domingo, 13 de novembro de 2016

Delação da Odebrecht vai dobrar ações da Lava Jato



Em Curitiba

  • Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo
    Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora, negocia delação premiada
    Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora, negocia delação premiada
Em fase de conclusão com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a delação premiada de executivos da Odebrecht vai ampliar significativamente o volume de trabalho da Operação Lava Jato. A avaliação é de investigadores, advogados e profissionais com acesso às negociações com a empreiteira. Eles estimam que o número de inquéritos, agentes e empresas sob suspeita, além de valores desviados, mais que dobre em relação aos apresentados até agora.
Em 2 anos e 8 meses de investigações da força-tarefa, foram 250 denunciados em 54 ações penais, dos quais 82 já condenados a mais de mil anos de prisão, e R$ 6,4 bilhões de propina identificados no esquema de formação de cartel, desvios e corrupção na Petrobras.
A delação da maior empreiteira do país vai revelar a atuação de empresas, políticos, partidos e agentes públicos em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro em negócios com o governo federal ainda desconhecidos pela Justiça.
Obras de aeroportos, rodovias, metrôs, usinas de energia, estádios da Copa, contratos nos setores petroquímico, de saneamento, de defesa, negócios com fundos de pensão e operações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão dar nova dimensão ao escândalo da Petrobrás, avaliam profissionais com acesso às negociações.
Contratos da Petrobras em áreas que ainda não foram alvo ou não tiveram aprofundamento nas investigações, como os de exploração e produção de petróleo e também de gás natural, devem permanecer nos inquéritos de Curitiba, sob a guarda do juiz federal Sérgio Moro. São todos negócios citados nas tratativas da delação da Odebrecht.

Petroquímica

Outro setor importante que entrará no foco de atuação da Lava Jato é o de petroquímica. Os negócios da Braskem, maior empresa da área na América Latina, formada em sociedade entre Odebrecht e Petrobras, serão o centro dessa nova frente de apuração dos investigadores da capital paranaense.
Nos anexos apresentados pelos advogados da construtora, os executivos confirmam que a Braskem foi uma das principais unidades do grupo a colocar dinheiro no caixa do Setor de Operações Estruturadas - o "departamento da propina".
Os delatores já confessaram que o setor funcionava dentro do organograma da empreiteira para efetuar lavagem de recursos e pagamento de propinas e caixa 2 para políticos e também agentes públicos.

Pelo país

A mais longa e difícil das 70 delações da Lava Jato fechadas em dois anos e oito meses de investigações resultará em inquéritos e processos também em outros Estados.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), do início deste ano, de que crimes cometidos fora da Petrobras seriam remetidos para os Estados de origem do delito, a previsão é de que novas forças-tarefa exclusivas e integradas pelas três instituições sejam reproduzidas em outros localidades do País, como já ocorre no Rio.
O jornal "O Estado de S. Paulo" apurou com envolvidos nas negociações que o conteúdo das revelações do presidente afastado do grupo, Marcelo Odebrecht - preso em Curitiba desde junho do ano passado -, e de seus subordinados na delação confirma a tese da denúncia feita contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a sistemática de desvios e pagamento de propina descoberta na Petrobras foi "profissionalizada" e virou a "regra do jogo" nos contratos assinados entre empresas e governo federal.
Iniciada em março de 2014, a força-tarefa já mirou em negócios da Petrobras que somam R$ 200 bilhões. Os principais focos foram contratos nos governos Lula e Dilma Rousseff entre 2004 e 2014. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".



“NÃO ESTRANHEM SE ELE DISSER QUE NÃO CONHECE OS FILHOS E A ESPOSA”.



Médico do PT diz que Lula está com amnésia e não vai poder depor nunca mais



Uma notícia triste comoveu o cenário político e policial no dia de hoje, além de jogar por água abaixo as esperanças da imprensa golpista de ver o homem mais honesto deste país atrás das grades.
Em entrevista exclusiva, o médico do Partido dos Trabalhadores apresentou laudo que comprova que o ex-presidente Lula está sofrendo de amnésia crônica.


