sábado, 10 de janeiro de 2015

Líderes palestiniano e israelita também vão estar em Paris

Líderes palestiniano e israelita também vão estar em Paris

10-01-2015 22:56
Manifestação pode juntar um milhão de pessoas na capital francesa contra os atentados dos últimos dias.
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O líder da Autoridade Palestiniana também vai estar na Marcha Republicana, este domingo, em Paris.
Mahmmoud Abbas anunciou este sábado a sua presença na manifestação que pretende condenar os ataques terroristas desta semana em França.
A confirmação surge poucas horas depois da embaixada de Israel em Paris ter anunciado a presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Dezenas de chefes de Estado e de Governo já confirmaram a presença, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Pedro Passos Coelho também estará presente, bem como a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.
As autoridades esperam cerca de um milhão de pessoas nas ruas da capital francesa. A confirmar-se a estimativa das autoridades, esta poderá ser uma das maiores manifestações dos últimos anos em Paris juntando quase todos os quadrantes políticos, intelectuais e religiosos do país.
A marcha, a condenar os ataques terroristas ao semanário satírico Charlie Hebdo e a um supermercado judaico, obrigou as autoridades a reforçar a segurança com o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, a garantir que tudo está a ser feito nesse sentido.

Presidente palestiniano Mahmud Abbas participa em "marcha republicana"

Presidente palestiniano Mahmud Abbas participa em "marcha republicana"

LUSA
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, participa no domingo, em Paris, na "marcha republicana" organizada depois dos atentados contra o jornal Charlie Hebdo e um supermercado 'kosher', anunciou hoje o Governo francês.
Abbas vai ser recebido pelo Presidente de França, François Hollande, antes da marcha, tal como vários outros chefes de Estado e de Governo, incluindo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o casal real da Jordânia, acrescentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
De acordo com a agência noticiosa francesa AFP, a "marcha republicana" promete reunir perto de um milhão de pessoas.

700 mil pessoas manifestaram-se em solidariedade com vítimas dos atentados em França

700 mil pessoas manifestaram-se em solidariedade com vítimas dos atentados em França

Veja as FOTOS das marchas espontâneas que aconteceram este sábado em diferentes cidades francesas, na véspera da manifestação convocada para Paris e na qual vão participar um grande número de líderes políticos europeus

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Cerca de 700 mil pessoas manifestaram-se hoje por toda a França em solidariedade com os 17 mortos nos ataques terroristas desta semana, informou hoje o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
O ministro anunciou aos jornalistas que 700 mil pessoas participaram em marchas espontâneas, na véspera de uma manifestação convocada para Paris e na qual vão participar um grande número de líderes políticos europeus, entre eles o presidente francês, François Hollande, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. 
As forças de segurança de França reforçaram hoje os meios policiais na capital, na véspera da manifestação de domingo, em Paris, em solidariedade com as vítimas do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira, que fez 12 mortos.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/700-mil-pessoas-manifestaram-se-em-solidariedade-com-vitimas-dos-atentados-em-franca=f806648#ixzz3OSF7mFq1

