quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Suspeitos de ataque ao Charlie Hebdo avistados no norte da França

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Suspeitos de ataque ao Charlie Hebdo avistados no norte da França

Os responsáveis pelo ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo, que provocou 12 mortos, terão sido avistados esta manhã no norte de França.

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ECONOMIA Preços na zona do euro caem pela primeira vez em cinco anos


Preços na zona do euro caem pela primeira vez em cinco anos

Taxa de inflação fechou 2014 em -0,2% devido ao petróleo e à debilidade econômica

A Europa flerta com a deflação. Os preços na zona do euro terminaram 2014 com sua primeira queda interanual em cinco anos, segundo dados publicados hoje pela agência estatística europeia Eurostat. A inflação fechou o ano com uma taxa negativa (-0,2%) devido à debilidade da economia da eurozona e à queda brusca nos preços do petróleo. A redução chega a ser maior que a esperada pelos analistas.
A Eurostat explica que a taxa negativa se deve, sobretudo, à queda de 6,3% nos preços da energia (em comparação com -2,6% de novembro). A variação nos preços de alimentos, álcool e tabaco é de 0,0% (em comparação com 0,5% em novembro) e só os serviços aumentaram (1,2%, a mesma taxa que em novembro). A taxa de inflação excluindo a energia é de 0,6%, a menor desde julho de 2014, de 0,5%. O fato de a inflação subjacente estar em positivo e de que só tenha passado um mês com taxa negativa impede que se fale em deflação, definida em termos econômicos como uma queda prolongada e generalizada dos preços.
A taxa é a mais baixa desde setembro de 2009. Naquele ano, como consequência da eclosão da Grande Recessão e do desabamento dos preços do petróleo, a taxa de inflação interanual ficou negativa por cinco meses, de junho a outubro, marcando um mínimo do -0,6% em julho.
Embora uma queda dos preços causada pelo barateamento dos custos da energia não seja, em princípio, negativa para a Europa, importadora de petróleo, o fato de a variação de preços ter entrado em terreno negativo coloca mais pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) atue tentando reanimar os preços. O objetivo do BCE é que, em longo prazo, a inflação fique perto, mas abaixo, de 2%. A inflação está há muito tempo longe dessa zona e embora a entrada em negativo possa ser atribuída ao petróleo, o longo período de baixa inflação tem mais a ver com a debilidade da zona do euro.
Essa debilidade, entretanto, varia de país para país. Enquanto na Alemanha a taxa de desemprego atingiu um mínimo de 6,5%, na Itália bate recordes acima de 13% e na Espanha e Grécia está acima de 20%. A velocidade de crescimento também varia, o que complica a resposta do BCE. A isso se une a incerteza política na Grécia e o ruído sobre o risco de o país sair do euro.
O Conselho do BCE reúne-se em 22 de janeiro (este ano as reuniões de política monetária ocorrem a cada seis semanas e não na primeira quinta-feira de cada mês, como até agora). Espera-se que o BCE dê um passo para a compra maciça de dívida pública, conhecida como expansão quantitativa (QE, na sigla em inglês para quantitative easing), a medida que os bancos centrais dos Estados Unidos e do Japão usaram para combater a crise.
Na Espanha, a inflação já se encontra em terreno negativo. Segundo o informe publicado na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o IPC acelerou sua queda no final do exercício com uma redução de 1,1% na taxa interanual. A baixa não tem precedentes para um mês de dezembro no último meio século.

