quinta-feira, 22 de junho de 2017

Joesley Batista queimou a narrativa de Sergio Moro e o cérebro da extrema direita



Redação Pragmatismo


Sergio Moro e seu time perderam o controle sobre a história que pretendiam contar. Joesley jogou água no chope e deu um curto circuito no powerpoint e no cérebro da extrema direita. Nada do que o empresário revelou, porém, é surpresa. Só que ninguém queria enxergar


Joesley Batista queimou moro temer direita mainardi
Joesley Batista e Michel Temer (reprodução)



Kiko Nogueira, DCM
A senha foi dada por Augusto Nunes, colunista da Veja por enquanto (toda a turma dele foi mandada embora, de Felipe Moura Brasil a Reinaldo Azevedo).
O que falta é mais gente decidida a avisar nas ruas, aos berros, que o Brasil decente não se deixará intimidar pelos poderosos patifes que teimam em obstruir os caminhos da Lava Jato. Refiro-me à verdadeira Lava Jato, representada por Sérgio Moro, não à caricatura parida em Brasília por Rodrigo Janot”, escreveu.
Joesley Batista está terminando de enterrar a narrativa segundo a qual Lula comandava a chamada ORCRIM, organização criminosa, “o maior esquema de corrupção desde as pirâmides do Egito” e por aí vai.
Essa versão alimentou gerações de indigentes mentais que alimentavam outros indigentes mentais num ciclo que parecia infinito — e agora eles estão perdidos como alcoólatras sem o uisquinho da manhã.
Marcello Reis, o zumbi dos Revoltados Online, está batendo pino nas redes sociais. “Então, quem é Lula? Joesley diz que Temer é o chefe da quadrilha. Quem acredita em Joesley?
Marcello, um picareta fanático — e vice versa — se sente enganado. Joesley só estaria dizendo a verdade se apontasse o dedo para Lula.
O dono da JBS falou o seguinte à Época:
O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites. Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para não armar alguma coisa contra mim. A realidade é que esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida. Daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele.
O time de Moro perdeu o controle sobre a história que queria contar. Isso começou em maio de 2016, com o vazamento das conversas de Sergio Machado.
Logo que os áudios vieram a público de sua conversas, sendo a mais famosa a de Jucá narrando o “grande acordo nacional com o Supremo, com tudo”, o primeiro a se manifestar foi o delegado Igor Romário de Paula.
O que nos preocupa somente é que isso (o grampo) venha a público dessa forma, sem que uma apuração efetiva tenha sido feita antes”, afirmou ele.
Igor estava dizendo que há vazamentos bons e ruins. Os primeiros são os que são feitos pela força tarefa de Curitiba e que desembocam sempre no “Barba”.
O que resta, agora, é o pessoal pegar uma carona em Janot. Na semana passada, Deltan Dallgnol pediu a prisão de Aécio Neves.
Deltan teve a oportunidade de investigar o esquema de Aécio quando o doleiro Alberto Yousseff, há três anos, contou que a irmã do senador recolhia propina na empresa Bauruense, por contratos em Furnas.
Não o fez porque, assim como Augusto Nunes, Sergio Moro, Marcello Reis, Diogo Mainardi e tantos outros, dependem de Lula para viver. Lula garante o leitinho das crianças.
Joesley jogou água no chope e deu um curto circuito no powerpoint e no cérebro da extrema direita.
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Por Aguiasemrumo
Romulo Sanches De Oliveira

Caros Amigos (as)

Repasso o interessante texto do jornalista Neimar Fernandes QUE DESCREVE *O CRIME PERFEITO* para conhecimento, apreciação e divulgar se assim desejar.

Abrs,

I A G


QUERO MEU PAÍS DE VOLTA.
Neimar Fernandes



A aeronave Gulfstream G650 adquirida por 65 milhões de dólares em novembro de 2016, que saiu de Guarulhos no último dia 10 de maio, pousou no aeroporto de Terterboro, em Nova Jersey, vizinha a Nova York, onde possui um angar.

O iate, um Azymut Leonardo de 100 pés, batizado como "WHY NOT" (Porque não), lançado ao mar em janeiro de 2017 a um custo de 10 milhões de dólares, zarpou dia 18 de maio para Miami, onde está ancorado na Marina Biscayne bay Bayside.

O dono desses "mimos" já está morando em seu novo endereço, Baccarat Residences na esquina da Rua 52 com a Quinta Avenida, avaliado em 10 milhões de7 dólares.

Para manter-se confortavelmente, este empresário contratou a Baker McKenzie, maior banca de advogados do mundo, com 77 escritórios em 47 países, para defendê-lo e providenciar a mudança da sede do seu conglomerado de empresas para os Estados Unidos da América.

