sábado, 17 de janeiro de 2015

O cinismo do suposto ladrão

País - Opinião

O cinismo do suposto ladrão

Jornal do Brasil
O suposto ladrão, ao tentar fazer acusações sobre suspeitas já superadas, imagina que esconde seus supostos crimes. Claramente o objetivo da denúncia não é salvar a dignidade de Petrobras, e sim criar uma situação política para que ele possa, fazendo jus ao comportamento de um suposto ladrão, invocar solidariedade no roubo de cima para baixo. Como se já não estivesse fartamente esclarecido que não há envolvimento nenhum do conselho. 
As aprovações de um conselho muitas vezes são formalidades. Conselho serve muito mais para realmente dar conselhos, orientar projetos estratégicos, do que para fiscalizar comprar, seja de que tamanho for.
Esse senhor quer provocar uma crise política. Ao ser preso, faça a insídia entre comparsas, e não queira fazer uma insídia que envolva um país.
Tags: comissão, estatal, investigação, jato, petrobras

Uma pequena bomba de gasolina no meio do Atlântico

Uma pequena bomba de gasolina no meio do Atlântico

Numa altura em que os norte-americanos anunciam uma forte redução do contingente na Base das Lajes, na Terceira, Açores, fomos falar com o embaixador norte-americano em Lisboa.
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 Última atualização há 11 minutos
Uma pequena bomba de gasolina no meio do Atlântico
 José Carlos Carvalho
A base das Lajes tem sido uma bomba de gasolina, uma "gas station" e é usada para isso. Foi assim que o embaixador americano em Portugal, Robert Sherman, justificou em entrevista ao Expresso a redução da base nº65 da Força Aérea norte-americana, anunciada na semana passada. Os militares americanos passarão de 600 para 165 e cerca de 500 funcionários portugueses serão dispensados.
Como é possível que passados três anos sobre o primeiro anúncio da decisão americana de reduzir os efetivos nas Lajes, depois das negociações havidas e das preocupações transmitidas pelo Governo português, nada tenha mudado e seja precisamente a mesma decisão que é agora anunciada?
É importante perceber o contexto. Isto não foi uma negociação com o Governo português, mas uma decisão militar americana de alinhar as forças militares segundo as necessidades operacionais. O que o Governo português fez foi expressar a sua preocupação sobre os efeitos desta decisão nos Açores, levantar questões sobre se os EUA queriam reduzir o seu compromisso estratégico com Portugal. O Governo americano fez uma reavaliação da decisão tomada em 2012, mas como parte da revisão da EIC (Comissão Europeia de Infraestruturas) em termos de todas as nossas forças. Demorou mais tempo porque o Governo americano levou a sério as preocupações portuguesas, mas sempre tendo em conta que o principal era encontrar o equilíbrio certo entre as nossas forças, atendendo tanto à segurança americana como à capacidade dos EUA de responderem às crises no mundo. E chegou à conclusão que a decisão original estava certa, segundo as nossas necessidades. Nos últimos quatro anos houve menos de dois voos por dia, em média, nas Lajes. E ter aproximadamente 650 militares e 1000 civis a apoiar dois voos por dia não faz nenhum sentido.
Reduzir a base nesta escala não é na prática transformá-la numa bomba de gasolina?
Tem sido uma bomba de gasolina e usada para isso. Mas também apoiamos algumas operações críticas no terreno, que continuarão a ser apoiadas.

Tais como?
Assistência de bombeiros, tráfego aéreo, apoio das operações de busca e salvamento realizadas pelos portugueses. Não haverá cortes no pessoal que se ocupa destas operações. Para reabastecer não precisamos do mesmo número de pessoas.

Então porquê manter a base? Os EUA não podiam prescindir dela ou há razões políticas que o impedem?

Não foi uma decisão política, mas uma decisão tomada em função das necessidades militares. A determinação é que Lajes sejam uma importante base operacional. A única coisa que sabemos que não podemos mudar no mundo é a geografia. E não sabemos como será o futuro. A decisão dos EUA - que se refere não apenas às Lajes, mas também às bases no Reino Unido, Itália, Alemanha, Holanda - é que a Força Aérea tem de ser flexível, móvel e capaz de ser projetada rapidamente, para responder às ameaças. Daqui ou dois ou três anos não sabemos como será o mundo. Ele hoje já é diferente do que era há dois anos. 
Por isso os EUA querem manter as Lajes?
Queremos manter uma presença, é importante para nós ter uma presença e por as nossas forças em linha com as nossas operações agora, sabendo que as coisas também podem mudar no futuro.

