terça-feira, 12 de julho de 2016

Entrevista-se: “é possível viver sem explorar animais?” – confira a conversa sobre o assunto

12/07/2016 às 11:12

Assista ao vídeo com a opinião dos convidados sobre esse assunto difícil.

Fabio Chaves 
Do Vista-se

Será que é realmente possível viver sem explorar animais nos dias de hoje?
Uns acham que sim, muitos acham que não. Confira a opinião do fundador do Vista-se, Fabio Chaves, e dos convidados George Guimarães, nutricionista e presidente da ONG VEDDAS, Sandro Rollo, juiz de direito e Feliciano Filho, deputado estadual.
Para assistir todos os vídeos da segunda temporada do programa Entrevista-se já publicados, acesse a playlist a seguir (acesse aqui). Caso você tenha perdido a primeira temporada, ela já está completa no YouTube (assista aqui).
O programa vai ao ar no YouTube toda terça-feira às 11 da manhãs. Se você gosta do Entrevista-se, apoie com R$ 1,00 ou mais e tenha recompensas (apoie aqui).
Assista ao vídeo | YouTube
Serviço
Programa Entrevista-se
Apoio:
Apoie: empresário, vincule sua marca ao programa com apenas R$ 50,00 por episódio: www.entrevista-se.com.br/apoio
Suporte técnico: Phelipe Agnelli (site)
Local das gravações: Dissenso Studio (site)

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À espera do impeachment, Dilma malha muito e ouve Beyoncé

Presidente afastada já se prepara para deixar o Palácio do Planalto, diz a coluna


BRASIL ROTINAHÁ 47 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Com pouco esperança de que vá voltar à presidência, Dilma Rousseff tem se preocupado com a saúde. A presidente afastada tem aproveitado as últimas semanas para fazer musculação numa sala do Palácio do Planalto, além das famosas pedaladas matinais. Com dieta e exercícios, ela já perdeu 17 quilos.

O ex-ministro Ricardo Berzoini, que a visita regularmente, diz que Dilma está bem e que ela gosta de ouvir Beyoncé. As informações são da Coluna Esplanada, do jornal O Dia, desta quarta-feira (13). A maior parte dos livros da presidente afastada estão prontos para a mudança, encaixotados.

CPMF está voltando e Planalto já conta com 33 bi contra o rombo do caixa do Governo

 

Ivan Richard
O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 no Congresso, senador Wellington Fagundes (PR-MT), não descarta a possibilidade de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Fagundes manteve em seu parecer a CPMF como possível fonte de R$ 33,2 bilhões para o ano que vem e classificou o tributo como uma “forma eficaz” de arrecadação.
A recriação da CPMF, no entanto, ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional, onde tramita em forma de proposta de emenda à Constituição.
Segundo Fagundes, o trecho em seu parecer que trata da arrecadação com a CPMF é o mesmo enviado pela equipe econômica da presidenta afastada Dilma Rousseff, e que foi mantido pelo governo Temer. “O governo já anunciou que deverá mandar medidas amargas. Ao mesmo tempo, o presidente disse que não vai enviar nenhuma medida antes de definir o impeachment”, disse o relator nesta segunda, 11.
“Não posso dizer pelo governo, o que posso dizer é que a CPMF é uma forma de arrecadação eficaz. Está provado que ela é extremamente eficaz. Agora, se o governo vai mandar e se o Congresso vai aprovar, não posso garantir”, acrescentou.
Segundo Fagundes, o governo terá que buscar formas de arrecadação, seja com a volta da CPMF ou outras medidas. “O presidente Michel já veio a público dizer que medidas amargas terão que ser tomadas. Com o déficit de R$ 139 bilhões o governo terá que arrumar fontes de arrecadação e essas fontes têm que ser aqui dentro do próprio país.”
Votação – O relator disse que a intenção é votar a LDO na quarta-feira (13) na Comissão Mista de Orçamente (CMO) e no plenário do Congresso apenas em agosto, após o chamado recesso branco.
“Entendemos que é importante que vote na comissão o relatório. Na comissão estamos dando a sinalização para o mercado que o Congresso já está aceitando a meta, o Congresso está buscando fazer um orçamento realista, que permita ao governo federal, estaduais e municipais fazerem um planejamento real para o país.”
Fagundes ressaltou que seu relatório prevê obrigações e exigências para que obras inacabadas sejam retomadas. “Colocamos mais quesitos para fazer com o que o Brasil conclua essas milhares de obras inacabadas que causam prejuízo muito grande.”
O parecer de Fagundes incorpora a aprovação do déficit de R$ 139 bilhões para 2017, anunciado pela equipe econômica na semana passada. O substitutivo também considera o mecanismo que limita o crescimento dos gastos à inflação.