O faturamento dessas empresas aumentou 3.400% nos últimos 10 anos e hoje as vendas externas representam mais de 80% do total. Assim, ele achou melhor dar adeus ao Brasil após receber 12,8 bilhões de Reais do BNDES. Vale lembrar que esses recursos deveriam gerar empregos no Brasil, mas infelizmente restou-nos apenas o calote.

Como se não bastasse todo este escárnio, Joesley Batista obteve o perdão do nosso judiciário após acordo espúrio, delação debochada e sob medida para os objetivos dele, lambança generalizada no mercado financeiro, que por sinal lhe rendeu 230 milhões de Reais em apenas 2 dias e uma crise sem precedentes na governabilidade da nação. Enquanto a esplanada dos ministérios pega fogo, literalmente, eu me questiono se me encontro em meu perfeito juízo ao rabiscar estas notas.

Uma quadrilha toma de assalto o país leva cerca de 10% de nosso PIB, algo como 600 bilhões de Reais, coisa nunca vista no mundo, deixa um rastro de 13 milhões de desempregados e ao invés de união para cobrarmos.

Janaina Paschoal diz que Lula é dono da JBS e vira piada nas redes sociais



Janaina Paschoal foi alvo de piadas e ironias após ressuscitar a teoria de que Lula e o seu filho são os verdadeiros donos da JBS-Friboi e que Joesley Batista é apenas um “laranja” do ex-presidente. “Ouvi boatos”, justificou a advogada após ser contestada



Janaina Paschoal Lula JBS



A advogada Janaina Paschoal, coautora do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, foi execrada por internautas nesta quarta-feira 21 depois de sugerir, pelo Twitter, que o ex-presidente Lula seria dono da JBS.
Numa sequência de 40 tuítes, ela dá vazão a boatos de internet sem fundamento, ao dizer que a Friboi é de Lula, que o empresário Joesley Batista “blinda” o ex-presidente e que isso precisa ser apurado.
Primeiro, a jurista questiona o acordo de leniência firmado entre a empresa frigorífica e o Ministério Público Federal, destacando em seguida que “a cada dia, fica mais claro que Joesley blindou Lula. Em depoimento, ele mencionou contas no exterior, mas disse que tratava com Mantega”.
Para ela, o fato de o empresário não mencionar Lula é “prova” de que Batista acoberta o ex-presidente. “Entendo que as provas entregues pela JBS são válidas, mas Joesley precisa levar aos autos o que omitiu. Por que está defendendo Lula?”, questionou.
“Sempre ouvi boatos de que a JBS era, na verdade, de Lula. Boatos de que os açougueiros seriam seus laranjas. Isso haveria de ser apurado. Por que Joesley blinda Lula? Por que escondeu a reunião com Lula e Cunha? Por que sua empresa foi a maior beneficiada pelo BNDES?”, perguntou ainda.
“Lula, em 70 anos de existência, amealhou um patrimônio significativo, que não é seu. Lula tem um sítio, em Atibaia, que não é dele e decorou um apartamento, no Guaruja, que também não é dele. Nada que ele tem é dele! O dono da JBS implicou todo mundo, menos Lula. Será que Lula tem uma grande empresa que não é dele?”, prosseguiu.
A advogada questiona ainda a legitimidade do sucesso dos irmãos Batista: “Notem que foi no governo de Lula, que a JBS passou a existir! Conheço excelentes açougueiros. Sr. Carlos, do Tatuapé, era um deles! Mas acho difícil uma dupla de açougueiros crescer tanto em tão pouco tempo e passar a transitar em reuniões com tantas autoridades”.
As mensagens foram alvo de diversas piadas de seus seguidores. “A senhora está mesmo comparando açougueiros com multibilionários da indústria pecuária?”, questionou um deles.

Por Aguiasemrumo
Romulo Sanches De Oliveira

Caros Amigos (as)

Repasso o interessante texto do jornalista Neimar Fernandes QUE DESCREVE *O CRIME PERFEITO* para conhecimento, apreciação e divulgar se assim desejar.

Abrs,

I A G


QUERO MEU PAÍS DE VOLTA.
Neimar Fernandes



A aeronave Gulfstream G650 adquirida por 65 milhões de dólares em novembro de 2016, que saiu de Guarulhos no último dia 10 de maio, pousou no aeroporto de Terterboro, em Nova Jersey, vizinha a Nova York, onde possui um angar.

O iate, um Azymut Leonardo de 100 pés, batizado como "WHY NOT" (Porque não), lançado ao mar em janeiro de 2017 a um custo de 10 milhões de dólares, zarpou dia 18 de maio para Miami, onde está ancorado na Marina Biscayne bay Bayside.

