terça-feira, 4 de julho de 2017

Escolher Raquel Dodge é desprestigiar o Ministério Público, diz ex-PGR



Política

Entrevista - Cláudio Fonteles



por Débora Melo — publicado 04/07/2017 01h00
Jurista evita fazer previsões sobre o trabalho da nova procuradora-geral, mas afirma que Temer deveria ter escolhido o primeiro da lista tríplice



Claudio-Fonteles
Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República

Ao indicar Raquel Dodge para assumir a Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer optou por não prestigiar o Ministério Público, que em eleição interna apontou o vice-procurador eleitoral Nicolao Dino como o preferido da classe para chefiar o órgão. Essa é a avaliação do ex-PGR Cláudio Fonteles, que assumiu o posto em 2003 após indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com Fonteles, Lula inaugurou a tradição de indicar para o cargo o primeiro de uma lista tríplice eleita por procuradores, costume interrompido agora por Temer. Para o ex-PGR, a lista existe exatamente para que a categoria seja ouvida. "Se a classe diz que o primeiro é A, o segundo é B, e o terceiro é C, que o presidente escolha A, em homenagem à própria classe, respeitando a maioria", afirma. Em votação realizada em 27 de junho, Dodge obteve 587 votos e ficou em segundo lugar na lista tríplice.
Apesar da crítica à escolha de Temer, Fonteles não crê que Dodge tenha problemas de legitimidade no cargo que assumirá em setembro, após a saída de Rodrigo Janot, mas evita fazer previsões sobre o trabalho da procuradora-geral. Para o ex-PGR, que assina com outros juristas um pedido de impeachment de Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal (STF), preocupa uma possível interferência do ministro na escolha de Dodge. "Eledeve cuidar dos assuntos do Supremo, e nós cuidamos dos nossos assuntos. Que cada instituição decida o que lhe é próprio decidir." 
CartaCapital: Como o senhor avalia a escolha de Raquel Dodge para a PGR?
Cláudio Fonteles: Eu vou esperar para ver como vai ser o desempenho dela. Eu apoiei o Nicolao Dino, não apoiei a Raquel, mas ela é uma pessoa séria e eu não tenho nada contra ela. Eu identifiquei no Nicolao um pensar mais alinhado ao meu, mas não tenho absolutamente nada contra a Raquel Dodge. Vamos esperar para ver.
CC: Há algo que lhe preocupe nesse processo?
CF: A única coisa que me preocupou nesse início foi o envolvimento do ministro Gilmar Mendes na escolha dela, que a imprensa noticiou. Não sei até que ponto foi esse envolvimento, mas isso me preocupa. Porque eu acho que tem de ser ‘cada macaco no seu galho’. O ministro deve cuidar dos assuntos do Supremo, e nós cuidamos dos nossos assuntos. Que cada instituição decida o que lhe é próprio decidir e que as outras respeitem esse processo.
CC: Temer escolheu a segunda colocada da lista tríplice, rompendo uma tradição de quase 15 anos. Como o senhor vê essa ruptura? Ela terá a mesma legitimidade que Dino teria para conduzir a PGR?
CF: Eu sustento que o escolhido deveria ser sempre o primeiro da lista. E aí você poderia me dizer: então qual é a necessidade da lista? A lista é feita justamente para que se ouça a classe. O sentido de se fazer uma lista é para que se prestigie a classe, e não para que você tenha o alvedrio absoluto e total da escolha. Ora, a classe pontuou o primeiro nome.
Aquele que escolhe, no caso o presidente da República, em uma deferência total à classe que definiu o primeiro lugar, deveria manter o que foi decidido. Porque, insisto, a lista é feita com o ecoar da classe, e não para que aquele que escolha tenha um juízo absoluto sobre os três nomes.
Se a classe diz que o primeiro é A, o segundo é B, e o terceiro é C, que o presidente escolha A, em homenagem à própria classe, respeitando a maioria. Porque o primeiro é a voz da maioria. O segundo não é a voz da maioria, nem o terceiro é a voz da maioria.
E não há nada de corporativo nisso também. Não é corporativismo, é ouvir todos os membros de uma instituição. E melhor do que eles não há ninguém para traçar o destino dessa própria instituição.
CC: Diante disso, o senhor acha que a Raquel Dodge terá dificuldade para conduzir a PGR?
CF: Eu acho que não.
CC: O senhor citou o Gilmar Mendes, e muito se fala também sobre a proximidade da Raquel Dodge com o PMDB, de que ela seria a preferida de nomes como Renan Calheiros e José Sarney...
CF: Eu não sei se existe isso. Há essa notícia, mas é como eu disse: a minha linha é de esperar para ver como ela vai se conduzir. Se vai se conduzir com independência em relação a todos esses personagens, que é o que eu espero, terá meu integral apoio. Se ceder, evidentemente não poderá ter o meu apoio.
CC: Raquel Dodge é considerada uma opositora de Rodrigo Janot dentro do MPF. O fato de o anúncio de Temer ter sido tão rápido, apenas um dia após a eleição da lista tríplice, pode ser interpretado como uma tentativa de esvaziar as ações do atual PGR?
CF: Eu não vejo dessa forma. Acho que o Rodrigo tem independência suficiente para manter o seu trabalho, como eu mantive. É uma tradição nossa que o procurador-geral mantenha o trabalho até o último dia de mandato, esse é um dos predicados políticos da nossa independência funcional




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

"deixar uma família, criança e cachorro, sem teto, neste frio é ser muito covarde!"



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Governo desumano, anti-povo, não gosta de nós pobres, odeia criança e animais, em uma em uma época de mais de 13 milhões sem emprego, tremendo inverno, deixar uma família, criança e cachorro, sem teto, neste frio é ser muito covarde!



