segunda-feira, 27 de março de 2017

GOVERNO TEMER LIBEROU R$5,8 BILHÕES EM EMENDAS PARLAMENTARES, EM 2016



FAZENDO POLÍTICA


DILMA 'SEGUROU' LIBERAÇÃO DE EMENDAS, IRRITANDO A BASE DE APOIO
Publicado: 26 de março de 2017 às 09:27 - Atualizado às 09:29


AO CONTRÁRIO DE DILMA, TEMER SEMPRE SE DISPÕE A CONVERSAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS COM LÍDERES POLÍTICOS, FACILITANDO A ARTICULAÇÃO COM O CONGRESSO.


O presidente Michel Temer liberou mais recursos para emendas parlamentares, em sete meses à frente do Palácio do Planalto, no ano passado, do que a presidente cassada Dilma Rousseff durante todo o ano de 2015. De 13 de maio a 31 de dezembro de 2016, o peemedebista destinou R$ 5,8 bilhões em verbas para deputados e senadores - montante mais de R$ 2 bilhões superior ao empenhado pela petista no ano anterior: R$ 3,4 bilhões.

Consideradas uma das principais “moedas de troca” na relação entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, as emendas costumam ser usadas para pressionar os parlamentares a votar de acordo com os interesses do governo.

Para tentar impedir o avanço do processo de impeachment aberto no Congresso, Dilma empenhou, por exemplo, mais de R$ 1,4 bilhão em emendas nos primeiros meses de 2016, a maior parte desse valor em maio, às vésperas da votação no Senado que aprovou o seu afastamento temporário do cargo. Assim que assumiu o governo em 12 de maio do ano passado, Temer também foi generoso com seus aliados e liberou cerca de R$ 2,4 bilhões em emendas somente naquele mês.

O sucesso de Temer em aprovar medidas no Congresso pode ser creditado, em parte, a esse volume de recursos liberado. Presidente da Câmara por três vezes, o peemedebista sabe da importância de não descuidar dos interesses da base. Mas o presidente també cuida do relacionamento com os congressistas, recebendo-os sempre individualmente ou em grupos.

Neste ano, com dificuldades em convencer os deputados aliados a votar a favor da reforma da Previdência, Temer decidiu antecipar o calendário e começou a liberar recursos de emendas na semana passada.

A expectativa é de que cerca de R$ 800 milhões sejam destinados a obras e projetos dos parlamentares neste primeiro momento. Até o dia 20 de março, R$ 480 milhões já haviam sido liberados dos chamados restos a pagar, recursos que haviam sido empenhados em anos anteriores, mas ainda não haviam sido efetivamente repassados a deputados e senadores.

Nos anos em que Dilma esteve na Presidência, entre 2011 e 2016, a não liberação de emendas era uma reclamação constante na base aliada.

Em resposta à falta de recursos, o Congresso aprovou, em 2015, a chamada PEC do Orçamento Impositivo, para impedir o governo de congelar desembolsos. Pela nova regra, o Palácio do Planalto fica obrigado a pagar as emendas individuais de deputados e senadores. O valor, porém, pode ser congelado caso haja um contingenciamento no Orçamento.

Ex-ministro de Dilma, o petista Ricardo Berzoini afirma que a dificuldade de liberar dinheiro para os parlamentares em 2015 aconteceu por causa do ajuste fiscal imposto pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy. Após a chegada de Nelson Barbosa à pasta, conta, o governo tentou acelerar os pagamentos para atender à base.

BANCOS NÃO PODEM MAIS DESCONTAR CONSIGNADO DE SERVIDOR COM SALÁRIO ATRASADO



DECISÃO


A DECISÃO FOI TOMADA PELA JUÍZA MARIA CHRISTINA BERARDO RUCKER
Publicado: 09 de março de 2017 às 12:32


A AÇÃO CIVIL PÚBLICA FOI MOVIDA APÓS O NÚCLEO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (NUDECON) RECEBER INÚMERAS RECLAMAÇÕES DE SERVIDORES. (FOTO: TANIA REGO/ABR)


