segunda-feira, 11 de julho de 2016

Dinheiro pelo bueiro Sem fiscalização do DEP, limpeza terceirizada é superfaturada na Capital

ZH acompanhou empresa contratada para limpar equipamentos de drenagem em Porto Alegre e comprovou que serviços informados não foram feitos e acompanhamento da prefeitura é deficiente


Por: Adriana Irion
11/07/2016 - 08h22min | Atualizada em 11/07/2016 - 09h11min


Sem fiscalização do DEP, limpeza terceirizada é superfaturada na Capital Adriana Irion/Agência RBS
Na folha de serviços, empresa JD informou ter limpado 41 equipamentos de drenagem na rua Barão de Teffé. Porém, só existem 14 EDs na rua, segundo cadastro da prefeituraFoto: Adriana Irion / Agência RBS

Às 9h14min de 23 de fevereiro, com pás e picaretas, três homens começavam a limpar bueiros na Rua Barão de Teffé, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. A limpeza de bocas de lobo e de outros equipamentos de drenagem (EDs), instalados nas vias para captar água da chuva e reduzir alagamentos, é um serviço de rotina para empresas contratadas pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). Naquela rua, empregados de uma dessas, a JD Construções, fizeram a limpeza de 13 equipamentos.
Dois meses depois, ingressou no sistema do DEP o documento que atesta o trabalho executado e embasa a cobrança. Na folha de medição de serviços foi registrada a limpeza de 41 EDs na Barão de Teffé. Bem mais do que os 13 que Zero Hora viu os funcionários da JD limparem. E também superior aos 14 que o cadastro geral do DEP informa existirem naquela rua.
A conta que não fecha é resultado de uma prática que tem feito dinheiro público escoar para pagar serviços inexistentes. O ágio, documentado por Zero Hora ao observar a equipe da JD Construções naquela manhã, reforça uma suspeita espraiada dentro do próprio departamento: a de que cobranças são superfaturadas e o DEP, sem controlar a execução de serviços, paga.
Durante seis meses de investigação, ZH apurou que há descontrole na fiscalização. Além de acompanhar os serviços nas ruas, a reportagem cruzou informações do cadastro geral da prefeitura — que registra quantos EDs há em cada rua — com dados de pagamentos feitos pelo DEP à JD Construções.
Foi possível verificar que a conta apresentada pela empresa para o município todos os meses traz dados superfaturados, que são aprovados pelo gestor do contrato e pagos integralmente pelo poder público. ZH analisou planilhas de cobrança da JD de 2013, 2014, 2015 e do primeiro trimestre de 2016. A partir delas, selecionou aleatoriamente 31 ruas com dados suspeitos. Em todas foi constatada cobrança superfaturada.
Servidores constrangidos com superfaturamento
Considerando o que foi pago a mais somente pelo serviço de limpeza de EDs, ZH constatou ágio de 18% nessa amostragem de ruas. Foram cobrados 4.111 equipamentos de drenagem que não existem. Se colocados lado a lado, esses 4 mil bueiros preencheriam uma distância de cerca de quatro quilômetros — o equivalente ao percurso entre a Usina do Gasômetro e o Estádio Beira-Rio, pela Avenida Edvaldo Pereira Paiva. Pelo contrato de limpeza de EDs, a JD recebeu R$ 5,5 milhões entre 2011 e maio deste ano, conforme o Portal Transparência da prefeitura. Aplicado o percentual de ágio de 18% sobre esse total, pode-se ter desvio de R$ 990 mil. O valor bancaria a frequência de 182 crianças em escolas de educação infantil durante um ano, por exemplo.
Mais do que este valor, o que deve ser levado em conta é a relação da prefeitura com esta empresa. O montante recebido em contratos com o município desde 2011 foi de R$ 31,7 milhões, segundo dados do site do Tribunal de Contas do Estado.
O contrato da JD para a limpeza de bueiros se encerrou em 31 de maio. Apesar de ter feito, ao longo de cinco anos, todas as renovações permitidas por lei, nova licitação não foi preparada a tempo. Conforme o DEP, o contrato está sendo aditado por mais seis meses até que nova licitação seja concluída.

As desconfianças em torno de superfaturamento em cobranças chegaram a ZH a partir do próprio DEP. O cenário de desvio de recursos causa constrangimento a servidores, que constatam cobrança com ágio, mas calam por temer represálias. Ao mergulhar nessa verificação, conferindo o trabalho de empresas contratadas pelo DEP, a reportagem esbarrou em casos que revelam outra faceta da falta de controle: a má qualidade de serviços pagos. São situações que envolvem, por exemplo, trabalhos da Construtora Minosso e da Cootravipa. 

