terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Rollemberg exonera vice-governador e acirra crise política




Rollemberg e o vice-governador, Renato Santana



Publicado em CB.Poder


O governador Rodrigo Rollemberg exonerou o vice-governador Renato Santana do cargo de administrador regional de Vicente Pires e expôs a gravidade da crise na cúpula do Palácio do Buriti. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (03/01). A saída de Santana do comando de uma das principais administrações regionais é mais uma demonstração da rixa entre o governador e o vice.

O clima já estava muito ruim e se deteriorou depois que Rollemberg decidiu reajustar as passagens de ônibus e de metrô. Renato Santana não poupou críticas ao chefe do Executivo por conta dos aumentos. O governador, que havia viajado de férias com a família, suspendeu o descanso e voltou ao Palácio do Buriti, para não deixar o vice à frente das negociações sobre o transporte público.



Campanha 'Gente boa também mata', do governo Temer, gera polêmica



Eleito líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Ricardo Tripoli (SP) avisou ter pedido a suspensão da campanha lançada pelo Ministério do Transporte



BRASIL TRANSPORTESHÁ 2 HORASPOR



Campanha 'Gente boa também mata' do governo Temer gera polêmica


Campanha 'Gente boa também mata' do governo Temer gera polêmica © REPRODUÇÃO / TWITTER








 Com o slogan, "Gente boa também mata", o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil está veiculando anúncios que associam crimes de trânsito a pessoas que praticam boas ações, alertando que qualquer um pode cometer imprudências no volante. "Quem planta árvores pela cidade, quem faz trabalho voluntário, quem espalha amor pelas ruas também pode matar. Responder uma mensagem ao volante pode pôr tudo a perder. Gente boa também mata. Se for dirigir, esqueça o celular", diz um dos comerciais.


Em outro anúncio aparece a seguinte frase: "Quem resgata animais nas ruas, quem vive pela sua comunidade, quem cuida dos idosos também pode matar. Uma ultrapassagem perigosa pode pôr tudo a perder. Gente boa também mata. Não corra. Só ultrapasse com segurança."
Polêmica
Eleito líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Ricardo Tripoli (SP) avisou no Twitter ter pedido a suspensão da campanha "Gente boa também mata", lançada pelo Ministério do Transporte.
A campanha já está entre os mais comentados do Twitter e viraliza com a #bolafora nas redes sociais.
"Informo que já solicitei a retirada dessa publicidade das ruas", diz Tripoli. Com informações do Estadão Conteúdo.
Nota do Governo Federal
O governo federal emitiu uma nota sober a polêmica acerca da campanha criada pela Nova/sb. Leia abaixo:
"Sobre a polêmica gerada pela campanha “Gente boa também mata”, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República esclarece que as peças publicitárias abordam acidentes de trânsito causados a partir das cinco condutas mais perigosas segundo as estatísticas da Polícia Rodoviária Federal. São elas: embriaguez ao volante, excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares, uso de aparelho celular e não utilização de dispositivos de segurança. O objetivo do governo é chamar a atenção para atitudes que até mesmo pessoas comuns podem ter ao volante, sem avaliar as consequências.
A campanha é dividida em linhas de comunicação por etapas. Na primeira, o objetivo é chocar e chamar atenção para as práticas que geram acidentes involuntários por pessoas que não tem perfil de risco. Em sua segunda fase, a campanha explica de forma mais didática os cuidados para se evitar os problemas ao conduzir veículo automotor.
O alerta que se faz é que não apenas o motorista estereotipado como "inconsequente" provoca acidente. Mesmo que involuntariamente, qualquer cidadão pode causar acidentes graves e até mortes no trânsito com pequenas atitudes, como mandar um whatsapp enquanto conduz, desviar a atenção das ruas ao trocar a música no rádio ou fazer uma ultrapassagem em locais de risco, sem visibilidade ou em trecho com faixa continua. As mortes no trânsito estão entre as dez principais causas de óbitos no país. É essa realidade que o Governo Federal quer mudar".

Deu M** na reunião sobre as tarifas de ônibus e metrô. E o povo “óóó...”





