terça-feira, 6 de outubro de 2015

POR QUE ESCONDES TEU ROSTO E NÃO TE PREOCUPAS COM NOSSA AFLIÇÃO? Salmo 43,25 " Vamos ajudar."

Miséria e sob guarda policial e juiz, e por isso não pode ser mto falado, mas acreditem estão precisando de muita ajuda estão muito necessitados.
Gente vamos precisar de ajuda ate eles serem liberados pela justiça para serem adotados e isso vai demorar, o tempo que levar o processo, e isso no nosso pais ja viram neh... tudo corre as nossas custas (dos protetores) e por isso que precisamos de ajuda, e vamos continuar precisando, tidos os meses, por favor....
Local de entrega das doações: SQN 214 Norte - bl G portaria
Contato in box ATEVI, face Ana Franca, ou 8101-5733

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

05/10/2015 11h13 - Atualizado em 05/10/2015 11h44 Harley-Davidson traz moto elétrica ao Brasil para teste no Salão Duas Rodas Brasileiros poderão avaliar o modelo LiveWire em simulador no evento. G1 já andou com a motocicleta em Nova York; assista ao vídeo.

A Harley-Davidson confirmou nesta segunda-feira (5) ao G1 que sua moto elétrica estará pela primeira vez no Brasil em exposição no Salão Duas Rodas 2015, que vai de 7 a 12 de outubro, no Anhembi em São Paulo. De acordo com a empresa, o objetivo de trazer a motocicleta ao país faz parte do desenvolvimento do projeto LiveWire, como é chamado pela marca, que ainda não é vendido em nenhuma parte do mundo.
No ano passado, durante a apresentação mundial da primeira moto elétrica da história da fabricante norte-americana, nossa equipe teve as primeiras impressões do modelo (assista ao vídeo no começo da reportagem)