Cunha abandonado: aliados agora negam ligação com o deputado

Candidatos à presidência da Câmara dos Deputados tentam minimizar relação com peemedebista


POLÍTICA CÂMARAHÁ 3 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


O que antes era sinal de poder agora virou vergonha. A reportagem do jornal O Globo destaca que ser aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já deixou de ser 'status' na Câmara dos Deputados.


Deputados que erma próximos ao então presidente da Casa agora negam a ligação com ele. Entre eles Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), Beto Mansur (PRB-SP), Carlos Manato (SD-ES) e Carlos Marun (PMDB-MS).
Rogério Rosso e Rodrigo Maia são candidatos à presidência da Casa. Rosso que é apontado como o candidato de Cunha tenta constantemente minimizar publicamente o apoio. Segundo a publicação, ele afirma que sua relação com Cunha foi boa, mas institucional.
Já o deputado Rodrigo Maia tem a história de um rompimento para contar. Ele foi indicado por Cunha para relatorias importantes durante seu mandato, como a da reforma política, ele se afastou do peemedebista ao ser preterido na disputa pela liderança do governo de Michel Temer, que acabou nas mãos de André Moura (PSC-SE).














Veja quanto vale o m² nas cinco melhores cidades para se viver

Entre as escolhidas aparece São Caetano do Sul e Águas de São Pedro.

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Na hora de comprar um imóvel, deve-se levar em consideração questões como preço, espaço, segurança e itens de lazer. Afinal de contas, esse é um passo importante e que exige um investimento alto. Portanto, a satisfação tem que ser plena. Coloque na lista acima a qualidade de vida. Você sabe quanto custa o preço do metro quadrado nas cinco melhores cidades para se viver do Brasil?

De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2015, São Caetano do Sul, em São Paulo, foi eleita a melhor cidade para se viver no Brasil. A segunda é Águas de São Pedro, também em São Paulo, seguida de Florianópolis, em Santa Catarina. A capital do Espírito Santo, Vitória, aparece na quarta posição. Balneário Camburiú, em Santa Catarina, completa a lista das cinco melhores cidades para se viver no Brasil.

São Caetano do Sul registrou, em março deste ano, aumento de 3,61% no valor do metro quadrado nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice FipeZap. O percentual foi bem abaixo da inflação, medida pelo IPCA, e que deve encerrar o período em 9,50%, segundo o Boletim Focus. Na variação mensal, a variação foi estável, em 0,04%. O valor do metro quadrado foi, em média, de R$ 5.889.
Imóveis Florianópolis (Foto: Reprodução/Shutterstock)Florianópolis é a terceira melhor cidade para se viver no Brasil.
Entre os bairros mais valorizados de São Caetano do Sul, o valor do metro quadrado em Jardim São Caetano ficou acima da média da cidade e ficou em R$ 6.971, de acordo com o Índice FipeZap. Em dezembro de 2015, o metro quadrado valia R$ 6.753 no bairro.

Já Águas de São Pedro, também em São Paulo e segunda colocada no ranking, é conhecida pelas suas termas. De acordo com o Índice FipeZap, o preço do metro quadrado no bairro do Centro foi de R$ 3.158 em abril deste ano. Houve valorização em relação a dezembro, quando o valor era de R$ 2.959.

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), as duas cidades paulistas que despontam na lista das melhores cidades para viver no país têm características semelhantes. “Ambas têm saneamento bem definido e não têm problema com desemprego e arrecadação. A qualidade de vida é boa”, ressaltou.
Imóveis vitoria (Foto: Reprodução/Shuttersstock)Florianópolis é a terceira melhor cidade para se viver no Brasil.
Florianópolis é a primeira cidade de Santa Catarina que aparece na lista dos melhores lugares para viver e terceira colocada geral. Lá, a valorização do imóvel foi positiva, já que o preço no metro quadrado apresentou, em março de 2016, alta no valor igual à inflação nos últimos 12 meses, de 9,50%. Na variação mensal, o índice ficou estável, em 0,66%, de acordo com o FipeZap. O preço do metro quadrado na cidade foi de R$ 6.460. No bairro do Campeche, em abril deste ano, o metro quadrado valia R$ 6.349, enquanto em dezembro de 2015, era de R$ 6.174.

