segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Terceiro lote do IR está disponível a partir desta segunda (8)

A restituição ficará disponível no banco durante um ano







ECONOMIA IMPOSTO DE RENDAHÁ 3 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


A consulta do terceiro lote de restituições do Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) pode ser feita a partir das 9 horas desta segunda-feira (8).


O lote abrange 1.904.295 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões a serem devolvidos. O lote multiexercício de restituição do IRPF contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2015.
O crédito bancário para 1.958.222 contribuintes será realizado no dia 15 de agosto, totalizando o valor de R$ 2,65 bilhões. Desse total, R$ 191.606.241,72 são referentes a contribuintes que têm preferência, como pessoas com mais de 60 anos (4.379) ou com alguma deficiência física ou mental ou doença grave (36.977 pessoas).
O Portal Brasil explica que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o telefone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível conferir se há inconsistências de dados. Se isto ocorrer, o contribuinte pode entregar uma declaração para se regularizar
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Senado decide nesta semana se Dilma vai a julgamento final

08/08/2016 07h00 - Atualizado em 08/08/2016 07h51

Sessão para análise de relatório de Anastasia terá início na terça-feira. 
Na Câmara, líderes devem definir data para votar cassação de Cunha.

Gustavo Garcia e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
O impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e o processo de cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltam à pauta dos congressistas nesta semana.
Na terça-feira (9), o Senado vai abrir sessão para decidir se a petista será levada a julgamento final. Os senadores vão analisar e votar o relatório da comissão especial do impeachment aprovado pelo colegiado em sessão da última quinta-feira (4).
O documento, elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), recomenda o julgamento de Dilma porque, na visão do tucano, é procedente a denúncia de que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso e ao praticar "pedaladas fiscais".
De acordo com previsão do Supremo Tribunal Federal (STF), a sessão, chamada de "pronúncia",deve durar cerca de 20 horas. Com isso, a decisão só deve sair no começo da manhã de quarta-feira (10).
No caso de aprovação do parecer, caberá ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que conduz o processo de impeachment, marcar a data do julgamento final, previsto para o fim do mês.Para ser aprovado, o relatório precisa dos votos da maioria simples dos senadores. Se o Senado rejeitar o parecer, a denúncia contra Dilma será arquivada. No entanto, os próprios aliados da petista já reconhecem que o relatório será aprovado.

Cunha
Já na Câmara, a leitura da decisão que recomenda a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve acontecer no plenário nesta segunda-feira (8), de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Com isso, passará a contar o prazo de duas sessões ordinárias (de debates ou votações) para que o processo seja incluído na pauta de votação.
A data de votação, porém, só deverá ser definida após reunião do presidente da Câmara com os líderes dos partidos, prevista para a tarde desta segunda.
Cunha é acusado de ter mentido sobre a existência de contas na Suíça em depoimento na CPI da Petrobras. O peemedebista, que renunciou à presidência da Câmara no mês passado, responde por quebra de decoro parlamentar. Ele nega e diz apenas ser o beneficiário de bens geridos por trustes no exterior, que são empresas jurídicas que administram fundos.
Votações
No plenário da Câmara, se houver acordo, a previsão é que seja discutido e votado nesta semana o projeto que renegocia as dívidas dos estados com a União.
A proposta prolonga o prazo para que os estados paguem suas dívidas com a União e concede um alívio para o caixa dos governadores até 2018 ao permitir a redução no valor das parcelas mensais. A proposta é de interesse do governo do presidente em exercício Michel Temer, mas ainda não há consenso.
O governo federal exige, por exemplo, a inclusão dos estados na proposta que cria um teto para os gastos públicos. Isso significa que o aumento das despesas dos estados, em um ano, ficaria limitado à inflação registrada no ano anterior.
Outro item que consta da pauta é o projeto que altera as regras de exploração de petróleo da camada pré-sal. A proposta permite que a Petrobras escolha em quais projetos deseja participar. A lei vigente obriga a estatal a ter participação mínima de 30% em todos os consórcios. De acordo com o novo texto, esse percentual será preservado, mas somente em empreendimentos escolhidos pela Petrobras.
Nas comissões, a que analisa o pacote com medidas de combate à corrupção receberá na terça-feira (9) o procurador do Ministério Público Federal e defensor da proposta, Deltan Dallagnol, para debater o tema com os deputados.
Na semana passada, foi a vez do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, que opinou sobre diversos pontos do projeto e defendeu o fim do foro privilegiado.
No Senado, as votações de projetos estarão prejudicadas pela sessão de pronúncia do impeachment. Entre as propostas que estão aguardando deliberação dos senadores, está a quedesvincula parte das receitas da União (DRU).
Na quarta-feira (10), está prevista a realização de uma sessão conjunta do Congresso Nacional, com deputados e senadores, para analisar vetos presidenciais.