Na revisão da EIC, Portugal não teve reconfiguração de forças como em outros países?
Não, em Inglaterra houve reconfiguração de forças. Entre os que saem e os que entrarão, haverá uma perda limpa de 1800 efetivos. E a Inglaterra, tal como Portugal, é um forte aliado dos EUA. Quando acontece um problema no mundo, a chamada não é para Berlim, Londres, ou Pequim, é para Washington. Se há um tsunami nas Filipinas, um terramoto no Haiti, uma epidemia de ébola na África ocidental, o surgimento do Estado Islâmico no Médio Oriente, são os militares americanos os primeiros a responder às crises. Precisamos de estar mais perto destas crises, de ter flexibilidade para mover a nossa gente para lhes responder. E isto está a empurrar as nossas forças para leste e sul, não para o norte e oeste. Próximo de África, do Médio Oriente, de onde estão os problemas.

Quando fala de estar mais próximo de África, refere-se à base de Morón, em Espanha?
Falamos de onde as nossas forças são necessárias. Temos uma posição em Morón já, mas não se trata de deslocar forças para aqui ou ali. Temos de olhar para o mundo e decidir onde devemos estar para alcançar os pontos críticos.
Por que razão o processo em Portugal tem de ser concluído já até ao Outono?
Esse é o plano. Se as circunstâncias ditarem que as questões podem ser resolvidas em mais ou menos tempo, será feito de maneira que faça sentido para as forças militares americanas, baseado nas nossas necessidades e no que temos de fazer. Não negociamos segurança, fazemos o que pensamos é correto para nós e para o mundo.

Presumo que falou com o Governo português antes de fazer o anúncio público. 
Sim. Eu falei aqui em Portugal e o nosso secretário de Defesa falou pessoalmente com o vosso ministro da Defesa.

Apesar disso, o presidente do Governo açoriano considerou a decisão como uma "monumental bofetada na face do Estado português". Como comenta?

Compreendo o desapontamento do Governo português, mas há duas componentes. Uma é a relação estratégica entre os EUA e Portugal e há várias coisas nas quais estamos a trabalhar, incluindo algumas que não estamos preparados para anunciar e que apontam para o futuro em termos da nossa relação estratégica e necessidades do mundo. Em termos gerais, a segurança marítima e a cibersegurança são áreas do maior interesse para os EUA e onde há uma capacidade assinalável em Portugal, e são importantes numa relação estratégica no século XXI. Também temos relações na área do combate ao crime. Estamos a elaborar um acordo de partilha de ativos confiscados, com origem em atividades como o tráfico de droga. Estamos a aumentar a relação entre as nossas Forças Armadas e as vossas, não por causa das Lajes, mas porque os militares portugueses são bons e isso dá-nos oportunidades de juntar esforços para tornar o mundo mais seguro. Tudo isto é estratégico.
Está a falar de quê?
De exercícios militares. Pondo em conjunto recursos militares americanos e portugueses para ajudar a aumentar o nível de conhecimento e capacidade técnica que os militares portugueses têm. Colocamos recursos naquilo que conta. Em 2014, assisti a um exercício conjunto entre fuzileiros e marines. Depois falei com o comandante americano desse exercício e ele disse-me: 'foi ótimo, foi muito fácil arranjar isto com os portugueses, os soldados falam inglês e são muito bons'. Este tipo de coisas são aquelas nas quais devemos comprometer-nos.

Mas a decisão foi uma "bofetada monumental"?
O presidente Cordeiro tem um problema económico e percebemo-lo muito bem. Na embaixada consideramos prioritário o compromisso económico nos Açores. Meses antes de a decisão ser anunciada, pusemos a funcionar um grupo de trabalho com representantes do governo regional para tentar identificar - e identificámos e comunicámos - ideias para o desenvolvimento económico e criação de empregos nos Açores, refletimos sobre o facto de ser boa ou má ideia ser tão dependente de um empregador. Sejam os militares americanos ou uma empresa, é sempre arriscado. O melhor que podemos fazer é aumentar a base económica, criar diferentes tipos de oportunidades económicas.

Exemplos?
Fizemos algumas sugestões que poderiam funcionar nos Açores. Mas tem de ser o povo e o governo açoriano a decidirem o que faz mais sentido, nós não podemos indicar a maneira de resolver. O que podemos fazer é fornecer iniciativas que ajudem a diversificar a economia e o crescimento do emprego, desenvolver essas iniciativas.
Não quer especificar?
Não. Comunicámos algumas ideias ao governo e estamos à espera de uma resposta. Na semana passada encontrei-me com o representante de uma empresa internacional que não é americana que pode ter interesse em estabelecer uma base de operações nos Açores. Não nos limitamos a oportunidades ou empresas americanas, queremos ajudar os Açores. O que disse ao primeiro-ministro é que o desenvolvimento económico dos Açores é uma prioridade da Embaixada que será mantida enquanto eu aqui estiver.

