sábado, 19 de novembro de 2016

Lava Jato: doações ao PMDB foram propina


Segundo os investigadores da Lava Jato, os repasse denotam “vantagens indevidas”





POLÍTICA OPERAÇÃO CALICUTEHÁ 48 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


Um e-mail anexado ao processo da Operação Calicute que levou o ex-governador do Rio Sergio Cabral à prisão, mostra como o PMDB usou suas contas para camuflar repasses de empreiteiras feitos ao partido como se fossem doações eleitorais.


O documento revela que Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Carlinhos, apontado como operador de Cabral, indicou contas do comitê financeiro do PMDB para que a Carioca Engenharia fizesse repasses ao partido disfarçados na forma de doações.
Segundo os investigadores, os repasse denotam “vantagens indevidas”. Executivos da Carioca revelaram à força-tarefa da Lava-Jato o pagamento de cerca de R$ 28 milhões de propina ao grupo político de Cabral ao longo dos últimos anos.
A história foi revelada à Lava-Jato pela executiva da Carioca, Tânia Maria Silva Fontenelle, em delação premiada, divulgadas pelo jornal O Globo.
"Tânia foi responsável pelo setor financeiro da empresa e, segundo os procuradores do Ministério Público Federal, era responsável pelos repasses de propina da empresa. Ela já havia dito que entregava desde 2008, mensalmente, R$ 200 mil a Carlinhos. Afirmou ainda que no segundo mandato do peemedebista a mesada passou para R$ 500 mil.
No e-mail enviado dia 13 de setembro de 2010, Carlinhos repassa os números das contas em que Tânia deveria depositar valores para o comitê financeiro do PMDB do Rio. Nove dias depois, em 22 de setembro, a Carioca fez uma doação de R$ 100 mil na conta do comitê do PMDB. No dia seguinte, a empresa repassou mais R$ 200 mil ao partido. A empresa já havia feito um repasse de R$ 130 mil à legenda em 20 de agosto de 2010.
No documento em que pediu a prisão preventiva dos acusados, o MPF afirmou que, após a quebra de sigilo dos e-mails de Carlinhos, não encontrou mensagens de Tânia ou da Carioca Engenharia. “A demonstrar que o representado (Carlos Miranda) apagou as mensagens, possivelmente com intuito de destruir provas”, afirmaram os procuradores.
Os procuradores também encontraram trocas de e-mails e ligações entre Carlos Miranda e familiares de Cabral, inclusive seus filhos. Não há relatos, entretanto, de ligações entre ambos. De acordo com os procuradores, foram encontradas no e-mail de Miranda mensagens que indicam que o homem de confiança de Cabral utilizava aplicativos de comunicação criptografadas, que impedem a leitura de pessoas não autorizadas.
O PMDB fluminense se pronunciou por meio de nota do presidente estadual, Jorge Picciani. Ele informou que, à época, não presidia a legenda nem era responsável pelo comitê financeiro, “por isso não tem como se pronunciar sobre esta questão”. A nota não responde as acusações feitas pelo MPF sobre a colaboração da então executiva da Carioca e de suas denúncias de possível pagamento de propina ao comitê financeiro do PMDB do Rio."


 