Os bancos que fizeram empréstimos consignados a servidores públicos do estado do Rio não poderão descontar da conta corrente deles as parcelas devidas por conta do atraso de salários. A decisão foi tomada pela juíza Maria Christina Berardo Rucker, da 2ª Vara Empresarial do Rio, que concedeu na quarta-feira, dia 8, uma liminar numa ação contra 26 bancos movida pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público estadual, informou o Tribunal de Justiça (TJRJ) em nota.
A liminar também determina a exclusão dos nomes dos servidores de cadastros de devedores, como Serasa, SPC e outros. A decisão ainda proíbe novas negativações. Cada descumprimento das decisões implica multa de R$ 10 mil. A decisão vale em todo o País. Os bancos ainda podem recorrer, diz a nota do TJ-RJ.
“O procedimento para pagamento é realizado mediante convênio entre a financeira e o empregador, retirando do consumidor qualquer controle sobre o pagamento do crédito”, escreveu a juíza na decisão. “Se o Estado vem atrasando os salários dos servidores, evidentemente que o atraso no desconto do valor consignado é de responsabilidade do Estado e não do servidor”, continuou.
Segundo a Defensora, a ação civil pública foi movida após o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) receber inúmeras reclamações de servidores que tiveram a parcela de empréstimos consignados descontada duas vezes, a primeira no holerite, pelo Estado, e a segunda, diretamente da conta corrente, pela instituição financeira.
Os bancos que são réus na ação são Bradesco, Bradesco Financiamento, Agiplan, Alfa, BGN, BMG, Olé/Bonsucesso, Cacique, Cifra, Daycoval, Crédito e Varejo, Banco do Brasil, BRB, BV, CCB, Intermedium, Lecca, Mercantil do Brasil, Mercantil do Brasil Financeira, Banrisul, Fibra, Original, Pan, Safra, Santander e Paraná.
Segundo o TJ-RJ, uma audiência de conciliação envolvendo os autores e réus da ação foi marcada para o dia 10 de maio, às 16 horas, no Fórum Central do Rio. (AE)

PROTESTO NA AVENIDA PAULISTA POUPA TEMER E CRITICAM LISTA FECHADA




#VEMPRARUA


LUGAR DE LULA NÃO É O PALANQUE E SIM A CADEIA, DIZ ATIVISTA
Publicado: 26 de março de 2017 às 17:38 - Atualizado às 21:19

A MULTIDÃO PROTESTOU CONTRA FORO PRIVILEGIADO, LISTA FECHADA E A IMPUNIDADE. (FOTO: AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO CONTEÚDO)







PRODUTORES DE CARNE DEVEM BUSCAR NA JUSTIÇA REPARAÇÃO PELOS PREJUÍZOS


INDENIZAÇÃO PELOS PREJUÍZOS


CONTRIBUINTE É QUEM TERÁ DE PAGAR AS EVENTUAIS INDENIZAÇÕES
Publicado: 27 de março de 2017 às 00:01 - Atualizado às 21:55


EMPRESAS BANIDAS NO EXTERIOR DEVEM EXIGIR BILHÕES DO GOVERNO


Empresas banidas do mercado mundial de carnes, como consequência da Operação Carne Fraca, não vão deixar barato o prejuízo bilionário com a perda de clientes. E vai sobrar para vítimas que nada têm com isso: os contribuintes. A decisão, ainda não admitida publicamente, é exigir do governo do Brasil, na Justiça, reparação de danos que podem chegar anualmente a US$ 14 bilhões, equivalentes a R$ 40 bilhões. Só nos dez primeiros dias, o prejuízo apurado chega a quase meio bilhão de reais, segundo levantamento de entidades como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura) prevê 5 anos para que empresas brasileiras recuperem o mercado perdido. É só multiplicar por R$ 40 bi.
Antes da Operação Carne Fraca, o Brasil era o maior exportador mundial, responsável por mais de 15% de todo abastecimento mundial.
Tem havido uma fuga de importadores de carne. A China, que também havia banido o Brasil, suspendeu as restrições, assim como o Chile e o Egito.
Confirmadas as ações de indenização na Justiça, essa causa pode vir a ser maior da História movida contra o governo brasileiro.

domingo, 26 de março de 2017

"preces mais honestas do que na igreja"





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.

Aeroportos já viram mais beijos sinceros que casamentos. Paredes de Hospitais já ouvirão preces mais honestas do que na igreja. A verdade absoluta das pessoas na maioria das vezes só aparece na hora da dor ou na ameaça da perda. Portanto não deixe pra depois o que pode ser feito ou dito ágora!