Na conferência de imprensa falou em indemnizações generosas. O que quer dizer, já está decidido?
É algo que o Pentágono está a tratar. É dirigido aos trabalhadores portugueses, que deverão receber um pacote generoso para os ajudar a fazer a transição entre um trabalho na base e outro. 
A declaração feita pelo congressista republicano luso descendente Devin Nunes diz que o Congresso deve encontrar agora uma solução apropriada. Espera uma solução diferente do Congresso?
Até agora o que aconteceu foi que o Pentágono tomou uma decisão. O Congresso tem um papel separado a desempenhar. O Congresso iniciou o processo de revisão do EIC, redigiu a legislação dirigida ao secretário da Defesa para fazer os cortes e mudanças tendo em vista as nossas necessidades estratégicas. Foi uma iniciativa do Congresso. O Executivo tomou uma decisão. Se o Congresso quiser emendar, acrescentar ou mudar, pode fazê-lo.

Ele falou também numa limpeza ambiental (na ilha Terceira). Tencionam fazê-la?
Tenha em mente que nós cumprimos os padrões internacionais nessa matéria, os de Otava. Se há questões ambientais nós corrigi-las-emos. Mas monitorizamos continuamente estas questões. Os padrões ambientais são muito importantes para nós.

Em fevereiro haverá uma comissão bilateral para discutir o assunto. Portugal pode exigir a renegociação do acordo de Cooperação e Defesa com os EUA.
Não ouvimos nada relativamente a isso, nem vou falar sobre questões hipotéticas. Mas é importante perceber que há vários aspetos na comissão bilateral. Um é claramente as Lajes, mas não queremos focar-nos nas relações passadas, mas no futuro, porque há iniciativas importantes estratégicas, de combate ao crime, militares, económicas, que podem ser feitas em conjunto e têm futuro. Não apenas as relações dos EUA em Portugal, mas a economia portuguesa e a capacidade das empresas portuguesas crescerem e terem sucesso.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/uma-pequena-bomba-de-gasolina-no-meio-do-atlantico=f906824#ixzz3P4pcMdtR

Entenda as diferenças e semelhanças entre Al-Qaeda e Estado Islâmico

16/01/2015 05h00 - Atualizado em 16/01/2015 05h00

Entenda as diferenças e semelhanças entre Al-Qaeda e Estado Islâmico

Grupos jihadistas já foram um só, mas se separaram.
Veja as principais ações de cada organização.

