 10,7 metros. Em todo o estado, 69 lojas fecham por dia, segundo levantamento do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) que levou em cosideração os números do comércio até maio.
A crise econômica se reflete nas vendas – que caem todos os meses há dois anos no Rio – e é agravada pela violência, que também afeta o comércio. O resultado é o fechamento de lojas, a redução de vagas e o aumento dos gastos com segurança. Neste domingo, 16 de julho, Dia do Comerciante, empresários e funcionários têm pouco o que comemorar. Comerciantes com décadas de experiência acreditam que é o pior momento que já viveram.
Considerado um pólo de venda de instrumentos musicais, a Carioca já chegou a reunir 12 lojas dedicadas à música. Atualmente são apenas cinco estabelecimentos.
“Éramos dez vendedores. Somos hoje cinco ou seis vendedores. Atende-se muito pouco. Pelo menos 40 pessoas você chegava a atender em um dia. E vendíamos para mais da metade das pessoas que atendíamos. Hoje, você puxa o resumo de vendas do dia e tem vendedores com três vendas. Sábado teve vendedor indo embora que não abriu nem boleto”, diz Nildo Félix, vendedor da Sonic Som.
A loja e outras da área se uniram para promover o comércio da região com a campanha “o som não pode parar”, que estampa as camisetas dos vendedores. A expectativa é levar o público especializado e os amantes da música de volta à região.
Mas mesmo com mais público, os comerciantes não têm garantia de melhores vendas. Muitos entram nas lojas, pesquisam, tiram dúvidas, mas não finalizam a compra.
“O Rio é historicamente um estado com muitos funcionários públicos. Se você tem uma família em que alguém está sem emprego, isso monopoliza muita gente para dar um apoio. Além da taxa de desemprego, há os que estão empregados, mas não recebem”, explicou Marcos José Oliveira, de 66 anos, da Casa Oliveira de Músicas, que foi fundada em 1948, com seu avô. Para ele, essa é a pior crise que já viu no setor.
Parte dos servidores do estado estado ainda não recebeu os salários de maio e junho e aguarda o pagamento do 13º do ano passado.
Mesmo para os profissionais empregados, a vida não está fácil. Os ganhos minguaram com a falta de clientes.
“Eu tenho duas filhas. A de cinco anos sempre teve plano de saúde. Também fiz para a minha filha de um ano quando ela nasceu. Mas há seis meses que estão sêm plano. Não dá para pagar”, destaca Nildo, que trabalha com a venda de instrumentos musicais há 15 anos.



Campanha criada para atrair consumidores de produtos musicais para a Rua da Carioca está estampada em ônibus pelo Rio. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)
Campanha criada para atrair consumidores de produtos musicais para a Rua da Carioca está estampada em ônibus pelo Rio. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)


Um dos endereços mais tradicionais e que fechou as portas há dois anos foi a Guitarra de Prata. A loja de instrumentos, que funcionava há 127 anos, também não aguentou a crise e foi obrigada a fechar a sua loja física. Atualmente, ela realiza vendas pela internet e tem um ponto de retirada de compras na Tijuca, na Zona Norte.
Endereços centenários são comuns na rua. O Bar Luiz, um dos mais antigos do Rio, é de 1887. O Cine Íris, fundado em 1909, é o cinema mais antigo em funcionamento na cidade e atualmente é dedicado a filmes pornográficos.
A própria história da Rua da Carioca ultrapassa os séculos. Fundada no apagar das luzes do século XVII, com o nome de Rua do Egito, passou a ser chamada de Rua do Piolho no século XVIII por causa do apelido de um morador e ganhou o nome que ostenta hoje em 1848, por ser o caminho que levava a população ao Largo da Carioca.