Para garantir emprego, repartir as horas de trabalho e efetivar todos os terceirizados



TERCEIRIZAÇÃO


Para garantir emprego, repartir as horas de trabalho e efetivar todos os terceirizados



Natal | @AcierAndy
sexta-feira 24 de março| Edição do dia


N’O 18 Brumário, Marx menciona que Ricardo III assassinou Henrique IV com a observação de que ele era demasiado bom para este mundo, e que estaria melhor no céu. Nos quesitos hipocrisia e descaramento, a razão dada pelos congressistas golpistas no Brasil para assassinar a CLT e aprovar a obscena terceirização total do trabalho não fica atrás: a terceirização universal “ajudará a aumentar o emprego”.
As reformas de Temer, ao contrário de beneficiar os trabalhadores, são tão pró-capitalistas que Donald Trump, o reacionário presidente norteamericano, parabenizou Temer pelos “resultados já alcançados”.
Há muito tempo o entendimento do judiciário, do legislativo e do executivo brasileiros é de que para ter emprego, o trabalhador deve abdicar de todos os seus direitos. É mentira que a terceirização trará emprego. Diversos sociólogos e estudiosos do trabalho, como Ricardo Antunes, constatam que um dos principais objetivos da terceirização do trabalho é remover direitos trabalhistas e de organização sindical para facilitar as demissões, e não dificultá-las. Mais vulneráveis às demissões, os trabalhadores estão à mercê dos capitalistas, que submetem seus funcionários a jornadas mais extenuantes e perigosas.
Qual seriam as conseqüências imediatas do prolongamento da jornada de trabalho? O funcionário entrega uma porção maior de seu trabalho ao capitalista, trabalhando por dois, três ou mais funcionários, recebendo muito menos por isso. Conclusão: os patrões necessitam de menos trabalhadores para realizar a mesma quantidade de trabalho. A terceirização gerará maior desemprego.
Dados do DIEESE mostram que cada trabalhador terceirizado trabalha em média 3 horas a mais por semana que um efetivo, recebendo em média 24,7% a menos. Cada trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no emprego e são vítimas de 80% dos acidentes fatais nos locais de trabalho. Além disso, dos 50 mil trabalhadores resgatados em condições análogas à de escravidão nos últimos 20 anos, 90% eram terceirizados.
A maioria dos terceirizados são mulheres, negros, LGBTs e imigrantes. A terceirização tem rosto de mulher, e as patronais sabem que é nos setores mais oprimidos da sociedade que poderão encontrar a força de trabalho barata para os trabalhos mais precários.
Ou seja, ao contrário de “garantir emprego”, a terceirização reduz salários, aumenta a rotatividade, o desemprego em massa e a regulamenta condições de semi-escravidão.
Ninguém no Congresso se importa com o desemprego em massa; o que querem é aumentar a taxa de exploração dos trabalhadores por parte dos capitalistas.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), entidade que representa cerca de 4 mil juízes do Trabalho, se pronunciou contrária à aprovação do PL4302, afirmando que o quadro de 13 milhões de terceirizados hoje poderia atingir 35 milhões. É preciso dizer que este número já exorbitante foi alcançado durante os governos Lula e Dilma do PT, coniventes com a terceirização “restrita” das chamadas atividades-meio, o que triplicou em 10 anos o número de terceirizados. As centrais sindicais ligadas ao PT (CUT e CTB) aceitaram pacificamente este avanço da precarização do trabalho, pavimentando o caminho para que a direita desengavetasse o projeto de FHC de 1998 votado no Congresso.

Para garantir o emprego, é necessário repartir as horas de trabalho...