Rosso nega ser candidato de Cunha e critica possível aliança entre PT e DEM

Próximo ao deputado Eduardo Cunha, o líder do PSD, apesar de ter negado que seria candidato, anunciou que entrará na disputa pela Presidência da Câmara

 postado em 12/07/2016 07:07 / atualizado em 12/07/2016 07:13
 João Valadares , Helena Mader

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Tido como importante aliado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à Presidência da Câmara na semana passada, Rogério Rosso (PSD-DF), após diversas negativas enfáticas de que não seria candidato, anunciou ontem que disputará a eleição na Casa para exercer um mandato “tampão” até fevereiro do próximo ano. Ele pretendia ser o nome de consenso tão sonhado pelo Palácio do Planalto para evitar um racha na base de sustentação do governo Michel Temer. A estratégia não prosperou. Não há unidade nem mesmo no chamado Centrão (PSD, PP, PR, PTB e outras pequenas siglas), que deve apresentar mais 9 nomes para a disputa.

Em entrevista ao programa CB.Poder, o parlamentar negou ser o candidato do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Questionado sobre como votaria no processo de cassação do peemedebista, Rosso se esquivou. “É preciso aguardar o relatório”, justificou, em referência ao andamento do caso na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Sobre a renúncia de Eduardo Cunha, com direito a choro durante o discurso, o deputado comentou: “acho que ele chorou pela família”.

Em outra entrevista, o parlamentar afirmou que tinha uma relação respeitosa com o peemedebista. “O deputado Eduardo Cunha não vota. Não fiz parte da aliança que levou Cunha à presidência. Conheci Cunha nesta legislatura. Como líder, tinha como atribuição ter relação no mínimo respeitosa com o presidente da instituição. Não se pode confundir isso com nenhum tipo de apoiamento histórico”, disse.

Rosso deve ter como principal rival o deputado Rodrigo Maia (DEM-DF), que, nos bastidores, pode contar até com o apoio de partidos de esquerda, como o PT. “Não é fácil entender uma aliança entre o PT e o DEM”, disse Rosso.

O líder do PSD na Casa acredita que as eleições serão uma disputa difícil, com a participação de pelo menos 15 concorrentes. Como o PMDB deve lançar candidato e haverá outros nomes do chamado Centrão, Rosso sabe que não terá o apoio oficial do presidente Michel Temer. Ainda assim, o parlamentar promete fidelidade ao Executivo. “Serei um aliado do presidente Michel Temer”, assegura.

Ele destacou, no entanto, que a quantidade de candidatos da base não significa um racha. “Isso não mostra um racha. O racha depende muito da atitude de cada candidato”, ponderou. Rosso defendeu que a Casa precisa retomar o ritmo de trabalho e tocar pautas propostas por Temer. “A governabilidade precisa ser garantida. O governo Temer tem colocado sementes importantes que precisam ser trabalhadas”, disse.