Senado terá esquema especial em sessão de pronúncia do impeachment

A visitação à Casa estará suspensa e a permanência nas dependências será permitida apenas a servidores, à imprensa credenciada, a senadores, suplentes e ex-senadores




POLÍTICA MAIS UMA VEZHÁ 2 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

A sessão de pronúncia, que faz parte do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, será o principal acontecimento desta semana no Senado. Os debates sobre o assunto no plenário da Casa começarão terça-feira (9), mas a previsão é de que a votação ocorra somente quarta-feira (10), após cerca de 20 horas de sessão.

No período, o Senado terá um esquema especial de acesso e funcionamento. A visitação à Casa estará suspensa e a permanência nas dependências será permitida apenas a servidores, à imprensa credenciada, a senadores, suplentes e ex-senadores. Até mesmo servidores da Câmara dos Deputados, que usualmente circulam no Senado, terão acesso bloqueado nos dois dias da sessão de pronúncia.
Os salões Negro, Nobre e Azul, além do plenário, estarão isolados, com acesso controlado pela Polícia Legislativa. Um formulário foi enviado aos chefes de gabinete dos senadores para que eles fizessem o credenciamento dos assessores autorizados a entrar no plenário durante a sessão. Será concedida uma credencial para cada gabinete, assim como uma para cada liderança partidária e uma para cada bloco partidário.
A sessão de pronúncia começará às 9h e seguirá com intervalos de uma hora a cada quatro horas. A votação será nominal, pelo painel eletrônico do Senado, e a previsão é de que ela ocorra na madrugada ou manhã de quarta-feira. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, presidirá os trabalhos. Com informações da Agência Brasil.

Confira tudo o que vai rolar nesta segunda-feira na Rio-2016








Hoje tem a final da equipe masculina de Ginástica Artística e o time do Brasil tem grandes chances de medalhas



ESPORTE AGENDA OLÍMPICAHÁ 19 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Nesta segunda-feira (8), muitos atletas, inclusive os brasileiros, vão comeptir pelos Jogos Olímpicos na Rio-2016. Fique de olho na programação para não perder as disputadas mais emocionantes. Hoje tem a final da equipe masculina de Ginástica Artística e o time do Brasil tem grandes chances de medalhas. Faça sua torcida!