No Salão Duas Rodas, estarão disponíveis 3 unidades da LiveWire, sendo uma para exposição e outras duas para que os usuários possam sentir como é acelerar a moto em um simulador
Chamado de "Jumpstart", esta espécie de teste é feita com a moto parada, mas o motociclista pode acelerar enquanto a roda gira em contato com o rolo no chão.  A Harley-Davidson informa que ainda não há previsão de quando a moto chegará ao mercado mundial, mas será uma oportunidade para ver como o consumidor brasileiro reagirá ao produto.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)G1 avaliou a Harley-Davidson LiveWire elétrica em Nova York (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)
Primeiras impressões
No ano passado, o G1 foi até Nova York para andar na primeira Harley-Davidson movida a eletricidade da história. Uma nova moto elétrica, por si, não causa espanto, já que o segmento automotivo – carros e motos – já deu passos nesta direção. Mas, até então, nenhuma das principais fabricantes havia investido em uma motocicleta de verdade, com esse tipo de motor.
Mesmo nos Estados Unidos, onde as "motinhos" elétricas possuem representantes mais difundidos, como as pequenas marcas Brammo, comprada pela Victory, e Zero, o surgimento de uma Harley-Davidson elétrica era inesperado. Completando 112 anos de história em 2015, a empresa é conhecida por basear sua linha em modelos clássicos e “beberrões” de gasolina, sem esbanjar tecnologia.
Entre as grandes marcas, apenas a BMW possui um modelo elétrico à venda: trata-se de um scooter, o C Evolution, com o objetivo de ser um meio de transporte prático para deslocamentos urbanos, e não uma moto, como no caso da H-D. Comercializado na Europa, ele não é oferecido no Brasil.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Divulgação / EICMA)Harley-Davidson LiveWire elétrica em passagem pela Europa, no Salão de Milão (Foto: Divulgação / EICMA)
A Yamaha chegou a anunciar, no ano passado, que lançaria duas elétricas em 2016, mas depois refugou e disse apenas que os modelos serão lançados em um futuro próximo. Na Europa, aaustríaca KTM já mostrou um scooter movido à eletricidade, prometido para 2015, enquanto a Honda apostou em uma esportiva. Mas todos são ainda esboços, protótipos, nada palpável como a moto da H-D, que rodou pelas ruas de Manhattan.
Apesar de a Harley-Davidson não revelar oficialmente seus planos sobre a produção da moto, o modelo mostrou que está em fase muita avançada de desenvolvimento e, inclusive, homologado para rodar nas ruas.
Controle de tração e suspensões eletrônicas são adventos que passam longe do repertório da H-D. Desde a crise de 2009, que culminou no fechamento da Buell, marca que fazia parte do grupo, a Harley começou a focar no aprimoramento da atual linha – no projeto Rushmore, por exemplo – e no desenvolvimento de novos produtos, como as surpreendentes Street 500 e 750, com parte da produção na Índia, e agora o projeto LiveWire.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Ray Stubblebine)Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Ray Stubblebine)
Questionado sobre o porquê de a empresa ser a primeira grande fabricante de motos a dar um passo nesta direção, o presidente da Harley-Davidson Motor Company, Matt Levatich, respondeu um sonoro “Por que não?”.
Menos abstrato, Mark-Hans Richer, vice-presidente sênior e diretor de marketing da H-D, esclareceu o objetivo: “Queremos mostrar que somos capazes de produzir modelos com alta tecnologia”.
“Não há motivos para tanta surpresa”, acrescentou. Após rodar com a H-D elétrica em Manhattan, a conclusão foi de que existem sim, muitos motivos.
Harley-Davidson LiveWire (Foto: Divulgação)
Essencialmente uma naked
A primeira impressão ao olhar a moto de perto é que ela já está pronta para ser vendida, com um acabamento esmerado, diferente de protótipos que costumam ser vistos nos salões internacionais. Apenas alguns detalhes ainda precisam de um cuidado maior, como fios que parecem não ter recebido a finalização devida.
Visualmente, a LiveWire também quebra com a tradição da marca e é capaz de transmitir uma modernidade nunca vista em motos da H-D. Antes, quem chegou mais longe foi a linha V-Rod, de quem a moto elétrica carrega algumas similaridades. Também existe algo de XR 1200 na moto e, inclusive, as suspensões dianteiras foram herdadas dela.
No entanto, a empresa conseguiu manter seu DNA na moto: basta olhar para dizer “sim, é uma Harley-Davidson”. Isso fica nítido em detalhes como farol dianteiro, para-lamas e botões de comando da motocicleta.
A moto é essencialmente uma naked, ou seja, apresenta um conjunto sem carenagens e com uma pegada de esportividade e tamanho compacto, fugindo do que se vê nas imensas touring e custom da H-D. Detalhes como os piscas integrados aos retrovisores e o desenho do chassi trazem linhas futurísticas à moto.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)Harley-Davidson LiveWire elétrica tem uma pegada de naked (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)
Boa opção para a cidade
Ao contrário da maioria das Harleys, a LiveWire pode ser uma boa opção para deslocamentos urbanos, o que foi comprovado durante o trajeto percorrido em Manhattan. Diferente do que faz com seus modelos, para este a divulgou a potência do motor: 74 cavalos de potência e 7,14 kgfm de torque, números dignos de um modelo de médio porte com propulsor movido a combustão.
Além disso, pelo comportamento típico dos motores elétricos, de já entregar bastante força em giros baixos, ao contrário das motos tradicionais, a LiveWire oferece uma esportividade empolgante.
Com a capacidade de fazer de 0 a 100 km/h em 4 segundos, segundo a fabricante, a moto transmite uma aceleração contundente. Essa "veia" radical também é percebida no posicionamento do motociclista que, apesar de natural e confortável, insinua uma dose de esportividade.
No entanto, não foi possível levar a LiveWire ao limite no meio da cidade, onde a velocidade é restrita. A Harley-Davidson diz que a moto é capaz de atingir 148 km/h de velocidade máxima limitada eletronicamente, número que poderia ser maior, mas teve de ser restringido por regras de legislação.