O deputado tem experiência como interino, já que foi eleito governador tampão do Distrito Federal em 2010, depois da Operação Caixa de Pandora. Ele garante que seguirá a mesma linha, adotada à época, de continuidade. O representante do PSD garantiu inicialmente que só seria candidato se houvesse consenso. Mesmo com o racha na base aliada, ele optou por participar da disputa. Segundo Rosso, ele aguardou a chegada da mulher, Karina, que havia viajado com os filhos do casal, para tomar a decisão e fazer o anúncio.

Pasta Rosa mostra prédio de 10 milhões para Instituto Lula

 

A cada dia, uma descoberta. E mais uma vez o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva terá de se explicar. O caso desta vez envolve as negociações para a compra de um prédio onde deveria funcionar o Instituto Lula.
O dinheiro – cerca de 10 milhões de reais – saiu da conta da Construtora Odebrecht. A edificação, com três andares, fica na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Segundo a edição de O Globo desta terça, 12, a descoberta foi feita pela força-tarefa da Operação Lava-Jato. A compra foi feita em nome da DAG Construtora, de Salvador, que pertence a Demerval Gusmão, amigo e parceiro de negócios de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira.
A DAG é a mesma que, em 2013, a pedido da Odebrecht, pagou o jatinho que levou o ex-presidente Lula a Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, como revelou O GLOBO.
Segundo as investigações, a família Lula sabia dos planos de usar o prédio para o instituto: um projeto de reforma do imóvel, que incluía auditório, sala para exposição e até apartamento com cinco suítes na cobertura, foi localizado numa pasta cor de rosa endereçada a dona Marisa Letícia e apreendida pela Polícia Federal, no início deste ano, no sítio de Atibaia (SP) que era usado por Lula e sua família.
Os documentos, apreendidos em março último, na 24º fase da Lava-Jato, voltaram a ser analisados pela força-tarefa no fim de junho, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) devolveu a Curitiba os inquéritos que investigam supostas vantagens indevidas dadas ao ex-presidente. O conteúdo da pasta e as negociações para compra do prédio são descritas num relatório de análise da PF.
Embora o prédio tenha sido efetivamente comprado pela DAG, o Instituto Lula não ganhou a sede e acabou sendo instalado no prédio do antigo Instituto Cidadania, no Ipiranga, onde permanece até hoje. Os responsáveis pela compra teriam desistido do projeto original de uso depois de descobrir que o imóvel estava envolvido em pendências judiciais dos antigos proprietários.
Além da pasta com o projeto de reforma, a PF apreendeu na residência de Lula, em São Bernardo do Campo, e-mails impressos que indicam que a negociação do prédio, de 5.268 m² de área construída, chegou a ser feita por Roberto Teixeira, amigo e advogado do ex-presidente.
Teixeira, que costuma assessorar negócios imobiliários, foi quem ajudou na aquisição do sítio de Atibaia por Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Os e-mails apreendidos contêm o preço de venda do prédio (R$ 10 milhões) e as dívidas pendentes (de R$ 2,3 milhões).
Para os peritos, o projeto da pasta cor de rosa “refere-se à reforma do imóvel da Rua Haberbeck Brandão, 178”, na Vila Clementino, e o “terreno foi objeto de negociação para atender os interesses do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
Também foi apreendido na residência da família Lula um contrato de opção de compra, onde consta como vendedora a Asa Agência Sul Americana, então proprietária, e como comprador José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. A data é anterior à venda para a Odebrecht, e quem assina o contrato é Teixeira. Ouvido pela PF no fim de junho, o pecuarista afirmou que não quis participar do negócio. Para os investigadores, sem Bumlai, a compra acabou sendo feita pela DAG.

Corrupção no governo Temer: Padilha é acusado de receber propina de universidade. Por Renan Antunes

Postado em 12 Jul 2016

Padilha com Temer: todos encrencados
Padilha com Temer: todos encrencados
Por Renan Antunes de Oliveira
O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB) prestou depoimento na 2ª Vara Federal de Canoas (RS) na quinta-feira, onde é réu num processo por improbidade administrativa por auxiliar a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) a lesar o fisco.
Segundo o procurador federal Pedro Sacco, Padilha recebeu propina de R$ 3,9 milhões da hoje falida Ulbra para interceder junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) na obtenção de um certificado de entidade filantrópica, o que renderia isenções fiscais à Ulbra.