Basquete: Local/Horário/ Modalidade
Arena Carioca 1 - 14h15  - masc. - Austrália x Sérvia
Arena da Juventude 14h15 - fem. - Sérvia x Canadá
Arena da Juventude 17h30 - fem. - Brasil x Japão
Arena da Juventude 19h00 - mas. - EUA x Venezuela
Arena da Juventude 19h45 - fem. - Senegal x China
Arena da Juventude 22h30 - mas. - França x China
Boxe: Local/Horário/Modalidade
Riocentro - Pavilhão 6 - 15h - masc. peso mosca-ligeiro (46-49kg) - Cuba X Grã-Bretanha
Riocentro - Pavilhão 6 - 15h15 - masc. peso mosca-ligeiro (46-49kg) - Kênia X China
Riocentro - Pavilhão 6 - 15h30 - masc. peso mosca-ligeiro (46-49kg) - Filipinas X Colômbia
Riocentro - Pavilhão 6 - 15h45 - masc. peso mosca-ligeiro (46-49kg) - Irlanda X Espanha
Riocentro - Pavilhão 6 - 16h00 - masc. peso médio (69kg) - Turquia X Bulgária
Riocentro - Pavilhão 6 - 17h00 - masc. peso pesado (91kg) - Rússia X Brasil
Ginástica Artística: Local/Horário/Modalidade
Arena do Rio1 - 20h00 - Competição por equipes masculina, final  
Saltos Ornamentais
Centro Aquático Maria Lenk - 20h00 - Plataforma 10m sincronizada masculina, final
Judô: Local/Horário/Modalidade
Arena Carioca 2 - 10h - Fase eliminatória masc. - até 73kg - Gâmbia x Cazaquistão
Arena Carioca 2 -  Fase eliminatórias fem. 2ª fase - até 57kg - Brasil x Alemanha
Arena Carioca 2 - Fase eliminatória masc. - até 73kg - China x Brasil
Tiro Esportivo: Local/Horário/Modalidade
Centro de Tiro 9h00 Carabina de ar masc. - classificatórias
Centro de Tiro 9h30 Fossa masc. - classificatória
Centro de Tiro 12h00 Carabina de ar masc. - finais
Tiro ao Arco: Local/Horário/Modalidade
Sambódromo 10h44 Competição Individual fem. - Brasil x China
Tênis: Local/Horário/Modalidade
Centro de Tênis 10h45 - Simples fem. - Rep. Checa x Dinamarca
Centro de Tênis 11h00 - Simples fem. - Rússia x Porto Rico
Centro de Tênis 11h00 - Simples masc. - Grã-Bretenha x Japão
Centro de Tênis 11h00 - Simples masc. - Grã-Bretenha x Japão
Centro de Tênis  - Duplas masc. - Brasil x Itália
Centro de Tênis  - Duplas masc. - Brasil x Sérvia
Tênis de Mesa: Local/Horário/Modalidade
Rio Centro Pavilhão 3 12h00 individual masc. Alemanha x Catar
Rio Centro Pavilhão 3 12h00 individual masc. Hong Kong x Canadá
Rio Centro Pavilhão 3 12h00 individual masc. Áustria x Japão
Rio Centro Pavilhão 3 12h00 individual masc. China x Taipe
Rio Centro Pavilhão 3 10h00 individual fem. Suécia x China
Rio Centro Pavilhão 3 10h00 individual fem. Coreia do Sul x EUA
Rio Centro Pavilhão 3 10h00 individual fem. Japão x Romênia
Rio Centro Pavilhão 3 10h00 individual fem. Hong Kong x Ucrânia
Rio Centro Pavilhão 3 17h00 individual masc. Brasil x Japão
Vôlei de Praia: Local/Horário/Modalidade
Arena de Vôlei de Praia 11h00 - Fase grupos fem. - Brasil x Argentina
Arena de Vôlei de Praia 15h30 - Fase grupos masc. - Brasil x Áustria

Esgrima: Local/Horário/Modalidade
Arena Carioca 3 09h00 saibro individual fem. Brasil x Polônia

Rugby de 7: Local/Horário/Modalidade
Estádio de Deodoro 13h00 disputa fem. pelo 9º lugar - Brasil x Japão
Handebol: Local/Horário/Modalidade
Arena do Futuro 16h40 1ª Fase fem. Brasil x Romênia
Pólo Aquático: Local/Horário/Modalidade
Centro Aquático Maria Lenk 19h30 Fase de grupos, masc. Brasil x Japão
Vôlei: Local/Horário/Modalidade
Maracanãzinho 22h35 Fase de grupos, fem. Brasil x Argentina 

domingo, 7 de agosto de 2016

Presidente da SUIPA, uma das mais importantes ONGs de proteção animal, falece aos 63 anos

Deixa a missão cumprida de uma vida dedicada aos animais.

Fabio Chaves 
Do Vista-se


Isabel Cristina Nascimento, que há 27 anos estava à frente da ONG SUIPA, do Rio de Janeiro, foi encontrada por uma funcionária da instituição em sua casa já sem vida na manhã desse sábado (6). Isabel tinha 63 anos e faleceu dormindo.
A SUIPA (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais) foi fundada em 1943 e é uma das mais antigas e importantes ONGs de proteção aos animais do país. Lá são abrigados milhares de animais e a maioria é de cachorros e gatos, mas também há porcos, cavalos e outros. Após se aproximar da ONG para ser voluntária por amor aos animais, Isabel presidiu a instituição corajosamente por 27 anos.
As causas da morte ainda serão apuradas mas, segundo informações de familiares, Isabel era hipertensa e possivelmente sofreu um infarto enquanto dormia.
A ativista deixou dois imóveis como doação para a SUIPA, incluindo o sítio em Niterói-RJ onde morava com 800 animais abrigados.
O velório será nessa segunda-feira (8) a partir das 8 horas da manhã no cemitério Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manuel Gomes, 287 – Caju – Rio de Janeiro-RJ), na capela 2. O sepultamento será às 15 horas.
Isabel deixa saudade pelo respeito e pela admiração que conquistou de todos à sua volta. E deixa a missão cumprida de uma vida dedicada aos animais.

