quarta-feira, 13 de maio de 2015

Arma de fogo mata 116 por dia no país, segundo Mapa da Violência Relatório, baseado em dados de 2012, foi divulgado nesta quarta (13). 94,5% foram vítimas de homicídio; jovens são os que mais morrem.

Levantamento do Mapa da Violência 2015 mostra que 42.416 pessoas morreram em 2012 vítimas de armas de fogo no Brasil, o que equivale a 116 mortos por dia. Deste total, 94,5% foram mortes por homicídio. Os dados fazem parte do estudo “Mortes Matadas por Armas de Fogo”, divulgado nesta quarta-feira (13) pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Taxa de mortes por arma de fogo em 2012*
Alagoas55
Espírito Santo38,3
Ceará36,7
Bahia36,3
Paraíba33
Goiás31,7
Sergipe31,2
Distrito Federal30,3
Rio Grande do Norte28,8
Pará28,8
Pernambuco28
Paraná24,3
Amazonas24,2
Mato Grosso22,8
Rondônia22,5
Rio de Janeiro22,1
Rio Grande do Sul18,5
Maranhão18,4
Minas Gerais17
Amapá16,7
Mato Grosso do Sul14,3
Tocantins13,4
Acre12
Piauí11,2
São Paulo10,1
Santa Catarina8,6
Roraima7,5
*Número de mortes para cada 100 mil habitantes.
Fonte: SIM/SVS/MS - 2012
Conforme o levantamento, que é realizado desde 1980, a taxa de mortalidade por armas de fogo foi a segunda mais alta do país na série histórica: 21,9 óbitos para cada 100 mil habitantes. Estão incluídos os casos de homicídio, suicídio, mortes por acidente e em circunstâncias indeterminadas. A maior taxa já registrada foi em 2003, de 22,2 mortes para cada 100 mil habitantes.
Já a taxa de homicídios com armas de fogo, que em 2012 atingiu 20,7 para cada 100 mil habitantes, foi a mais alta já registrada.
Segundo o estudo, que separa os dados dos homicídios por faixa etária, os jovens de 19 anos são as principais vítimas, com 62,9 mortes para cada 100 mil habitantes. Em seguida vêm os de 20 anos, com 62,5 mortes para cada 100 mil habitantes.
Os dados do levantamento, realizado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, são do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. O SIM é baseado nas declarações de óbito expedidas no país, contendo local e características das vítimas, como idade, cor e gênero.
De 1980 a 2012, foram 880.386 mortes por armas de fogo no Brasil. Destas, 747.760 pessoas foram assassinadas —aumento de 556,6% no período.
Ainda conforme uma projeção resalizada pelo Mapa da Violência, 160.036 vidas teriam sido poupadas após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003. Desse total, 113.071 seriam de jovens.
Jovens
Os jovens são as maiores vítimas das mortes por armas de fogo no Brasil. De 42.416 óbitos em 2012, 24.882 foram de pessoas entre 15 e 29 anos (59%).
A taxa de mortalidade de jovens por armas de fogo era mais do que o dobro da geral nacional: 47,6 para cada 100 mil habitantes. A taxa e o número absoluto de jovens mortos são os mais altos já registrados pelo levantamento.
Estados e regiões
De 2002 a 2012, a região Sudeste teve queda de 39,8% na taxa de mortes por armas de fogo. As principais quedas foram nos estados de São Paulo (- 58,6%) e Rio de Janeiro (- 50,3%).
No mesmo período, as demais regiões tiveram aumento: Norte (135,7%); Nordeste (89,1%); Sul (34,6%) e Centro-Oeste (44,9%).
Alagoas foi o estado com a maior taxa —55 óbitos para cada 100 mil habitantes. Roraima, com 7,5, apresentou a menor. O Maranhão teve aumento de 273,2% na taxa de mortes.
Capitais
Maceió apresentava a maior taxa de mortalidade por armas de fogo na população total, de 79,9; e Boa Vista, a menor, com 7,1. São Luís teve o maior aumento, de 316%.
O município de Simões Filho, na Bahia, é o primeiro da lista na mortalidade geral e de jovens. Foram 130,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Entre os jovens, a taxa atingiu 314,4 óbitos pra cada 100 mil habitantes.
Perfil
Ainda segundo o estudo, em média, morreram proporcionalmente 285% mais jovens do que “não jovens” por assassinato praticado com armas de fogo.
Do total de mortes contabilizadas, 10.632 foram de brancos e 28.946, de negros. O número corresponde a 142% mais negros que brancos mortos por armas de fogo. Além disso, 94% das vítimas fatais eram do sexo masculino.
A divulgação do estudo foi feita em parceria da Secretaria Geral da Presidência da República, da Secretaria Nacional de Juventude, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Unesco no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais.

