segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dirceu consegue ser preso na ditadura, na democracia, e preso quando já estava preso.


Morre o psiquiatra e escritor Içami Tiba Especialista na área da educação de adolescentes tinha mais de 30 livros publicados

 Tiba era um dos mais conhecidos educadores do País
Morreu neste sábado (1º), aos 74 anos, em São Paulo, o médico psiquiatra, educador, colunista e escritor Içami Tiba.  Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde o final do ano passado. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Nascido em 15 de março de 1941, Tiba era filho de imigrantes japoneses que chegaram ao País na década de 1930.

Ele formou-se em medicina na USP na década 1960 e tornou-se um dos mais renomados psiquiatras brasileiros. 

Escreveu pelo menos 30 livros abordando a educação de crianças e adolescentes.Quem ama, educa!, de 2007, e Pais e educadores de alta performance, de 2011, estão entre suas obras mais conhecidas.
A informação sobre a morte de Içami Tiba consta  na página do Facebook do escritor e antropólogo Luiz Marins e foi confirmada a A Tribuna On-line, por telefone, pelo Cemitério do Morumbi, onde o corpo do psiquiatra será sepultado, nesta segunda-feira (3), às 16 horas.
Içami Tiba foi considerado uma referência na área educacional brasileira. Passou a dar palestras em todo o Brasil abordando sua especialidade, a psicoterapia para adolescentes e suas famílias.

O educador deixa a esposa Maria Natércia, os filhos Natércia, André e Luciana Tiba. Deixa também os netos Kaká e Dudu.

BMW pode se juntar à Apple para produzir carros elétricos Adeline Daniele, de INFO Online

BMW i3
Getty Images
A afirmação veio do próprio chefe executivo da companhia, Harald Krueger, que em uma entrevista para o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung confirmou que a BMW estaria em contato com grandes empresas de tecnologia para falar sobre carros conectados, incluindo a Apple
Isso porque, quando questionado se a BMW produziria novos modelos, o diretor afirmou que “entre o i3 e i8 ainda há espaço, se observarmos do ponto de vista dos números”. No entanto, Krueger disse que não pode dar mais detalhes sobre o assunto no momento.
A Apple já havia dado sinais de que tem interesse em usar o i3 como base para seu modelo de carro elétrico em seu projeto misterioso chamado "Titan". Na semana passada, inclusive, a agência de notícias Reuters informou que a empresa da maçã e a fabricante de automóveis voltaram a conversar sobre uma possível parceria.
Fonte: Reuters/ Business Insider

Cunha diz que Câmara interpelará judicialmente ex-advogada de delatores De acordo com Eduardo Cunha, a Mesa Diretora da Câmara tem obrigação de interpelar judicialmente a advogada Beatriz Catta Preta

Joel Rodrigues / FRAME / Ag. O Globo


O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou hoje (1º) sua conta no Twitter para informar que determinará à Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com interpelação judicial da advogada Beatriz Catta Preta, que, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, disse ter sofrido ameaças de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

“Determinarei à Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com a interpelação judicial semana que vem, independentemente da CPI”, afirmou Cunha.


Ainda na rede social, Cunha explicou que a acusação da advogada atinge a Câmara e a CPI da Petrobras. “Sua acusação atinge a CPI e a Câmara dos Deputados como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso.”

De acordo com Eduardo Cunha, a Mesa Diretora da Câmara tem obrigação de interpelar judicialmente a advogada Beatriz Catta Preta, de modo que ela diga que tipo de ameaça sofreu e de quem as sofreu.


Na entrevista ao Jornal Nacional de quinta-feira (30), a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que defendeu nove investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, explicou que deixou os casos por se sentir ameaçada e intimidada por integrantes da comissão. Ela disse ainda que fechou o escritório e abandonou a carreira após receber ameaças “veladas” de membros da CPI, que, no dia 9, votaram a favor da convocação para ela depor no colegiado.

Na TV Globo, a advogada esclareceu que a “intimidação” a ela e à família começaram depois que o empresário da Toyo Setal, Júlio Camargo, denunciou, em delação premiada, o presidente da Câmara de receber US$ 5 milhões em propina para viabilizar contratos com a Petrobras.

Segundo ela, Camargo não tinha citado Cunha nos primeiros depoimentos por medo, mas que agora apresentou provas, como documentos, à Justiça.
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Diretor da plataforma de bitcoins é suspeito de desviar dinheiro dos clientes

O francês Mark Karpelès, diretor da antiga plataforma de intercâmbio de bitcoins MtGox detido no Japão desde sábado, é suspeito de ter desviado 8,87 milhões de dólares de sua clientela, informou neste domingo a imprensa japonesa.
A polícia afirmou no sábado que Karpelès, de 30 anos, é acusado de ter falsificado em 2013 dados no sistema de informática para criar artificialmente um milhão de dólares.
A imprensa local apontou seu possível envolvimento no desaparecimento em 2014 de bitcoins equivalentes a 390 milhões de dólares.
As autoridades investigam agora o suposto uso ilegal de 1,1 bilhão de iênes (cerca de 8,87 milhões de dólares) dos depósitos de seus clientes, segundo a televisão pública NHK e o jornal Yomiuri.
Karpelès teria utilizado esse dinheiro para fins pessoais e o teria transferido para outras companhias, indicou a imprensa.
O francês, que reside no Japão, compareceu neste domingo à promotoria de Tóquio para ser interrogado, segundo a NHK.
O sistema judicial japonês prevê até três semanas de prisão preventiva para os suspeitos, período em que a polícia pode fazer intensos interrogatórios.
Karpelès nega todas as acusações.