Mais de 60 projetos no Congresso propõem alterar Lei Maria da Penha

07/08/2016 08h52 - Atualizado em 07/08/2016 08h52

Lei de proteção a mulher vítima de violência faz 10 anos neste domingo.
Maria da Penha critica propostas e pede mecanismos para aplicação da lei.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Projetos tramitam no Congresso (Foto: Pedro França/Agência Senado)Projetos para alterar Lei Maria da Penha tramitam no Congresso (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Pelo menos 64 projetos estão em tramitação no Congresso Nacional para alterar a Lei Maria da Penha, segundo levantamento feito pelo G1 nos sistemas de dados da Câmara e do Senado na internet. A lei completa dez anos neste domingo (7).
Com mecanismos para coibir e punir com mais rigor atos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006.
Desde então, parlamentares apresentaram cerca de cem projetos para fazer alterações ao texto. Várias propostas, no entanto, já foram arquivadas.
Entre as propostas em andamento no Congresso estão projetos que criam novas modalidades de medidas protetivas, aumentam a assistência a vítimas de violência doméstica e ampliam o leque de ações de autoridades policiais – alvo de polêmica entre os poderes.
Boa parte das propostas tem origem na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, que encerrou os trabalhos em 2013.
A Lei Maria da Penha recebe o nome da farmacêutica brasileira que lutou para que o ex-marido fosse punido após sequências de agressões que a deixaram paraplégica. Para a própria Maria da Penha, no entanto, “não há justificativa” para tantas propostas de alteração na lei.
“É preciso que o gestor tenha compromisso com políticas públicas para viabilizar o que é previsto na lei”, afirma. “Não há a necessidade de alterações. Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam”, avalia.
Segundo ela, se um juizado especializado no atendimento à mulher não consegue atender uma elevada demanda de casos de violência contra a mulher, isso impede a aplicação da lei. "Os juizados precisam ser reestruturados."
Medidas protetivas
A Lei Maria da Penha prevê uma série de ações a serem determinadas por um juiz para proteger a vítima de violência de novas agressões.
É o caso do limite mínimo de distância que o agressor deve manter da mulher que atacou. Três propostas em tramitação no Congresso tratam do tema. Preveem, como nova medida protetiva, o fornecimento de um “botão do pânico” para a vítima de violência.
Com o dispositivo, conectado a uma central de polícia, a mulher informa se o agressor desrespeitou o limite de distância, a localização da vítima, e ainda grava diálogos entre a vítima e o agressor.
Os áudios das gravações poderão ser utilizados pela Justiça para uma eventual condenação do agressor. A medida já é adotada em algumas cidades do Espírito Santo, São Paulo e Piauí.
Outra proposta, aprovada recentemente pelo Senado, prevê – como medida protetiva – que o agressor frequente centros de educação e reabilitação para não voltar a agredir mulheres. O texto está na Câmara. Outra proposta, de autoria de deputados, também tem foco no agressor e prevê que ele receba acompanhamento psicossocial.
De autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), um projeto inclui na lei o programa Patrulha Maria da Penha, já aplicado em algumas capitais brasileiras, como Curitiba e Porto Alegre.
A proposta consiste em visitas periódicas a vítimas de violência para que seja verificado se medidas protetivas, como o limite de distância e o pagamento de auxílios, estão sendo cumpridas. A aprovação da proposta obrigará gestores estaduais e municipais a criar mecanismos para que essas visitas fossem viabilizadas.
Maria da Penha participa de atividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre (Foto: Luciano Lanes/PMPA)Para Maria da Penha, não há razão para tantos projetos tramitando: 'Não é a lei que é ruim. São os mecanismos necessários para que a lei possa ser eficaz que não funcionam' (Foto: Luciano Lanes/PMPA)
Assistência
Para evitar que a vítima de violência continue a conviver com o agressor, algumas propostas tentam criar condições para a independência econômica da mulher agredida.
Entre essas propostas, está o projeto que estabelece que, no primeiro trimestre após a agressão, a mulher que estiver dentro de programa de proteção receba auxílio em dinheiro.
O prazo pode ser prorrogado por mais três meses. Uma segunda proposta concede um salário mínimo temporário para a vítima de violência.
Outro texto prevê a reserva de vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelos serviços nacionais de aprendizagem para mulheres em situação de violência doméstica. Segundo o projeto, a expectativa é que, depois desses cursos, as mulheres conquistem colocação no mercado de trabalho.
Para amenizar os efeitos de uma agressão física, está em tramitação uma proposta que garante, na Lei Maria da Penha, o direito a cirurgia plástica reparadora, no Sistema Único de Saúde, para a mulher vítima de agressão.
Polêmica
Com a justificativa de acelerar a adoção de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência, vários parlamentares apresentaram propostas que dão atribuições de juiz a autoridades policiais, como delegados.
Atualmente, ao receber uma denúncia de agressão, a autoridade policial tem 48 horas para encaminhar o caso a um juiz que vai estabelecer ações para proteger a vítima. A decisão judicial pode levar meses, dependendo do número de processos.
Caso alguma das propostas seja aprovada, um delegado poderá, por exemplo, determinar o afastamento de um agressor de sua vítima.
Opositores da proposta dizem que ela é inconstitucional e, por ampliar as atribuições de autoridades policiais, pode, consequentemente, aumentar os casos de abuso de poder.
“Essa saída foi colocada porque o número de juízes para atender a demanda de vítimas de violência é pequeno. É necessária a reestruturação dos juizados, para que mais juízes sejam contratados. Assim, a medida protetiva será concedida com mais celeridade”, defende Maria da Penha.
Outros projetos
Como forma de punição, a Câmara dos Deputados analisa proposta que proíbe o agressor de assumir cargo público caso seja aprovado em concurso.
Também estão em avaliação no Congresso propostas que deixam expresso na lei que divulgar imagens e vídeos de mulheres sem autorização é uma das formas de violência contra a mulher, apesar de vários juízes já entenderem que o caso se aplica no dispositivo da Lei Maria da Penha que fala sobre violência psicológica contra a mulher.
Outra proposta determina que o site que veicular essas imagens deve retirar o conteúdo do ar no prazo de 24 horas.