Câmara aprova texto principal da MP que restringe pensão por morte Medida exige tempo mínimo de contribuição ao INSS de 1 ano e meio. Sindicalistas abaixaram as calças e foram retirados das galerias do plenário.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13), com 277 a favor, 178 contra e uma abstenção, o texto principal da medida provisória 664, que restringe o acesso ao pagamento da pensão por morte. Os parlamentares ainda precisam analisar sugestões de alterações no texto.

Logo após a aprovação da matéria, houve tumulto no plenário e sindicalistas que abaixaram as calças nas galerias foram retirados do local.
O texto original enviado pelo governo previa, para a concessão do benefício, dois anos de união e dois anos de contribuição.Pelo texto aprovado, os cônjuges só poderão requerer pensão por morte do companheiro se o tempo de união estável ou casamento for de mais de dois anos e o segurado tiver contribuído para o INSS por, no mínimo, um ano e meio.

Antes, não era exigido tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tivessem direito ao benefício, mas era necessário que, na data da morte, o segurado estivesse contribuindo para a Previdência Social.

A aprovação da MP se deu sob protestos de sindicalistas que acompanhavam a votação das galerias. Com faixas contra a medida, eles vaiavam os parlamentares que discursavam a favor da medida.
Assim que o texto foi aprovado, sindicalistas que acompanhavam a votação das galerias do plenário abaixaram as calças para mostrar as nádegas e acabaram retirados do local pela Polícia Legislativa por ordem do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Depois do esvaziamento das galerias, Cunha disse que havia tolerado as manifestações até então, mas que elas haviam passado dos limites. “Infelizmente, acabou no ambiente perdendo-se o controle”, disse, acrescentando que “o Parlamento tem que deliberar através dos seus discursos e dos seus votos”.
Relator na comissão mista, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu as mudanças na legislação. “Queremos garantir que os trabalhadores não perderão os benefícios e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade da Previdência Social", disse.
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), ressaltou que os benefícios estão mantidos. "Estamos apenas fazendo correções nas regras de acesso a esses direitos", afirmou. Deputados da oposição fizeram duras críticas à proposta. "É absolutamente incoerente da parte do PT", acusou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), chamou a presidente Dilma Rousseff e o PT de "irresponsáveis por prejudicarem os trabalhadores".

Tabela de duração das pensões
De acordo com a MP, a tabela de duração das pensões aos cônjuges, fixando como base a idade, e não a expectativa de vida dos pensionistas, fica da seguinte forma:

- 3 anos de pensão para cônjuges com menos de 21 anos de idade
- 6 anos de pensão para cônjuge com idade entre 21 e 26 anos
- 10 anos de pensão para cônjuge com idade e entre 27 e 29 anos
- 15 anos de pensão para cônjuge com idade entre 30 e 40 anos
- 20 anos de pensão para cônjuge entre 41 e 43 anos
- Pensão vitalícia para cônjuge com mais de 44 anos
Além disso, quando o tempo de casamento ou de contribuição forem inferiores ao necessário para se ter o benefício, o cônjuge terá ainda assim direito a uma pensão, mas somente durante quatro meses. O texto original não previa a concessão desse benefício temporário.
O texto aprovado no plenário foi o que passou nacomissão especial, com exceção de um trecho em que obrigava o desempregado a contribuir ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) com 8% do valor do seguro-desemprego. Essa para acabou retirada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por considerá-lo estranho ao teor da MP.O governo tentou reduzir à metade o valor das pensões por morte, mas a Câmara manteve a regra atual. Com isso, o benefício pago pela Previdência Social aos pensionistas continuará sendo o valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito a receber se estivesse aposentado por invalidez na data da morte.
Conforme o texto aprovado pela comissão, perderá o direito à pensão o dependente que for condenado, com trânsito em julgado, por crime que tenha resultado na morte do segurado.
Auxílio-doença
A medida provisória também altera as regras da concessão do auxílio-doença. Antes, o INSS arcava com o benefício quando o trabalhador ficava mais de 15 dias afastado das atividades. Agora, esse prazo passa para 30 dias.
Ou seja, durante esse período de 30 dias, o empregador será obrigado a bancar o salário integral do funcionário. Se o afastamento durar mais de um mês, a Previdência passará a pagar o auxílio-doença, que é equivalente à média das últimas 12 contribuições do segurado.

Plataforma Dar e Receber utilizada por mais de 120 mil pessoas Ler mais: http://visao.sapo.pt/plataforma-dar-e-receber-utilizada-por-mais-de-120-mil-pessoas=f819533#ixzz3a1fRntzy

Lisboa, 12 mai (Lusa) -- Mais de 120 mil pessoas já utilizam o portal Dar e Receber, que num ano fez mais de mil doações e angariou 31.900 voluntários que oferecem o seu tempo a quem precisa, avançou hoje a presidente da Entrajuda.
Criado pela Entrajuda e pela Cáritas Portuguesa, o projeto de solidariedade faz a ponte entre quem tem alguma coisa para dar, seja tempo, bens ou equipamentos, e quem precisa de receber.
"Ao fim de um ano de atividade há 123 mil pessoas que já usam o portal Dar e Receber, 4.200 instituições de solidariedade social inscritas e 31.900 voluntários disponíveis para oferecer o seu tempo e o seu talento a quem mais precisa", disse à agência Lusa a presidente da Entrajuda.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/plataforma-dar-e-receber-utilizada-por-mais-de-120-mil-pessoas=f819533#ixzz3a1eswydw

38 Policiais Militares pedem reserva remunerada

Não gosta do formato do Apple Watch? Vídeo mostra como deixá-lo redondo

Os caras do canal PeripateticPandas não ficaram nada satisfeitos com o formato do novo Apple Watch, e ao vê-lo pela primeira vez já preferiram de cara o modelo anterior, que é redondo, azul e não possui nenhum dos recursos presentes no modelo inteligente... a não ser exibir as horas, é claro.
Eles definitivamente não gostaram nadinha do que a Apple fez com a estética do Watch, tornando o produto mais parecido com um ícone de iOS do que com um relógio, em si, e decidiram agir por conta própria na hora de deixar o dispositivo um pouco mais "amigável" para eles mesmos. O resultado é hilário, o relógio sofre bastante até ser moldado do jeito que eles querem e, por fim, acontece o que já era esperado: o relógio antigo é substituído pelo novo.
O mais impressionante de tudo é que o Apple Watch continua funcionando mesmo depois de ter passado por um tratamento de choque com uma serra e depois de ser polido. É claro, a estética do relógio não continuou a mesma e ele pode ter perdido alguns elementos de sua imagem física que agradam os usuários mais tradicionais. No entanto, aos que querem fazer modificações, fica aqui a dica – pois, aparentemente o Apple Watch também é resistente à modificações.
É interessante notar, porém, que ainda fazendo um vídeo sobre o Apple Watch e seu modo de uso, os produtores do mesmo continuam com modelos "tradicionais" no pulso.
No passado, o mesmo canal ensinou aos usuários como consertar o problema do iPhone 6 entortando utilizando uma técnica tão sofisticada quanto a utilizada no Apple Watch. O vídeo já conta com mais de 8 milhões de visualizações, mas acreditamos que nenhum proprietário do smartphone se aventurou a tentar o mesmo.