Do G1, em São Paulo
À esquerda, Bakr Al-Baghdadi, denominado califa do Iraque, líder do Estado Islâmico. À direita, o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden, já morto (Foto: AFP e Reuters)À esquerda, Bakr Al-Baghdadi, denominado califa do Iraque, líder do Estado Islâmico. À direita, o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden, já morto (Foto: AFP e Reuters)
A rede terrorista Al-Qaeda e sua dissidência no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico, voltaram ao centro das atenções da comunidade internacional com o ataque ao jornal "Charlie Hebdo" em Paris.
Um braço da Al-Qaeda no Iêmen reivindicou o ataque, enquanto o homem que invadiu uma loja de produtos judaicos na sequência dos acontecimentos, Amedy Coulibaly, aparece em um vídeo dizendo ser do Estado Islâmico.
Embora o Estado Islâmico tenha surgido como um braço da Al-Qaeda e vise objetivos bastante parecidos com o da organização criada por Osama bin Laden, os dois grupos passaram de aliados a rivais em 2014. No centro da crise estão principalmente a Síria e a ambição de Abu Bakr al-Baghdadi, o “califa” do EI. Qual é exatamente a ligação dos fatos ocorridos na França com essas duas organizações ainda não está totalmente esclarecido.
Veja a seguir alguns pontos sobre cada um dos grupos extremistas e suas principais diferenças e semelhanças:
Al-Qaeda
Estado Islâmico
ORIGEM
O saudita Osama Bin Laden teria criado a Al-Qaeda ainda no final dos anos 80. Segundo Jason Burke, autor do livro “Al-Qaeda – a verdadeira história do radicalismo islâmico”, Bin Laden foi o líder de um grupo militante surgido em Peshawar, na parte ocidental do Paquistão, em agosto de 1988. No ano seguinte, ele voltou à Arábia Saudita e em 1990 ofereceu um exército de militantes islâmicos para ajudar a defender o Iraque, que havia acabado de invadir o Kuwait, mas teve sua proposta recusada por Saddam Hussein. Ele então ficou no Sudão entre 1991 e 1996, quando se fixou no Afeganistão. Foi nesse período que a Al-Qaeda se transformou em uma organização como é conhecida hoje, com diversas ramificações euma complexa linha de hierarquia em diversos países.
O Estado Islâmico atual surgiu a partir do Estado Islâmico do Iraque e Levante, o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Baghdadi. Em abril de 2013, Baghdadi anunciou que o Estado Islâmico do Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Síria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante. Mas a Al-Nosra negou-se a aderir a este movimento e os dois grupos começaram a agir separadamente até o início, em janeiro de 2014, de uma guerra entre eles. O EI contesta abertamente a autoridade do chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e rejeitou seu pedido de que se concentre no Iraque e deixe a Síria para a Al-Nosra.
LIDERANÇA
Após a morte de Bin Laden, em 2011, a Al-Qaeda se distanciou do Paquistão e do Afeganistão e passou a concentrar sua atuação no mundo árabe. Um dos primeiros integrantes do grupo, o cirurgião Ayman al-Zawahiri foi nomeado sucessor de Bin Laden. Em 2006, os EUA chegaram a acreditar que ele estava morto, mas sua aparição mais recente foi em um vídeo de setembro de 2014. Entre os outros principais nomes da organização estão Nasser Abdul Karim al-Wuhayshi, líder da Al-Qaeda na Península Árabe (AQAP, na sigla em inglês), que foi formada em 2009 a partir da união das ramificações da rede no Iêmen e na Arábia Saudita, e Abou Mossab Abdelwadoud, líder da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Abu Bakr al-Baghdadi é o autoproclamado califa do Estado Islâmico. Nomeado líder do Estado Islâmico do Iraque em 2010, quando este ainda era um braço da Al-Qaeda, foi ele quem rompeu com a organização de Bin Laden, após ampliar sua atuação em território sírio. Em junho de 2014 al-Baghdadi anunciou o estabelecimento de um “califado mundial”, ocupando trechos de territórios na Síria e no Iraque. Após boatos de que teria morrido, em novembro ele divulgou uma gravação de áudio, na qual diz que o Estado Islâmico nunca cessará sua luta e que o califado islâmico irá se estender e ocupar também a Arábia Saudita, Iêmen, Argélia, Egito e Líbia.
COMO GANHOU NOTORIEDADE
O primeiro atentado oficialmente atribuído à Al-Qaeda aconteceu em 29 de dezembro de 1992, quando bombas explodiram em dois hotéis em Aden, no Iêmen, onde soldados americanos estariam hospedados. Mas, embora já tivesse envolvimento com atentados anteriores, a Al-Qaeda se tornou mundialmente reconhecida em 11 de setembro de 2001, quando 19 de seus integrantes tomaram quatro aviões comerciais e os jogaram sobre as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e atingiram ainda o Pentágono.

No caso do Estado Islâmico, a proclamação do califado chamou atenção para o grupo em junho de 2014, mas foi em agosto que a brutalidade de suas execuções gerou manchetes no mundo todo. A divulgação de vídeos e fotos com a decapitação de reféns teve início naquele mês, com o registro da morte do jornalista norte-americano James Foley. Na sequência vieram o sargento Ali al-Sayed e o soldado Abbas Medelj (ambos libaneses), o também jornalista americano Steven Sotloff, os voluntários humanitários britânicos David Haines e Alan Henning, o francês Hervé Gourdel e o americano Peter Kassig. Além deles, centenas de iraquianos e sírios foram decapitados ou fuzilados publicamente pelo EI, além de alguns de seus próprios integrantes, considerados “traidores”.