Lojas fechadas estão espalhadas ao longo de toda a extensão da Rua da Carioca. (Foto: Marcos Serra Lima/ G1)
Lojas fechadas estão espalhadas ao longo de toda a extensão da Rua da Carioca. (Foto: Marcos Serra Lima/ G1)

Problemas em todo o Rio

O problema visto na Rua da Carioca pode ser observado em outros lugares do Rio. De acordo com um estudo do CDLRio, com cerca de 500 estabelecimentos comerciais da capital fluminense, as vendas no comércio chegaram a recuar 7,9% nos cinco primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Vendas em queda no Rio
Vendas do comércio no Rio caíram todos os meses nos últimos dois anos, segundo o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro
Vendas do mês x mês anterior0,40,4-3,1-3,1-2,6-2,6-5,1-5,1-4,2-4,2-3,2-3,2-3,9-3,9-11,6-11,6-8,5-8,5-6,1-6,1-7,4-7,4-5-5-3,6-3,6-7,1-7,1-6,8-6,8-9,9-9,9-5,8-5,8-4,9-4,9-3,3-3,3-9,5-9,5-7,9-7,9-8,1-8,1-7,7-7,7-5,2-5,2Jun 2015Jul 2015Ago 2015Set 2015Out 2015Nov 2015Dez 2015Jan 2016Fev 2016Mar 2016Abr 2016Mai 2016Jun 2016Jul 2016Ago 2016Set 2016Out 2016Nov 2016Dez 2016Jan 2017Fev 2017Mar 2017Abr 2017Mai 2017-12,5-10-7,5-5-2,502,5
Fonte: Termômetro de Vendas/CDLRio
De acordo com a entidade, 888 lojas fecharam na cidade em maio, 222% a mais do que no mesmo mês do ano passado. Em todo o estado, no mesmo período, 2.132 estabelecimentos comerciais encerraram as atividades – o equivalente a 69 por dia –. É uma alta de 112% em relação a maio do ano anterior.
“O Rio de Janeiro está vivendo um momento extremamente difícil e isso, consequentemente, afeta muito o comércio. O principal fator que nos afeta é a questão do desemprego, que é muito alto e quem não tem trabalho, não tem emprego, não pode comprar, não pode consumir”, destacou Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, lembrando que os problemas no pagamento dos servidores estaduais também atrapalham os negócios.

Violência custa R$ 1,2 bilhão

O aumento nos índices de violência e a desordem urbana também são apontados como fatores que prejudicam o comércio. Em maio, o Instituto de Segurança Pública registrou um aumento de 47,1% nos números de roubos de celular, de 14,6% nos roubos a transeunte e de 33,8% nos roubos a coletivos no estado.
Levantamento feito pela CDLRio mostra que apenas o comércio varejista da cidade do Rio gastou R$ 1,2 bilhão com segurança entre abril de 2016 e abril de 2017. A pesquisa foi realizada com 750 lojistas e inclui a contratação de vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas e reforço de vitrines.
“A falta de segurança é um dos fatores que está afetando o comércio do Rio de Janeiro. Uma série de lojas estão sendo assaltadas. Uma cadeia de lojas teve 170 assaltos no ano passado. E vários arrombamentos”, explicou o presidente do CDLRio.
De acordo com Aldo Gonçalves, a crise no comércio é muito visível no Centro. Além da Rua da Carioca, é possível ver grande quantidade de estabelecimentos fechados ou que sofrem para se manter abertos em outros locais tradicionais como a Rua da Assembleia, a Rua Primeiro de Março e a Rua Sete de Setembro.

                               Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

LULA PODE TER CANDIDATURA CANCELADA E SÓ TEM 5% DE CHANCES NO TRF4




SÓ 5% MUDARAM PENA


DESEMBARGADOR DO TRF4 VÊ DANOS AO PAÍS COM JUDICIALIZAÇÃO EM 2018

Publicado: 15 de julho de 2017 às 14:50 - Atualizado às 14:52


Ao comentar a condenação do ex-presidente Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Carlos Eduardo Thompson Flores, afirmou que apenas uma pequena parcela das decisões da Operação Lava Jato sofreu algum tipo de revisão na segunda instância. E lamentou a possibilidade de a corrida presidencial ser marcada por uma judicialização.
Após afirmar que o índice de reforma em sentenças do juiz Sérgio Moro pelo TRF4 não chega a 5%, Thompson Flores, respondeu sobre a hipótese de haver condenação, caso o ex-presidente tenha obtido o registro de candidatura, em 2018, como o petista pretende fazer.