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil



Recebi hoje "Um colega da SEAP lotado na muralha, passou que o presídio de Bangu 8 esta sofrendo uma lavagem geral e esvaziamento de uma ala inteira da unidade, em selas que tinham dois presos passou a ter 6 por sela, O major Palmira Pereira Marques, chefe de gabinete da SEAP, esta andando a tarde toda ao lado do coordenador das unidades de Bangu. ou seja estão preparando um presídio para que o senhor Sergio Ladrão fique de boa no presídio. Vamos denunciar na mídia essa boa vida preparada pelo seus subalternos. O comandante da policia militar foi corregedor da SEAP, o Secretario da SEAP sempre esteve no governo do Cabral Ladrão como vice presidente do DETRO, hoje secretario da SEAP. Toda a estrutura da SEAP foi escolha desse ladrão do Cabral Secretário de Estado de Administração Penitenciária:Cel. PM Erir Ribeiro Costa Filho Chefe de Gabinete Major Palmira Pereira Marques Subsecretário Geral de Administração Penitenciária Lindinaldo Moraes dos Santos Subsecretária Adjunta de Administração e Gestão Estratégica Ingrid Silva Rocha Subsecretário Adjunto de Infraestrutura Cel. Marcos Daflon Correia Subsecretário Adjunto de Tratamento PenitenciárioGilson Sebastião Nogueira Subsecretário Adjunto de Gestão Operacional Sauler Antonio Sakalen. Todos estão a serviço de políticos corruptos. Mudança já na SEAP. Os colegas da muralha de Bangu essa é a hora de denunciar essa corja de safados que se vende por uma direção ou coordenadores, Foi o Sergio Ladrão que aumentou a alimentação dos presos de três refeições dia para seis refeições dias, enquanto o servidor passa fome o vagabundo e bem alimentado." DO FIEL REX,TUDO SE ESPERA!




Garotinho é transferido para hospital particular na Zona Norte do Rio

19/11/2016 00h28 - Atualizado em 19/11/2016 08h53

Ex-governador foi beneficiado por decisão da ministra Luciana Lóssio, do TSE. Ele será submetido a exames para saber causa de dores no peito.

Do G1 Rio

O ex-governador Anthony Garotinho foi transferido, no início da madrugada deste sábado (19), para o Hospital Quinta D'or, na Zona Norte do Rio. Garotinho obteve o direito de deixar o Hospital Penitenciário, em Bangu, na Zona Oeste da cidade, por ordem da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O TSE determinou ainda que, depois dos exames de coração, o ex-governador ficará em prisão domiciliar até que seja votado em plenário seu pedido de liberdade.
Garotinho foi levado em uma ambulância por volta de 0h10. O veículo foi escoltado por dois carros da Polícia Federal (PF).
A transferência aconteceu após a chegada da ordem judicial na administração do Complexo de Gericinó, onde fica o Hospital Penitenciário. Uma ambulância já esperava desde a noite de sexta-feira (18) para transferir o ex-governador.
Na nova unidade, Anthony Garotinho será submetido a um cateterismo para descobrir a causa das dores no peito após ser preso pela PF, na quarta (16).
A ministra Lúcia Lóssio acolheu o recurso dos advogados do ex-governador e derrubou a decisão do juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira. O magistrado afirmou que Garotinho teve regalias no hospital.
Na noite de quinta (17), a transferência do ex-governador para o conjunto de presídios foi tumultuada.
Os agentes da PF foram cumprir o mandado. O ex-governador resistiu e houve confusão ainda no quarto do hospital. Num áudio gravado, Anthony Garotinho discutiu com um agente, se negando a ir para Bangu. Disse temer se morto por bandidos.
Garotinho:Matam homem aqui ó, matam homem.
Homem:A gente só precisa te levar.
Garotinho:Eu não vou, eu não vou. Isaías do Borel, tem um monte de preso lá, que foi tudo eu que botei na cadeia. Não vou ficar é o... eu não quero. Eles tão doidos pra me levar pra lá pra me matar. Não vou. Isso tudo foi armado. Eu não vou, cara. Não vou.
Homem:O senhor vai.
Garotinho:Vai me matar, mas eu não vou.
Homem:O senhor vai. O senhor vai.
No lado de fora do hospital, no momento da transferência, houve nova confusão.
A ambulância com Garotinho chegou a Bangu às 22h30 de quinta. Antes de amanhecer, Rosinha Garotinho levou remédios para o marido, acompanhada do cardiologista.
A visita foi extraordinária, um benefício que, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, é concedido a qualquer preso.
Souza Aguiar
O Ministério Público Estadual abriu procedimento para investigar se houve tratamento privilegiado para o ex-governador no Hospital Souza Aguiar.
“Não houve regalias. A Rosinha realmente dormiu no hospital, mas não dormiu dentro da UTI. Ela dormiu numa sala administrativa que foi cedida pela direção do hospital para que ela ficasse”, disse Clarissa Garotinho, deputada federal e filha de Garotinho.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que não há regalias para parentes de pacientes, mas que separou uma sala apenas para não atrapalhar a rotina do hospital.
Anthony Garotinho é transferido de hospital para presídio em Bangu no Rio (Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo)Anthony Garotinho é transferido de hospital para presídio em Bangu no Rio (Foto: Alexandre
 