OBJETIVOS
Em 1998, Osama bin Laden divulgou um “fatwa”, espécie de decreto religioso, no qual dizia ser dever de muçulmanos em todo o mundo declarar uma guerra santa aos Estados Unidos e todos os seus cidadãos e a Israel. Aqueles que não atendessem à convocação seriam considerados apóstatas, ou pessoas que abandonaram sua fé. Bin Laden também dizia querer unificar todos os muçulmanos para criar uma grande nação islâmica. Ele condenava ainda toda e qualquer influência ocidental em nações islâmicas, especialmente na Arábia Saudita, e por isso planejava destituir todos os governos “ocidentalizados” do Oriente Médio.
O Estado Islâmico também combate a cultura ocidental e sua influência nos países do Oriente Médio, mas tem um plano ainda mais definido de estabelecer um grande califado islâmico, sob o comando do líder que acredita ser um sucessor de Maomé - Abu Bakr al-Baghdadi. As fronteiras desse califado seriam as mesmas do início do Islã, ignorando inclusive todas as divisões territoriais estabelecidas internacionalmente desde a I Guerra Mundial. A questão foi mencionada na declaração feita em junho de 2014: “A legalidade de todos os emirados, grupos, estados e organizações se torna nula pela expansão da autoridade do califado e a chegada das tropas dele às suas regiões”.
ÁREA DE ATUAÇÂO
Ainda em 2012 já haviam sido descobertas células atuantes da Al-Qaeda em países como EUA, Itália, França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Iêmen, Arábia Saudita e Uganda, entre outros. Conexões com grupos terroristas espalhados pelo mundo também dificultam precisar onde a organização estaria representada e em quais atentados exatamente ela teve envolvimento direto.
Já o Estado Islâmico concentra sua atuação no Iraque e na Síria, embora existam crescentes ameaças a países vizinhos, especialmente o Líbano, a Turquia e a Arábia Saudita.
ATAQUES
Entre os diversos ataques atribuídos à Al-Qaeda na última década, estão o que matou 191 pessoas no metrô de Madri, em março de 2004, o que atingiu o sistema de transporte público de Londres (ônibus e metrôs) em julho de 2005 e o atentado suicida que matou a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Buttho, em 2007. O ataque mais recente atribuído à organização era o de Amenas, na Argélia, onde ao menos 39 reféns estrangeiros morreram na tomada de uma refinaria, em janeiro de 2013. Na quarta (14), porém, a Al-Qaeda na Península Árabe assumiu o atentado à redação do jornal “Charlie Hebdo”, em Paris, no dia 7 de janeiro deste ano. No mesmo dia do ataque francês, o mesmo grupo também explodiu um carro-bomba em uma academia de polícia em Sana, no Iêmen, matando mais de 30 pessoas.
As ações do Estado Islâmico consistem principalmente na tomada de cidades nos dois países onde o grupo atua, com a morte de opositores e supostos traidores por fuzilamento ou decapitação, em geral promovidos publicamente ou registrados em vídeos e fotos, divulgados posteriormente na internet. Nenhum ataque do grupo foi registrado fora da Síria e do Iraque até o momento, embora simpatizantes do grupo já tenham sido apontados como autores de ataques na Austrália e no Canadá, sem que nenhuma ligação tenha sido comprovada.
EFETIVOS
Especialistas afirmam ser praticamente impossível determinar o número de associados à Al-Qaeda, especialmente por sua descentralização e pelas associações com diversos outros grupos extremistas.
No Estado Islâmico, porém, a CIA estima que existam entre 20 mil e 31 mil combatentes ativos, segundo uma avaliação feita em setembro de 2014. No grupo é ainda mais perceptível e preocupante a grande adesão de ocidentais, especialmente europeus. Dinamarca, Suécia, França e o Reino Unido, além da Austrália, estão entre os países com maior número de cidadãos que teriam aderido ao jihadismo, muitos deles se unindo aos combates e sendo treinados principalmente na Síria. O grande temor dos governos é a possibilidade de ataques promovidos por essas pessoas em seu retorno aos países de origem.
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Exemplo a ser seguido. 17/01/2015 06h00 - Atualizado em 17/01/2015 06h00 Brasileiro ex-aluno de escola pública é professor em universidade na Suíça Elison Matioli, de 35 anos, fez curso técnico, Poli-USP e doutorado no MIT. 'A pessoa tem que sonhar alto, acreditar, e colocar isso como meta', ensina. Mariana Lenharo Do G1, em São Paulo FACEBOOK Elison (Foto: Arquivo Pessoal) Elison Matioli é hoje professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne (Foto: Arquivo Pessoal) Depois de ter estudado em escola pública durante todo o ensino fundamental, médio e técnico, Elison Matioli cursou engenharia na Escola Politécnica da USP, fez PhD na Universidade da Califórnia, pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e hoje é professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça. Ele contou ao G1 sobre os passos que o levaram a conquistar uma vaga de professor em uma das mais prestigiosas instituições de ciência e tecnologia do mundo. Aos jovens que estão começando a graduação, ele aconselha: “A pessoa tem que se dar a liberdade de sonhar tão alto quanto quiser, acreditar no que realmente quer fazer e colocar isso como meta”. Elison conta que seu interesse por eletrônica surgiu ainda na infância por influência do pai. “Ele é engenheiro elétrico e a maioria das minhas brincadeiras envolvia alguma coisa em eletrônica.” Por isso a opção por fazer escola técnica em eletrônica pareceu interessante. “Minha família me incentivou e falou: de alguma forma, você já vai ter uma profissão ao se formar no colégio técnico.” Percebi que, se quisesse ficar na área científica, deveria procurar por novos desafios." Elison Matioli, professor da EPFL O ensino técnico, porém, não dava a base necessária para passar no vestibular, especialmente em matérias como história e geografia, segundo ele. Suas aspirações quanto ao ensino superior eram baseadas nos filmes americanos que se passavam em universidades importantes. “Lembro que em várias situações eu falava: vou estudar no MIT, vou para Harvard. Sempre