O dono desses "mimos" já está morando em seu novo endereço, Baccarat Residences na esquina da Rua 52 com a Quinta Avenida, avaliado em 10 milhões de7 dólares.

Para manter-se confortavelmente, este empresário contratou a Baker McKenzie, maior banca de advogados do mundo, com 77 escritórios em 47 países, para defendê-lo e providenciar a mudança da sede do seu conglomerado de empresas para os Estados Unidos da América.

O faturamento dessas empresas aumentou 3.400% nos últimos 10 anos e hoje as vendas externas representam mais de 80% do total. Assim, ele achou melhor dar adeus ao Brasil após receber 12,8 bilhões de Reais do BNDES. Vale lembrar que esses recursos deveriam gerar empregos no Brasil, mas infelizmente restou-nos apenas o calote.

Como se não bastasse todo este escárnio, Joesley Batista obteve o perdão do nosso judiciário após acordo espúrio, delação debochada e sob medida para os objetivos dele, lambança generalizada no mercado financeiro, que por sinal lhe rendeu 230 milhões de Reais em apenas 2 dias e uma crise sem precedentes na governabilidade da nação. Enquanto a esplanada dos ministérios pega fogo, literalmente, eu me questiono se me encontro em meu perfeito juízo ao rabiscar estas notas.

Uma quadrilha toma de assalto o país leva cerca de 10% de nosso PIB, algo como 600 bilhões de Reais, coisa nunca vista no mundo, deixa um rastro de 13 milhões de desempregados e ao invés de união para cobrarmos.




Clínica fará atendimento gratuito em quatro cidades do DF




DOCCTOR MED/ DIVULGAÇÃO


Mutirão ocorrerá em Taguatinga, Planaltina, Recanto das Emas e Brazlândia na sexta e no sábado. Interessados têm que marcar consulta hoje

Raiane Wentz




A clínica popular Docctor Med realiza, na sexta (23/6) e no sábado (24), o 3º Mutirão da Saúde, possibilitando atendimento médico e alguns exames gratuitos para a comunidade em geral.
Os interessados precisam comparecer, até esta quinta (22), às unidades de Taguatinga, Planaltina, Recanto das Emas e Brazlândia com documento de identidade para agendar a consulta. O procedimento só é feito presencialmente.


De acordo com a assessoria do consultório, na sexta, o atendimento começará às 8h e se encerrará às 17h. No sábado, o horário será reduzido: das 8h às 12h.
Serão oferecidos ainda dois lanches para os participantes do mutirão, além de brinquedos para as crianças.
Confira as unidades de atendimento e especialidades oferecidas em cada local: 
• Na unidade de Taguatingaserá disponibilizado atendimento com clínico geral, cardiologista, pediatra, ginecologista, hemograma, aferição de pressão arterial e glicemia. A clínica fica na CNC 03 Lt. 01/02, Av. Samdu Norte.
• Em Planaltina, o atendimento se refere a ginecologia, clínico geral, psicólogo, pediatra, cardiologista, aferição de pressão arterial, glicemia, eletrocardiograma, hemograma e citologia. A unidade fica na Avenida Independência, Qd. 51, lote 15A, Setor Tradicional.
• No Recanto das Emas, haverá atendimento com clínico geral, ginecologista, psiquiatra, pediatra, hemograma, glicemia, teste fator RH e aferição de pressão arterial. Os interessados precisam ir até a Avenida Recanto, Qd 203, Lote 02, Loja 01.
• Em Brazlândia, o atendimento será com ginecologista, psicólogo, pediatra, nutricionista, clínico geral, bioimpedância, eletro, aferição de pressão, glicemia, teste de fator RH. O consultório está localizado na Qd 06 norte, bloco B, lote 01/05 – Sobreloja (Em cima da CEF).

Mello, Fux e Marco Aurélio devem votar por manter acordo da JBS




Brasil

Os três ministros indicaram que seguirão votos de Fachin e Moraes pela manutenção das regras e benefícios firmados entre a empresa e a PGR




