domingo, 20 de novembro de 2016

Lula vai ao encontro de Putin, Raúl e Fidel Castro


Os encontros com os líderes estão marcados para o mês de dezembro



POLÍTICA INTERNACIONALHÁ 12 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O ex-presidente Lula vai se encontrar, no mês de dezembro, com o presidente da Rússia Vladimir Putin, numa viagem a Moscou.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, após a Rússia, Lula segue para Cuba e encontra com os líderes Fidel e Raul Castro, em Havana.





Temer ouviu de Calero sobre ato ilícito de Geddel e nada fez


O ex-ministro da Cultura afirmou que não deseja a ninguém “estar diante de uma pressão política, claramente um caso de corrupção”




POLÍTICA RELATOHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou as críticas ao ministro Geddel Vieira Lima e disse que ele tentou forçá-lo a praticar um ato de corrupção. Mais grave ainda, ele afirmou que relatou as pressões ao presidente Michel Temer, que não tomou nenhuma atitude. Calero afirmou que não deseja a ninguém “estar diante de uma pressão política, claramente um caso de corrupção” como ele afirma ter estado.


“Não me considero herói nem a pessoa mais honesta do mundo, não tenho história de superação para contar, sempre tive uma vida confortável, mas na conta, trabalhando para isso. Meu pai e minha mãe trabalharam muito, eu estudava e trabalhava e fui criado num ambiente onde os valores de retidão e honestidade sempre foram fundamentais. Não tenho iate, casa na praia nem joia cara, mas tenho reputação e nome. Perco o cargo, mas não perco a cabeça. Esse mundo (do poder em Brasília) é muito diferente, é rotina estar num nível de milhões, a gente vai até perdendo a noção de normalidade das coisas. Eu cheguei a contar para amigos o que estava acontecendo e perguntar: ‘Isso é errado mesmo, como estou pensando, ou eu estou louco?’", contou Calero.
O ex-ministro disse ainda ter feito um relato preciso a Temer das pressões que sofria. Ele disse ter narrado a história a Temer no último dia 17. "Ele falou: 'Mas o presidente sou eu, não o Geddel'. Só que eu percebi que a pressão ia continuar, então preferi sair. Já inventaram várias versões, culparam até a Vaquejada (pela saída do Ministério), mas saio de cabeça erguida porque sei exatamente o que aconteceu", afirmou.




sábado, 19 de novembro de 2016

Tecnologia muito avançada high tech

Alta tecnologia

Grupos de direita marcam atos junto à Marcha da Consciência Negra


Marcha é tradicionalmente realizada no mesmo dia e local todos os anos




BRASIL SPHÁ 14 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


Os movimentos de direita "Vem Pra Rua" e "MBL" convocaram encontros para a mesma data, horário e local em que será realizada a tradicional Marcha da Consciência Negra, em São Paulo.

A Marcha será realizada no domingo, dia 20 de novembro, a partir das 11h, no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista em São Paulo.
De acordo com a Carta Capital, o ato busca reunir o maior número possível de negros e da população que defende os valores dos direitos humanos e da democracia.
O Movimento Vem Pra Rua está convocando os seus seguidores a participarem de uma manifestação em apoio à operação Lava Jato e às 10 medidas contra a corrupção.
Já o MBL – Movimento Brasil Livre, promove em um Hotel da Alameda Santos, há duas quadras do MASP, o seu Congresso Nacional.

Minha humilde contribuição a valorosa tropa de Homens guardiões de nossa sociedade.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Minha humilde contribuição a valorosa tropa de Homens guardiões de nossa sociedade.

Por Soldado Atlas

Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.

Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem para ceifar suas vidas.

De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados salários para consertá-las.

Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI, caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e sangue.

Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade que os Policiais Militares dessa cidade não vão mais aceitar trabalhar de graça em escalas extras, não vão mais sair às ruas com viaturas sem condições, com coletes vencidos.

Nenhum PM dessa cidade vai aceitar trabalhar dezenas de anos e ser maltratado, somente uma mísera promoção, com soldos sendo corrigidos pelo salário mínimo. Valorize a tropa senhor Governador!

Afinal, jornalista precisa ou não de diploma para exercer a profissão?

Blogs de Aguia Semrumo Português (Brasil) Novo
 blog Semrumo 1050776 visualizações de página - 12707 postagens, última publicação em 19/11/2016
Semrumo Sinopse leve, boa informação com objetivo de dar cara nova ao padrão comportamental de leitura Blogger. 

Afinal, jornalista precisa ou não de diploma para exercer a profissão?

Tive uma excelente conversa hoje com um dos administradores de um dos maiores grupos editoriais da Europa. Pessoa inteligente e culta.

A discussão girou durante boa parte do tempo sobre o papel do jornal, do jornalista e da mídia impressa em um mundo dominado pela informação digital.

Dentre várias reflexões, é engraçado perceber como que os jornais ainda acham que estão no negócio de vender anúncios em papel impresso (apesar de dizerem que não).