tive isso na minha cabeça, só não sabia como ainda. Em algum momento, ficou claro que a melhor opção que eu tinha seria entrar em uma boa escola de engenharia: a Poli.” Depois de fazer um ano de cursinho à noite, enquanto trabalhava como técnico durante o dia, Elison conseguiu passar no vestibular para engenharia na Escola Politécnica da USP. Oportunidades no exterior Elison (1º à esq.) e outros alunos estrangeiros aceitos na École Polytechnique, na França, posam na entrada da universidade (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) Elison (1º à esq.) e outros alunos estrangeiros aceitos na École Polytechnique, na França, posam na entrada da universidade (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) Na Poli-USP, Elison percebeu que gostava muito mais da parte básica de matemática e de física do que da aplicação dessas disciplinas. Foi quando surgiu a oportunidade de fazer um programa de duplo diploma na École Polytechnique, na França. Ele foi um dos dois selecionados entre alunos de todos os anos da Poli. “Lá eu sabia que a educação era muito mais focada em matemática, física e em ciências básicas.” O duplo diploma abriu oportunidades importantes. Foi lá, por exemplo, que conheceu o professor que o convidou para um estágio na Universidade da Califórnia, onde acabou se tornando aluno de PhD logo em seguida da graduação. Elison fabrica um LED em uma sala limpa na Universidade da California (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) Elison fabrica um LED em uma sala limpa na Univ. da California (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) “Comecei em 2006 na Universidade da Califórnia. Foi fantástico porque a faculdade tinha cinco prêmios Nobel ativos como professores. Ter acesso a esse tipo de gente é extremamente inspirador.” Lá, Elison trabalhou inclusive com os prêmios Nobel de Física de 2014, Shuji Nakamura, e de 2000, Herbert Kroemer. Durante o PhD, ele trabalhou no aperfeiçoamento da eficiência de emissão de luz no LED. Quando concluiu a pesquisa, observou que esta área já tinha sido muito desenvolvida. “Percebi que, se quisesse ficar na área científica, deveria procurar por novos desafios. E um deles era a utilização do mesmo material que eu usava nas pesquisas com LED – o nitreto de gálio – na área de eletrônica.” Ele partiu então para o MIT para fazer seu pós-doutorado no tema. A ideia, segundo ele, parte do interesse crescente pelo uso de tecnologias sustentáveis. “Essas tecnologias sustentáveis vão precisar de componentes eletrônicos de potência eficientes.” Os componentes que existem hoje, segundo ele, precisam de áreas muito grandes, além de refrigeração. “Nossa ideia é substituir, no futuro, essas grandes placas por microchips de potência que sejam muito mais eficientes, ocupem uma área menor e operem a temperaturas muito mais altas.” Tornando-se professor Quando estava no MIT, Elison recebeu o prêmio 'IEEE George Smith Award' de melhor paper publicado no ano de 2012 no periódico 'IEEE Electron Device Letters' (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) Quando estava no MIT, Elison recebeu o prêmio 'IEEE George Smith Award' de melhor paper publicado no ano de 2012 no periódico 'IEEE Electron Device Letters' (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) O passo seguinte na trajetória acadêmica e profissional de Elison foi buscar uma posição como professor de uma grande universidade. “Ter uma vaga de professor é talvez uma das coisas mais difíceis. Em geral, existem 500 PhDs concorrendo a cada vaga.” Desses 500, um grupo seleto é chamado para entrevista, que pode durar de dois a três dias. Nessa etapa, o candidato é solicitado a dar palestras, participar de reuniões e visitas, além de expor seus planos para o futuro na área de pesquisa e educação. “É uma bateria, às vezes começa 8h da manhã e vai até 9h da noite direto. Terminando, você ainda vai jantar com um grupo de professores e o jantar também faz parte da entrevista.” Em um processo como esse, Elison foi selecionado para ser professor na EPFL, na Suíça, entre outras universidades. Ele credita a conquista ao fato de ter obtido resultados importantes de pesquisa em diferentes instituições de renome internacional e a prêmios que recebeu ao longo de sua carreira. Na Universidade da Califórnia, sua atividade preferida era surfar (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) Na Califórnia, sua atividade preferida era surfar (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal) 'Mas você ainda está estudando?' “As pessoas têm que tentar identificar o que realmente querem. Acho que tem várias outras opções além de terminar a faculdade e começar a trabalhar para alguém. Quando você quer uma coisa muito forte, ela acontece. Pode não ser exatamente como esperava, mas acontece”, diz o cientista. Elison conta que, ao optar pelo PhD logo depois da graduação, sentia certa pressão de outras pessoas por não estar trabalhando ainda. “Alguns amigos que já estavam trabalhando me diziam: ‘Mas você ainda está estudando? Quando começa a trabalhar?’.” Ele garante que adiar em alguns anos essa gratificação valeu a pena. Foi essa experiência que ele compartilhou recentemente com estudantes de graduação da Poli em uma palestra motivacional, que pode ser vista no YouTube. Para quem quer seguir seus passos, ele recomenda cultivar também outros interesses além do estudo, como praticar algum esporte ou tocar instrumentos, o que é inclusive bem visto nas universidades estrangeiras. “Sempre joguei futebol nos times da Poli e, na minha passagem pelo MIT, joguei no time de lá.” Na Califórnia, sua atividade preferida era surfar e na Poli chegou a participar de competições de carrinho de rolimã. Na Poli, Elison participava de competições de carrinho de rolimã: para ele, ter atividades de lazer também é importante para vida acadêmica (Foto: Arquivo Pessoal/Elison Matioli) Na Poli-USP, Elison participava de competições de carrinho de rolimã: para ele, ter atividades de lazer também é importante para vida acadêmica (Foto: Arquivo Pessoal/Elison Matioli)