Para ligá-la, basta apertar um botão no punho direito e a moto já está em funcionamento, totalmente silenciosa. Somente após girar o acelerador que é possível perceber que está ligada e o barulho do motor começa a aparecer.
Pela natureza do motor elétrico, o conjunto apresenta apenas uma única marcha e não tem embreagem nem pedal de câmbio. Isto poderia acarretar em dificuldades para controlar a moto e realizar manobras em baixa velocidade, como é normal em outras motos elétricas, mas isso não acontece com a H-D.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Rafael Miotto/G1)Harley-Davidson LiveWire elétrica tem monoamortecedor traseiro (Foto: Rafael Miotto/G1)
O tato oferecido pelo acelerador está bem ajustado e é possível realizar aquelas manobras típicas de cidade com engarrafamentos, controlando a moto com a ajuda do freio traseiro. Seu ângulo de esterço é mediano; não é ótimo, mas também não chega a comprometer.

Apenas o conjunto de baterias pesa 113,5 kg – peso equivalente ao uma Honda CG 150 -  e a massa total da moto não é baixa: são 210 kg. No entanto, sua distribuição foi bem realizada pela fabricante americana, permitindo que a moto tenha uma tocada ágil e fácil de ser feita.
A marca escolheu por fazer a LiveWire uma monoposto, ou seja, somente há espaço para o piloto. Com a ausência de espaço para o garupa, a traseira ficou bem afilada e pequena, sendo que o suporte da placa foi levado para próximo do pneu, como ocorre em Ducati Diavel e MV Agusta Rivale. Este é o mesmo local para onde foram deslocados os piscas traseiros.

Se for vender, tem que ter ABS
Com freios de acionamento de forte potência, a LiveWire mostrou que, se for realmente vendida, o sistema com freios ABS, para evitar o travamento das rodas, será imprescindível. Isso porque a traseira tende a travar com facilidade nas frenagens.
Questionada sobre essa possibilidade, a H-D não esconde que a adoção do ABS está entre os possíveis avanços para a moto durante as clínicas com os clientes. Outro ponto que também pode ser modificado é o acerto das suspensões.
Aparentemente, o ajuste é prioritariamente esportivo, com proposta rígida que garante estabilidade, mas deixa a desejar em conforto. Em cidades com asfalto em não tão boas situações, faria falta um pouco de filtragem para os impactos.
Como a avaliação foi realizada apenas no perímetro urbano, não foi possível saber como a H-D elétrica se comporta em curvas de alta velocidade, mas a impressão foi de um conjunto equilibrado.

Autonomia ainda é o desafio
Baseando-se nos números divulgados pela Harley-Davidson, o maior desafio para a LiveWire é a sua autonomia. Capaz de rodar uma média de 85 km com a carga completa de uma bateria, a moto oferece uma boa margem para deslocamentos em cidades, mas sair do perímetro urbano pode ser um inconveniente e uma “pane seca” elétrica iminente.
Quando e se a Harley decidir lançar este produto, esta tecnologia já poderá ter evoluído, aumentando o raio de ação da moto com a bateria completa. Antes de ligar a moto, ainda é possível escolher um modo de condução econômica, que reduz sua força, e diminui os gastos. Uma carga completa leva 3,5 horas para ser realizada.
Não chega a ser animador, mas já é melhor que a de outros modelos elétricos que podem tomar até 8 horas para a carga total. No entanto, eles possuem autonomia maior, de até 200 km. Para realizar a recarga, basta conectar a LiveWire em uma tomada comum.
Para expandir o raio de ação, a moto possui sistema de freios que regeneram parte da energia empregada para parar o modelo.
Sobre qual a vida útil da bateria, os executivos da empresa declararam que ela foi construída para durar por todo o ciclo de uso da moto, sem especificar um prazo específico.
Seguindo a linha tecnológica, o painel é completamente digital e lembra até um tablet.
Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)Harley-Davidson LiveWire elétrica (Foto: Peter Reitzfeld / Divulgação)
Vai vender ou não vai?
Foram 4 anos de desenvolvimento até a apresentação da moto, no ano passado, que teve ampla divulgação e presença de mídia estrangeira nos EUA. De acordo H-D, ainda não há uma definição sobre se o modelo será ou não produzido em série e colocado à venda. A empresa não revela quanto foi investido, mas garante que não foi algo "astronômico" e que a quantia é inferior à empregada no projeto Rushmore.
A Harley promoveu a experimentação da LiveWire em concessionárias da marca nos Estados Unidos, Canadá e Europa. O intuito é ouvir opiniões dos usuários, como também será feito no Brasil, durante o Salão Duas Rodas, para aprimorar o modelo. 
Como ocorreu com o projeto Rushmore, que evoluiu a sua linha touring, a empresa quer ouvir os seus clientes para fazer a moto do jeito que desejarem, mas dessa vez, não há sigilo.
Entretanto, também existe outro objetivo em “falar” com os clientes antes de lançar a moto. Pelo conservadorismo de grande parte de seus usuários, uma Harley elétrica pode ser considerada um sacrilégio aos que idolatram os “motorzões” da empresa. “Nossos tradicionais consumidores podem ficar tranquilos que vamos continuar produzindo os modelos tradicionais”, disse o presidente Levatich.
Este sinal de mudança já havia aparecido no ano passado, com a chegada das Street 500 e 750, modelo mais simples e acessível da linha atual. Com um produto praticamente pronto, fica difícil imaginar que a LiveWire não seja definitivamente produzida.