A constatação revela que Lula dizia a verdade quando afirmava que não sabia de nada, pois segundo o médico “ele podia até saber, mas não lembrava”.
O médico explicou também que pacientes diagnosticados com tal enfermidade, no nível que acometeu o ex-presidente, costumam esquecer de pessoas próximas, bem como esquecer de dados elementares sobre sua própria pessoa.




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

CID 10 - R41.3 ou 
Código: R412
Descrição: Amnésia retrógrada?

Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da CF/88

Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da CF/88



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira




Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil

Cemitérios do DF terão que exumar corpos para evitar lotação



Daniel Ferreira/Metrópoles


Situação em Taguatinga é a mais crítica, com previsão de atingir capacidade total em três meses. Unidade exumará 200 cadáveres



A morte de um ente querido não é fácil. E a dor da perda pode ficar ainda mais angustiante com a atual situação dos cemitérios do Distrito Federal. Segundo dados divulgados pela empresa Campo da Esperança, responsável pela gestão das seis unidades da capital, ao menos dois espaços estão prestes a atingir a capacidade total, e os projetos para ampliação estão travados.
Hoje, a situação mais crítica é a de Taguatinga, onde a previsão é de que, em três meses, não seja mais possível realizar novos sepultamentos. Por essa razão, a empresa anunciou que vai exumar cerca de 200 corpos sepultados entre 1974 e 2007 no Cemitério São Francisco de Assis. A medida visa evitar a lotação total.


No Gama, o limite deve ser atingido em nove meses. Ainda segundo a empresa, o campo da Asa Sul, o maior do DF, esgotará sua capacidade em até três anos. Nas outras unidades — Brazlândia, Sobradinho e Planaltina — não há problema imediato, pois a estimativa de lotação é daqui a oito anos.
A exumação de cadáveres é uma medida amparada por decreto editado pelo GDF em agosto de 1999. O texto prevê que, “não havendo fato impeditivo, os despojos mortais da ‘área social’, destinadas aos indigentes ou as pessoas que não possuem dinheiro para pagar por um enterro, serão exumados e recolhidos em ossário, devidamente registrados e em conformidade com as prescrições sanitárias”. 
A reportagem questionou o GDF sobre os projetos de ampliação dos cemitérios do Distrito Federal. No entanto, até a última atualização desta matéria, o governo não havia se manifestado.
AmpliaçãoA Campo da Esperança venceu a licitação em 2001, com contrato válido por 30 anos. Mesmo assim, deve obedecer a uma tabela de preços e serviços determinada pelo governo. Famílias que tenham a baixa renda comprovada devem procurar um dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Nesses casos, o GDF arca com as despesas fúnebres. 
No total, são realizados cerca de 900 sepultamentos mensais em Brasília. Metade das pessoas é sepultada em túmulos com a família. No DF, não há cemitério público nem crematório — o mais perto fica em Valparaíso de Goiás (GO).
“A Campo da Esperança apresentou proposta ainda durante o processo licitatório da concessão dos cemitérios do DF, em 2001. Em 2004, foram pedidas a liberação da área e a licença ambiental para que fosse possível dar início à construção do crematório. As autorizações, porém, ainda não foram concedidas pelo governo do DF”, informou a empresa, por meio de nota.
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Milhares são evacuados de Wellington, capital da Nova Zelândia

País está em alerta após terremoto seguido de tsunami neste domingo




MUNDO TSUNAMIHÁ 14 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

Milhares de pessoas foram evacuadas do centro de Wellington, capital da Nova Zelândia, por causa do alerta de tsunami no país. A Defesa Civil do país divulgou um mapa para ajudar os moradores a saírem dos locais de maior risco.