17/01/2015 06h00 - Atualizado em 17/01/2015 06h00

Brasileiro ex-aluno de escola pública é professor em universidade na Suíça

Elison Matioli, de 35 anos, fez curso técnico, Poli-USP e doutorado no MIT.
'A pessoa tem que sonhar alto, acreditar, e colocar isso como meta', ensina.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
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Elison (Foto: Arquivo Pessoal)Elison Matioli é hoje professor da Escola Politécnica
Federal de Lausanne (Foto: Arquivo Pessoal)
Depois de ter estudado em escola pública durante todo o ensino fundamental, médio e técnico, Elison Matioli cursou engenharia na Escola Politécnica da USP, fez PhD na Universidade da Califórnia, pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e hoje é professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça.
Ele contou ao G1 sobre os passos que o levaram a conquistar uma vaga de professor em uma das mais prestigiosas instituições de ciência e tecnologia do mundo. Aos jovens que estão começando a graduação, ele aconselha: “A pessoa tem que se dar a liberdade de sonhar tão alto quanto quiser, acreditar no que realmente quer fazer e colocar isso como meta”.
Elison conta que seu interesse por eletrônica surgiu ainda na infância por influência do pai. “Ele é engenheiro elétrico e a maioria das minhas brincadeiras envolvia alguma coisa em eletrônica.” Por isso a opção por fazer escola técnica em eletrônica pareceu interessante. “Minha família me incentivou e falou: de alguma forma, você já vai ter uma profissão ao se formar no colégio técnico.”
Percebi que, se quisesse ficar na área científica, deveria procurar por novos desafios."
Elison Matioli, professor da EPFL
O ensino técnico, porém, não dava a base necessária para passar no vestibular, especialmente em matérias como história e geografia, segundo ele.
Suas aspirações quanto ao ensino superior eram baseadas nos filmes americanos que se passavam em universidades importantes. “Lembro que em várias situações eu falava: vou estudar no MIT, vou para Harvard. Sempre tive isso na minha cabeça, só não sabia como ainda. Em algum momento, ficou claro que a melhor opção que eu tinha seria entrar em uma boa escola de engenharia: a Poli.”
Depois de fazer um ano de cursinho à noite, enquanto trabalhava como técnico durante o dia, Elison conseguiu passar no vestibular para engenharia na Escola Politécnica da USP.
Oportunidades no exterior
Elison (1º à esq.) e outros alunos estrangeiros aceitos na École Polytechnique, na França, posam na entrada da universidade (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)Elison (1º à esq.) e outros alunos estrangeiros aceitos na École Polytechnique, na França, posam na entrada da universidade (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)
Na Poli-USP, Elison percebeu que gostava muito mais da parte básica de matemática e de física do que da aplicação dessas disciplinas. Foi quando surgiu a oportunidade de fazer um programa de duplo diploma na École Polytechnique, na França. Ele foi um dos dois selecionados entre alunos de todos os anos da Poli. “Lá eu sabia que a educação era muito mais focada em matemática, física e em ciências básicas.”
O duplo diploma abriu oportunidades importantes.  Foi lá, por exemplo, que conheceu o professor que o convidou para um estágio na Universidade da Califórnia, onde acabou se tornando aluno de PhD logo em seguida da graduação.
Elison fabrica um LED em uma sala limpa na Universidade da California (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)Elison fabrica um LED em uma sala limpa na Univ.
da California (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)
“Comecei em 2006 na Universidade da Califórnia. Foi fantástico porque a faculdade tinha cinco prêmios Nobel ativos como professores. Ter acesso a esse tipo de gente é extremamente inspirador.” Lá, Elison trabalhou inclusive com os prêmios Nobel de Física de 2014, Shuji Nakamura, e de 2000, Herbert Kroemer.
