sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Com medo de se sentir inferior, Cunha pede para usar terno em audiência


"É que não quero me sentir inferior", teria dito ao agente da Polícia Federal





POLÍTICA LAVA JATO
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POR NOTÍCIAS AO MINUTO

O  ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha terá, nesta sexta-feira (18), a sua primeira audiência desde que foi preso. Será também a primeira vez que vai encontrar o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. 

Segundo o blog do Lauro Jardim, do O Globo, Cunha chamou um agente da Polícia Federal que vigiava a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para perguntar se podia ir de terno. Após o agente responder que sim, Cunha teria completado: "É que não quero me sentir inferior". 



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Preso pela PF, Sérgio Cabral chega a cadeia no complexo de Bangu

17/11/2016 17h36 - Atualizado em 17/11/2016 21h42

Ex-governador deixou superintendência da PF no fim da tarde desta quarta. Ele é alvo de apuração sobre supostos desvios em obras públicas no Rio.

Do G1 Rio

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB) chegou às 19h13 desta quinta-feira (16) à cadeia pública José Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio. Cabral foi preso no início da manhã, sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. Ele é alvo da operação Calicute, da Polícia Federal e Ministério Público Federal que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
Além do ex-governador, outras nove pessoas foram presas. Segundo o MPF, Cabral recebia "mesadas" entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras em troca de contratos. Cabral chefiava a organização criminosa e chegou a receber R$ 2,7 milhões em espécie da empreiteira Andrade Gutierrez, por contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), ainda de acordo com o MPF.
O esquema, aponta a investigação, também envolvia lavagem de dinheiro por meio de contratos falsos com consultorias e compra de bens de luxo, que incluíam vestidos de festa, joias e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões, e até cachorros-quentes de uma festa de aniversário do filho do político.
A mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo, foi alvo de condução coercitiva, quando alguém é conduzido para depor. Ela é suspeita de ser beneficiária do esquema criminoso.
G1 ligou por volta das 13h para o escritório e para celulares de advogados que representam Cabral, mas não obteve resposta até as 20h. A defesa de Adriana informou que se pronunciará na sexta-feira (18)
Delação premiada
A ação coordenada entre as forças-tarefa de Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná teve como base as delações premiadas do empresário Fernando Cavendish, ex-dono da Delta, e de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. As informações passadas pelos colaboradores estão sendo ratificadas por uma série de indícios e provas diretas levantadas pelo MPF, PF e Receita Federal.
"Há fortes indícios de cartelização de obras executadas com recursos federais, mediante o pagamento de propina a funcionários e a Sérgio Cabral", disse Lauro Coelho Junior, procurador do MPF no Rio de Janeiro, em entrevista coletiva.
Segundo o procurador, os pagamentos de mesada a Cabral ocorreram entre 2007 e 2014. "Em relação à Andrade Gutierrez, foi firmado que havia o pagamento de mesada de R$ 350 mil, isso pago por pelo menos um ano. Em relação à Carioca Engenharia, o pagamento de mesada foi de R$ 200 mil no primeiro mandato, e no segundo mandato de Sérgio Cabral, essa mesada subiu para R$ 500 mil por mês."
Coelho Junior afirmou que a Andrade Gutierrez pagou pelo menos R$ 7,7 milhões em propina. E a Carioca Engenharia pagou pelo menos R$ 32,5 milhões.
O juiz Sérgio Moro, que também decretou a prisão de Cabral, citou a atual situação de crise financeira do Estado do Rio de Janeiro para justificar a medida. Moro afirmou que seria uma afronta deixar que os investigados continuassem usufruindo dos recursos das supostas propinas.
Taxa de oxigênio
O procurador Coelho Junior disse ainda que a propina exigida pelo ex-governador era de 5% por obra, mais 1% da chamada "taxa de oxigênio", que ia para a secretaria de Obras do governo, então comandada por Hudson Braga.
Procuradas, a Andrade Gutierrez e a Carioca Engenharia não quiseram se manifestar sobre as investigações. O presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, disse que o partido não será afetado com a prisão do ex-governador. Ele acrescentou que espera que os fatos sejam investigados com profundidade e, a partir daí, se tenha uma convicção e julgamento na Justiça.
A ação foi chamada de Calicute em referência à uma região da Índia onde o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, teve uma de suas maiores tormentas. No Rio, foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 14 de condução coercitiva. No Paraná, a Justiça expediu 14 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva e 1 de prisão temporária.
Bangu
O ex-governador foi levado inicialmente para a cadeia pública José Frederico Marques, conhecida como Bangu 10, a triagem masculina do complexo prisional. Depois, ele foi encaminhado para Bangu 8, unidade do complexo para presos com ensino superior, informou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Ao chegar a Bangu, o comboio que levava Cabral foi recebido por manifestações de bombeiros e de outros populares, que soltavam fogos. Alguns manifestantes serviram espumante, alusão a uma viagem feita pelo então governador em 2012 a Paris.
Os outros nove presos na operação deixaram o IML por volta das 19h20, também em direção a Bangu. Estão presos preventivamente, sem previsão de soltura, Paulo Fernando Magalhães Pinto (ex-assessor de Cabral), Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho (ex-secretário de governo do RJ), Hudson Braga (ex-secretário de obras), Carlos Emanuel de Carvalho Miranda (sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação), Luiz Carlos Bezerra, Wagner Garcia, José Orlando Rabelo e Luís Paulo Reis. Também foi preso Alex Sardinha da Veiga, mas, diferentemente dos demais, a detenção é temporária, por até cinco dias.
 O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB) deixa o carro da Polícia   Federal no Instituto Médico-Legal (IML), no Rio de Janeiro. Cabral foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal (PF) na Operação Calicute, nova fase da Lava Jato. (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB) deixa o carro da Polícia Federal no Instituto Médico-Legal (IML), no Rio de Janeiro. Cabral foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal (PF) na Operação Calicute, nova fase da Lava Jato. (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
CPI
Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), manifestantes ligados a servidores estaduais que protestavam contra o pacote de austeridade do governo do Rio também comemoraram a prisão de Cabral.
Deputados da oposição e da base aliada do governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB), seu aliado e antigo vice, temem que as denúncias de corrupção associadas ao partido dificultem a aprovação do pacote de austeridade no estado.
Também nesta quinta, deputados aprovaram a criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). A primeira investigará a concessão de incentivos fiscais a partir de 2008, período compreendido pelos dois governos de Sérgio Cabral e também a atual administração de Pezão. A outra pretende apurar superfaturamento nas obras do Maracanã e do metrô.

