quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Criminalidade em alta. População está amedrontada

Recondução de Maia pode abrir portas para permanência de Renan

Assessores do presidente do Senado acompanham de perto as eleições da Câmara, diz colunista




POLÍTICA ESPECULAÇÃOHÁ 4 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO




Assessores e aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm acompanhado atentamente a campanha para as eleições da Câmara. Cotado para permanecer na presidência da Casa para um segundo mandato, Rodrigo Maia (DEM-RJ) desperta esperança no peemedebista.


As informações são da coluna Esplanada, do jornal O Dia, desta quarta-feira (4).
Caso Maia seja reeleito, quebrando o artigo 57 da Constituição, o mesmo princípio poderá ser aplicado no Senado. A lei proíbe a recondução do presidente da Câmara ao cargo. Polêmico, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal.
Mesmo que não vá se candidatar a um segundo mandato, a possibilidade tem potencial de aumentar o poder político de Renan, o que poderia atingir até mesmo o Palácio do Planalto.


CLDF tem votos suficientes para derrubar aumento da tarifa de ônibus


Felipe Menezes/Metrópoles


Maioria dos distritais ouvidos pelo Metrópoles é contra o reajuste. GDF pode “reduzir” aumento para evitar derrubada da medida







A Câmara Legislativa tem, no mínimo, os 13 votos necessários para derrubar o aumento de tarifas de ônibus e de metrô imposto pelo governo local. Se a votação fosse nesta quinta-feira (5/1), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) sofreria sua primeira derrota do ano na Casa. A convocação de uma sessão extraordinária para a quinta-feira (12) da próxima semana pode, no entanto, conduzir o desfecho sobre esse impasse para uma solução consensual.
Hoje não há acordo desenhado. Cada lado reúne arsenal para defender, inclusive na Justiça, sua tese. O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), criou um grupo de trabalho para discutir e elaborar o texto do Projeto de Decreto Legislativo que, se aprovado, vai derrubar os efeitos do aumento decretado por Rollemberg.


Levantamento feito pelo Metrópolescom o máximo de distritais com os quais a reportagem conseguiu fazer contato nesta quarta-feira (4) demonstra que há mais votos do que os 13 necessários para aprovar a proposta.
O Metrópoles perguntou: o(a) sr(a) é a favor ou contra a derrubada do aumento? ConfiraJoe Valle (PDT): a favor. “Não podemos simplesmente sustar um decreto sem propor nada. A nossa conversa com o governador foi essa, para que não haja um aumento com essa exorbitância.”
Parte da estratégia antibelicista da Câmara é um reflexo da gestão de Joe Valle à frente da Casa. A outra parte é pragmática. A Câmara até pode derrubar o decreto do Executivo. Mas o governo tem chances de conseguir reverter a situação na Justiça.
Por isso que a solução pode estar na coluna do meio, algum ponto de equilíbrio entre a imposição de um reajuste de até 25% e a reversão da medida. Além de preparar o texto do PDL, o grupo de trabalho proposto pela Mesa Diretora da Câmara quer apresentar alternativas que compensem a correção nas passagens.
Não podemos simplesmente sustar um decreto sem propor nada. A nossa conversa com o governador foi essa, para que não haja um aumento tão exorbitante como o aplicado. Ele está convidado a debater o assunto"
Joe Valle, presidente da CLDF
O presidente da Casa cita, como opções, a criação de estacionamentos pagos no centro da cidade e até mesmo uma discussão da gratuidade universal, prevista na Lei do Passe Livre.
Na última segunda-feira (2), Rollemberg admitiu, ao Metrópoles, rever o reajuste caso a CLDF ajude o Executivo financeiramente. “Se a Câmara Legislativa, por exemplo, quiser abrir parte de seu orçamento, apontar receitas para custear os recursos, estamos dispostos a atender”, afirmou o governador.
AlternativasEnquanto isso, o governo elabora também uma solução para remediar a medida drástica tomada no último dia de 2016. A possibilidade discutida nos bastidores do Executivo é de alterar a Lei nº 4.462, que dispõe sobre o passe livre. Uma das hipóteses seria manter a gratuidade das passagens para estudantes matriculados somente na rede pública de ensino em todos os níveis.
A ideia é exigir que estudantes de escolas particulares comprovem baixa renda para ter o benefício. O corte geraria uma economia média de R$ 100 milhões, o que possibilitaria uma redução do aumento na passagem que chega a 25%. Existem ainda outras alterações avaliadas pelo corpo técnico do Buriti, como a redução do número de viagens de 54 para 44.
Aumento salgadoAs novas tarifas foram anunciadas na última sexta (30/12) pelo governo e representam a segunda elevação nos preços do transporte desde o início do governo Rollemberg. Os valores passaram de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares e alimentadoras do BRT (aumento de 11%); R$ 3 para R$ 3,50 (aumento de 16%) nas linhas metropolitanas “curtas”; e de R$ 4 para R$ 5 (aumento de 25%) no restante das linhas, além do metrô.