Neste domingo, um forte terremoto foi sentido em todo o território do país e provocou o alerta na costa oriental da Ilha do Sul, uma das duas maiores que compõem o país.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor teve magnitude 7.8 na escala Richter, maior do que o sismo de 22 de fevereiro de 2011, de 6.3, quando morreram 185 pessoas. Há notícias de que as primeiras ondas já atingiram o litoral.
"Qualquer um que se encontre na região deve se deslocar imediatamente para o interior", escreveu a Proteção Civil neozelandesa no Twitter. O epicentro do terremoto foi registrado a 16 km de profundidade, em uma localidade situada 91 km ao norte de Christchurch, maior cidade da Ilha do Sul.
Até o momento, não há registros de danos graves ou vítimas.(ANSA)

Mulher que aterroriza moradores da 115 Norte já esfaqueou ex-namorado


Cleuci de Oliveira/Metrópoles

A agressão ocorreu em 15 de janeiro, no posto de combustíveis onde o homem trabalha, no Sudoeste. Frentista precisou ser hospitalizado


Carlos Carone

CARLOS CARONE


Cleuci de Oliveira

CLEUCI DE OLIVEIRA




Antes de aterrorizar funcionários e moradores do Bloco G da 115 Norte, a secretária Simone 
Natalie Buoso, 45 anos, já tinha esfaqueado um ex-companheiro, em janeiro deste ano. A mulher ficou conhecida depois de ser detida por invadir ao menos duas vezes o prédio onde mora um analista da Câmara dos Deputados que se envolveu amorosamente com ela. Assustado, o servidor teve que pedir à Justiça a aplicação de medidas protetivas para mantê-la afastada.
Metrópoles apurou que a mulher, detida pela Polícia Militar em pelo menos quatro oportunidades, deu duas facadas nas costas do frentista Valdomiro Gonçalves da Silva, 27 anos. A agressão, de acordo com a ocorrência registrada na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), foi em 15 de janeiro, em um posto de combustíveis no Sudoeste.

Valdomiro e Simone manteriam um relacionamento conturbado, segundo testemunhas ouvidas pelos investigadores. Os relatos apontam que houve outros casos de agressão envolvendo o casal, todos registrados pela polícia. Um deles foi o esfaqueamento de janeiro.
O frentista, que estava no posto no momento do ataque, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital de Base. Valdomiro ficou internado para tratar de duas lesões provocadas pela lâmina.
No inquérito aberto pela Polícia Civil, Valdomiro relatou aos investigadores que Simone ia “frequentemente ao local de trabalho para perturbá-lo”. O chefe do frentista chegou a adverti-lo que, caso a situação se repetisse, ele poderia ser demitido.
Em depoimento à polícia, Simone negou que tivesse esfaqueado o frentista e afirmou que o ex-companheiro teria feito os ferimentos por conta própria. A mulher contou que se afastou de Valdomiro por alguns instantes e, quando olhou para ele, o homem segurava a faca suja de sangue.
Ao Metrópoles, Simone disse que foi ao posto porque Valdomiro prometeu pagar uma suposta dívida. “Ele me devia dinheiro e me chamou para ir ao trabalho dele. Chegando lá, não quis nem falar comigo.” No entanto, a mulher se negou a comentar a agressão relatada no inquérito da Polícia Civil.
A reportagem entrou em contato com Valdomiro, que negou conhecer Simone ou ter mantido um relacionamento com ela, apesar do depoimento prestado pelo próprio frentista aos investigadores da 3ª DP.
Estupro e furtoNem todas as passagens de Simone Natalie Buoso pela polícia a colocam na condição de agressora. Em ao menos duas ocorrências registradas pela mulher, ela é a vítima. Em fevereiro deste ano, por exemplo, a secretária relata ter sido estuprada por um homem de 1,80m que usava capuz, roupa escura e portava uma arma de fogo. O caso foi notificado à 6ª DP (Paranoá).
Ainda de acordo com Simone, ela teria sido obrigada a ingerir um líquido — que não soube identificar — e a engolir o colar usado por ela no momento da agressão. No depoimento, a secretária disse suspeitar que o ex-companheiro tivesse envolvimento no crime, apesar de o criminoso ser um homem desconhecido.
Em outro boletim de Simone, ela conta que a casa onde mora, no Paranoá, foi invadida por alguém. Os armários e os móveis teriam sido revirados. Embora nada tenha sido levado, a mulher registrou a ocorrência como furto. Ela acusou Valdomiro porque a porta da frente não foi arrombada e o ex-companheiro tinha a chave do imóvel.
Segundo os boletins de ocorrência obtidos pela reportagem, existem ainda dois registros policiais feitos por Simone em dezembro de 2015 — um na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e outro na 6ª DP.