O MPF acusa o ministro de “enriquecimento ilícito” por ter usado seu mandato de deputado federal “para defender interesses privados em troca de benefícios pessoais”.
O caso contra ele foi aberto em dezembro de 2014.
A fraude das isenções via CNAS foi descoberta pela hoje esquecida Operação Fariseu, deflagrada pela PF em 2008 para investigar 60 instituições suspeitas de obter títulos de filantropia em troca de propinas.
O relatório original da PF citou o então deputado federal Eliseu Padilha (ele teve três mandatos pelo PMDB até 2015), que teria se proposto a encontrar “uma solução política para a obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) para a Ulbra”, válido para os anos de 2007 a 2009.
A Operação Fariseu apontou que os conselheiros do CNAS haviam barrado o benefício porque a Ulbra repassava dinheiro para terceiros e não mantinha o percentual de gratuidade de 20 % exigido pela lei para caracterizar filantropia.
O certificado foi mais tarde revogado e a cobrança retroativa das isenções levou a Ulbra à falência, deixando um rombo de R$ 2 bi e 400 milhões com a União e bancos (entre os anos 2009 e 2010).
Padilha foi ouvido no tribunal por videoconferência. Ele se defendeu alegando que o caso está prescrito e que tem direito a foro privilegiado.
Além de deputado, Padilha foi ministro de Fernando Henrique e depois de Dilma, antes de romper com ela para participar da montagem do golpe e integrar o governo Temer.
A quebra da Ulbra é um caso célebre na Justiça gaúcha.
O certificado que a isentava de impostos, supostamente intermediado por Padilha, foi revogado depois de uma sindicância do Leão.
Com a revogação, a Ulbra teve que atuar como empresa comercial (explorava colégios e hospitais) e logo entrou em dificuldades.
O nome de Padilha só surgiu no radar do MPF bem depois da quebra.
Examinando as contas, um interventor judicial encontrou recibos dos 3,9 milhões pagos para Padilha, supostamente por consultorias, entre 2004 e 2008.
Entretanto, segundo o MPF, só havia registro da saída do dinheiro, nenhum contrato que justificasse seu pagamento. No depoimento, Padilha admitiu que recebeu o dinheiro e que trabalhou para o reitor da Ulbra, Ruben Becker, mas alegou que prestava apenas consultoria.
O reitor disse que não lembrava dele exercendo esta tarefa.
Ao ser interrogado pelo juiz Felipe Leal, Padilha deu a desculpa de que era consultor à distância, por conta de sua experiência como ministro de FHC. Ele disse que ” eu deixei de ser conselheiro do presidente da República e passei a ser conselheiro do reitor”.
O reitor provocou gargalhadas na audiência ao rebater a afirmação de Padilha dizendo “eu não sabia que ele estava recebendo pelas conversas que tinha comigo”. Becker também é réu no processo e está afastado do cargo. A reitoria não soube explicar os pagamentos.
Pela denúncia do MPF, Padilha recebeu o dinheiro através de duas empresas de fachada, Rubi e Fontes.
No depoimento, Padilha admitiu ter tentado ajudar a Ulbra no CNAS, justificando que era parte da atividade dele e de outros parlamentares – ele não citou o nome dos demais envolvidos na tentativa.
A próxima audiência está marcada para 25 de julho. Serão ouvidas duas testemunhas de defesa, o ministro do STF Gilmar Mendes e o presidente do PPS deputado Roberto Freire, ambos palestrantes na Ulbra por convite de Padilha.

Tucanos planejam um sonho mais alto na Câmara

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