Celso de Mello, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello, ministros do STF
Na sessão em que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Alexandre de Moraes votaram por manter as cláusulas do acordo de colaboração  firmado entre a JBS e a Procuradoria-Geral da República, outros três ministros, que ainda não votaram, indicaram a mesma posição. Em apartes ao voto de Moraes, Celso de MelloLuiz Fux e Marco Aurélio Mello defenderam que os termos do acordo, criticados por blindarem penalmente os delatores,  não podem ser alterados pelo STF. Caso Mello, Fux e Marco Aurélio confirmem as indicações em seus votos, a manutenção das regras e benefícios previstos na delação ficará a apenas de um voto de alcançar maioria no plenário.
Após o voto de Alexandre de Moraes, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, suspendeu o julgamento, que será retomado amanhã com os votos dos demais nove ministros. Também está em análise a continuidade de Fachin como relator das delações da JBS.
Decano do Supremo, Celso de Mello saiu em defesa do Ministério Público. “Não podemos desconfiar do Ministério Público. O Ministério Público tem tido atuação de grande importância no panorama jurídico nacional”, afirmou.
“Não tem sentido que o Poder Judiciário, trate-se de um magistrado singular ou de um órgão colegiado, como o STF, não tem sentido que homologado o acordo, cumpridas as obrigações assumidas pelo agente colaborador, venha esse a ser surpreendido com um gesto desleal do Estado representado pelo Poder Judiciário”, ressaltou o ministro.
No mesmo sentido, Marco Aurélio Mello disse que, “a atividade do relator é simplesmente formal. Se formos à decisão do ministro Edson Fachin, ele só homologou o aspecto formal, não teria como adentrar a matéria de fundo [conteúdo da delação] porque ela é de competência do órgão julgador. Quanto ao fato de o Ministério Público poder ter ajustado a não oferta de denúncia contra os delatores, esse aspecto está previsto na lei e pelo artigo 129 da Constituição”.
Marco Aurélio se referiu à cláusula do acordo de colaboração da JBS que prevê que a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público Federal sequer ofereçam denúncias à Justiça contra os sete executivos da empresa que aderiram a delações premiadas, incluindo os donos do Grupo J&F, Joesley e Wesley Batista.
Já Luiz Fux entende que revisões posteriores à homologação pelo relator gerariam “incerteza e insegurança”. “Se nós aqui assentarmos que o tribunal pode, à posteriori, firmar o que foi estabelecido na delação, a pretexto de que o Ministério Público não foi um bom player, então vamos gerar um estado de incerteza e insegurança (…) uma vez homologada [a delação] pelo relator, só caberá ao órgão julgador verificar a eficácia daquela colaboração sob se aquelas declarações correspondem à realidade probatória”, declarou.


Celso de Mello ainda ponderou que há situações em que o agente colaborador das investigações cumpre todas as suas obrigações, age de maneira clara e colabora com os órgãos, mas por falha do aparelho do Estado, da polícia ou do Ministério Público, os resultados pretendidos não são atingidos.
“Mesmo aí, não tendo sido eficaz a colaboração, mas tendo sido efetiva a cooperação do agente colaborador, não terá ele também direito aos benefícios? Nesse momento, caberá ao órgão Judiciário competente, quando da sentença, do julgamento final, avaliar e examinar a eficácia resultante dessa cooperação”, observou Celso de Mello.
Celso de Mello ainda não votou no julgamento, mas já sinalizou que defende a homologação dos acordos de colaboração premiada pelo ministro relator de cada caso.
“Esse ato decisório que veicula a homologação do acordo de delação premiada não deve expor-se à necessidade de referendo do órgão colegiado competente, seja o plenário do STF ou uma de suas turmas. Como também homologado o acordo, dele não deve caber recurso para o órgão colegiado. Essa é uma decisão monocrática (do relator)”, completou Mello.
(com Estadão Conteúdo)



Por Aguiasemrumo
Romulo Sanches De Oliveira

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O iate, um Azymut Leonardo de 100 pés, batizado como "WHY NOT" (Porque não), lançado ao mar em janeiro de 2017 a um custo de 10 milhões de dólares, zarpou dia 18 de maio para Miami, onde está ancorado na Marina Biscayne bay Bayside.

O dono desses "mimos" já está morando em seu novo endereço, Baccarat Residences na esquina da Rua 52 com a Quinta Avenida, avaliado em 10 milhões de7 dólares.

Para manter-se confortavelmente, este empresário contratou a Baker McKenzie, maior banca de advogados do mundo, com 77 escritórios em 47 países, para defendê-lo e providenciar a mudança da sede do seu conglomerado de empresas para os Estados Unidos da América.

O faturamento dessas empresas aumentou 3.400% nos últimos 10 anos e hoje as vendas externas representam mais de 80% do total. Assim, ele achou melhor dar adeus ao Brasil após receber 12,8 bilhões de Reais do BNDES. Vale lembrar que esses recursos deveriam gerar empregos no Brasil, mas infelizmente restou-nos apenas o calote.

Como se não bastasse todo este escárnio, Joesley Batista obteve o perdão do nosso judiciário após acordo espúrio, delação debochada e sob medida para os objetivos dele, lambança generalizada no mercado financeiro, que por sinal lhe rendeu 230 milhões de Reais em apenas 2 dias e uma crise sem precedentes na governabilidade da nação. Enquanto a esplanada dos ministérios pega fogo, literalmente, eu me questiono se me encontro em meu perfeito juízo ao rabiscar estas notas.

