sábado, 29 de abril de 2017

O filho de Cabral entra na mira da Lava-Jato




Depois de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo, agora é a vez do deputado federal Marco Antonio Cabral se preocupar



Foi em circunstâncias nada românticas que o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e sua mulher Adriana Ancelmo se reencontraram pela primeira vez em mais de um mês. O cenário foi o avião da Polícia Federal que os levou a Curitiba — ele vindo do presídio Bangu 8, ela saída de prisão domiciliar. No desembarque, os aguardava Nilton Ishii, o onipresente japonês da Federal, que levou o casal direto para o primeiro cara-a-cara com o juiz Sérgio Moro. O curso da justiça vai seguindo para Cabral, o maior corrupto até agora pego pela Lava-Jato, mas a teia de propinas que ele montou e comandou ainda está sendo desvendada. A investigação agora pode envolver em breve mais um Cabral: o deputado federal Marco Antônio, 25 anos, filho nº 2 do ex-governador, sob investigação por suspeita de caixa dois em sua campanha, em 2014.
Em VEJA desta semana, os detalhes sobre o homem que pode comprometer Marco Antonio, o publicitário Francisco de Assis Neto, o Kiko, que foi subsecretário do governo Cabral e é dono da Corcovado Comunicação. Sua mulher chegou a procurar advogados com planilhas em mãos que mostram o repasse de 35 milhões de reais para a campanha do filho de Cabral em dobradinha com candidatos a deputado estadual do PMDB.


 
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Vocês já pararam pra pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.

Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.







LÓGICA DO SISTEMA





 Alguém ainda
considera o sistema como um instrumento de combate a desigualdade?

Dia de greve contra reformas de Temer teve protestos em 129 cidades










BRASIL PARALISAÇÃO GERALHÁ 1 HORAPOR FOLHAPRESS


Confrontos e depredações, estradas e avenidas bloqueadas, além de dezenas de manifestantes detidos.

Esse foi o saldo dos protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência no Rio de Janeiro e em São Paulo entre a tarde e a noite desta sexta-feira (28).
Foram 129 cidades com manifestações ou greves pelo Brasil, segundo levantamento da reportagem. Em pelo menos 38 houve interrupção do serviço de transporte público. Em 34 municípios, rodovias ou avenidas foram interditadas por manifestantes. Nove registraram confrontos violentos.
Os atos que começaram no início da tarde nas duas capitais fizeram parte da greve geral promovida por entidades sindicais e movimentos sociais em todo o país.
No Rio, manifestantes e policiais militares entraram em confronto, na região central da cidade. Mascarados atearam fogo em nove ônibus na região da Lapa. Eles usaram paus e pedras enquanto policiais respondiam com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
Na região da Cinelândia, grupos que defendiam protesto pacífico bateram boca com manifestantes radicais, que faziam barricadas de fogo em latões de lixo. Enquanto discutiam, bombas voltaram a ser lançadas na praça.
Após serem dispersados, manifestantes que estavam em comício na Cinelândia começaram a depredar equipamentos públicos.
Pelo menos duas pessoas que ficaram feridas durante os protestos foram levadas para o Hospital Souza Aguiar. Segundo a prefeitura, os ferimentos foram leves.
Em São Paulo, integrantes da Frente Povo Sem Medo iniciaram um protesto cujo ponto final seria a casa do presidente Michel Temer (PMDB), na região dos Jardins. Segundo a PM, o ato reuniu cerca de 3 mil pessoas. A Frente falava em 70 mil.
Na zona oeste, perto da casa de Temer, ativistas adeptos da tática black bloc -que defende a depredação do patrimônio privado- destruíram fachadas de várias agências.
Pela manhã, houve bloqueio de rodovias e avenidas, que resultaram na prisão de ao menos 16 pessoas. Os serviços de ônibus, metrô e trens foram paralisados por grevistas. Parte do serviço voltou à tarde.
Outras cidades também registraram confrontos entre manifestantes e policiais durante a greve geral.
INVASÃO
Vagner Freitas, presidente da CUT, afirmou que a Polícia Militar invadiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
"A polícia do [governador de São Paulo], Geraldo Alckmin (PSDB) age como se estivéssemos na ditadura", diz Freitas.
Segundo o sindicato, cinco policiais militares espantaram trabalhadores que se manifestavam na porta do local e em seguida entraram na entidade armados para revistar "de forma truculenta e agressiva". Com informações da Folhapress.

Ministro escolhido por Temer deve julgar chapa Dilma-Temer



Admar Gonzaga tomou posse no TSE nesta sexta-feira (28)






POLÍTICA TSEHÁ 9 MINSPOR FOLHAPRESS

O ministro Admar Gonzaga tomou posse nesta sexta (28) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Gonzaga ficará na vaga aberta por Henrique Neves, cujo mandato terminou no dia 16 deste mês. O novo ministro foi escolhido pelo presidente Michel Temer em uma lista tríplice enviada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), na qual foi o mais votado. Com informações da Agência Brasil.