Mulher de Cabral multiplicou patrimônio na gestão do marido



Adriana Ancelmo se especializou em advogar para empresas que obtiveram isenções fiscais bilionárias do governo do Rio




POLÍTICA RIO DE JANEIROHÁ 2 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O patrimônio da advogada Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sergio Cabral, cresceu exponencialmente durante o período em que o Rio de Janeiro foi governado pelo PMDB. A informação foi divulgada após reportagem dos dos jornalistas Ítalo Nogueira, Lucas Vetorazzo e Estelita Carazzai.

"Em 2005, a receita bruta do escritório era de R$ 1,8 milhão. Ela teve crescimento modesto até 2007, quando atingiu R$ 2,6 milhões. No ano seguinte, quase triplicou o faturamento, tendo recebido R$ 7,9 milhões. O auge veio em 2014, quando entraram nos cofres R$ 14,7 milhões", diz o texto. "O patrimônio de Ancelmo cresceu no mesmo período. Em 2005, a primeira-dama declarou em imposto de renda R$ 1,9 milhão em bens, patamar semelhante até 2007. Em 2008, subiu para R$ 2,5 milhões. O maior salto ocorreu em 2014, quando chegou a R$ 13,5 milhões. No ano passado, eram R$ 21,7 milhões."
Adriana se especializou em advogar para empresas que obtiveram isenções fiscais bilionárias do governo do Rio, que hoje está quebrado e tenta taxar os servidores em 30%.
Nesta sexta-feira (19), o Ministério Público Federal voltou a pedir a prisão da esposa do ex-governador, que está detido em Bangu. Na Operação Calicute, o estilo luxuoso de Cabral e Adriana, que era assídua compradora de joias caras, foi apontado como um dos motivos da prisão do ex-governador.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil



Bangu 8

Recebi hoje "Um colega da SEAP lotado na muralha, passou que o presídio de Bangu 8 esta sofrendo uma lavagem geral e esvaziamento de uma ala inteira da unidade, em selas que tinham dois presos passou a ter 6 por sela, O major Palmira Pereira Marques, chefe de gabinete da SEAP, esta andando a tarde toda ao lado do coordenador das unidades de Bangu. ou seja estão preparando um presídio para que o senhor Sergio Ladrão fique de boa no presídio. Vamos denunciar na mídia essa boa vida preparada pelo seus subalternos. O comandante da policia militar foi corregedor da SEAP, o Secretario da SEAP sempre esteve no governo do Cabral Ladrão como vice presidente do DETRO, hoje secretario da SEAP. Toda a estrutura da SEAP foi escolha desse ladrão do Cabral Secretário de Estado de Administração Penitenciária:Cel. PM Erir Ribeiro Costa Filho Chefe de Gabinete Major Palmira Pereira Marques Subsecretário Geral de Administração Penitenciária Lindinaldo Moraes dos Santos Subsecretária Adjunta de Administração e Gestão Estratégica Ingrid Silva Rocha Subsecretário Adjunto de Infraestrutura Cel. Marcos Daflon Correia Subsecretário Adjunto de Tratamento PenitenciárioGilson Sebastião Nogueira Subsecretário Adjunto de Gestão Operacional Sauler Antonio Sakalen. Todos estão a serviço de políticos corruptos. Mudança já na SEAP. Os colegas da muralha de Bangu essa é a hora de denunciar essa corja de safados que se vende por uma direção ou coordenadores, Foi o Sergio Ladrão que aumentou a alimentação dos presos de três refeições dia para seis refeições dias, enquanto o servidor passa fome o vagabundo e bem alimentado." DO FIEL REX,TUDO SE ESPERA!


