quarta-feira, 27 de maio de 2015

Enem 2015 ultrapassa a marca de um milhão de inscritos, diz MEC Às 19h desta quarta, sistema registrava 1.216.000 de inscrições. Prazo termina no dia 5 junho, e taxa deve ser paga até 10 de junho.


Do G1, em São Paulo
A edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já passou de um milhão de participantes. Segundo balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), às 19h desta quarta-feira (27), o sistema registrava 1.216.000 inscritos. O balanço parcial do sistema equivale às inscrições feitas entre as 10h de segunda-feira (25) e as 19h desta quarta, ou seja, cerca de 57 horas após a abertura do sistema.
O número de inscrições, até o momento, é menor que os de períodos equivalentes em2013 e 2014. Na edição de 2014, às 20h do terceiro dia do prazo, depois de cerca de 60 horas em que o sistema estava aberto aos candidatos, 1.873.044 estudantes já haviam completado o processo de inscrição.
Em 2013, as inscrições foram abertas por volta das 9h30 e, às 18h30 do terceiro dia, após cerca de 57 horas, o sistema já registrava 1.906.814 participantes.
Os candidatos têm até o dia 5 de junho para fazer sua inscrição no site do exame.
Lentidão no site
Na terça-feira, o grande número de acessos deixou a página do Enem instável. O G1 tentou acessar o sistema ao longo da tarde em navegadores diferentes e constatou os problemas. Em algumas das tentativas, a mensagem de erro "404 – Not Found" foi exibida. Em outras, o site carregava com lentidão.
Em seu twitter, o Inep registrou a lentidão e pediu para que os candidatos façam sua inscrição em horários alternativos. O instituto detalhou que os períodos com menor tráfego no site estão entre 6h e 8h e a partir das 20h.
Erro para fazer inscrição
Na segunda, alguns candidatos relataram dificuldades para confirmar o número do CPF e a data de nascimento no processo de inscrição. Procurado pelo G1, o Inep disse que o problema pode ter sido "pontual", que o sistema está funcionando normalmente, e que a demanda registrada pela área técnica está dentro do previsto, em comparação com o primeiro dia de inscrições da edição do ano passado.
Por volta das 14h, o G1 testou o sistema e encontrou o mesmo erro relatado nas redes sociais: ao inserir o número do CPF e a data de nascimento na primeira tela do processo, o sistema dizia que os dados não haviam sido encontrados na base da Receita Federal, usada pelo sistema do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para fornecer alguns dados pessoais dos participantes, como o nome completo. Uma hora e meia depois, novo teste foi feito, e na segunda tentativa, o sistema reconheceu os dados.
Segundo o Inep, se o erro persistir, é preciso entrar em contato com a central de atendimento do Enem, no 0800-616161. Lá, o candidato vai saber se será preciso buscar alguma retificação junto à Receita Federal.
PASSO A PASSO DA INSCRIÇÃO DO ENEM
Neste ano, as inscrições do Enem abriram nesta segunda (25) e vão até 5 de junho. Há algumas novidades no processo de inscrição, principalmente em relação a medidas de segurança do sistema informatizado.
Veja abaixo todos os detalhes para se inscrever:
Inscrição para o Enem no site do Inep exige documentos básicos como CPF, identidade, e dados pessoais (Foto: Reprodução/Divulgação)Inscrição do Enem exige CPF, RG e dados
pessoais (Foto: Reprodução/Divulgação)
O que é preciso
O candidato precisa ter em mãos seu RG, o número do seu CPF e um endereço de e-mail pessoal. Neste ano, o mesmo endereço de e-mail não poderá ser usado em mais de uma inscrição no exame.
É necessário informar também um número válido de telefone fixo ou de celular.
Quanto custa
O Ministério da Educação aumentou o valor da taxa de inscrição para R$ 63. O aluno vai gerar um boleto bancário que deverá ser pago até o dia 10 de junho às 21h59 (horário de BrasÍlia).
O boleto bancário é criado na opção Gerar GRU. A página será aberta em uma outra janela, por isso é preciso habilitar a abertura de pop-ups no navegador.
Caso a taxa não seja paga, a inscrição do candidato será cancelada.
Quem pode fazer o exame de graça
Alunos da rede pública que cursam o 3° ano do ensino médio estão automaticamente isentos da taxa de inscrição.
Candidatos que comprovarem baixa renda também podem pedir isenção do pagamento ao final da inscrição. Após preencher o questionário socioeconômico, o estudante deve entrar na opção declarar carência. Nesse caso, é preciso conferir se o pedido foi aceito pelo Inep antes do fim do período de inscrições.
A partir desta edição, os candidatos isentos que não comparecerem nos dois dias de provas perderão o benefício para a próxima edição.
Como pedir atendimento especial
Estudantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva,  surdez, deficiência intelectual, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou com outra condição especial podem pedir atendimento especializado durante as provas do Enem. É preciso que preencham o campo específico no formulário de inscrição indicando qual o atendimento necessário durante o exame.
Gestantes, lactantes, idosos, alunos em classe hospitalar e sabatistas também têm o direito a atendimento específico desde que informem sua condição no ato da inscrição.