Com a posse, Gonzaga poderá participar da análise da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer. O julgamento foi suspenso no dia 4 de março e deve ser retomado no mês que vem.
O TSE é formado por sete ministros: três oriundos do STF (Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luiz Fux), dois do Superior Tribunal de Justiça (Herman Benjamin e Napoleão Nunes Maia Filho) e dois da advocacia (Admar Gonzaga e Luciana Lóssio).
Além da chegada de Admar, está prevista outra mudança nas cadeiras destinadas à advocacia no TSE. Na semana passada, Temer indicou o jurista Tarcísio Vieira de Carvalho para substituir a ministra Luciana Lóssio, cujo mandato termina no dia 5 de maio. A posse ainda não foi marcada. Com informações da Folhapress.

LULA TEM 'CERTEZA ABSOLUTA' QUE PALOCCI NÃO VAI FAZER DELAÇÃO PREMIADA



OPERAÇÃO LAVA JATO

E AINDA AFIRMOU 'SE FIZER PODE PREJUDICAR MUITA GENTE, MENOS EU'
Publicado: 28 de abril de 2017 às 18:36 - Atualizado às 18:50


O PETISTA TAMBÉM AFIRMOU QUE TEM CERTEZA DE QUE SERÁ INOCENTADO DO PROCESSO EM QUE É RÉU NA LAVA JATO


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (28) que, se o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci fizer uma delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato pode prejudicar muita gente, menos ele. “Tenho certeza absoluta que o Palocci não vai fazer delação. Se fizer, ele pode contar tudo que sabe e tenho certeza que pode prejudicar muita gente, menos eu”, afirmou Lula, em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre (RS).
O petista também afirmou que tem certeza de que será inocentado do processo em que é réu na Operação Lava Jato e sobre o qual prestará depoimento ao juiz federal Sérgio Moro no dia 10 de maio, em Curitiba. “Eu tenho convicção, tenho certeza de que sairei desse processo inocentado porque eu sou acusado de uma série de mentiras e inverdades contadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.”
O ex-presidente alegou ainda que está muito tranquilo com seu depoimento. Lula afirmou que dará a resposta às declarações do executivo José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, que afirmou em depoimento que o apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, pertencia ao petista. “Se eu der a resposta eu vou avisar para eles o que vou dizer no depoimento”, afirmou.
O ex-presidente disse acreditar que Léo Pinheiro ficou “constrangido” no depoimento e falou “coisas que eles pediram para ele falar”. O petista afirmou ainda que vai para Curitiba sem nenhum “ressentimento” com Pinheiro.(AE)




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Vocês já pararam pra pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.

Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!



A Justiça e a lei




O STF liberta dois condenados da Lava-Jato por entender que a prisão preventiva estava longa demais. É a maior derrota do juiz Sergio Moro em três anos



Terça-feira, 25 de abril. A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) dá um perigoso sinal sobre os rumos da Operação Lava-Jato e coloca em liberdade dois condenados no escândalo do petrolão: o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e avalista de um empréstimo fraudulento usado para canalizar propina para o PT, e o ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP) João Claudio Genu, apenado em oito anos e oito meses de prisão por 11 crimes, entre eles corrupção passiva e associação criminosa por ter participado do esquema que desviava recursos da Petrobras. Ambos haviam sido condenados pelo juiz Sergio Moro, que em Curitiba conduz com mão de ferro os processos que tratam do propinoduto instalado na Petrobras. Após a ordem para a soltura dos dois condenados, o ministro Gilmar Mendes, que preside a Turma, verbalizou o recado do Supremo: “Curitiba passou dos limites e concedemos os habeas corpus”.
O julgamento daquela terça reacendeu a esperança em políticos e empresários condenados e encarcerados em Curitiba e pode significar a maior derrota do juiz Sergio Moro desde o início da Lava-Jato, há mais de três anos. O ex-diretor Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e os ex-deputados Eduardo Cunha e André Vargas esperam que os argumentos em favor da liberdade de Genu e Bumlai possa ser estendido a eles. O ex-ministro José Dirceu, condenado a 32 anos de prisão, é o primeiro da fila. Ele deve ter um pedido de habeas corpus julgado nos próximos dias.

A liberdade de condenados no petrolão é apenas o primeiro grande revés contra Sergio Moro. Há um golpe muito maior em andamento contra a Lava-Jato, no Congresso Nacional: um truque que pode livrar os políticos de serem julgados por Moro, mesmo que percam o foro privilegiado.




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Vocês já pararam pra pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.

Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!


sexta-feira, 28 de abril de 2017

PF deflagra nova fase da Lava Jato, autorizada pelo STF



Desdobramento da Operação Satélites mira pessoas ligadas a políticos investigados no Supremo, entre os quais advogado ligado a Renan Calheiros



O relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin
O relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin (STF/Divulgação)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a segunda fase da Operação Satélites, que mira pessoas ligadas a políticos que estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) e autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo.
A ação desta sexta cumpre apenas mandados de busca e apreensão e tem sustentação em informações da delação premiada da Odebrecht.
Um dos alvos da ação da Polícia Federal é o advogado Bruno Mendes, ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB). O escritório de Mendes foi alvo de mandados de busca e apreensão.


A operação é um desdobramento da Satélites, deflagrada pela PF em 21 de março, que teve como alvo pessoas ligadas a Renan e aos também senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado, Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
À época, em nota, a PF informou a Satélites foi a primeira vez em que se utilizou informações dos acordos de colaboração premiada firmados com executivos e ex-executivos da Odebrecht. Os acordos foram homologados pelo STF  em janeiro deste ano.
(com Estadão Conteúdo)