Uma quadrilha toma de assalto o país leva cerca de 10% de nosso PIB, algo como 600 bilhões de Reais, coisa nunca vista no mundo, deixa um rastro de 13 milhões de desempregados e ao invés de união para cobrarmos.


As perdas da dona da JBS estão longe de terminar




REVISTA EXAME


Os irmãos Batista, do grupo J&F, tentaram limitar suas perdas ao assinar um bilionário acordo de leniência. Mas fantasmas do passado vão assustá-los



São Paulo — Um dos pilares de uma estratégia de investimentos prudente é a capacidade de limitar perdas. No meio de uma cri-se, quando ações despencam, juros disparam e o câmbio vai para a Lua, grandes investidores adotam o mecanismo conhecido em inglês como “stop loss”: vendem, mesmo no vermelho, para evitar um prejuízo insuportável. Esse é um conceito que pode ser aplicado a diversas áreas, mas, no Brasil de hoje, ninguém aperta tanto a tecla do stop loss quanto as empresas que estão sendo investigadas por corrupção. A forma de fazer isso é o agora famoso “acordo de leniência”, em que empresários se ajoelham no milho, assumem os erros que cometeram, pagam multas com muitos zeros e, com isso, podem voltar a ter uma vida relativamente normal.
A holding J&F, dona da gigante de processamento de carne JBS, foi a última a seguir essa cartilha. Seus donos assinaram um rumoroso acordo de delação premiada com o Ministério Público e, duas semanas depois, fecharam o tal acordo de leniência. Toparam pagar a multa de 10,3 bilhões de reais. A esperança era zerar a perda. Mas, passados poucos dias do anúncio do acordo, já é possível dizer: no caso da J&F, as perdas ainda estão muito longe de terminar.
O acordo, em si, foi bem mais palatável do que os 10,3 bilhões de reais de multa podem fazer crer. É a maior multa da história da Justiça brasileira e responde por 5,6% do faturamento das empresas da holding J&F, mas será paga em suaves prestações anuais — o grupo só terminará de pagar no longínquo ano de 2042. Mas a chave para a suavidade da pena é a forma de correção de seu valor. Em vez de embutir a taxa de juro da economia, como ocorreu nos acordos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, a multa da J&F será corrigida pela inflação. O negócio foi tão bom para a empresa que as ações da JBS valorizaram 8,5% no dia seguinte à assinatura.
Estavam encerradas, e a um preço camarada, as pendências do grupo com o governo federal e suas agências. Mas o histórico dos irmãos Batista — controladores da J&F — cria outro tipo de problema daqui para a frente. Fora de Brasília, longe do alcance do acordo com o Ministério Público, esqueletos que vinham sendo escondidos nos armários da família Batista começam a dar o ar da graça. E ninguém consegue calcular o tamanho desse problema para o grupo.
Talvez o maior problema a ser enfrentado pelos irmãos Batista seja justamente a ira do governo federal. Joesley Batista gravou o presidente da República na calada da noite, e Michel Temer orientou seus lugares-tenentes a complicar a vida de seu algoz sempre que possível. Para fechar o acordo de leniência, a J&F teve de se comprometer a pagar contas atrasadas ou em discussão judicial com órgãos públicos, quitando atrasos de INSS, FGTS e Fazenda Nacional. Trata-se de um montante estimado em 4 bilhões de reais. A empresa pretendia usar créditos tributários para quitar a dívida previdenciária, de 2,4 bilhões de reais, mas a Receita Federal já avisou que quer receber em dinheiro.
Alguns analistas acreditam que o próprio governo acabará questionando a obtenção desses créditos, já que eles foram obtidos em operações que podem ser consideradas ilegais. No limite, podem valer zero. Segundo dois bancos ouvidos por EXAME, a JBS tem mais de 5 bilhões de reais de créditos tributários em seu balanço, além de 22 bilhões de reais de ágio de aquisições (que são usados para dedução de imposto de renda da empresa) que correm risco. Hoje, diversas dessas operações estão sendo questionadas, e caberá à nada amigável Receita Federal decidir o que fazer. “Qualquer mudança no valor real de uma compra feita pela empresa vai mexer nessa conta”, diz o executivo de um banco que acompanha o caso JBS.