Policial fica ferido em troca de tiros no sul de Paris, diz polícia

Policial fica ferido em troca de tiros no sul de Paris, diz polícia

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015 07:25 BRST
 
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PARIS (Reuters) - Um policial ficou ferido em uma troca de tiros no sul de Paris nesta quinta-feira, disse uma fonte da polícia, acrescentando que não estava claro, por enquanto, se havia alguma ligação entre o incidente e o ataque à revista Charlie Hebdo.
A emissora de televisão iTELE disse que dois policiais ficaram caídos no chão após o ataque.
A polícia francesa está realizando uma enorme caçada pelos dois irmãos suspeitos de terem matado 12 pessoas em um ataque à sede da revista de sátiras Charlie Hebdo, em Paris, em um suposto ataque jihadista.
Autoridades divulgaram nesta quinta-feira as fotos de dois cidadãos franceses ainda foragidos. Os suspeitos foram descritos como "armados e perigosos".
Sete pessoas já foram presas como parte da investigação, disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls.
(Reportagem de Emmanuel Jarry)

China reforça sua presença econômica nos países da Améarica Latin

China reforça sua presença econômica nos países da Améarica Latin

Pequim aportará 35 bilhões de dólares para financiar vários projetos na região

Nicolás Maduro com empresários chineses, nesta terça, em Pequim. / EFE
Já não é segredo que a América Latina é uma prioridade para aChina. Depois de uma década em que as visitas de Estado se sucederam de forma ininterrupta em ambos os lados do Pacífico e o comércio bilateral disparou, o gigante asiático quer agora firmar sua presença no subcontinente e tornar-se um ator decisivo em seu desenvolvimento, não só econômico, mas também também político.
O próximo passo em seu processo de aproximação da região é o fórum ministerial entre a China e aComunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que acontece em Pequim na quinta-feira e na sexta-feira. Essa nova plataforma multilateral foi criada em julho passado durante a última visita do presidente Xi Jinping à região e representa, para a China, uma via de diálogo com 33 países sem a presença dos Estados Unidos.
“O fórum fortalece e amplia nossa interlocução com a China como potência global e segunda economia mundial. Compartilhamos a vontade de impulsionar iniciativas em campos como o diálogo político, a atração de investimentos e a promoção do comércio e do turismo em benefício da região em seu conjunto”, explica Julián Ventura, embaixador do México na China.
Da reunião sairá o plano de cooperação entre a China e a Celac para o período 2015-2019, pelo qual a China aportará até 35 bilhões de dólares (97 bilhões de reais) por meio de vários fundos para o financiamento de projetos de infra-estrutura e desenvolvimento na região. As condições para a concessão desses empréstimos e seu destino também serão temas a debater no encontro. “Queremos que o investimento não se dirija somente à exploração de recursos naturais, mas se oriente também para âmbitos como o desenvolvimento industrial ou do conhecimento”, explica Juan Miguel Miranda, chefe de chancelaria da embaixada do Peru na China.
A plataforma representa, para a China, uma via de diálogo com 33 países sem a presença dos Estados Unidos
Embora o comércio bilateral entre a China e os membros da Celac tenha praticamente multiplicado por dez em uma década (Pequim é o segundo parceiro comercial da região depois dos Estados Unidos, com um volume de 260 bilhões de dólares), o padrão continua o mesmo: a América Latina vende matérias primas e recursos energéticos e o gigante asiático envia produtos manufaturados. A China pretende dobrar a cifra para 500 bilhões na próxima década. “Serão necessários muitos esforços para alcançar essa meta, já que ocomércio já não cresce tanto como em anos anteriores devido à crise econômica”, considera Xu Shicheng, pesquisador do Instituto da América Latina da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS). Equador, Venezuela, Chile e Peru são alguns dos países com forte dependência comercial da China, que se evidenciou depois da desaceleração da segunda economia, a queda dos preços das matérias primas, especialmente do petróleo.
Apesar do desequilíbrio comercial, a China se vangloria de manter com a região relações “baseadas na igualdade, no benefício mútuo e na inclusão”, conforme explicou em entrevista coletiva o diretor geral do departamento para a América Latina e o Caribe do ministério de Relações Exteriores chinês, Zhu Qingqiao. Também encorajou os países da Celac a “usar ativamente” os 35 bilhões de dólares que o gigante asiático porá sobre a mesa, incluídas aquelas nações – 12 ao todo, a maioria centro-americanas – que participarão do fórum, mas não têm relações diplomáticas com Pequim, e sim com Taipé: “Todos os membros da Celac podem solicitar o uso desses recursos”, ressaltou.
Xi Jinping será o encarregado de pronunciar o discurso inaugural das jornadas, lideradas pelo ministro chinês de Relações Exteriores, Wang Yi, do Comércio, Gao Hucheng, e o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Xu Shaoshi. Os presidentes da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, e Equador, Rafael Correa, estarão acompanhados de uma vintena de chanceleres de toda a região. Soma-se ainda a visita – anunciada de última hora – do líder venezuelano Nicolás Maduro, cuja chegada a Pequim é interpretada como uma tentativa de conseguir outra linha de crédito para socorrer uma economia que sofre com o desabamento dos preços do petróleo.