LULA QUER SER CANDIDATO COM DISCURSO DE VÍTIMA (FOTO: RICARDO STUCKERT)

“Se verificada esta condenação após o registro, o registro da candidatura está ipso facto, em decorrência da condenação, anulada. O Lula tem domicílio eleitoral em São Paulo, aí então a Justiça Eleitoral de São Paulo, ela vai, através do Ministério Público Eleitoral ou de outros partidos políticos, vai solicitar isso. Na realidade, quando há uma condenação dessa, há uma comunicação da decisão do Tribunal à Justiça Eleitoral. Agora, nada impede que, além disso, o Ministério Público Eleitoral [MPE] solicite essa providência, além de outros partidos políticos, por exemplo, adversários políticos do ex-presidente também poderão requerer [o cancelamento da candidatura]”, disse Carlos Eduardo Thompson Flores, em entrevista à Rádio CBN.
Ao lembrar que candidatos a governador geralmente obtém liminares e seguem candidatos até o final da disputa, o desembargador do TRF4 criticou o “arsenal jurídico” que possibilita que postulantes a cargos eletivos, mesmo com problemas na Justiça, participem do processo eleitoral com liminares.
“O Brasil é um dos países mais generosos em matéria de recursos. Nós temos um arsenal jurídico que permite... E isso aumenta muito a incerteza. E o senhor imagina, numa disputa eleitoral para presidente da república, por hipótese, um candidato, qualquer que seja ele, continuar participando de uma eleição sob liminar. Imagina a incerteza que isso causará a investidores e ao próprio País, né? É um cenário possível, em tese? É possível”, criticou o desembargador.
SÓ 5% REVISADAS
Sobre a possibilidade de reforma de sentença relacionada à Lava Jato, o desembargador do TRF4 disse já haver um perfil mais ou menos definido. “Aquela caracterização da peça acusatória de que houve desvios na Petrobras, que houve uma quadrilha explorando esses recursos e distribuição política já foi confirmada”, explicou o desembargador do TRF4.
Sobre o prazo para julgamento de recurso do ex-presidente Lula, Thompson Flores disse crer que a condenação do líder do Partido dos Trabalhadores deve ser julgada entre maio e junho do ano que vem.
O desembargador citou que 701 processos da operação de Curitiba foram avaliados pelo Tribunal Regional Federa da 4ª Região. Desse total, cerca de 450 foram relativos a habeas corpus.

Datafolha divulga nova pesquisa para eleições de 2018




Instituto Datafolha simulou quase 10 cenários para a disputa pela Presidência da República. Foram incluídos os nomes de Joaquim Barbosa e Sergio Moro e excluídos os de Aécio e Temer. Ex-presidente Lula lidera. Confira os números



pesquisa para presidente datafolha 2018



O Datafolha divulgou nesta segunda-feira (26) a sua mais nova pesquisa para a disputa pela Presidência da República. O ex-presidente Lula lidera em todos os cenários de 1º turno.
Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro e dos tucanos Alckmin ou João Doria, prefeito de São Paulo.
O petista empata com Marina e com o juiz Sergio Moro (sem partido) na margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Marina vence Bolsonaro, e Ciro Gomes (PDT) empata com Alckmin e com Doria.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiança de 95%. O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 23 de junho.
A seguir, confira os cenários avaliados e os números:

PRIMEIRO TURNO

CENÁRIO 1 (Alckmin como candidato do PSDB)
Lula (PT): 30%
Jair Bolsonaro (PSC): 16%
Marina Silva (Rede): 15%
Alckmin (PSDB): 8%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Luciana Genro (PSol): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Branco/nulo/nenhum: 18%
Não sabe: 2%
Cenário 2 (com Doria):
Lula (PT): 30%
Marina Silva (Rede): 15%
Jair Bolsonaro (PSC): 15%
João Doria (PSDB): 10%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Branco/nulo/nenhum: 16%
Não sabe: 2%
Cenário 3 (com Joaquim Barbosa e Alckmin)
Lula (PT): 30%
Marina Silva (Rede): 15%
Jair Bolsonaro (PSC): 15%
Joaquim Barbosa (sem partido): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Branco/nulo/nenhum: 14%
Não sabe: 2%
Cenário 4 (com Joaquim Barbosa e Doria)
Lula (PT): 29%
Marina Silva (Rede): 15%
Jair Bolsonaro (PSC): 13%
Joaquim Barbosa (sem partido): 10%
João Doria (PSDB): 9%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo/nenhum: 15%
Não sabe: 2%
Cenário 5 (sem PT)
Marina Silva (Rede): 22%
Jair Bolsonaro (PSC): 16%
Joaquim Barbosa (sem partido): 12%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckim (PSDB): 9%
Luciana Genro (PSol): 3%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Branco/nulo/nenhum: 23%
Não sabe: 3%
Cenário 6 (Com Haddad):
Marina Silva (Rede): 22%
Jair Bolsonaro (PSC): 16%
Joaquim Barbosa (sem partido): 13%
Geraldo Alckim (PSDB): 10%
Luciana Genro (PSol): 4%
Fernando Haddad (PT): 3%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Branco/Nulo/Nenhum: 25%
Não sabe: 3%
Cenário 7 (com Moro):
Lula (PT): 29%
Sergio Moro (sempartido): 14%
Marina silva (Rede): 14%
Jair Bolsonaro (PSC): 13%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Luciana Genro (PSol): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/Nulo/Nenhum: 15%
Não sabe: 2%
Cenário 8 (Sem alvos da Lava jato)
Marina Silva (Rede): 27%
Jair Bolsonaro (PSC): 18%
João Doria (PSDB): 14%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Branco/Nulo/Nenhum: 26%
Não sabe: 3%

SEGUNDO TURNO

Cenário 1
Lula: 45%
Alckmin: 32%
Cenário 2
Lula: 45%
Doria: 34%
Cenário 3
Marina: 40%
Lula: 40%
Cenário 4
Lula: 45%
Bolsonaro: 32%
Cenário 5
Marina: 49%
Bolsonaro: 27%
Cenário 6
Alckmin: 34%
Ciro: 31%
Cenário 7
Ciro: 34%
Doria: 32%
Cenário 8
Moro: 44%
Lula: 42%

REJEIÇÃO

Conhecido por 99% dos brasileiros, Lula tem a maior rejeição: 46%.
Em segundo, Alckmin, acusado por delatores da Odebrecht de ter usado caixa dois, é rejeitado por 34%. Ele é conhecido de 87% do eleitorado.
Conhecido por 63%, Bolsonaro, com discurso de ultradireita, é descartado por 30%.
Moro, conhecido por 79%, tem rejeição de 22%.
João Doria, novato na política eleitoral, é conhecido por 59% e rejeitado por 20%.
Joaquim Barbosa é o nome menos rejeitado: 16%.

DILMA GASTOU MAIS QUE TEMER NO TOMA LÁ, DÁ CÁ





DUPLA DINÂMICA


CONTRA O IMPEACHMENT, DILMA LIBEROU R$3,2 BILHÕES EM EMENDAS
Publicado: 16 de julho de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:05




O presidente Michel Temer se utilizou da mesma estratégia da antecessora: Dilma pagou R$ 3,2 bilhões em emendas parlamentares individuais às vésperas da votação do processo de impeachment, em abril e maio de 2016. Uma portaria do período antecipou o pagamento de R$ 1,8 bilhão àqueles que a julgariam uma semana depois. Em maio, com o impeachment no Senado, Dilma liberou mais R$ 1,4 bilhão. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O Orçamento prevê distribuição de R$96,6 bilhões em emendas em 2017; R$87,5 bilhões para bancadas e R$9,1 bilhões em individuais.
O governo Temer liberou, até julho, cerca de R$ 1,8 bilhão de um total de R$ 6,3 bilhões previstos no orçamento para as emendas individuais.
Mais de 61% (R$ 1,1 bilhão) do valor liberado pelo governo Temer em emendas foi para o Fundo Nacional de Saúde, não para parlamentares.
“No desespero, tentam qualificar a aglutinação como compra de votos”, justificou o então líder do governo, Humberto Costa (PT), em 2016.