No período entre 15 e 26 de junho, devem entrar novamente na página do Enem e solicitar o uso do nome social em formulário disponível on-line. O candidato deve ter documentos comprobatórios de sua condição.
Nome social

Travestis e transexuais podem solicitar o uso do nome social no exame. Para isso, devem fazer sua inscrição normalmente no site até o dia 5 de junho.
Diploma de ensino médio
O candidato que tiver mais de 18 anos e pretende usar o exame nacional para pedir a certificação de ensino médio deve indicar seu objetivo na inscrição.
Língua estrangeira
No formulário da=e inscrição, o candidato deve selecionar se quer responder a perguntas de inglês ou de espanhol como língua estrangeira.
Local para a prova
O estudante deve escolher em qual cidade pretende fazer as provas do exame nacional, que serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro. O local pode ser alterado até o fim do período de inscrições.
Confirmação de inscrição
Os candidatos que pediram a isenção do pagamento devem conferir na página do Enem se o seu pedido foi aceito até o dia 5 de junho. Caso o pedido seja negado, é preciso criar o boleto de pagamento no site e pagá-lo até o dia 10 de junho.
Cartão de confirmação da inscrição
Neste ano, o cartão de confirmação do candidato será divulgado pelo Inep apenas no site do Enem. Ainda não há data prevista para sua divulgação.

Jovem denuncia assédio de suposto funcionário da NET pelo WhatsApp Rapaz mandou mensagem para jornalista se dizendo 'curioso'. NET diz que tomará medidas para identificar e afastar colaborador.

Imagens de conversa postada pela estudante Ana Prado no Facebook (Foto: Arquivo pessoal)Imagens de conversa postada pela estudante Ana Prado no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
A jornalista Ana Prado relatou, em sua conta no Facebook, que recebeu mensagens de um suposto funcionário da NET que lhe teria enviado mensagens sem sua permissão e adicionado seu contato no WhatsApp. O relato foi feito por ela na noite de segunda-feira (25).
A NET disse que está tomando as medidas para identificar e afastar qualquer "colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais" dos clientes da empresa(veja posicionamento completo abaixo). O G1 não conseguiu conversar com a jornalista para que ela desse outros detalhes do caso.
Segundo relato dela nas redes sociais, o funcionário teria ligado pela manhã para oferecer um pacote promocional da empresa. A jornalista informou que não estava interessada e desligou. Depois, recebeu as mensagens no aplicativo do celular. Ela fez imagens da conversa e postou em sua conta no Facebook.
“Desculpa, mas fiquei curioso”, diz o rapaz em uma das mensagens. Depois, complementa. “Por conta da sua voz”, afirmou. A jornalista questionou a atitude, disse que se tratava de algo “invasivo” e que o funcionário poderia até mesmo ser processado. Pediu ainda que ele deletasse o número de sua agenda telefônica.
O suposto atendente da NET disse que não tinha acesso a outros dados e também pediu desculpas de forma irônica pelo contato. “Perdão pela imensa invasão. Agora, caso queira me processar ou processar quem quer que seja, fique à vontade. Terei o prazer de ganhar a causa”, disse.
"Não era só mais uma cantada tonta"
Por recomendação da empresa, a jornalista registrou um boletim de ocorrência e voltou a se manifestar pela rede social na tarde desta quarta-feira (27). Ela esclareceu que decidiu divulgar o caso, ao invés de simplesmente bloquear o funcionário, para evitar que a situação se repetisse com outras pessoas.
"Aquilo não era só mais uma cantada tonta de um cara inconveniente", disse ela no Facebook. "Era uma cantada tonta de um cara que tem acesso aos meus dados pessoais e fez uso indevido para fins pessoais", completou.
Ana afirmou ainda que está em contato com a NET, que teria a intenção de dar prosseguimento ao caso na esfera criminal e de criar um canal para que denúncias similares cheguem à empresa. Além disso, a jornalista contou que foi informada de que o funcionário provavelmente faz parte de uma empresa terceirizada de telemarketing.
A publicação da jornalista no Facebook foi curtida por mais de 6 mil pessoas e compartilhada mais de 1,8 mil vezes.
Confira a íntegra da nota da NET:
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Com base nas informações tornadas públicas pela cliente Ana Prado em 26/05/2015, a NET informa que está averiguando o fato relatado e tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas de nossos clientes;
Estamos, ainda, solicitando à cliente para que faça registro de um Boletim de Ocorrência na Polícia, a fim de que o fato seja apurado também na esfera criminal;
Cumpre ainda esclarecer a todos os nossos clientes que tratamos suas informações pessoais com as mais rigorosas práticas e políticas de proteção ao sigilo. Todos os prestadores de serviços da companhia estão obrigados contratualmente a assegurar a proteção dos dados dos consumidores e são proibidos de utilizar estas informações para qualquer outro fim.  Também ficam cientes das sanções contratuais, cíveis e criminais aplicáveis em caso de descumprimento;
Além disso, os colaboradores envolvidos em atividades de atendimento ao cliente têm acesso aos dados estritamente necessários para executar suas funções, sempre de forma individualizada e rastreável."