Odebrecht afirma que repassou R$ 10 mi a pedido de Temer, diz revista

Presidente interino teria pedido "apoio financeiro" ao PMDB. A informação é da edição desta semana da Veja

Por: Estadão Conteúdo
07/08/2016 - 09h07min | Atualizada em 07/08/2016 - 09h15min


Odebrecht afirma que repassou R$ 10 mi a pedido de Temer, diz revista Marcos Corrêa/Presidência da República/Divulgação
Foto: Marcos Corrêa / Presidência da República/Divulgação
O empresário Marcelo Bahia Odebrecht afirmou, em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava-Jato, que repassou R$ 10 milhões em dinheiro ao PMDB, em 2014, a pedido do presidente em exercício Michel Temer. A informação é da revista Veja que chegou às bancas neste sábado.
À publicação, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que Temer e o empresário se encontraram há dois anos, mas afirmou que todo o dinheiro repassado pela empreiteira ao está de acordo com a legislação eleitoral.
Segundo Veja, em um dos anexos da delação premiada que Marcelo negocia com a Lava-Jato, é relatado um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, em maio de 2014. Durante o encontro, do qual também participou o então deputado Eliseu Padilha, hoje ministro-chefe da Casa Civil, Temer teria pedido ao empreiteiro "apoio financeiro" para o PMDB, que presidia à época.
Ainda de acordo com a revista, Marcelo disse que repassou R$ 10 milhões em dinheiro vivo. Padilha teria recebido R$ 4 milhões e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, teria recebido outros R$ 6 milhões. Os valores teriam sido contabilizados no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como o "Departamento da Propina" da empreiteira.
Em resposta à Veja, o Palácio do Planalto informou que Temer e Marcelo de fato jantaram no Palácio do Jaburu em maio de 2014 para falar sobre "auxílio financeiro da construtora a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)". Segundo o TSE, a Odebrecht doou R$ 11,3 milhões à direção nacional do PMDB naquele ano.
Também em resposta à revista, o ministro-chefe da Casa Civil disse: 
— Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer. 
De acordo com a assessoria do ministro, "como Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição".
Skaf, também em resposta à revista Veja, negou ter recebido recursos de Marcelo. Segundo Skaf, a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht, doou R$ 200 mil à sua campanha naquele ano.
Acordo
Preso desde junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, a 19 anos de prisão e multa de mais R$ 100 milhões por danos causados à Petrobras.
Em outros trechos da delação premiada, o empreiteiro disse que repassou propinas referentes a contratos com a Petrobras por meio de doações eleitorais, entre elas as da presidente afastada Dilma Rousseff e também do senador Aécio Neves (PSDB), que também disputou a Presidência. Ambos negam.
Conforme pessoas que tiveram acesso às negociações entre o empreiteiro e a força-tarefa da Lava Jato, cerca de 50 executivos da Odebrecht, a maior empreiteira do Brasil, participam da delação que envolve dezenas de deputados, senadores e governadores dos mais diversos partidos e segmentos da política nacional.
*Estadão Conteúdo