OPERAÇÃO LAVA JATO » Congresso volta do recesso em clima de ‘salve-se quem puder’ 'Eletrolão', julgamento de contas de Dilma e próximos passos de Cunha marcam a agenda Desistência de advogada expõe abismo entre CPI da Petrobras e Lava Jato

Cunha, em São Paulo, no dia 27. / NACHO DOCE (REUTERS)
A tropa de choque do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se prepara para receber em Brasília um calhamaço de documentos que citam quase uma dezena de congressistas que poderão ter pedidos de investigação autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. Os sete procuradores do Ministério Público, que trabalham sob as ordens de Janot estão prestes a definir quais autoridades se beneficiaram da corrupção na Eletronuclear, um dos braços da Eletrobrás. O chamado eletrolão, como foi apelidada a operação que investiga o setor elétrico, reforçou a apreensão na capital federal.
Além desse grupo, há os 50 parlamentares, ex-governadores e ex-ministros alvos da primeira etapa da Lava Jato, que esteve debruçada sobre a Petrobras. Assim, instalou-se um clima de salve-se quem puder no Congresso Nacional. “É uma situação de desconfiança geral. Não se sabe com quem podemos contar. E isto só vai mudar se conseguirmos tirar essa pecha de que somos todos membros de uma gangue que amedronta as pessoas”, disse um dos líderes partidários ouvidos pela reportagem.
julgamento das contas da presidenta Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União - prioridade do próprio TCU como da Câmara – é outro capítulo que vai balizar as ações do Congresso a partir desta semana. Conforme a decisão dessa corte e o ânimo dos oposicionistas, o caso pode acabar em um pedido de impeachment.É sob esse ambiente que os deputados federais e senadores retornam esta semana aos trabalhos, após um recesso de 14 dias. O que acontece a partir de agora depende da divulgação desses políticos envolvidos no eletrolão, segundo cinco líderes de partidos ouvidos pelo EL PAÍS.
Tudo depende ainda do comportamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, após seu rompimento oficial com o Governo Dilma. Embora tenha assanhado os defensores do impeachment ao retirar pedidos que estavam na gaveta, ele acabou assumindo um tom mais ponderado sobre o assunto com o passar dos dias. De Cunha, porém, tudo se espera.
Conforme os deputados e senadores ouvidos pelo EL PAÍS, os próximos passos de Cunha podem nortear a CPI da Petrobras, que está em andamento, e outras duas que já obtiveram o aval para serem instaladas, a do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a dos Fundo de Pensões.
No caso da CPI da Petrobras a crítica mais recente é a de que ela tem sido usada por aliados do presidente da Câmara para tentar desmontar as versões da operação Lava Jato que incriminam o próprio Cunha. A empresa de arapongas que foi contratada por ela, a Kroll, iniciou a investigação de 12 delatores da Lava Jato. Os nomes deles, porém, são mantidos em sigilo pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB) e por um dos sub-relatores, André Moura (PSC-SE), ambos aliados figadais de Cunha.
Alguns dos opositores, que inclusive assinaram os requerimentos das CPIs antigoverno, disseram que se arrependeram do que fizeram porque, aparentemente elas serão usadas como combustível para a guerra particular dos investigados pela Lava Jato contra a gestão petista. “Particularmente, eu esperava que tudo fosse investigado e não que se tornasse um espaço para desmoralizar a gestão do PT simplesmente porque alguém odeia esse partido. Estamos fazendo um desserviço para o país”, afirmou um oposicionista. O próprio PSDB, maior partido da oposição, demonstra que não sabe se abraça os novos opositores, como o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados, ou se define uma linha independente de ataque à gestão Rousseff.
Enquanto isso, o Planalto tenta encontrar as brechas para lidar com o momento. No recesso parlamentar coube ao ministro da Secretaria da Aviação Civil e um dos articuladores políticos do Governo, Eliseu Padilha (PMDB-RS), elaborar quais eram os 200 cargos comissionados que seriam distribuídos entre a base aliada como forma de acalmar os apoiadores de Rousseff. O trabalho de Padilha foi mapear os cargos vagos ou em disputa nos Estados e cuidar para que alguém considerado ficha limpa o ocupasse. O recado é: “Basta de escândalos nesta gestão”. Mas, dependendo da nova lista de Janot, tudo isso pode ser alterado novamente.
Nesta segunda-feira, a presidenta agendou uma reunião com cerca de 80 líderes de bancadas aliadas e presidentes nacionais de partidos para discutir esse assunto e cobrar empenho de sua base na aprovação de projetos que consideram chave para o andamento do ajuste fiscal e, principalmente, da governabilidade.

Em entrevista, Rollemberg enumera passos para tirar o DF da crise