Enquanto isso, o acesso a crédito tem se complicado. No acordo com o MP, a J&F obteve o compromisso que suas empresas poderiam pegar empréstimos em bancos públicos. Mas, dez dias depois de fechado o acordo, a JBS começou a se queixar com os procuradores de estar sofrendo hostilidades por parte da ex-amigona Caixa Econômica Federal, por ordem do Planalto. A Caixa comunicou à empresa sua intenção de suspender linhas de meio bilhão de reais e cobrou uma dívida da empresa de produtos de limpeza Flora, do grupo. Procurada, a Caixa nega qualquer orientação do Planalto ou retaliação, e afirma que o prazo do empréstimo para a Flora venceu.
O Banco do Brasil decidiu manter as linhas de capital de giro para a JBS, que são garantidas por contratos de exportação — mas não vai abrir linhas para investimento. BB, Bradesco e Itaú resolveram manter os empréstimos, fazendo revisões periódicas da situação da empresa (os três bancos não comentam). Em nota, a J&F diz que não houve alteração em suas relações com as instituições, incluindo a Caixa.
Apesar da posição institucional dos bancos, alguns gerentes de agências têm tomado as próprias precauções. Segundo as associações de pecuaristas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, bancos e cooperativas pararam de aceitar o desconto de notas promissórias de vendas feitas à JBS — que aumentaram de volume, uma vez que a empresa deixou de pagar à vista e passou a pagar com prazo de 30 dias. “Se o vendedor não consegue descontar, vai ter de vender menos para a JBS ou vender mais caro”, diz Jonathan Barbosa, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul.
O problema, para os pecuaristas, é que a demanda também caiu, uma vez que a JBS tenta preservar o caixa — a JBS deu férias coletivas em Mato Grosso do Sul e, segundo a consultoria MB Agro, sua ociosidade aumentou devido à queda de 65% na escala de abates em um mês. “A leniência é só o começo do processo”, diz José Roberto Mendonça de Barros, diretor da MB Associados.
Além disso, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de risco do banco Original (que pertence à holding J&F) e da JBS, por achar difícil estimar qual será o impacto desses acontecimentos na situação de liquidez das empresas — o rebaixamento, por si só, já encarece o custo de financiamento. Por fim, segundo dois executivos, a empresa não pode mais recorrer ao Original, inclusive para a venda de carteiras de crédito, por ter atingido o limite legal de exposição ao mesmo grupo econômico (procurado, o Original afirma que não concede linhas de crédito às empresas do grupo).
Apesar de o livre acesso ao BNDES estar previsto no acordo com a Justiça, especialistas acreditam que vai ser difícil para a J&F conseguir financiamento no banco enquanto não ficarem claros eventuais prejuízos sofridos pela instituição em seus anos de apoio irrestrito à JBS. Em seus depoimentos à Procuradoria, Joesley descreveu o pagamento de propina para obtenção de linhas de crédito e aporte de capital na JBS. Mas não há detalhes, pelo menos por enquanto, das perdas geradas quando a JBS comprou o frigorífico Bertin em 2009. Na ocasião, a JBS diluiu os acionistas, incluindo o BNDESPar, empresa de participações do BNDES.
Apesar de estar à beira da falência, a Bertin foi avaliada em 12 bilhões de reais, e a família vendedora receberia 9 bilhões de reais em ações da JBS. Em uma transação complexa, a família Bertin acabou virando sócia da holding J&F em um fundo de investimento. Segundo a Receita Federal, numa autuação de fevereiro do ano passado no valor de 3 bilhões de reais, essa transferência de ações da empresa para a holding foi fraudulenta — a avaliação para os minoritários teria sido diferente da relação de troca de ações entre os dois donos de frigoríficos, segundo a Receita.
Há ainda outra novela paralela envolvendo os Bertin. Eles acusam os Batista de, em 2013, vender cotas que lhes pertenciam, avaliadas em 970 milhões de reais, por apenas 17 milhões de reais a um fundo offshore chamado Blessed, cujos acionistas seriam seguradoras de Porto Rico e Ilhas Cayman. Os Batista teriam falsificado a assinatura do patriarca, Natalino Bertin. Na versão dos Bertin, a Blessed seria controlada pela família Batista.