Investigação acusa Marin de receber mais de R$ 20 milhões em propinas Documento divulgado por Departamento de Justiça americano detalha acusação de suborno que o dirigente teria recebido pela Copa América e pela Copa do Brasil


O Departamento de Justiça americano divulgou um documento de 164 páginas em que detalha as acusações feitas aos dirigentes da FIFA presos em Zurique. Suborno, lavagem de dinheiro, fraude, obstrução de justiça, entre outros crimes, são listados em 12 casos ou "esquemas". O  documento traz vários personagens sem nome - mas frisa que suas identidades são conhecidas pela investigação. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, é acusado de vários crimes - e especificamente de receber suborno em duas negociações. 
reprodução José Maria Marin corrupção dinheiro (Foto: Reprodução)Documento detalha valores recebidos por Marín em negociações com "co-conspiradores" (Foto: Reprodução)
A primeira acusação contra o brasileiro é relacionada às próximas quatro edições da Copa América e envolve a Datisa, uma empresa criada em 2013 para, de acordo com o documento, pagar as propinas. Segundo a acusação, a empresa Datisa pagaria até US$ 110 milhões em subornos (cerca de R$ 340 milhões) para garantir os direitos da competição até 2023. Deste montante, a Datisa já teria pago cerca de US$ 40 milhões divididos entre os dirigentes. Esse dinheiro seria distribuído assim: por cada edição, os presidentes da Conmebol, da CBF e da AFA embolsariam US$ 3 milhões cada (R$ 9,6 milhões) e os presidentes de outras sete confederações sul-americanas, não identificadas no documento, levariam US$ 1,5 milhão cada (R$ 4,7 milhões). Como restam oito confederações (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai), não é possível apontar quais presidentes teriam recebido a quantia. Ainda sobrariam US$ 500 mil (R$ 1,6 milhão) para um décimo-primeiro dirigente não identificado. A soma desses valores totaliza os US$ 20 milhões apontados na acusação.
Segundo os investigadores americanos, as duas primeiras "cotas"  (pelo acordo e pelo torneio de 2015) foram pagas. A Copa América do Centenário (que celebra 100 anos da competição) e será realizada nos EUA traria mais dinheiro - e propina maior: US$ 30 milhões (R$ 96 milhões) a serem divididos. 
reprodução Brasil propina corrupção dinheiro FIFA (Foto: Reprodução)O preço dos contratos e os subornos em cada edição da Copa América (Foto: Reprodução)








Ou seja - segundo os investigadores, Marin teria recebido pelo menos US$ 6 milhões (cerca de 19,2 milhões) até agora pela Copa América. 
reprodução Taffic corrupção dinheiro FIFA (Foto: Reprodução)reprodução Taffic corrupção dinheiro FIFA (Foto: Reprodução)
 