Vitória aparece na quarta colocação da lista da ONU. Na capital do Espírito Santo, houve acréscimo de 4,97% no preço do metro quadrado nos últimos 12 meses e também apresentou variação estável no mês, de 0,49%. O valor do metro quadrado é de R$ 5.491. “Em Vitória existem poucas áreas de expansão e o cliente sempre busca primeiro por imóvel lá porque tem uma infraestrutura boa e, assim, cresce a demanda. Aí a tendência é aumentar o valor do metro quadrado porque há pouca área de expansão e uma demanda maior”, explica Sandro Carlesso, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES).

Ele explica que os bairros de frente para o mar são os mais valorizados e procurados, como Mata da Praia, que tem o preço do metro quadrado de R$ 7.364, segundo o Índice FipeZap. “Mas existem outros bairros que não têm o valor tão alto, mas contam com uma boa infraestrutura, como Jardim Camburi e Jardim da Penha”, completa Sandro Carlesso. O metro quadrado no primeiro vale R$ 5.308 e no segundo, R$ 5.468.

Balneário Camburiú, em Santa Catarina, completa o ranking das melhores cidades para viver. “A cidade está situada no litoral e é voltada para o lazer e turismo, então os empresários não sofreram tanto com a crise. Mas claro que houve uma retração no mercado imobiliário e a demanda caiu um pouco, mas não ficou paralisada. Além disso, aqui se tem qualidade de vida e a vida pode ser melhor que em outras cidades brasileiras”, reforça SérgioLuiz dos Santos , presidente Sindicato da Habitação de Santa Catarina sede Balneário Camburiú (Secovi-SC).

De acordo com pesquisa do Secovi-SC, em maio de 2016, o valor do metro quadrado para apartamentos de um dormitório foi de R$ 5.694, de dois dormitórios foi de R$ 5.733 e de três dormitórios foi de R$ R$ 8.631. Segundo Sérgio Luiz dos Santos, Balneário Camburiú conta com 6,5 quilômetros de orla e o valor do metro quadrado nesta área pode chegar a custar entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. “Pioneiros é outro bairro com bom valor no mercado e bastante procurado, com metro quadrado custando R$ 6.700. Já o bairro das Nações é o mais populoso e o metro quadrado custa R$ 5.300”, completa.

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Servidores ameaçam greve geral se GDF não pagar reajustes em outubro


Rafaela Felicciano/Metrópoles

Incerteza da própria equipe econômica de Rollemberg tem causado alvoroço entre os sindicatos, que discutem paralisação. Na segunda-feira (11/7), CUT-DF se reúne com representantes do funcionalismo para definir ações. Funcionários do Metrô-DF e da Caesb já estão de braços cruzados



A equipe econômica de Rodrigo Rollemberg (PSB) corre contra o tempo para desarmar uma bomba-relógio que tem data para explodir. Em outubro, os servidores públicos esperam receber o reajuste salarial que deveria ter sido incorporado aos vencimentos ainda em 2015, mas acabou adiado por falta de recursos. No entanto, o Executivo vislumbra a possibilidade de não conseguir honrar o compromisso e, de quebra, voltar a atrasar o pagamento do 13º. O assunto já está na pauta de dezenas de categorias, e as discussões sobre uma nova onda de greves começam a ganhar corpo. Sindicatos falam em “revide” caso haja “calote”.