Bloco acusa Merkel, Passos e Comissão Europeia de "chantagearem" povo grego

Bloco acusa Merkel, Passos e Comissão Europeia de "chantagearem" povo grego

LUSA
O Bloco de Esquerda acusou hoje as autoridades europeias e a Alemanha de estarem a exercer uma "chantagem inadmissível" para tentar evitar uma vitória do Syriza nas eleições gerais gregas do próximo dia 25.
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Estas posições foram transmitidas pela porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, bem como pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, no início de uma sessão subordinada ao tema "Viragem à Europa", no Liceu Camões, em Lisboa, na qual estiveram presentes o jornalista grego Argiris Panagopoulos e Alfredo Barroso, antigo chefe da Casa Civil da Presidência da República nos mandatos de Mário Soares.
"Esta é uma sessão de solidariedade com o povo grego e com o Syriza [partido de esquerda]. Num momento em que há a possibilidade de a Grécia ter um Governo para acabar com a austeridade e para restruturar dívida soberana, representando o princípio do fim de toda a austeridade para a Europa, temos assistido a toda a chantagem, desde a chanceler alemã, Angela Merkel, ao Fundo Monetário Internacional [FMI], até à Comissão Europeia e ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho", declarou a porta-voz e deputada do Bloco de Esquerda.
De acordo com Catarina Martins, a Grécia está ameaçada de ser expulsa da zona euro "se livremente escolher o fim da austeridade".
"Registamos que na Europa já tivemos partidos a chegar ao Governo muito próximos da xenofobia, governos como o da Hungria que limitaram a liberdade de expressão e de imprensa, mas Angela Merkel e a Comissão Europeia estiveram então calados. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma saída para a crise", defendeu Catarina Martins.
No mesmo sentido, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, que abriu a sessão, denunciou a existência de "poderes obscuros na Europa".
"Na Grécia há um povo que quer votar em liberdade no próximo dia 25 e os grandes da Europa estão assustados. Mas Angela Merkel não manda na Grécia, Angela Merkel não vota na Grécia, o FMI não vota na Grécia, o Banco Central não vota na Grécia e a Comissão Europeia não vota na Grécia. Liberdade para a Grécia e para o povo grego", disse Pedro Filipe Soares, recebendo palmas.
Pedro Filipe Soares disse esperar que no próximo dia 25 "a austeridade fique à porta da Europa" e que a Grécia "seja um farol de esperança para Portugal".
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda abriu a sessão com uma condenação veemente dos atentados ocorridos em Paris esta semana, repudiando na sua intervenção quem ataca a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e de pensamento.
"Mas que não se caia agora em nenhuma fobia. Não se tente retirar a liberdade a alguns, porque essa seria a maior vitória daqueles que são contra a liberdade e pela xenofobia", advertiu Pedro Filipe Soares.
Também a porta-voz do Bloco de Esquerda repudiou os recentes atentados em Paris contra "o mundo aberto", mas deixou vários avisos sobre como responder a estes fenómenos de terrorismo.
"Seria a vitória do terror, caso se seguissem políticas de fechamento, de censura e de perseguição", afirmou Catarina Martins, numa referência às posições da extrema-direita francesa.

Fundador da ex-trema-direita francesa diz "não ser Charlie"

Fundador da ex-trema-direita francesa diz "não ser Charlie"

LUSA
Jean-Marie Le Pen, fundador do partido de extrema-direita francês Frente Nacional (FN), afirmou hoje "não ser Charlie" numa referência à frase utilizada para condenar o ataque ao jornal satírico Charlie Hedbo, que provocou 12 mortos.
"Hoje diz-se: 'somos todos Charle, eu sou Charlie', mas eu, lamento, não sou Charlie. Estou sensível à morte de 12 compatriotas franceses, mas não vou defender o espírito do Charlie Hedbo, que é anarco-trotskista e dissolvente da moralidade política", afirmou Le Pen.
Numa gravação vídeo divulgada na sua página de Internet, Le Pen recordou que o semanário satírico tem sido "inimigo da Frente Nacional" e que a manifestação de homenagem às vítimas agendada para domingo foi "orquestrada pelos media".

Rússia inclui transsexuais em "pessoas com distúrbios" proibidas de conduzir

Rússia inclui transsexuais em "pessoas com distúrbios" proibidas de conduzir

A Rússia aprovou uma polémica lei que proíbe travestis e transsexuais de conduzir, motivando duras críticas de ativistas dos direitos humanos, incluindo um destacado conselheiro do Kremlin