Os Bertin entraram com uma ação contra a JBS em 2013 e decidiram fechar um acordo em fevereiro de 2014. Segundo pessoas próximas aos Bertin, a família recebeu algumas centenas de milhões para encerrar o assunto — e nenhuma das partes deu satisfações aos investidores.
No ano passado, os irmãos Batista declararam no imposto de renda terem comprado as ações da JBS detidas pela Blessed, mas só comunicaram aos investidores oito meses depois, o que contraria as melhores práticas de mercado (a empresa diz que “cumpre os prazos da regulamentação vigente”). O que mais chamou a atenção foram as condições do negócio. Eles pagaram 300 milhões de dólares (pouco menos de 1 bilhão de reais pelo câmbio do período de aquisição), sendo apenas 15 milhões de dólares à vista, por uma participação que, anos antes, havia sido avaliada em 3 bilhões de reais. “As ações foram recompradas por uma fração ínfima do valor original, em uma empresa que só cresceu”, diz um gestor de fundo que aguarda a investigação da CVM.
EXAME apurou que o BNDES pediu satisfações à J&F sobre o assunto e que pode processá-la pela diluição danosa. No fim de maio, o banco criou uma comissão de apuração interna, comandada pelo diretor de controladoria Ricardo Baldin, em que técnicos do banco têm 45 dias para checar todas as transações feitas com a JBS. Procurado, o banco afirmou que não vai comentar assuntos relacionados à empresa até a conclusão desse trabalho.
O escandaloso caso de possível insider trading protagonizado pelos irmãos Batista às vésperas da divulgação da delação premiada dificilmente sairá barato. Eles terão de explicar à CVM por que venderam ações da JBS pouco antes de ser veiculada a notícia sobre a gravação da comprometedora conversa entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer.
No dia 17 de maio, horas antes de a notícia ser publicada, os Batista deram a maior ordem de venda do mês, vendendo 35,2 milhões de reais — no mesmo dia, a tesouraria da própria JBS comprou o equivalente a 35 milhões de reais. É, portanto, uma forma de transferir o prejuízo com a queda das ações para os demais acionistas da empresa. Também no dia 17 a JBS comprou 1 bilhão de dólares em contratos de câmbio para apostar na valorização do dólar — o que aconteceu quando a gravação veio à tona.
É comum que produtoras de commodities, como a JBS, tenham mesas de operação bem equipadas para proteger seus resultados das esperadas oscilações de preços no mercado internacional. A da JBS, porém, sempre foi conhecida como uma das mais ativas. Um levantamento feito por gestores de fundos mostra que, nos últimos dez anos, cerca de 30% do lucro da JBS veio da mesa de operações, e não de alimentos. Mas a operação pré-delação foi grande demais até para os padrões da JBS.
Alguns bancos se recusaram a executar o negócio — um deles foi o francês BNP Paribas (o banco não comentou). No início de junho, um juiz de São Paulo determinou o bloqueio de 800 milhões de reais das contas de Joesley Batista enquanto a investigação sobre uso de informação privilegiada estiver sendo realizada. Quatro funcionários foram levados pela Polícia Federal para depor sobre as transações.
Quatro motivos fazem com que a JBS e o grupo possam sofrer menos do que as empreiteiras envolvidas na Lava-Jato. A empresa não depende de contratos públicos, no Brasil ou no exterior; seu negócio não é baseado em projetos que precisam de complexa cadeia financeira; a corrupção declarada estava concentrada em cerca de dez pessoas da alta cúpula da companhia — enquanto a Odebrecht, por exemplo, tinha um departamento dedicado à corrupção e negociou uma delação premiada que incluiu mais de 70 executivos.
O quarto motivo é que a J&F tem mais de 30 marcas, que não são associadas ao grupo de imediato pelos consumidores. Ainda assim, como no caso das empreiteiras, a empresa JBS enfrenta uma fabulosa crise de imagem. Pelo menos cinco gerentes e diretores pediram demissão no último mês. “Os funcionários dessas empresas começam a esconder o crachá”, diz Renato Almeida dos Santos, sócio da S2 Consultoria, especializada em combate a fraudes corporativas.