Grupo de Cabral usava mochilas e carros para pegar propina, diz MPF

19/11/2016 08h32 - Atualizado em 19/11/2016 08h39

Um dos operadores recebeu R$ 1,8 milhão próximo à Secretaria de Obras. Dinheiro era investido na compra de joias, vestidos e ternos importados.

Marco Antônio MartinsDo G1 Rio
As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) que deram origem à operação Calicute mostram que o recebimento de propinas de empresas e o repasse ao grupo do ex-governador do Rio Sérgio Cabral era feito pessoalmente pelos chamados operadores financeiros da quadrilha. Em entrevista ao G1, investigadores contaram que quatro operadores recebiam dinheiro e colocavam em mochilas antes de depositá-los em bancos ou adquirirem bens como lanchas ou joias.
Outra prática utilizada pelo grupo, segundo o MPF, foi o recebimento de dinheiro vivo acomodado em carros. As investigações mostram, por exemplo, Wagner Jordão, assessor do então subsercretário de Obras do Rio, Hudson Braga, sendo pego pelo emissário da empreiteira Andrade Gutierrez nas proximidades da Secretaria Estadual de Obras. A pasta fica no prédio conhecido como Banerjão, no Centro do Rio. Enquanto, o veículo dava a volta no quarteirão, Jordão colocava o dinheiro em mochilas.
As investigações indicam que, por, pelo menos, cinco vezes, entre 2010 e 2011, Rafael Campelo, responsável indicado pela empreiteira Andrade Gutierrez para acompanhar as obras do chamado PAC das favelas, na comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, agiu assim para entregar a propina ao grupo. Os pagamentos totalizaram R$ 1,876 milhão. Campelo revelou o esquema em depoimentos ao MPF homologados pela Justiça.
A PF e o MPF analisam documentos para saber se outra forma de recebimento de propina acontecia através do escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. Durante os dois governos de Cabral, no Rio, entre 2008 e 2014, o escritório de Adriana Ancelmo firmou contrato com concessionárias de serviços públicos como o Metrô, CEG, Oi e Light. Juntas, elas repassaram pouco mais de R$ 17 milhões.
"Temos certeza, pelo que temos até o momento, de que isso já é o iceberg. Não estamos diante de um indício. Pelas pessoas investigadas e o alcance dos negócios temos uma estrutura formada e a certeza de como atuava a quadrilha", afirmou o procurador José Augusto Vagos, um dos integrantes da Força-tarefa Rio da Lava-Jato.
Os procuradores que integram a Força-tarefa entendem que essa prática atingiu todas as empresas que participaram das grandes obras de infra-estrutura realizadas no Rio durante o governo Cabral.
"Todos eles sabiam que era um jogo de cartas marcadas. Logo no primeiro mês de mandato, o então, governador Cabral se reuniu com representantes de empreiteirase explicou que o pagamento de propinas seria uma espécie de compromisso", diz Vagos.
Terno de R$ 22 mil apreendido
Segundo os procuradores, esse pagamento constante de propinas ao ex-governador resultou numa vida de luxo financiada por dinheiro sujo. Em sua ordem judicial, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal determinou nas buscas que fosse apreendido qualquer objeto com valor superior a R$ 10 mil. Os policiais federais encontraram uma nota fiscal referente a um terno de Sérgio Cabral que custaria R$ 22,5 mil da marca Ermenegildo Zegna. O terno foi apreendido.
O mesmo aconteceu com vestidos de Adriana Ancelmo. A ex-primeira-dama chegava, segundo os procuradores, a dividir o closet por marcas importadas. Os policiais apreenderam ainda inúmeras joias de Adriana Ancelmo. Apenas uma delas foi avaliada em R$ 150 mil.
Próximos passos
Diante de tanto material apreendido e dos depoimentos tomados na quinta (17) na Superintendência da PF, no Centro do Rio, os procuradores da Força-tarefa esperam concluir a denúncia nos primeiros dias de dezembro, antes do recesso que tem início em menos de um mês, no dia 16.
Procurados, os advogados de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo não retornaram às ligações. Já os defensores de Wagner Jordão e de Hudson Braga não foram encontrados para comentar o caso.
O Metrô Rio disse que encerrou o contrato com o escritório de Adriana Ancelmo em 2014. A CEG informou que o escritório da ex-primeira dama cuida apenas de processos trabalhistas. Já a  Light disse que o escritório de Adriana Ancelmo recebe o mesmo valor de outros advogados que prestam serviços à empresa. A Oi não quis se pronunciar.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral é conduzido por agentes da Polícia Federal após ser preso em nova fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro (Foto: Guito Moreto/Agência O Globo)O ex-governador do Rio Sérgio Cabral é conduzido por agentes da Polícia Federal após ser preso em nova fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro (Foto: Guito Moreto/Agência O Globo
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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Sérgio Cabral tem cabeça raspada em Bangu e café da manhã de detento