Se isso acontecer, será um grande passo para o futuro da indústria de motocicletas e as outras grandes marcas provalmente correrão atrás.
Moto de super-herói
Antes de chegar definitivamente às ruas, a LiveWire fez sua estreia nos cinemas, no filme “Os Vingadores 2 – A era de Ultron”. A aparição no filme segue o trabalho feito pela marca ao dar um som especial à motocicleta.
Os ruídos emitidos pelos tradicionais motores V2 da Harley sempre soaram como sinfonia aos ouvidos dos amantes da marca e, também no caso da LiveWire, a H-D quis produzir um som diferenciado, inspirado em uma turbina de avião.

Em relação aos opacos sons de outras motos elétricas, a moto é realmente mais empolgante e emite algo como um zumbido. “Algumas pessoas que andaram na moto se sentem como um super-herói”, disse Matt Levatich. Apesar de tentar conquistar pela emoção, o que realmente atrai na LiveWire é a racionalidade de poder de entregar o desempenho de uma moto comum, mas com os benefícios da eletricidade.
Moto da Harley-Davidson que será usada no filme 'Os Vingadores 2' (Foto: Sipa USA/REX)Moto da Harley-Davidson em gravação do filme 'Os Vingadores 2' (Foto: Sipa USA/REX)

Gate desativa artefato explosivo que causou interdição da Avenida Paulista Cilindro de gás foi deixado dentro de uma mochila em um ponto de táxi. Homens do Gate foram acionados e esvaziaram artefato com equipamento.


  Ameaça de bomba interdita ciclovia na Avenida Paulista, zona oeste de São Paulo. A suposta bomba está na Rua Leôncio de Carvalho (Foto: Dario Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo)
A Avenida Paulista, na região central de São Paulo, foi interditada por cerca de três horas na manhã desta segunda-feira (5), por conta de um artefato explosivo abandonado em um ponto de táxi na Rua Leôncio de Carvalho, próximo à esquina com a avenida.
A mochila suspeita, com fios e um relógio, fez com que o esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar fosse acionado. Depois de análise feita com um robô e um raio-x, verificou-se que havia um cilindro de gás com 5 quilos, com potencial de explodir.
"Nós encaramos como um artefato explosivo deixado no local, pela maneira como foi confeccionado", disse o major Iron Sérgio Ferreira da Silva, do Gate. "O gás saia lentamente. O perigo era uma pessoa no ponto de táxi acender um cigarro, se queimar ou, com a explosão do bujão, entrar em óbito".
Moradores chegaram a ouvir um barulho que parecia uma explosão, mas, segundo o major, tratava-se do som de um equipamento usado para esvaziar o botijão. "Para acionar o canhão, é usada uma espoleta. É como se fosse um tiro", explicou.
Ninguém se feriu, e o responsável por abandonar o artefato no local ainda não foi identificado. A mochila e o restante do material foram recolhidos para uma perícia do próprio esquadrão antibombas. O caso foi encaminhado para o 78º DP (Jardins).
Agente do esquadrão antibombas do Gate segura artefato suspeito (Foto: Reprodução/TV Globo)Agente do esquadrão antibombas do Gate segura artefato (Foto: Reprodução/TV Globo)