Que governo tira o teto de uma família e deixa ao relento criança e Cachorro?

Suposta pressão de Geddel sobre esposa de Funaro é fato ‘gravíssimo’, diz juiz




Valter Campanato/Agencia Brasil
(foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

Ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso nesta segunda por suspeita de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono. Prisão foi autorizada por Vallisney de Souza Oliveira. Facebook · Twitter …
Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela PF por tentar atrapalhar investigaçõesTerra Brasil
Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso por tentar impedir Cunha de delatarConsultor Jurídico
Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela PF na BahiaVEJA.com
Tribuna da Bahia –Boa Informação –Revista Época –Bem Parana




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!


Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.




PROMOTOR AGRIDE E DESACATA POLICIAIS








Médica que negou atendimento a bebê será indiciada por homicídio





O menino tinha problemas neurológicos e morreu uma hora e meia depois a espera de um novo socorro






JUSTIÇA INTENÇÃO DE MATAR
HÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Acusada de ter negado atendimento a uma criança de 1 ano e 6 meses, a médica Haydee Marques da Silva, de 66 anos, será indiciada por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.

Segundo informações do Extra, o menino tinha problemas neurológicos e morreu uma hora e meia depois a espera de um novo socorro.
A delegada responsável pelo caso, Isabelle Conti, disse que Haydee vai responder ao processo em liberdade, porém, caso seja condenada, poderá pegar de 6 a 20 anos de prisão.
De acordo com a publicação, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que a médica poderia ter evitado a morte de Breno e que a demora no atendimento, seja qual for, foi determinante para o óbito da criança. Ela teria negado a fazer o atendimento alegando não ser pediatra.
O documento conclui que a profissional de saúde tinha que ter feito o atendimento em, no máximo, 10 minutos.
À polícia, a médica Haydee Marques da Silva admitiu que não prestou socorro a Breno porque não atende crianças. A profissional era funcionária da Cuidar Emergências Médicas, que prestava serviços para a Unimed-Rio, e foi demitida um dia depois do ocorrido


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.



Essa morte não pode ser em vão?

Quanto vale uma vida?



O juramento dos médicos: “manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção.”



“Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.



“Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”


MIL EMPRESAS DEVEM MAIS DE R$211 BILHÕES À PREVIDÊNCIA



CALOTE BILIONÁRIO

VALE, JBS E ATÉ EMBAIXADA DOS EUA ABALARAM CONTAS DA PREVIDÊNCIA

Publicado: 03 de julho de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:07




A CPI da Previdência fez levantamento dos 1.000 maiores devedores da Seguridade Social e o total das dívidas supera os R$211 bilhões ou cerca de 50% a mais que rombo previsto para as contas públicas este ano. Desse total, apenas R$27,7 bilhões já foram negociados com as empresas e têm pagamentos parcelados. Os outros R$183,3 bilhões seguem listados como calote e constam na dívida ativa previdenciária. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Encabeçando a lista aparece a mineradora Vale, com R$13,1 bilhões, sendo 93,6% (R$ 12,2 bilhões) já parcelados junto ao governo.
Somente a JBS de Joesley Batista deve R$ 2,9 bilhões à Previdência. Está entre os cinco maiores devedores. Por que isso não surpreende?
As extintas Varig, Vasp e Transbrasil figuram entre as maiores devedoras: R$ 14,3 bilhões ainda não negociados.
A dos Estados Unidos é a única embaixada na lista do calote, que vexame. Deve R$ 61,5 milhões à combalida Previdência brasileira.

"Enquanto houver bambu, vai ter flecha", diz Janot sobre denúncias





Política

Abraji



por Caroline Oliveira — publicado 01/07/2017 14h43


Em evento para jornalistas, Procurador-Geral da República afirma que manterá o ritmo e que "mala diz tudo" sobre Rodrigo Rocha Loures




Nos últimos capítulos a frente da Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot afirmou que manterá o mesmo ritmo de investigações e denúncias de corrupção até o final de seu tempo no cargo. "Enquanto houver bambu, vai ter flecha", declarou o procurador-geral durante palestra no 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), realizado no sábado 1. Em 29 de junho, Janot denunciou o presidente Michel Temer por corrupção passiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). No evento, afirmou: "Faria tudo de novo".
"Não é possível que para denunciar seja necessário o flagrante da pessoa colocando a mão na carteira", disse ele, que baseou a denúncia contra o peemedebista em delações, áudios gravados e na relação do presidente com o deputado Rodrigo Rocha Loures, solto na última sexta 30. "A mala diz tudo", concluiu Janot sobre Loures. 

Rodrigo Janot deixa o cargo para a subprocuradora-geral Raquel Dodge, que assumirá a posição. "Até o dia 17, a caneta está em minhas mãos". Dodge foi escolhida por Temer a partir de uma lista tríplice elaborada pela PGR. A tradição de escolher o primeiro colocado, o mais votado pelo órgão, iniciada em 2003 no governo Lula, foi quebrada. A nova procuradora-geral era a segunda da lista. Para Janot, porém, a decisão foi legítima. 

O procurador afirmou que apesar das divergências com Dodge, não tem nada contra a subprocuradora. Lembrou também que Raquel estudou nos Estados Unidos, onde o acordo penal é mais brando, assim como na Itália, onde Janot estudou. "O acordo penal deve ser flexível, caso contrário não há acordo", concluiu o procurador.

As declarações foram feitas durante a palestra "Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato", na qual o procurador foi entrevistado pela jornalista Raquel Lo Prete.