sábado, 15 de julho de 2017

Temer prepara reforma ministerial para desalojar "traidores" em votação de denúncia




Por Ricardo Brito e Lisandra Paraguassu



Michel Temer© Reuters Michel Temer 

O presidente Michel Temer prepara uma reforma ministerial a fim de desalojar da Esplanada partidos que tenham "traído" o governo, trocando o espaço daqueles que tiveram deputados votando a favor da autorização para que o STF julgue a denúncia contra o peemedebista por representantes de bancadas com expressiva votação por rejeitar a acusação criminal, apurou a Reuters com duas fontes envolvidas diretamente nas negociações.
A intenção, segundo um dirigente partidário que participou das conversas, é que a participação dos partidos no governo reflita os resultados das votações na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário da Câmara.
Apesar da traição de partidos da base, o governo conseguiu uma expressiva vitória ao rejeitar o parecer do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava a autorização para o Supremo Tribunal Federal julgar a denúncia, por 40 votos a 25, com uma abstenção.
A promessa de maior espaço na Esplanada fez parte das negociações das últimas semanas entre os partidos da base com interlocutores do presidente. A iniciativa estimulou até as direções e lideranças partidárias a fecharem questão, nos últimos dias, em favor da rejeição da denúncia.
Ao todo, quatro partidos --PMDB, PP, PSD e PR-- adotaram essa posição que, na prática, permite às legendas aplicarem sanções aos deputados que contrariarem a orientação da legenda.
PP, com seis votos, PR e PSD, com cinco cada um, trocaram integrantes da CCJ e votaram de forma unânime em favor de Temer. No PMDB, partido de Temer, dos nove votos, sete foram a favor de Temer. Somente o relator vencido, Zveiter, votou contra. O presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (MG), absteve-se de votar.
Os principais alvos das mudanças, segundo uma das fontes, deve ser o PSDB e o PSB. Os tucanos têm quatro ministérios, dentre eles o Ministério das Cidades --alvo de forte cobiça de parlamentares por ter um grande orçamento em obras-- e a Secretaria de Governo, pasta palaciana responsável por fazer a articulação com os parlamentares. O partido liberou a bancada para votar como quisesse. Dos sete votos na comissão, os deputados do PSDB deram apenas dois a favor de Temer.
Cidades é hoje ocupada pelo deputado Bruno Araújo, que chegou a pedir demissão quando surgiram as denúncias contra Temer na delação dos executivos da JBS. A Secretaria de Governo tem como titular Antonio Imbassahy, sempre criticado pelo partido do presidente justamente por não ser um peemedebista.
A interlocutores, Imabassahy confessou já se sentir desconfortável por estar em um cargo que deveria ser de extrema confiança do presidente mas seu partido estar ameaçando deixar a base há várias semanas.
Os socialistas, por sua vez, votaram rachados. Dos quatro deputados da CCJ, dois votaram a favor e dois contra. A legenda ocupa atualmente o Ministério de Minas e Energia, uma das principais pastas da Esplanada.
"Não tem cabimento esses partidos ficarem com o espaço que tem hoje no governo", afirmou o dirigente partidário à Reuters. "É uma consequência óbvia, natural", completou.
O PSB já havia, na prática, anunciado que sairia da base, mas um racha no partido e a decisão do ministro Fernando Bezerra Coelho de permanecer no cargo e apoiar o presidente deixou a decisão em suspenso.
A reforma ministerial não será fechada agora, mas somente após a votação da denúncia no plenário da Câmara, marcada na noite de quinta-feira para o dia 2 de agosto, na volta do recesso parlamentar.
O novo espaço de cada partido também só será definido após a análise final da primeira denúncia. O governo espera a votação em plenário para garantir a fidelidade do centrão antes de fazer as mudanças.
A avaliação no Planalto é que a estratégia deverá fazer com que o governo tenha uma base aliada menor porém mais coesa no Congresso. O governo sabe que, depois da sequência de denúncias, não conseguirá manter os cerca de 400 deputados que tinha em sua base, mas as trocas poderão garantir resultados consistentes.