Durante o PhD, ele trabalhou no aperfeiçoamento da eficiência de emissão de luz no LED. Quando concluiu a pesquisa, observou que esta área já tinha sido muito desenvolvida. “Percebi que, se quisesse ficar na área científica, deveria procurar por novos desafios. E um deles era a utilização do mesmo material que eu usava nas pesquisas com LED – o nitreto de gálio – na área de eletrônica.” Ele partiu então para o MIT para fazer seu pós-doutorado no tema.
A ideia, segundo ele, parte do interesse crescente pelo uso de tecnologias sustentáveis. “Essas tecnologias sustentáveis vão precisar de componentes eletrônicos de potência eficientes.” Os componentes que existem hoje, segundo ele, precisam de áreas muito grandes, além de refrigeração. “Nossa ideia é substituir, no futuro, essas grandes placas por microchips de potência que sejam muito mais eficientes, ocupem uma área menor e operem a temperaturas muito mais altas.”
Tornando-se professor
Quando estava no MIT, Elison recebeu o prêmio 'IEEE George Smith Award' de melhor paper publicado no ano de 2012 no periódico 'IEEE Electron Device Letters' (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)Quando estava no MIT, Elison recebeu o prêmio 'IEEE George Smith Award' de melhor paper publicado no ano de 2012 no periódico 'IEEE Electron Device Letters' (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)
O passo seguinte na trajetória acadêmica e profissional de Elison foi buscar uma posição como professor de uma grande universidade. “Ter uma vaga de professor é talvez uma das coisas mais difíceis. Em geral, existem 500 PhDs concorrendo a cada vaga.” Desses 500, um grupo seleto é chamado para entrevista, que pode durar de dois a três dias.
Nessa etapa, o candidato é solicitado a dar palestras, participar de reuniões e visitas, além de expor seus planos para o futuro na área de pesquisa e educação.  “É uma bateria, às vezes começa 8h da manhã e vai até 9h da noite direto. Terminando, você ainda vai jantar com um grupo de professores e o jantar também faz parte da entrevista.”
Em um processo como esse, Elison foi selecionado para ser professor na EPFL, na Suíça, entre outras universidades. Ele credita a conquista ao fato de ter obtido resultados importantes de pesquisa em diferentes instituições de renome internacional e a prêmios que recebeu ao longo de sua carreira.
Na Universidade da Califórnia, sua atividade preferida era surfar (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)Na Califórnia, sua atividade preferida
era surfar (Foto: Elison Matioli/Arquivo Pessoal)
'Mas você ainda está estudando?'
“As pessoas têm que tentar identificar o que realmente querem. Acho que tem várias outras opções além de terminar a faculdade e começar a trabalhar para alguém. Quando você quer uma coisa muito forte, ela acontece. Pode não ser exatamente como esperava, mas acontece”, diz o cientista.
Elison conta que, ao optar pelo PhD logo depois da graduação, sentia certa pressão de outras pessoas por não estar trabalhando ainda. “Alguns amigos que já estavam trabalhando me diziam: ‘Mas você ainda está estudando? Quando começa a trabalhar?’.” Ele garante que adiar em alguns anos essa gratificação valeu a pena. Foi essa experiência que ele compartilhou recentemente com estudantes de graduação da Poli em uma palestra motivacional, que pode ser vista no YouTube.
Para quem quer seguir seus passos, ele recomenda cultivar também outros interesses além do estudo, como praticar algum esporte ou tocar instrumentos, o que é inclusive bem visto nas universidades estrangeiras. “Sempre joguei futebol nos times da Poli e, na minha passagem pelo MIT, joguei no time de lá.” Na Califórnia, sua atividade preferida era surfar e na Poli chegou a participar de competições de carrinho de rolimã.
Na Poli, Elison participava de competições de carrinho de rolimã: para ele, ter atividades de lazer também é importante para vida acadêmica (Foto: Arquivo Pessoal/Elison Matioli)Na Poli-USP, Elison participava de competições de carrinho de rolimã: para ele, ter atividades de lazer também é importante para vida acadêmica (Foto: Arquivo Pessoal/Elison Matioli)