O temor do Buriti é se ver novamente na situação de outubro do ano passado, quando mais de 30 categorias cruzaram os braços e praticamente paralisaram os serviços públicos no DF. Nesta segunda-feira (11/7), a Central Única dos Trabalhadores local (CUT-DF) convocará representantes do funcionalismo para discutir a situação. “Nós estamos reunindo os sindicatos para lutar por nossos direitos. O trabalhador não tem responsabilidade pela crise”, disse o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues. Servidores da saúde já anunciaram que, se o dinheiro não cair na conta, no sexto dia útil de outubro haverá greve.
Atualmente, o governo negocia com representantes de servidores de duas empresas públicas: a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), que está paralisada desde maio, e o Metrô-DF, iniciada em 14 de junho.
Embora, no discurso oficial, o GDF afirme que não haja problemas, nos bastidores, integrantes do primeiro escalão distrital e técnicos do Buriti admitem que a situação é preocupante. “Não há dinheiro suficiente. Para aplicar os reajustes, será necessária muita boa vontade do governador. Se ele pagar, haverá uma sequência de atrasos no pagamento do 13º, de pecúnias e até mesmo de fornecedores do GDF”, alertou um técnico da Secretaria de Fazenda.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do DF (Sindireta), Ibrahim Yusef, na semana passada, em reunião com sindicalistas, o secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, informou que o GDF pode ter dificuldades para pagar o 13º dos servidores que fazem aniversário em julho, e que devem receber o benefício em agosto.
A assessoria da Secretaria de Fazenda afirma que os problemas com pagamentos vêm sendo avisados desde o ano passado e que a declaração do secretário foi apenas um “alerta”. Ainda segundo a pasta, o real cenário só será conhecido próximo à data do pagamento, pois depende de como será a arrecadação até lá.
MobilizaçãoEnquanto a situação não se define, o clima esquenta. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde) promoveu, nas últimas semanas, 12 assembleias regionais nos hospitais do Distrito Federal e uma assembleia geral em 22 de junho para definir o que será feito em caso de o GDF não pagar o reajuste.
Os servidores da Saúde deliberaram pela greve caso o governo não honre com o compromisso assumido pelo governador, de pagar os reajustes em outubro. Ou seja: não pagou, parou. Já estamos com a greve marcada para o sexto dia útil de outubro"
Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde
O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do DF (Sindireta), Ibrahim Yusef, afirma que a intenção é fazer, em outubro, um movimento unificado com outras entidades. “Se, em setembro, o governo não apresentar a tabela com os novos salários, que impactam outubro, vamos paralisar. Não estamos sendo radicais, estamos esperando por algo que está acertado desde 2012”, declarou Yusef.
O sindicalista lembra ainda que, ao sancionar o reajuste dos servidores da Câmara Legislativa e do TCDF no último dia 5, Rollemberg aumentou a pressão sobre o GDF. Segundo o dirigente sindical, não há como justificar o eventual não pagamento para as demais categorias. “A equipe econômica do governador tem que nos convencer dos números que eles nos apresentam.”
AdiamentoO reajuste salarial foi aprovado ainda durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT) no comando do GDF e deveria ter sido pago em três parcelas. Alegando não ter dinheiro em caixa, Rollemberg disse, em outubro do ano passado, que só poderia iniciar o pagamento em maio de 2016. Poucas semanas depois, se comprometeu a honrar o compromisso apenas em outubro deste ano.

Carlinhos Cachoeira, Cavendish e mais 3 deixam prisão de Bangu 8

Os réus irão cumprir prisão domiciliar e devem ser monitorados por agentes da Polícia Federal (PF)


POLÍTICA SAQUEADORHÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


O dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad, Cláudio Abreu e Marcelo Abbud deixaram por volta das 4h desta segunda-feira (11) o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.


De acordo com o advogado de Adir Assad, todos devem ficar no Rio até quarta-feira (13).
A reportagem do G1 ressalta que devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no estado, os réus irão cumprir prisão domiciliar e devem ser monitorados por agentes da Polícia Federal (PF) após terem deixado o presídio, que fica no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a publicação, a Procuradoria Geral da República (PGR) vai pedir que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reveja a decisão.
ACUSADOS
A Operação Saqueador, da PF, prendeu os cinco pois eles são acusados de lavagem de R$ 370 milhões supostamente desviados de contratos de obras públicas realizadas pela construtora Delta.
A publicação explica que a soltura dos acusados foi determinada neste domingo (10) pela desembargadora Nizete Lobato, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). A decisão foi tomada depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu a prisão domiciliar aos réus, na sexta-feira (8).















Mercado baixa estimativa de inflação para 2016 e vê tombo menor do PIB

11/07/2016 08h28 - Atualizado em 11/07/2016 08h42

Previsão dos analistas para o IPCA deste ano oscilou de 7,27% para 7,26%.

Já a expectativa de retração do PIB em 2016 passou de 3,35% para 3,30%.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

O mercado financeiro baixou sua estimativa de inflação para este ano e para 2017, ao mesmo tempo em que também passou a estimar uma retração menor do nível de atividade da economia brasileira em 2016.
As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (11) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano oscilou de 7,27% para 7,26% na semana passada. Mesmo assim, a estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
 Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que ainflação oficial do país voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho, a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, soma 8,84% - ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho de 2015.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 5,43% para 5,40% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.
O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.
Produto Interno Bruto
No caso do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o mercado melhorou a estimativa para o nível de atividade de uma contração de 3,35% para uma queda menor, de 3,30%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua previsão de uma alta de 1%, informou o BC.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve na semana passada a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,25% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de um corte dos juros neste ano.
Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano - o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 3,46 para R$ 3,40. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar passou de R$ 3,70 para R$ 3,55.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 caiu de US$ 51 bilhões para US$ 50,4 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit recuou de US$ 50 bilhões para US$ 49,9 bilhões.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 64 bilhões para US$ 63,5 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas avançou de US$ 60 bilhões para US$ 65 bilhões.