Milhares vão às ruas na França para protestar contra ataque a semanário

ATAQUE TERRORISTA EM PARIS

Milhares vão às ruas na França para protestar contra ataque a semanário

Principais cidades francesas convocaram marchas espontâneas para condenar ataques

Milhares se manifestam contra os ataques ao 'Charlie Hebdo' em Nantes. / G. G. (AFP)
Milhares de pessoas atenderam ao chamado do Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ) francês e foram nesta quarta-feira à praça da República de Paris para condenar o ataque terrorista sofrido pela revista satírica Charlie Hebdo e mostrar sua solidariedade às vítimas. Os manifestantes responderam as convocatórias espontâneas realizadas por meio das redes sociais e muitos deles levantavam cartazes com os dizeres: “Je sui Charlie” (“Eu sou Charlie”).
Na concentração, parte do público mostrou cartazes de apoio à revista, alguns deles com imagens de caricaturas de Maomé. Outros manifestantes levantavam lápis e canetas como gesto de apoio à liberdade de expressão, segundo a mídia local.
Muitos dos presentes estavam emocionados e até choraram com exemplares da revista nas mãos. “É o dia mais triste da minha vida.Charlie Hebdo é uma publicação simbólica para a juventude francesa. Já não resta ninguém que faça uma imprensa de esquerda”, disse o estudante secundário Hugo à agência Efe. Outro jovem, identificado como Sasha, explicou que participa da manifestação para impedir que seja feita uma “mistura entre quem cometeu o atentado e todos os muçulmanos da França”. Outros participantes colocaram velas e cartazes no monumento que existe na praça, que fica no centro da capital francesa.
À manifestação de Paris se somaram outras em várias cidades francesas como Toulouse, Nantes e Lille. As redações dos meios de comunicação franceses também guardaram um minuto de silêncio em lembrança das vítimas e em apoio à revista.
Cidades como Bruxelas, Munique e Amsterdã se uniram à onda de protestos. E em Berlim foram depositadas rosas na frente da Embaixada do país em memória das vítimas.
Os partidos franceses de esquerda, por sua vez, convocaram uma marcha silenciosa no sábado às 15 horas na Praça da República de Paris. O protesto é aberto a todos os partidos.

#jesuischarlie

A imagem e a hastag #jesuischarlie (“Eu sou Charlie”) encheram as redes sociais nesta quarta-feira em solidariedade às vítimas do ataque contra a revista Charlie Hebdo, contra o terrorismo e em defesa da liberdade de imprensa. A frase, impressa em letras em branco e cinza sobre um fundo escuro, também ocupou o avatar de milhares de usuários, entre eles meios de comunicação internacionais de destaque e a própria embaixada dos Estados Unidos na França. Da mesma forma, também se transformou na imagem exibida pelos manifestantes que foram às principais manifestações de repúdio convocadas.
Um dos primeiros tuítes que apareceram com simbólica frase foi de Thierry Puget às 12:59, hora local francesa. Pouco depois, se tornou uma das palavras mais vistas nessa rede e apareceu, até agora, em centenas de milhares de posts. Os parisienses também imprimiram a imagem, disponível em vários idiomas, para pendurar em suas varandas e janelas.