STF EVITA BLOQUEIO DE R$ 192 MILHÕES DE CONTAS DO GOVERNO DO RIO



A LIMINAR FOI PEDIDA PELA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO
Publicado: 03 de janeiro de 2017 às 08:44


A LIMINAR FOI CONCEDIDA PELA PRESIDENTE DO STF, MINISTRA CÁRMEN LÚCIA. (FOTO: STF)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, concedeu liminar na noite de ontem (2), pedida pela Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE), evitando o bloqueio de R$ 192 milhões nas contas do estado que ocorreria na manhã de hoje (3).
Na ação civil originária proposta pela PGE contra a União, o Rio de Janeiro alegou que se encontra em estado de calamidade reconhecido pela Assembleia Legislativa e que a grande massa dos servidores públicos sequer recebeu o salário de novembro e o décimo terceiro.
A cobrança feita pela União prolongaria ainda mais a agonia dos milhares de servidores públicos ativos e inativos do estado.
Além disso, a Procuradoria-Geral do Estado argumentou que o Tesouro Nacional não vem cumprindo requisitos formais, como o estabelecimento de contraditório e a ampla defesa administrativas para bloquear os valores.
De acordo com o procurador-geral do estado, Leonardo Espíndola, a situação do Rio é de calamidade financeira e as suas principais obrigações não vêm sendo honradas, como o pagamento do salário e da aposentadoria dos servidores. “A decisão permitirá que todo o fluxo financeiro seja destinado ao pagamento dos servidores”, afirmou. (ABr)


Pesquisa mostra a preferência dos brasilienses para presidente

DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Marina Silva aparece em quarto lugar e o ex-presidente Lula na quinta posição, segundo o Instituto Dados







Se depender dos brasilienses, o país terá como presidente da República um nome de fora da política tradicional para suceder Michel Temer (PMDB/SP). Caso as eleições fossem hoje, dois juízes encabeçariam o ranking da preferência do eleitorado do Distrito Federal. Responsável pelos processos da Operação Lava Jato, Sérgio Moro aparece em primeiro lugar nas intenções de votos, com 19%. Moro é seguido pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator do Mensalão, com 17,3%.
Na pesquisa do Instituto Dados, feita a pedido do Metrópoles, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem em terceiro lugar, com 12,3% das intenções de votos. Marina Silva, da Rede, que já disputou a vaga de presidente da República, surge na quarta colocação, com 9,8%.
Denunciado pela Lava Jato por corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria 4,1% dos votos; os tucanos Geraldo Alckmin (3,8%) e José Serra (2,1%) aparecem na sequência; Dilma Rousseff ficou com 1,6%; e o peemedebista Michel Temer (1,2%). O atual ocupante do cargo ficou na lanterna. Um total de 22,9% dos entrevistados disse que não escolheria nenhum dos candidatos e 6% não souberam ou não quiseram responder (confira abaixo).




Esses resultados, no entanto, devem ser modificados até as eleições majoritárias de 2018. Sérgio Moro já chegou a declarar que nunca entraria para a política. Pela Lei da Magistratura, ele teria de deixar de ser juiz para candidatar-se a algum cargo eletivo. Aposentado do serviço público, Joaquim Barbosa, ao contrário de Moro, deixou as portas abertas ao declarar que era um “homem livre”.
De acordo com o cientista político e consultor da Arko Advice Lucas de Aragão, a pesquisa revela o grau de rejeição dos moradores da capital a nomes de gestores conhecidos. “Os quatro candidatos preferidos do brasiliense são de fora da política tradicional, incluindo dois que nem políticos são”, avaliou.
Ainda assim, o especialista ressalta que o retrato atual revelado pela pesquisa não deve se confirmar nas urnas. “Muitas dessas escolhas são feitas com base no recall. Então, a pessoa ouve bastante e acha interessante a Lava Jato, por exemplo, e associa Moro a uma candidatura que não está posta e possivelmente não será”.