O bloqueio aconteceu na altura da Rua Leôncio de Carvalho, onde estava localizado o suposto artefato explosivo.
O trânsito foi totalmente interrompido na Pauilsta das 7h53 às 11h05, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
A área foi isolada por motivo de segurança, e os motoristas foram obrigados a desviar pela Praça Oswaldo Cruz.
A internauta Amanda dos Santos Lima, de 26 anos, trabalha em um prédio na Avenida Paulista próximo ao local enviou ao VC no G1 uma foto dos policiais do Gate com o robô para inspecionar o objeto. "Não estão deixando ninguém entrar ou sair do prédio", afirma Amanda, que disse ter ouvido uma pequena explosão no local.
Taxista
Edivalson no ponto onde foi deixado artefato (Foto: Reprodução/TV Globo)Edivalson no ponto onde foi deixado artefato (Foto: Reprodução/TV Globo)

Edivalson Correia da Silva, de 58 anos, é taxista e trabalha há 18 anos no ponto onde o artefato foi deixado. Para ele, o susto serviu como aprendizado: "Sempre sou o primeiro a chegar aqui. Hoje quando cheguei ja tava tudo isolado, se nao tivesse eu ia mexer [no artefato]. Tenho que ficar mais atento".
Internauta Amanda dos Santos Lima registrou a polícia levando o robô para o local do objeto suspeito (Foto: Amanda dos Santos Lima/VC no G1)Internauta Amanda dos Santos Lima registrou a polícia levando o robô para o local do objeto suspeito (Foto: Amanda dos Santos Lima/VC no G1)
Policiais do Gate usam um robô para verificar a mochila suspeita (Foto: Dario Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo)Policiais do Gate usam um robô para verificar a mochila suspeita (Foto: Dario Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo)
Ainda segundo a CET, no horário, havia registro de quase 1 km de congestionamento da Avenida Paulista, sentido Paraíso. O engarrafamento começava a se formar pouco depois da Alameda Casa Branca e se estendia até o acesso à Rua Joaquim Eugênio de Lima.

(Acompanhe o Radar G1 e saiba como está o trânsito em São Paulo agora, com câmeras nas principais vias e indicações de onde o fluxo de carros está lento, intenso ou livre.)
Avenia Paulista vazia após interdilção por causa de ameaça de bomba (Foto: Reprodução/TV Globo)
Avenida Paulista com trânsito intenso no sentido Paraíso. Via foi interditada por causa de ameaça de bomba (Foto: Reprodução/TV Globo)

MP acha ao menos R$ 1,5 milhão na casa de prefeito de Indaiatuba, SP Empresa de transporte de valores foi acionada para levar quantia até DP. Prefeituras ainda não comentaram as investigações do Ministério Público.