Marin também é acusado de receber propina num contrato de uma competição nacional. No capítulo do "Esquema da Copa do Brasil", o relatório lista diversos personagens sem nome - identificados apenas por números e pela alcunha "Co-Conspirador" (no total, o relatório lista 16 Co-Conspiradores que atuam em diversas negociações. Apenas dois Co-Conspiradores são claramente identificáveis, o # 1, que é o ex-secretário-geral da Concacaf, Chuck Blazer. E o Co-Conspirador #2  é apontado  como dono da Traffic - ou seja - o empresário José Hawilla. Ambos assumiram a culpa perante a justiça americana).
No capítulo da Copa do Brasil, a investigação relata uma disputa entre duas companhias de marketing esportivo pelos direitos da competição a partir de 2013. Essa disputa teria se encerrado em um acordo celebrado em agosto de 2012. Vejam o trecho que relata o acordo entre Hawilla e o Co-Conspirador #6, concorrente da Traffic, que disputava os direitos da Copa do Brasil.
Diz o relatório:
"O Co-Conspirador #6 aconselhou o Co-Conspirador #2 sobre os pagamentos que tinha concordado de fazer ao Co-Conspirador #11. Co-conspirador #6 disse também ao Co-Conspirator #2 que o pagamento de suborno que ele havia negociado inicialmente com o Co-Conspirador #11 tinha aumentado quando outros dirigentes da CBF, incluindo o réu José Maria Marin (que havia se tornado presidente da CBF em 2012) e Co-Conspirador #12 também requisitaram propinas. Co-Conspirador #2 concordou em pagar metade do custo do suborno - a ser distribuido entre Marin, Co-Conspirador #11 e Co-Conspirador #12. Em 15 de agosto de 2012  essa soma foi de R$ 2 milhões - então equivalente a US$ 986.000"
Segundo a acusação, os "Co-conspiradores"  usaram a rede bancária dos Estados Unidos para realizar as transações - tanto domésticas quanto internacionais. A investigação foi além. Em abril de 2014, o relatório diz que Marin esteve em Miami para anunciar a Copa America Centenario e apresenta um diálogo que o então presidente da CBF teria mantido com o "Co-Conspirador #2" - no qual teriam discutido  o status dos pagamentos devidos a ele e ao Co-Conspirador #12 pelo esquema da Copa do Brasil. 
"A certa altura, quando o Co-Conspirador #2 perguntou se era realmente necessário continuar a pagar seu antecessor na presidência da CBF, Marin respondeu: "Já é tempo de vir na nossa direção. Certo ou errado?". O Co-Conspirador #2 concordou dizendo  ´Claro, claro, claro. Esse dinheiro tem que ser dado a você. Marin concordou: ´É isso. Está certo´´"
Ou seja - Marin dividiria R$ 2 milhões a cada ano de contrato na Copa do Brasil com dois outros dirigentes. O contrato ira até 2022 - logo os cartolas dividiriam cerca de R$ 20 milhões por três - cada um levaria aproximadamente R$ 6,7 milhões. Até 2015, o cartola teria recebido cerca de R$ 2,65 milhões.

QUEM É QUEM
INFO_QUEM É QUEM NA HIERARQUIA DA FIFA 3 (Foto: arte esporte)

Senado aprova MP que restringe acesso a pensão por morte Medida foi a segunda do ajuste fiscal aprovada pela Casa. Senadores confirmaram mudança no fator previdenciário.