Em 1938, num momento em que os capitalistas descarregavam a crise sobre as costas dos trabalhadores por meio das demissões, o revolucionário russo Leon Trotsky defendeu uma idéia plenamente válida hoje para o Brasil, a fim de garantir o emprego: dividir as horas de trabalho.
A classe trabalhadora não pode tolerar a transformação de uma parte crescente dos operários em desempregados crônicos, em miseráveis vivendo das migalhas de uma sociedade em decomposição. O direito ao trabalho é o único direito sério que o operário tem numa sociedade fundada sobre a exploração. Entretanto, este direito lhe é tirado a cada instante. Contra o desemprego, tanto estrutural quanto conjuntural, é tempo de defender, ao mesmo tempo que um plano de obras públicas, a escala móvel de horas de trabalho”.
Esta escala móvel de horas de trabalho implica a diminuição do tempo de trabalho, sem redução salarial, a cada trabalhador (com plenos direitos trabalhistas), para que todo o trabalho disponível se divida entre todos aqueles capazes de trabalhar.
Implica atacar os lucros dos capitalistas. Os sindicatos deveriam encampar essa exigência de maneira unitária, garantindo uma frente comum de resistência aos capitalistas. Trotsky segue:
Os sindicatos e as outras organizações de massa devem unir aqueles que têm trabalho àqueles que não o têm através dos mútuos compromissos da solidariedade. O trabalho disponível deve ser repartido entre todos os operários existentes, e essa partilha deve determinar a duração da semana de trabalho. O salário médio de cada operário continua o mesmo da antiga semana de trabalho”.
Os empresários sempre disseram que isso é “impossível de realizar”, porque implica diminuir drasticamente o contingente de trabalhadores desempregados, contingente esse que é útil para que os capitalistas chantageiem os empregados com reduções salariais e de direitos. Mas não se trata de “pedir” à burguesia: a possibilidade ou impossibilidade de impor isso depende da relação de forças na luta.
Para sermos concretos: defendemos a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, para 6 horas ao dia, 5 dias por semana, permitindo que todos trabalhem, e trabalhem menos.
A redução do tempo de trabalho – junto com a correção automática do nível salarial de acordo com a inflação – como combate aos direitos de exploração dos capitalistas é a única forma de preservar o direito ao emprego.

... e efetivar os terceirizados

Junto com a partilha das horas de trabalho, é necessário efetivar todos os terceirizados, com igualdade de direitos aos efetivos, sem necessidade de concurso no serviço público.
Isso porque defender o "fim da terceirização" pode ser uma bandeira correta, mas é incompleta, pois não resolve a situação daqueles que já são terceirizados. Da mesma forma, a efetivação com concurso público significaria demissão de amplos setores, já que a maior parte dos terceirizados não necessariamente tem escolaridade suficiente para serem submetidos a uma prova, muitas vezes tão difícil quanto o vestibular.
A discussão se remete, obviamente, à terceirização do ponto de vista do trabalho precário (imensa maioria), que é utilizada como instrumento pra precarizar. Cargos comissionados ou altos cargos de terceirizados são uma ínfima minoria, e o programa deve se pautar pela maioria.
A efetivação dos terceirizados vai deixar de ser um objetivo de uma parcela, ainda que considerável, da classe trabalhadora, para ser um programa do conjunto dos trabalhadores. Precisamos lutar em comum para barrar o PL4302, efetivar todos os terceirizados e dividir as horas de trabalho, além de combater a reforma da previdência e demais ataques de Temer, com a força das mulheres e dos negros à frente.
Como dissemos inúmeras vezes, para isso nós do MRT exigimos CUT e CTB que convoquem imediatamente uma nova paralisação nacional que prepare pela base a greve geral para derrotar as reformas e derrubar Temer (o PSOL precisa dedicar-se a convocar com esta política). Mas não podemos deixar nossa luta nas mãos das cúpulas burocráticas, que são plenamente capazes de no trair em nome da política de “Lula 2018”. Devemos nos organizar em nossas escolas, fábricas, nos serviços, para tomar em nossas mãos a direção consciente desta batalha. Só assim poderemos avançar uma resposta política independente que passa por impor uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que os capitalistas paguem pela crise.

CORREIOS COMEÇA DESPEDIR SEUS FUNCIONÁRIOS:

sexta-feira, 24 de março de 2017

CORREIOS COMEÇA DESPEDIR SEUS FUNCIONÁRIOS: Após aprovação da terceirização indiscriminada


Um dia após a aprovação da lei que autoriza a terceirização indiscriminada de todas as atividades de uma empresa, os Correios saem na frente e começam o seu programa de demissão involuntária. O PDI dos Correios prevê a dispensa de um grande número de seus funcionários concursados que estão sob o regime da CLT. Discretamente, a estatal já se prepara para a precarização do serviço e da mão obra. É hora de terceirizar.
A direção dos Correios prepara sua defesa jurídica baseada no artigo 173, Parágrafo 1, Inciso II da Constituição e que permite adotar em empresa pública o regime jurídico de empresas privadas. E há brecha legal também para a Dispensa Motivada no Artigo 165 da CLT, na qual a estatal poderá alegar o grave quadro financeiro e econômico.
Os funcionários já foram avisados da suspensão das férias. O clima na estatal é de tensão e os sindicatos já começam a articular protestos e paralisações.

Fonte: http://www.apostagem.com.br/2017/03/23/correios-comeca-despedir-seus-funcionarios-apos-aprovacao-da-terceirizacao-indiscriminada/