Rollemberg reconhece erros

http://blogdocallado.com/rollemberg-reconhece-erros-politicos-cupula-do-proprio-partido/

Cunhado confessa que matou sobrinha-neta de Sarney


Lucas Porto teria tentado manter relações sexuais com Mariana Costa
Lucas Porto teria abusado e asfixiado Mariana Costa; empresário foi detido no último domingo / Reprodução/Jornal da BandLucas Porto teria abusado e asfixiado Mariana Costa; empresário foi detido no último domingoReprodução/Jornal da Band
A Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmou que o empresário Lucas Porto, de 37 anos, confessou em depoimento ser o autor da morte de Mariana Costa, sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney (PMDB).

Porto ainda disse em depoimento, no qual estava acompanhado de três advogados, que ele teria uma grande afeição por Mariana, que não correspondia ao sentimento do cunhado.

No dia do crime, Porto teria encontrado Mariana despida e dormindo e tentou manter relações sexuais com a cunhada, o que teria resultado na morte ela. Ele confessou ter abusado e asfixiado Mariana.

“Ele admite que assassinou a senhora Mariana por questões sexuais, a motivação foi sexual. Ele admite uma prática de estupro. Nesse sentido a gente vai confrontar posteriormente aquilo que foi declarado por ele com as provas periciais que estão sendo produzidas, inclusive o laudo referente a essa questão se houve violência”, afirmou o delegado geral do Maranhão  Lawrence Melo

O laudo ficará pronto em 30 dias.