 O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) a medida provisória 664, que restringe o acesso ao pagamento da pensão por morte. Como o texto já havia sido aprovado pela Câmara, segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. (Veja ao final desta reportagem como votou cada senador)
A MP faz parte do pacote de ajuste fiscal do governo federal e é a segunda aprovada pelos senadores. Nesta terça (26), os parlamentaresaprovaram a MP 665, que altera regras para o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso.
Pelo texto aprovado, os cônjuges só poderão requerer pensão por morte do companheiro se o tempo de união estável ou casamento for de mais de dois anos e o segurado tiver contribuído para o INSS por, no mínimo, um ano e meio.
Antes, não era exigido tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tivessem direito ao benefício, mas era necessário que, na data da morte, o segurado estivesse contribuindo para a Previdência Social.
O Senado também confirmou a alteração feita na Câmara que institui que o benefício pago pela Previdência Social aos pensionistas continuará sendo o valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito a receber se estivesse aposentado por invalidez na data da morte. O governo havia previsto no texto original a redução do benefício pela metade.O texto original enviado pelo governo previa, para a concessão do benefício, dois anos de união e dois anos de contribuição.
Tabela de duração das pensões
De acordo com a MP, a tabela de duração das pensões aos cônjuges, fixando como base a idade, e não a expectativa de vida dos pensionistas, fica da seguinte forma:
- 3 anos de pensão para cônjuges com menos de 21 anos de idade
- 6 anos de pensão para cônjuge com idade entre 21 e 26 anos
- 10 anos de pensão para cônjuge com idade e entre 27 e 29 anos
- 15 anos de pensão para cônjuge com idade entre 30 e 40 anos
- 20 anos de pensão para cônjuge entre 41 e 43 anos
- Pensão vitalícia para cônjuge com mais de 44 anos
Além disso, quando o tempo de casamento ou de contribuição forem inferiores ao necessário para se ter o benefício, o cônjuge terá ainda assim direito a uma pensão, mas somente durante quatro meses. O texto original não previa a concessão desse benefício temporário.
 Fator previdenciário
Na Câmara, a MP 664 foi alvo de intensos debates e havia recebido uma emenda que altera o fator previdenciário. Nesta quarta, o Senado confirmou a mudança, o que contraria os interesses do governo.
Atualmente o fator reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos (nos casos de homens) ou 60 (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres.
A proposta aprovada no último dia 13 na Câmara e confirmada pelos senadores institui a fórmula conhecida como 85/95, na qual o trabalhador se aposenta com proventos integrais se a soma da idade e do tempo de contribuição resultar 85 (mulheres) ou 95 (homens).
Apesar de contrariar os interesses do governo, já que a extinção do fator previdenciário pode impactar as contas públicas a médio prazo, a alteração no sistema atual teve o apoio de diversos líderes e de senadores da base aliada. Alguns deles, como Paulo Paim (PT-RS) e Walter Pinheiro (PT-BA), chegaram a se posicionaram a favor da mudança antes da votação e a mobilizar colegas para votarem a favor da extinção do fator. Além disso, caso o texto fosse novamente alterado no Senado, a MP voltaria para nova análise da Câmara e dificultaria a aprovação da matéria. Isto porque a MP 664 perderia a validade no próximo dia 1º de junho caso não fosse aprovada pelo Congresso até a data.
Para professoras, de acordo com a MP, a soma deve ser 80 e para professores, 90. Se o trabalhador decidir se aposentar antes, a emenda estabelece que a aposentadoria continua sendo reduzida por meio do fator previdenciário.
Veja, por ordem alfabética, qual foi a posição de cada senador na votação da MP 664:
Aécio Neves (PSDB-MG) - Não
Aloysio Nunes (PSDB-SP) - Não
Álvaro Dias (PSDB-PR) - Não
Ângela Portela (PT-RR) - Sim
Antõnio Carlos Valadares (PSB-SE) - Abstenção
Ataídes Oliveira (PSDB-TO) - Não
Benedito de Lira (PP-AL) - Sim
Blairo Maggi (PR-MT) - Sim
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) - Não
Ciro Nogueira (PP-PI) - Sim
Cristovam Buarque (PDT-DF) - Não
Dalírio Beber (PSDB-SC) - Não
Dário Berger (PMDB-SC) - Sim
Davi Alcolumbre (DEM-AP) - Não
Delcídio do Amaral (PT-MS) - Sim
Donizeti Nogueira (PT-TO) - Sim
Douglas Cintra (PTB-PE) - Sim
Edison Lobão (PMDB-MA) - Sim
Eduardo Amorim (PSC-SE) - Abstenção
Elmano Férrer (PTB-PI) - Não
Eunício Oliveira (PMDB-CE) - Sim
Fátima Bezerra (PT-RN) - Sim
Fernando Coelho (PSB-PE) - Sim
Fernando Collor (PTB-AL) - Sim
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - Não
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - Sim
Gleisi Hoffmann (PT-RS) - Sim
Hélio José (PSD-DF) - Sim
Humberto Costa (PT-PE) - Sim
Jader Barbalho (PMDB-PA) - Sim
João Alberto Souza (PMDB-MA) - Sim
João Capiberibe (PSB-AP) - Sim
Jorge Viana (PT-AC) - Sim
José Agripino (DEM-RN) - Não
José Medeiros (PPS-MT) - Sim
José Pimentel (PT-CE) - Sim
José Serra (PSDB-SP) - Não
Lídice da Mata (PSB-BA) - Sim
Lindbergh Farias (PT-RJ) - Sim
Lúcia Vânia (PSDB-GO) - Sim
Marcelo Crivella (PRB-RJ) - Sim
Maria do Carmo Alves (DEM-SE) - Não
Marta Suplicy (Sem partido-SP) - Sim
Omar Aziz (PSD-AM) - Sim
Otto Alencar (PSD-BA) - Sim
Paulo Bauer (PSDB-SC) - Não
Paulo Paim (PT-RS) - Sim
Paulo Rocha (PT-PA) - Sim
Raimundo Lira (PMDB-PB) - Sim
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) - Abstenção
Regina Sousa (PT-PI) - Sim
Reguffe (PDT-DF) - Não
Roberto Requião (PMDB-PR) - Sim
Roberto Rocha (PSB-MA) - Sim
Romário (PSB-RJ) - Sim
Romero Jucá (PMDB-RR) - Sim
Ronaldo Caiado (DEM-GO) - Não
Rose de Freitas (PMDB-ES) - Sim
Sandra Braga (PMDB-AM) - Sim
Sérgio Petecão (PSD-AC) - Não
Simone Tebet (PMDB-MS) - Sim
Tasso Jereissati (PSDB-CE) - Não
Telmário Mota (PDT-RR) - Sim
Valdir Raupp (PMDB-RO) - Sim
Vanessa Grazziotin (PCdoB - AM) - Sim
Vicentinho Alves (PR-TO) - Sim
Waldemir Moka (PMDB-MS) - Sim
Walter Pinheiro (PT-BA) - Sim
Wellington Fagundes (PR-MT) - Sim
Wilder Morais (DEM-GO) - Não
Zezé Perrella (PDT-MG) - Sim