05/10/2015 12h32 - Atualizado em 05/10/2015 13h25

 Público e a Polícia Militar apreenderam pelo menos R$ 1,5 milhão - entre cédulas da moeda nacional, dólares e euros - na casa do prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira (PMDB), nesta segunda-feira (5). Durante a operação, também foram encontrados R$ 400 mil na Prefeitura e quatro armas na casa do prefeito de Bragança Paulista (SP), Fernão Dias (PT).
A Prefeitura de Indaiatuba informou que só vai se pronunciar quando for informada do motivo do cumprimento dos mandados. Na Prefeitura de Bragança Paulista, ninguém comentou as investigações do MP.
A ação, realizada em parceria entre promotores designados pela Procuradoria-Geral de Justiça com apoio de 180 homens do Batalhão de Ações Especiais (Baep), cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, dois deles em Bragança e os demais em Indaiatuba. A suspeita da promotoria é de irregularidades na desapropriação de terrenos para beneficiar empresários.
O carro de uma empresa especializada em transportes de valores foi acionado para auxiliar a equipe a levar a quantia apreendida na casa de Nogueira  até o 1º Distrito Policial de Campinas (SP), onde a apreensão de todos os objetos será formalizada. A equipe da EPTV, afiliada da TV Globo, apurou que entre o R$ 1,5 milhão, havia pelo menos 50 mil dólares.
Dinheiro estava com prefeito de Indaiatuba e foi apreendido na operação do Gaeco de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)Dinheiro estava com prefeito de Indaiatuba e foi apreendido na operação (Foto: Reprodução / EPTV)
O prédio da Prefeitura foi cercado por volta das 6h. Do lado de fora, muitas viaturas do Baep e vários promotores, de outras cidades além de Campinas, entravam e saíam do prédio a todo momento com documentos. O helicóptero Águia da PM também deu apoio à operação. 
Alguns servidores que chegavam para trabalhar no momento do cerco foram impedidos de entrar no paço. O acesso ao prédio ocorreu só após o andamento das buscas, que terminaram às 11h.
Policiais militares e promotores do Gaeco cercam prédio da Prefeitura de Indaiatuba (Foto: João Paulo Ferreira / EPTV)PM e promotores cercam prédio da Prefeitura de Indaiatuba (Foto: João Paulo Ferreira / EPTV)
Transação milionária
Segundo informações apuradas pelo G1, uma das transações que estão sendo investigadas pela Procuradoria é a negociação de um terreno, no valor de R$ 450 mil.  A área foi comprada por uma das empresas investigadas e, posteriormente, pela Prefeitura. O terreno teria sido desapropriado pela administração municipal de Indaiatuba pelo valor de R$ 9,9 milhões.
O secretário de Comunicação de Indaiatuba, Odair Gonçalves de Oliveira, disse que ao final da operação, integrantes do Executivo se reunirão com a promotoria e, só então, se posicionarão sobre toda a investigação. O secretário disse, ainda, que o prefeito não estava na Prefeitura no momento do cumprimento dos mandados.
Transportadora de valores foi chamada para levar dinheiro da casa do prefeito de Indaiatuba (Foto: Reprodução / EPTV)Carro de transportadora de valores na casa do
prefeito de Indaiatuba(Foto: Reprodução / EPTV)
A Prefeitura de Bragança Paulista foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou sobre as investigações do Ministério Público.
O Ministério Público afirmou em nota que a operação é resultado do inquérito criminal para apurar "a obtenção de vantagem ilícita por agentes públicos e empresários, em razão de desapropriações de glebas de terra, para a implementação de empreendimentos imobiliários".
O MP também cita a suposta omissão de membro da promotoria local de Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo, segundo a assessoria de imprensa, "como suposto envolvimento de seu familiar".
Desapropriação por valor maior
Segundo informações apuradas pela EPTV, afiliada da TV Globo, junto aos promotores, em Indaiatuba a fraude consistia em imóveis que eram comprados por empresas da cidade e depois eram desapropriados pela Prefeitura por um valor maior. O dinheiro era repassado para os envolvidos no suposto esquema ilegal.
Empresa Jacitara foi um dos locais investigados pelo Gaeco em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)Empresa Jacitara foi um dos locais investigados
em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
Entre as empresas que foram alvo dos mandados em Indaiatuba estão a JRS Empreendimentos e Participações LTDA e a Jacitara, que também atua no ramo de negócios imobiliários. Segundo o advogado de defesa Ralph Tórtima Filho, a desapropriação, investigada há mais de um ano pelo MP, tem relação apenas com a pessoa física de Rogério Soares da Silva, sono da JRS.
Segundo Tórtima, a transação foi "absolutamente justa". Inclusive, segundo ele, a venda foi efetivada por valor inferior ao praticado no mercado, o que teria beneficiado o município.
Em relação à empresa Jacitara, ela é de propriedade do irmão de Rogério, Josué da Silva, que, segundo o advogado, não tem qualquer relação com a desapropriação.
Tórtima classificou a operação como "desnecessária", porque toda documentação e explicações solicitadas pelo MP foram formalmente apresentadas pela defesa.
Dinheiro e documentos foram apreendidos pelo Gaeco e levados para o 1º DP em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)Dinheiro e documentos foram apreendidos e levados para o 1º DP  (Foto: Reprodução / EPTV
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EUA e 11 países chegam a acordo histórico sobre comércio no Pacífico Pacto irá cortar barreiras e pode criar o maior bloco econômico do mundo. Tudo poderá mudar: do preço do queijo ao custo de tratamento de câncer.