Ex-governador foi recebido com festa, que incluiu queima de fogos de artifício e espumante, ao entrar no presídio, inaugurado em sua gestão

Rio - Preso nesta quinta-feira, o ex-governador Sérgio Cabral se recusou a comer no Complexo Penitenciário de Gericinó, Bangu 8, inaugurado na sua gestão.A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) reiterou na manhã desta sexta-feira, que o ex-governador teve a cabeça raspada e já adota o padrão de uniforme, assim como os outros presos. Cabral não quis jantar o cardápio oferecido: macarrão, feijão, legumes, carne e refresco.
De manhã, contudo, após passar a noite em uma cela de nove metros quadrados ele aceitou o café da manhã da unidade, composto por pão na manteiga e café com leite. Segundo a Seap, ele passa bem. 
Cabral foi levado no fim da tarde desta quinta-feira para o presídio Bangu 8Foto de leitor
Sérgio Cabral foi recebido com festa, que incluiu queima de fogos de artifício e espumante, ao entrar no presídio. A comemoração foi promovida por bombeiros que o esperavam na portaria do local desde que souberam da sua prisão pela Polícia Federal na manhã desta quinta.
Ele foi preso na "Operação Calicute", uma ação conjunta da força-tarefa da Operação Lava Jato no estado do Rio com a Operação Lava Jato no Paraná. Foi descoberto pelo Ministério Público Federal, através de delações de executivos da carioca Engenharia e da Andrade Gutierrez, que ele cobrava uma mesada milionária de empreitas. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
"O esquema consistia numa cobrança de mesada feita pelo ex-governador. As licitações eram fraudadas e eram realizados esses pagamentos, que ocorreram entre 2007 e 2014", afirmou o procurador. Da Andrade Gutierrez vinham R$ 350 mil e da Carioca Engenharia R$ 200 mil, no primeiro mandato e R$ 500 mil, no segundo.
"Basicamente, nesses depoimentos foi relatado um esquema que consistia na cobrança de propina na reforma do Maracanã (R$ 1,05 bilhão), Arco Metropolitano e Pac das Favelas." No total, foram gastos mais de R$ 3 milhões.
De acordo com o MPF, além da taxa de 5% cobrada por Cabral às empreiteiras, havia uma taxa de 1% denominada "taxa de oxigênio" destinada à Secretaria de Estado de Obras.
Também foram presos Wilson Carvalho (ex-secretário de governo de suas duas gestões); Hudson Braga (ex-secretário de obras), e mais sete participantes do esquema. Cabral, os ex-secretários e cinco dos acusados tiveram prisão preventiva, por tempo indeterminado, decretada. Um deles é Carlos Bezerra, amigo de infância de Cabral e assessor do ex-presidente da Assembleia Legislativa Paulo Melo.
Segundo as investigações, Bezerra pagou contas, com dinheiro ilícito, do círculo familiar do ex-governador. No processo, pelo menos três pagamentos estão listados: as faturas do cartão de créditos da mãe dele, Magaly Cabral, e para o cachorro-quente na festa do filho de Cabral – uma compra no valor de R$ 1.070. A polícia encontrou transferência de 10 mil euros para Susana Neves, ex-mulher dele, e de R$ 30 mil para Adriana Ancelmo, sua atual esposa.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