A situação do ex-presidente Lula chama atenção na capital quando comparada às pesquisas de âmbito nacional. Na última rodada de levantamentos do Datafolha para as eleições presidenciais de 2018, divulgada em meados de dezembro, Lula lidera todos os cenários de primeiro turno. No segundo, no entanto, ele perde em praticamente todas as simulações.
Na capital federal, o presidenciável com maior índice de rejeição é Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016. Do total entrevistado pelo Instituto Dados, 40,6% disseram que não votariam na petista. Logo na sequência aparece Lula, com 34,7%, e o atual presidente, Michel Temer, com 21,7%.
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, que já concorreu à presidência, é rejeitado por 13,6% dos brasilienses, seguido por Alckmin (11,1%), Jair Bolsonaro (9,2%), Marina Silva (8,5%), Sérgio Moro (3,7%) e Joaquim Barbosa (2,9%); 12,9% dos entrevistados afastam a possibilidade de votar em qualquer um dos candidatos; e 10,1% não rejeitam nenhum. Do total, 7,3% não souberam ou não quiseram responder.
Segundo Lucas de Aragão, essa rejeição aos petistas na capital é consequência da composição social do Distrito Federal, que tem a maior renda per capita ( por pessoa) do país. “Os estratos mais altos da população não foram tão beneficiados pelos programas sociais. Dessa forma, é natural que avaliem os postulantes do partido pelos desmandos cometidos por eles, que agora estão sendo revelados”, disse.
A pesquisa do Instituto Dados foi realizada entre os dias 16 e 21 de dezembro e a margem de erro é de 2% para mais ou para menos. Foram entrevistadas 1,2 mil pessoas e a taxa de confiança do trabalho é de 95%. Isso significa que se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 ela teria os resultados constatados na atual.





PETROBRAS VENDE ATIVO DE R$ 11,5 BILHÕES POR R$ 1,3 BILHÃO



NINHARIA

PETROBRAS TEM PREJUÍZO DE R$10 BILHÕES EM COMPLEXO PETROQUÍMICO
Publicado: 03 de janeiro de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:03


PETROBRAS TEM PREJUÍZO DE R$ 10 BILHÕES EM COMPLEXO PETROQUÍMICO EM PERNAMBUCO. FOTO: DIVULGAÇÃO


A Petrobras vendeu o Complexo Petroquímico de Suape, em Pernambuco, à mexicana Alpexo por apenas US$385 milhões (R$1,3 bilhão), depois de torrar R$11,5 bilhões tentando viabilizá-lo. Muito criticado pelos técnicos da área de petroquímica, o projeto foi imposto em 2006 à estatal pelo seu conselho de administração, cuja presidente era Dilma Rousseff, por ordem de Lula. O Complexo foi Inventado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e construído, claro, pela Odebrecht.
Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal não indicam se agirão para Lula et caterva pagarem pelos prejuízos à Petrobras.
Paulo Roberto não tinha poder para gerar tanto prejuízo. Seria estranho se Dilma, Lula e conselheiros da estatal não fossem responsabilizados.
Como a implantação, a venda do Complexo – em processo pouco transparente – também representa enorme prejuízo para a Petrobras.
A pergunta do repórter da TV Al Jazeera a Dilma são aplicáveis ao caso: os conselhos da estatal foram corruptos ou incompetentes?


Bolsonaro pode se aliar a Malafaia para disputa presidencial de 2018


Deputado afirma que tem conversado com o pastor em busca de apoio para as próximas eleições




POLÍTICA ELEIÇÕESHÁ 6 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirma que vem conversando com o pastor Silas Malafaia, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, da em busca de apoio à uma eventual candidatura às eleições presidenciais de 2018.


"O segmento evangélico está de olho na presidência em 2018 e fico feliz em estar no radar deles", disse o parlamentar, em entrevista ao jornal Extra. "Fiz uma amizade com o Malafaia de dez anos para cá. Acho um cara excepcional".
Sóstenes Cavalcante, deputado pelo DEM-RJ e aliado do pastor, confirma a aproximação de ambos. Malafaia teria, inclusive, voltado a manter relações com o grupo político de Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, em meio à campanha de Marcelo Crivella (PRB) à Prefeitura do Rio de Janeiro.
"Se a gente fechar com os evangélicos, minha candidatura ganha musculatura", analisa Bolsonaro. O parlamentar nega, no entanto, que usará o apoio em troca de cargos. "Essa política de ‘toma lá, dá cá’ não tem vez comigo. Não abro mão, por exemplo, de um general quatro estrelas para a Defesa e de alguém conservador para a Educação e Cultura".
Ainda de acordo com Sóstenes, um segundo nome na mira de Malafaia é o do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que deve decidir até março se concorrerá à presidência.