Sem campanha

O abalo nuclear na reputação do grupo causou danos numa das fundações de seu sucesso, a publicidade. Seus garotos-propaganda Tony Ramos e Fátima Bernardes suspenderam os contratos. Até o contrato com o ator americano Robert de Niro com a Seara está em risco — segundo duas pessoas com conhecimento do assunto, ele pode processar a empresa por dano de imagem, conforme cláusulas de seu contrato. Um executivo de uma agência de publicidade que atende o grupo diz que, por enquanto, não há “clima” sequer para campanha institucional. “Garoto-propaganda novo nem se fala, só se for um boi no pasto”, diz o publicitário. A JBS “não comenta os próximos passos de sua campanha de marketing”.
A ameaça de grandes redes varejistas pararem de comprar os produtos da empresa ainda não se concretizou — é difícil, segundo os varejistas, conseguir garantir a oferta de carnes e frangos, por exemplo, com outros fornecedores. A única rede de grande porte a cancelar contrato foi a pizzaria Domino’s. Empresas como McDonald’s, Walmart e Carrefour continuam avaliando o assunto. Nos Estados Unidos, a associação de pecuaristas R-Calf enviou uma carta no início de junho ao presidente americano, Donald Trump, pedindo que o país faça investigações sobre a JBS para apurar se a empresa praticou corrupção em solo americano (o que a companhia nega).
A JBS é o principal alvo, mas não o único, de credores e autoridades. A empresa de papel e celulose Eldorado, controlada pela J&F, foi obrigada a reabrir uma investigação interna — em abril, a empresa afirmou ter concluído que não havia irregularidades nas operações, mas foi desmentida pelo depoimento dos próprios controladores ao MP. José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado, é investigado em uma operação da Polícia Federal, mas continua à frente da companhia. No fim de 2016, a empresa, altamente endividada, concedeu um empréstimo de quase 25 milhões de reais ao executivo — segundo pessoas próximas, parte do dinheiro foi usada para pagar advogados (a Eldorado diz que o crédito foi “aprovado formalmente”).
Em abril deste ano, um mês antes do escândalo dos Batista se tornar público, a Eldorado conseguiu “perdão” aos credores por ter rompido as cláusulas acordadas de limite de endividamento e pagar uma taxa extra para que eles não antecipassem os vencimentos das dívidas. Os fundos de pensão Funcef e Petros, que são acionistas da Eldorado e ficarão com parte do dinheiro da multa da leniência (1,8 bilhão de reais cada uma), querem aumentar a indenização, abrindo processos paralelos.
Outra empresa do grupo, a Âmbar Energia, tem se reunido com fundos de investimento em busca de estruturas de financiamento — a companhia investe em parques eólicos e tem uma usina de energia térmica e um gasoduto. Somadas as empresas do grupo, são 70 bilhões de reais em dívidas e cerca de 15 bilhões de reais em caixa. O grupo J&F contava com uma oferta de ações em Nova York para reduzir a dívida, mas a captação agora ficou inviável.
Para levantar recursos num cenário completamente diferente, a empresa começou a se desfazer do que pode. Em junho vendeu sua subsidiária na América do Sul à concorrente Minerva por 300 milhões de dólares. Está negociando a venda da Vigor com duas interessadas, a francesa Lactalis e a americana Pepsico. O grupo afirma a bancos que não quer se desfazer das participações acionárias detidas nos Estados Unidos — onde moram atualmente Joesley e a família.
Os fornecedores e clientes têm revisado suas operações com o grupo. “Há muita movimentação de empresas que não estão diretamente implicadas em investigações para identificar riscos”, diz Fabíola Cammarota, sócia do escritório de advocacia Souza Cescon. A vida pós-delação não vai ser fácil para os irmãos Batista — nem para quem faz negócios com eles.




Por Aguiasemrumo
Romulo Sanches De Oliveira

Caros Amigos (as)

Repasso o interessante texto do jornalista Neimar Fernandes QUE DESCREVE *O CRIME PERFEITO* para conhecimento, apreciação e divulgar se assim desejar.

Abrs,

I A G


QUERO MEU PAÍS DE VOLTA.
Neimar Fernandes



A aeronave Gulfstream G650 adquirida por 65 milhões de dólares em novembro de 2016, que saiu de Guarulhos no último dia 10 de maio, pousou no aeroporto de Terterboro, em Nova Jersey, vizinha a Nova York, onde possui um angar.

O iate, um Azymut Leonardo de 100 pés, batizado como "WHY NOT" (Porque não), lançado ao mar em janeiro de 2017 a um custo de 10 milhões de dólares, zarpou dia 18 de maio para Miami, onde está ancorado na Marina Biscayne bay Bayside.

O dono desses "mimos" já está morando em seu novo endereço, Baccarat Residences na esquina da Rua 52 com a Quinta Avenida, avaliado em 10 milhões de7 dólares.

Para manter-se confortavelmente, este empresário contratou a Baker McKenzie, maior banca de advogados do mundo, com 77 escritórios em 47 países, para defendê-lo e providenciar a mudança da sede do seu conglomerado de empresas para os Estados Unidos da América.

O faturamento dessas empresas aumentou 3.400% nos últimos 10 anos e hoje as vendas externas representam mais de 80% do total. Assim, ele achou melhor dar adeus ao Brasil após receber 12,8 bilhões de Reais do BNDES. Vale lembrar que esses recursos deveriam gerar empregos no Brasil, mas infelizmente restou-nos apenas o calote.

Como se não bastasse todo este escárnio, Joesley Batista obteve o perdão do nosso judiciário após acordo espúrio, delação debochada e sob medida para os objetivos dele, lambança generalizada no mercado financeiro, que por sinal lhe rendeu 230 milhões de Reais em apenas 2 dias e uma crise sem precedentes na governabilidade da nação. Enquanto a esplanada dos ministérios pega fogo, literalmente, eu me questiono se me encontro em meu perfeito juízo ao rabiscar estas notas.

Uma quadrilha toma de assalto o país leva cerca de 10% de nosso PIB, algo como 600 bilhões de Reais, coisa nunca vista no mundo, deixa um rastro de 13 milhões de desempregados e ao invés de união para cobrarmos.