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Em tempo

Recebi hoje "Um colega da SEAP lotado na muralha, passou que o presídio de Bangu 8 esta sofrendo uma lavagem geral e esvaziamento de uma ala inteira da unidade, em selas que tinham dois presos passou a ter 6 por sela, O major Palmira Pereira Marques, chefe de gabinete da SEAP, esta andando a tarde toda ao lado do coordenador das unidades de Bangu. ou seja estão preparando um presídio para que o senhor Sergio Ladrão fique de boa no presídio. Vamos denunciar na mídia essa boa vida preparada pelo seus subalternos. O comandante da policia militar foi corregedor da SEAP, o Secretario da SEAP sempre esteve no governo do Cabral Ladrão como vice presidente do DETRO, hoje secretario da SEAP. Toda a estrutura da SEAP foi escolha desse ladrão do Cabral Secretário de Estado de Administração Penitenciária:Cel. PM Erir Ribeiro Costa Filho Chefe de Gabinete Major Palmira Pereira Marques Subsecretário Geral de Administração Penitenciária Lindinaldo Moraes dos Santos Subsecretária Adjunta de Administração e Gestão Estratégica Ingrid Silva Rocha Subsecretário Adjunto de Infraestrutura Cel. Marcos Daflon Correia Subsecretário Adjunto de Tratamento PenitenciárioGilson Sebastião Nogueira Subsecretário Adjunto de Gestão Operacional Sauler Antonio Sakalen. Todos estão a serviço de políticos corruptos. Mudança já na SEAP. Os colegas da muralha de Bangu essa é a hora de denunciar essa corja de safados que se vende por uma direção ou coordenadores, Foi o Sergio Ladrão que aumentou a alimentação dos presos de três refeições dia para seis refeições dias, enquanto o servidor passa fome o vagabundo e bem alimentado." DO FIEL REX,TUDO SE ESPERA!

ONG pede ajuda para tratar pit bull tirada do dono no DF

Michael Melo/ Metrópoles



Protetora que está com a guarda do animal faz campanha para quitar despesas com clínica, que já passam de R$ 4 mil




Há 16 dias, a pit bull Natasha está internada em uma clínica veterinária do Distrito Federal. Durante esse tempo, a cadela já passou por uma cirurgia e segue tratamento para os problemas renais e no fígado que apresenta. Ainda não há expectativa de alta, já que o animal precisará passar por outra operação na mama. Os cuidados têm sido intensos e custam caro.
Segundo Noêmia dos Santos, presidente da ONG Resgates em Brasília, e que está com a guarda de Natasha, a dívida com a clínica veterinária só aumenta. “Já são R$ 4,2 mil, mas nesse valor não está inclusa a nova cirurgia nem a castração”, explica. Para quitar a dívida, ela e outros protetores dos animais que resgataram a cadela no Núcleo Bandeirante estão fazendo uma campanha.


“Estamos pedindo a colaboração de todas as pessoas sensíveis à proteção animal, para que nos ajudem com qualquer valor”, explica a tutora de Natasha, que foi tirada do dono, Ulysses Silva Monteiro, por decisão da Justiça.
No dia 30 de outubro, protetores dos animais foram chamados por vizinhos de Ulysses, Eles denunciaram que o animal estava sendo agredido e até violentado sexualmente no Núcleo Bandeirante. Com essas informações, as ONGs acionaram o Ministério Público e a Justiça.
A cadela foi levada à veterinária. A especialista divulgou um laudo que reforça a suspeita de abuso sexual. O documento afirma que “a parte interna da vulva encontrava-se de coloração roxa, indicando que houve penetração”. O laudo diz ainda que a cadela está com inflamação dos tecidos da vagina.
Ulysses nega que tenha agredido ou violentado sexualmente a cadela. Mas vizinhos e funcionários de edifícios da região ouvidos pela reportagem contestam a versão do autônomo.
O vigia de um prédio relatou já ter o visto chutando e até mesmo atirando pedras em Natasha. Uma vizinha disse que eram constantes os ruídos de pancadas, choros e uivos da cadela vindos do apartamento.
Ajude
Os depósitos podem ser feitos em nome de Noêmia Tiago B. Santos