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A legislação, que entrou em vigor esta semana, inibe qualquer pessoa diagnosticada com uma série de distúrbios de personalidade e de identidade de género, incluindo travestis e transsexuais, de conduzir.
A lista também inclui pessoas com fetiches sexuais, 'voyeurs' e pedófilos, além de jogadores patológicos e cleptomaníacos.
A lei surge depois de outra legislação já aprovada na Rússia que discrimina pessoas em função das orientações sexuais.
Em 2012, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma lei que proíbe que seja passada informações sobre homossexuais a menores, apesar da oposição de defensores dos direitos humanos internacionais, bem como de estrelas globais, como a cantora Madonna.
O argumento para aprovar esta nova legislação é a intenção de diminuir as elevadas taxas de mortes por acidentes rodoviários, retirando das estradas condutores com determinadas condições médicas.
No entanto, um membro do conselho dos direitos que trabalha junto do Kremlin veio a público questionar a justificação para esta lei, considerando que aparenta desrespeitar os direitos humanos.
Yelena Masyuk, jornalista e membro do conselho de direitos do Kremlin, destacou a "possível injustiça da retirada do direito a conduzir a pessoas que tenham desordens de identidade de género e preferência sexual".
"Não compreendo porquê, por exemplo, pessoas com fetiches, cleptomaníacos ou transsexuais não podem conduzir um carro", disse Masyuk, no seu blogue na página da internet do conselho de direitos.
A Associação de Advogados da Rússia para os Direitos defendeu, num comunicado, que a proibição "obviamente contradiz normas internacionais".
O grupo apontou que a proibição irá abranger vários comediantes e estrelas populares na Rússia.
"Se um homem condutor for vestido como mulher e for filmado por uma câmara da polícia, perderá a sua licença", escreveu um comentador, Kolya Bakhtinov, numa página russa da internet sobre notícias sobre homossexuais.
"Mais e mais restrições, olá Coreia do Norte!", acrescentou. 


Ler mais: http://visao.sapo.pt/russia-inclui-transsexuais-em-pessoas-com-disturbios-proibidas-de-conduzir=f806497#ixzz3OPm78QeX

As 53 horas de terror em França

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As 53 horas de terror em França

As FOTOS dos três dias de atentados que fizeram 17 mortos e 20 feridos. Para domingo está marcada uma manifestação em Paris, convocada em solidariedade com as vítimas dos atentados e contra o extremismo

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Quando dois homens fortemente armados invadiram, na quarta-feira, a redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, matando 12 pessoas, incluindo o diretor e os principais cartoonistas, desencadearam 53 horas de tensão sem precedentes em França, que terminaram esta sexta-feira com a intervenção das forças especiais francesas.
Depois de dia e meio em fuga, os irmãos Kouachi, apontados como autores do ataque ao Charlie Hebdo, estiveram desde esta manhã cercados pela polícia em Dammartin-en-Goële, a norte de Paris, no interior de uma gráfica, onde se refugiaram depois de uma troca de tiros com a polícia e fizeram um refém. O impasse terminou por volta das 17h00 (mais uma hora em Paris), com o assalto das forças especiais, que resultou na morte dos dois suspeitos. Ouviram-se várias explosões e fumo a sair do edifício. O refém foi libertado ileso.
Em simultâneo, a polícia avançou também sobre o supermercado jucaico em Porte de Vincennes, onde um sequestrador identificado como Amedi Coulibaly, igualmente abatido, mantinha cinco reféns.  Horas antes, a polícia confirmou que o sequestrador é o mesmo que matou a mulher-polícia quinta-feira de manhã, em Montrouge, e que tem ligações aos irmãos Kouachi. A agente da polícia municipal e outro agente da brigada de trânsito foram atingidos a tiro, na sequência de um aparente acidente de trânsito, no dia seguinte ao massacre do Charlie Hebdo. 
Na operação em Porte de Vincennes morreram quatro dos reféns, segundo fontes policiais à France Press.
O Presidente francês, François Hollande, afirmou que a França "enfrentou" mas "ainda não pôs fim às ameaças de que está a ser alvo", após três dias de atentados que fizeram 17 mortos e 20 feridos. Numa declaração solene transmitida em direto pela televisão, Hollande sustentou que "a França, apesar de estar consciente de as ter enfrentado, apesar de saber que pode contar com as forças de segurança, com homens e mulheres capazes de atos de coragem e bravura, ainda não acabou com as ameaças de que está a ser alvo".
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, vão representar Portugal na manifestação de domingo em Paris, convocada em solidariedade com as vítimas dos atentados e contra o extremismo.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/as-53-horas-de-terror-em-franca=f806548#ixzz3OPlYvueI