Favoritos na Câmara têm pendências judiciais

Entre os que ainda respondem, há acusações como peculato (desvios de recursos públicos) e até por submeter empregados a condições de trabalho análogas à escravidão




POLÍTICA PRESIDÊNCIAHÁ 1 HORAPOR


Dos seis candidatos favoritos à sucessão do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, quatro enfrentam algum tipo de processo judicial, um apareceu na Operação Lava Jato e o sexto não responde mais a ações porque os crimes dos quais era acusado prescreveram. Entre os que ainda respondem, há acusações como peculato (desvios de recursos públicos) e até por submeter empregados a condições de trabalho análogas à escravidão.


A eleição do próximo presidente da Câmara, prevista para quarta-feira, vai definir uma figura central para os próximos passos do governo. Além de ser o primeiro na linha sucessória do presidente em exercício Michel Temer, o substituto de Cunha terá poder para acelerar ou atrapalhar o processo de cassação do peemedebista e as votações de projetos importantes para o ajuste fiscal do governo.
Levantamento do jornal O Estado de S. Paulochecou as pendências dos 16 nomes até agora cotados para a disputa nos bancos de dados públicos dos tribunais de Justiça, nas cortes superiores e eleitorais. Em nove deles, encontrou algum tipo de procedimento. Iniciada após a renúncia de Cunha, na quinta-feira, a disputa pelo cargo tem número recorde de concorrentes e promete movimentar a semana que antecede o recesso parlamentar do meio do ano.
Favoritos. Entre os mais cotados na disputa e possível candidato do Centrão (bloco que reúne 13 partidos), o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) é investigado por peculato e indiciado por corrupção. Os crimes são relacionados ao mandato-tampão como governador do Distrito Federal, em 2010, após um escândalo de corrupção que prendeu o então governador José Roberto Arruda e obrigou o vice, Paulo Octávio, a renunciar.
O possível adversário direto de Rosso, Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, é o que tem a maior lista de pendências judiciais entre os 16 pesquisados. Ele já foi condenado e responde a um processo por exploração de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no interior de Goiás. O caso envolve 46 trabalhadores, sete dos quais eram menores de idade na época.
Em outra ação penal no Supremo Tribunal Federal, Mansur responde por crime de responsabilidade relacionado ao período em que foi prefeito de Santos (1997-2004). Ele também é alvo de dois inquéritos na Corte por crimes contra a administração pública. Na Justiça paulista, o deputado ainda foi condenado por improbidade administrativa e é alvo de uma segunda ação por dano ambiental.
Outro candidato que aparece com boas chances, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) não responde a processo, mas teve seu nome envolvido na Operação Lava Jato após aparecer em troca de mensagem de Léo Pinheiro, da OAS, pedindo doações. Maia é alvo de um pedido de inquérito da Procuradoria-Geral da República.
Já Fernando Giacobo (PR-PR), graças à prescrição, não responde a processo atualmente, mas escapou de duas ações penais no STF por formação de quadrilha e crime tributário.
Também no páreo, Heráclito Fortes (PSB-PI) teve as contas das últimas eleições reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do seu Estado. O deputado ainda pode recorrer na ação em que o Ministério Público Eleitoral pede a cassação do mandato. Antes, foi condenado por improbidade administrativa quando era prefeito de Teresina, entre 1989 e 1993, por usar publicidade institucional para fazer promoção pessoal.
A Justiça determinou ressarcimento aos cofres públicos.
Do PTB, o goiano Jovair Arantes foi condenado pelo TRE por utilizar funcionário público em seu comitê de campanha em 2014. Ele foi multado em R$ 25 mil. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Correndo por fora na disputa, Hugo Leal (PSB-RJ) foi condenado no Rio por violações administrativas em licitações quando foi presidente do Detran no Estado. Ainda cabe recurso.
No PP, os dois possíveis candidatos também respondem a processos. Esperidião Amim (SC) responde por improbidade administrativa e dano ao erário e Fausto Pinato (SP) é réu em ação no STF acusado de falso testemunho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.

“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”