Cavalo comove família de vaqueiro morto ao 'se despedir' do dono na PB






04/01/2017 08h09 - Atualizado em 04/01/2017 14h46

Levado para velório, cavalo reclinou a cabeça no caixão, em Cajazeiras.
Irmão do vaqueiro morto disse que vai cuidar e manter o cavalo na família.

Do G1 PB
Levado para o cortejo pelo irmão do vaqueiro, cavalo relinchava, batia as patas e deitou a cabeça sobre o caixão do dono (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)Levado para enterro pelo irmão do vaqueiro, cavalo Sereno relinchava, batia as patas e deitou a cabeça sobre o caixão do dono, na Paraíba (Foto: Kyioshi Abreu/Diário do Sertão)
Um cavalo comoveu a família e os amigos do vaqueiro paraibano Wagner Figueiredo de Lima, que morreu em um acidente de moto na madrugada do dia 1º de janeiro. O animal foi levado para se despedir do dono - e ao ser colocado próximo ao veículo onde estava o corpo, deitou a cabeça sobre o caixão, um momento que chamou a atenção de todos que foram ao velório de Wagner de Lima. O enterro do vaqueiro aconteceu na tarde desta terça-feira (3) na cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba
Vaqueiro Wagner Lima e o cavalo Sereno (Foto: Reprodução/Facebook)Vaqueiro Wagner Lima e o cavalo Sereno
(Foto: Reprodução/Facebook)
“Esse cavalo era tudo para ele [Wagner], era como se o cavalo soubesse o que estava acontecendo e quisesse se despedir. Durante todo o trajeto até o cemitério ele relinchava e batia com as patas no chão”, disse Wando de Lima, irmão de Wagner. Wando teve a ideia de levar o cavalo para o enterro do irmão e organizou as homenagens junto com outros vaqueiros e amigos de Wagner.

Segundo ele, o cavalo, que já estava há oito anos com Wagner vai ficar "para sempre" com a família.
Com a morte do irmão, Wando disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar de "Sereno".
Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura de Cajazeiras, no sertão da Paraíba. Wagner morreu na madrugada do dia 1º em um acidente de moto no estado do Rio Grande do Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por cirurgia, mas morreu.
Irmão do vaqueiro morto disse que vai adotar o cavalo e manter o animal com a família (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)Após enterro em Cajazeiras, irmão do vaqueiro morto disse que vai adotar o cavalo Sereno e manter o animal com a família (Foto: Kyioshi Abreu/Diário do Sertão)

CÂMARA GASTOU R$278 MILHÕES COM PROPAGANDA DE DEPUTADOS




ALMA DO NEGÓCIO

FORAM GASTOS R$278 MILHÕES PARA DIVULGAR 'TRABALHO DE DEPUTADO'
Publicado: 05 de janeiro de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:16


ALHEIA À CRISE, CÂMARA GASTOU R$ 278 MILHÕES COM PUBLICIDADE DE DEPUTADOS EM 10 ANOS


A Câmara dos Deputados parece alheia à crise financeira no País, que já deixou mais de 12 milhões de desempregados: entre 2007 e 2016 foram gastos R$ 278,73 milhões com a “divulgação (publicidade) da atividade parlamentar”. Tudo ressarcido por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, o “cotão”, uma espécie de saco sem fundo que custeia todo tipo de gasto: de panfletos a consultorias. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os valores gastos para fazer propaganda não contemplam o salário mensal de R$ 33,7 mil dos deputados. Esse gasto é outro.
Na atual legislatura, Tia Eron (PRB-BA), que foi voto decisivo no Conselho de Ética para cassar Eduardo Cunha, gastou R$ 552 mil.
O segundo maior gastão é o deputado Cleber Verde (PRB-MA), com R$ 530 mil. Alberto Fraga (DEM-DF) é o terceiro, com R$ 513 mil.
Cada deputado federal (no total, são 513) pode receber até R$ 45 mil por mês para gastos com a verba indenizatória.