 Reuters
Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global. (Foto: Reuters)Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global. (Foto: Reuters)
Ministros do Comércio da região do Oceano Pacífico acertaram o mais profundo acordo de liberalização do comércio em uma geração, que irá cortar barreiras comerciais e definir padrões comuns a 12 países (veja a relação dos países abaixo).

Segundo a Reuters, os líderes das nações do Pacífico estão prestes a anunciar o pacto, que pode influenciar desde o preço do queijo ao custo de tratamentos de câncer.
O objetivo é eliminar tarifas entre esses países para a comercialização de determinados bens e serviços.
O Tratado de Livre Comércio Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global e pode se estabelecer como uma conquista e legado para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caso seja ratificado pelo Congresso norte-americano. Parlamentares dos outros países da TPP também têm que aprovar o acordo.
Obama disse que o acordo comercial vai "nivelar o campo de jogo" para trabalhadores e empresários norte-americanos, diz a Reuters. Obama chegou a fazer campanha defendendo a TPP.
Em um comunicado divulgado nesta segunda, o presidente afirmou que os norte-americanos terão meses para ler o acordo antes que ele se torne lei.
Preços dos medicamentos podem ser afetados por acordo comercial entre 12 países (Foto: Reuters/Srdjan Zivulovic/Files)Preços dos medicamentos podem ser afetados por acordo comercial entre 12 países (Foto: Reuters/Srdjan Zivulovic/Files)
Bloco pode gerar US$ 223 bilhões por ano
O bloco de países reúne 40% do PIB mundial e tem 793 milhões de consumidores. A expectativa é que, se o acordo realmente sair, o pacto movimente, a partir de 2025, US$ 223 bilhões por ano.
Para os Estados Unidos, esta não é apenas uma oportunidade apenas de ampliar seu comércio. Mas também uma maneira de dimunir a influência da China na Ásia. É claro que nem todo mundo nos EUA é a favor do acordo. Muita gente acredita que o acordo fechar postos de trabalho.
Relação dos países que fecharam o acordo
Estados Unidos
Austrália
Brunei
Canadá
Chile
Japão
Malásia
México
Nova Zelândia
Peru
Cingapura
Vietnã
A rodada final de negociações em Atlanta (EUA), que começou na quarta-feira (30), tem se debruçado sobre a definição do período de monopólio de novos medicamentos de biotecnologia, até que os Estados Unidos e a Austrália negociem um acordo.
A TPP tem sido controversa porque as negociações secretas que ocorreram nos últimos cinco anos foram percebidas como uma ameaça para uma série de grupos de interesse, das montadoras mexicanas aos fazendeiros canadenses.
Setores democratas importantes, do partido do presidente Barack Obama, não queriam o acordo. Mas em abril, em um momento raro no Congresso norte-americano, o Partido Democrata e a oposição republicana sinalizaram que dariam carta branca para Obama concluir as negociações do que poderá ser o maior bloco comercial do planeta.
Manifestantes protestam em frente ao local das reuniões sobre o TPP, em Atlanta, EUA, nesta segunda-feira (5) (Foto: REUTERS/Tami Chappell)Manifestantes protestam em frente ao local das reuniões sobre o TPP, em Atlanta, EUA, na última quarta (30) (Foto: REUTERS/Tami Chappell)
Protesto contra o acordo
No último dia 30, manifestantes do Public Citizen's Global Access to Medicine protestaram em frente ao local onde acontecem as reuniões sobre o acordo em Atlanta, no estado norte-americano da Georgia, de acordo com a Reuters. Segundo um dos membros  do grupo, Peter Maybarduk, o TPP não se estende ao monopólio de drogas que negam alternativas mais baratas de remédios aos pacientes.