'Jamais compactuaria com uma coisa dessas', diz pai de Bernardo Boldrini

© Fornecido por Notícias ao Minuto
O médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, negou, nesta quarta-feira, 27, ter participado da morte do menino, em abril de 2014, no interior gaúcho. Em depoimento a um juiz no fórum da cidade de Três Passos, ele culpou a mulher, Graciele Ugulini, pelo crime. "Sou uma pessoa esclarecida e jamais compactuaria com uma coisa dessas", disse Boldrini.
Assim como o médico, Graciele, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e seu irmão, Evandro Wirganovicz, devem prestar depoimento nesta tarde. Todos são réus no processo criminal sobre o assassinato de Bernardo.
O depoimento de Boldrini durou cerca de três horas. Vestindo um colete à prova de balas, o pai de Bernardo admitiu não ter sido um bom pai. Ele negou conhecer Edelvânia e confirmou o mau relacionamento entre o filho e Graciele. Com informações do Estadão Conteúdo.

Android M deverá consumir menos memória RAM e bateria do que o Lollipop

Google deverá anunciar o Android M durante a Google I/O que acontecerá esta semana. Durante o evento deveremos ver algumas das novidades que serão incorporadas na próxima grande atualização do sistema, mas de acordo com novo rumor, a empresa pretende melhorar o desempenho ao reduzir o consumo de memória RAM do sistema, além de prologar a bateria ao trazer um controle mais apurado do serviços que ficam rodando em segundo plano.
Quando a Google revelou o Android Lollipop ano passado, a companhia alegou que o Projeto Volta incluído no código do sistema seria capaz de trazer um ganho de até 30% na autonomia da bateria. No entanto, esta promessa não chegou a ser concretizada. Agora, com o Android M, a gigante das buscas está empenhada em resolver os problemas que estão devorando a bateria dos nossos smartphones e finalmente será capaz de melhorar o consumo do mesmo. Isto será possível graças a um maior controle sobre o que ficará rodando em segundo plano quando a tela do dispositivo estiver apagada. Também será desativada a localização quando o smartphone não estiver em uso.
No Lollipop, Google adicionou um modo de economia, mas o mesmo não chega a fazer milagres. Com o Android M, a empresa pretende trazer um controle mais apurado sobre o consumo como é encontrado em smartphones de outras empresas, como o modo Staminada Sony ou Modo de Ultra Economia da Samsung. As melhorias prometem aumentar a duração da bateria em até algumas horas sem sacrificar o desempenho. Não só isso, mas oMacadamia Nut Cookie (nome usado por enquanto para a próxima versão do robozinho) também pretende cortar o consumo de memória RAM pela metade. O Lollipop veio com falha grave no gerenciamento de RAM e a Google estaria dando uma grande atenção para este fato neste momento.
Ao consumir menos RAM, poderemos ver smartphones mais básicos com apenas 512MB rodando o sistema com fluidez aceitável, algo que é raro de vermos atualmente no KitKat ou mesmo Lollipop. No entanto, isso não deverá motivar as fabricantes a atualizarem os seus modelos mais antigos do mercado. O rumor também comenta que Google deverá lançar a versão preview do Android M em agosto para que desenvolvedores possam adaptar os seus aplicativos para a nova versão sistema. Assim, devemos ver um lançamento no final de outubro, como aconteceu no ano passado com o Lollipop.