Banco do Brasil
Agência: 
1606-3
Conta Corrente: 
42119-7

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Uma antiga lenda diz que, quando um ser humano acolhe e protege um animal até ao dia da sua morte, um raio de luz, que não podemos enxergar neste plano da existência, ilumina o caminho desse ser humano para sempre.



Máfia das Próteses forjava emprego para pacientes e lesava planos



Istock/Reprodução


Pessoas que precisavam de cirurgia eram contratadas de forma fictícia para ganhar planos de saúde. Depois, operações eram superfaturadas



Investigações da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) identificaram um novo mecanismo usado pelas empresas envolvidas na Operação Mr. Hyde. O esquema criminoso forjava empregos fictícios para pacientes e chegava a pagar as mensalidades de planos de saúde. Quando se completava o período de carência, as cirurgias eram feitas. Dessa forma, médicos, intermediários e empresas fornecedoras de próteses recuperavam o dinheiro gasto com os planos.
Metrópoles teve acesso exclusivo aos detalhes da investigação. As apurações da Deco mapearam como funcionava a rede criminosa. Especialistas na área bucomaxilofacial eram cooptados por emissários das empresas.
Esses médicos falavam para os pacientes que, na rede pública, eles esperariam muitos anos para conseguir as cirurgias. Dessa forma, as pessoas eram encaminhadas a um intermediário responsável por operacionalizar o esquema"
Investigador da Deco que pediu para não ter o nome divulgado


A Máfia das Próteses, então, fazia uma proposta para os pacientes: eles seriam contratados por uma oficina mecânica de Taguatinga, mas não precisariam trabalhar. “Em seguida, as próprias empresas de próteses faziam um plano empresarial para essas pessoas e pagavam as mensalidades até o fim da carência. Logo depois, faziam as cirurgias superfaturadas e cancelavam o plano”, relatou o policial.
A Deco identificou pelo menos 13 pacientes que aceitaram fazer parte da rede criminosa e permaneceram empregados na oficina mesmo sem trabalhar. As investigações apontaram que esses pacientes receberam as carteiras dos planos, mas, por determinação da Máfia das Próteses, não podiam utilizar os serviços médicos. “Eles eram orientados apenas a aguardar o tempo necessário para fazer a cirurgia, sempre superfaturada”, ressaltou a fonte policial.
O nome dos médicos e as empresas envolvidas no esquema fraudulento foram mantidos em sigilo em razão de o inquérito correr em segredo de Justiça.
MICHAEL MELO/ METRÓPOLES
Policiais civis do DF recolhem material em hospitais e clínicas médicas
Michael Melo/ Metrópoles

Polícia FederalO caso que investiga a criação de empregos fictícios pela Máfia das Próteses foi retirado da Polícia Civil do DF após a Justiça decretar conflito de competência. Como um dos planos de saúde lesados pela quadrilha é de um banco estatal que movimenta recursos da União, a apuração foi repassada à Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz), da PF. A reportagem procurou a corporação para falar sobre o tema, mas ninguém retornou os contatos.
Na quinta-feira (17), a Polícia Civil do DF abriu um novo inquérito. Desta vez, para investigar a suspeita de fraudes e ilegalidades na compra de órteses, próteses e materiais especiais pela Secretaria de Saúde. Essa apuração correrá paralelamente à Operação Mr. Hyde, que teve início em 1º de setembro.
Segundo as investigações da Mr. Hyde, médicos, empresários e funcionários de empresas participavam de um esquema criminoso. O grupo fazia cirurgias desnecessárias na rede privada, utilizava materiais de baixa qualidade e pagava propina a profissionais para lesar pacientes e lucrar à custa da saúde alheia.