Crime

Lucas foi detido no último domingo, depois que Mariana Costa foi encontrada mortapelas filhas de 9 e 11 anos dentro do apartamento onde morava. Imagens do circuito interno mostram que no dia do crime o empresário esteve no local duas vezes. Depois de participar de um evento na igreja, ele deixou a cunhada e as filhas dela no prédio. Vai embora, mas volta depois de meia hora. As câmeras mostram que o empresário sobe de elevador e cerca de quarenta minutos depois sai pela escada de emergência no térreo.

O celular de Porto foi apreendido, mas as últimas ligações e mensagens foram apagadas, e devem ser recuperadas pela perícia. Segundo o advogado dele, o empresário negou que estivesse tendo um caso com a vítima. “Ele resolveu confessar o crime e deixar bem claro para sociedade que a vitima é uma pessoa idônea, correta, fiel, não tinha nenhum tipo de relacionamento anterior com ele”, explicou Jonilton Leme.

O corpo de Mariana foi enterrado na última segunda-feira no cemitério Parque da Saudade em São Luís.

Gilmar Mendes e Lewandowski batem boca no Supremo; veja


Discussão foi a respeito da incidência ou não de contribuição previdenciária sobre adicionais e gratificações temporárias

POLÍTICA SESSÃOHÁ 1 HORAPOR FOLHAPRESS

'Tropeço foi fatiar votação', diz Gilmar 
em reposta a Lewandowski

A votação de um recurso extraordinário sobre incidência ou não de contribuição previdenciária sobre adicionais e gratificações temporárias, como terço de férias, adicional noturno e adicional de insalubridade, terminou com bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski nesta quarta (16) no STF (Supremo Tribunal Federal).

A discussão começou quando Lewandowski chamou de "coisa mais heterodoxa" a posição de Gilmar de pedir vista após ter proferido seu voto.
Gilmar rebateu a provocação, dizendo que é Lewandowski quem adota posições "heterodoxas", como teria feito no Senado -alusão ao julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto.
"Basta ver o que vossa excelência fez no Senado", disse Gilmar. "Basta ver o que vossa excelência faz diariamente nos jornais", respondeu Lewandowski.
"Vossa excelência retire o que disse, vossa excelência está faltando com decoro não é de hoje. Eu repilo, repilo qualquer... Vossa excelência me esqueça", disse Lewandowski.
Com o clima tenso, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, interrompeu a discussão e suspendeu o julgamento do recurso em razão do pedido de vista de Gilmar.
O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, defendeu a tese de que não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público. Lewandowski votou acompanhando o relator. Gilmar divergiu do relator. Com informações da Folhapress.







Gang do guardanapo

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/veja-alvos-da-operacao-que-prendeu-o-ex-governador-sergio-cabral.html

FALÊNCIA ANUNCIADA ESTABILIDADE OBRIGA GOVERNOS, MESMO QUEBRADOS, A MANTER SERVIDOR



NA PINDAÍBA, GOVERNOS NÃO PODEM DEMITIR E TODOS AFUNDAM
Publicado: 17 de novembro de 2016 às 00:00 - Atualizado às 00:52

NA PINDAÍBA, ESTADOS TORRAM MAIORIA DO ORÇAMENTO COM SERVIDORES

Mesmo em situação falimentar, como na crise atual, União, Estados e Municípios são impedidos de demitir servidores, ainda que não sejam necessários. O artigo 41 da Constituição lhes garante estabilidade. Por essa razão, apenas 5.659 foram punidos com desligamento em todo o Pais, entre os anos de 2003 e 2015. Em média, foi uma demissão por município em 13 anos, após processos que se arrastam durante anos. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder
No DF, cuja pindaíba não é das piores, o governo entrega 77% de toda a receita a 7% da população (221 mil servidores, inclusive inativos).
Se os gastos com servidores ultrapassar o “limite prudencial”, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) autoriza demissões, até recuar do limite.
A estimativa, no Planalto, é que a maioria dos Estados e Municípios já atingiu o chamado “limite prudencial” nos gastos com pessoal.