É fácil verificar em qual negócio de fato estão: basta perguntar como são medidos os bônus e salário variável de seus executivos. Boa parte do prêmio no fim do ano vem do resultado financeiro em venda de anúncios impressos, não em assinatura de serviços de informação em multiformatos (mesmo porque a maioria nem tem isso) ou o número de leitores fidelizados na web, ou ainda, qual o aumento do tempo e profundidade de navegação  no site.

Muitas vezes tendemos a achar que tal discrepância é algo que só existe no Brasil, não é verdade. É global.

A indústria jornalística ainda não se encontrou e isso não só no nosso país. É um fenômeno que reflete a diferença entre a velocidade com que os consumidores adotam inovações e a velocidade com que as empresas as implementam e passam a se pautar por elas.

É preciso a conscientizarmos de que o jornal (o livro, a revista etc.) é apenas o meio. O que antes da era digital era “fim” – o motivo de toda a empresa existir – hoje é somente o “meio”, o caminho pelo qual as pessoas consomem informação desejada.

A informação pode ser consumida no iPhone, no Kindle, no notebook, no iPad, na revista, no jornal, no rádio e em outros vários meios. O que importa é a informação em si, não o meio pelo qual ela veio.

Eu mesmo me lembro de um fato que me chamou atenção no mês passado, mas não consigo lembrar onde eu o ouvi. Acho que foi em um tweet lido por meio do meu celular em meio a alguns minutos parado no trânsito de São Paulo, mas não tenho certeza. Não importa. O que interessa é o que foi lido.

O jornalista, protagonista imparcial da busca pela informação fresca, passa a ser um caçador ávido e ativo de notícias relevantes e um divulgador delas seja em que formato for. A mudança é drástica. Ele não é mais um profissional de jornal ou revista, com a internet, ele se torna veículo.

Percebe como que isso muda a profissão e a formação desse profissional?

Agora o jornalista tem que entender de multimeios e multiformatos. Não é só entender de redação, mas também como que o consumidor interage com ela no celular e na web. São leituras diferentes da leitura do papel.

O jornalista tem que entender como o Google acha a sua notícia, para que o seu jornal online seja lido. Ele tem que ter um blog, e por isso tem que entender que a linguagem, a frequência de atualização e o diálogo com o leitor é bem diferente em um meio digital.

A formação do jornalista agora é plural e tecnológica, além de comunicativa. O tempo em que as ferramentas do jornalista eram o papel, a caneta, a máquina fotográfica e a máquina de escrever acabou.

A profissão de jornalista está mais em evidência (e complexa) do que nunca.

E em meio a tudo isso vem a velha discussão da necessidade do diploma ou não. O pressuposto está errado. A discussão não deveria ser se precisa de diploma ou não, deveria ser, “como eu me torno um jornalista melhor em um mundo multimeios em mudança?”, ou ainda, como diria o Estadão, “qual o meu papel em gerar conhecimento em um mundo em que a informação é de graça?”. Se formos mais longe, “O que eu preciso fazer, além de escrever bem, para ser um bom jornalista?” (porque, convenhamos, os jornalistas estão escrevendo cada vez pior).

Nessa mudança de era ainda se confunde o papel do jornal com jornal de papel. O jornal é um conceito, uma instituição, não um conjunto de folhas que transmitem informação apenas como desculpa para vender espaços publicitários.

O mundo mudou. Tornou-se digital. Reproduzir o modelo de assinatura no site do jornal online é um erro tão grande quanto achar que a internet é só mais um veículo ou só mais uma mídia (Exigir que o leitor se cadastre para ler a notícia é uma espécie de cobrança de “assinatura”, ok?).

O modelo mudou e as regras são outras. É preciso que a indústria jornalística se reposicione e enxergue as milhares de novas possibilidades de se obter receita na web. A assinatura é o caminho óbvio. Nem sempre o que é óbvio é o melhor caminho.

Cobrar pelo serviço de gerar conteúdo em multiplataforma, cobrar pelo serviço de fornecer informação personalizada, cobrar pelo serviço de gerar análises mais apuradas em mercados específicos e outras maneiras de agregar serviço ao produto informação é apenas uma das maneiras de gerar receita nesse novo mundo tecnológico. Há muitas outras, mas dá trabalho pensar e implementar.

A má notícia é: se você, jornal ou jornalista, não pensar em novos formatos, alguém vai pensar e vai colocar no ar. O Google, por exemplo.

O jornalista é um dos profissionais mais importantes desse novo mundo, porém, enquanto acharem que o nome “jornalista” significa “aquele que trabalha no jornal”, a discussão se é necessário ou não diploma para exercer a profissão continuará a desviar o foco da verdadeira questão. Enquanto isso, aqueles que não têm diploma seguem produzindo conteúdo multiformato e moldando o mundo que os diplomados vão ter que trabalhar.