quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Novo Zenfone 5 da ASUS, com 16 GB.

19 de novembro de 2014 • 21h59 • atualizado em 19 de novembro de 2014 às 22h06

Novo Zenfone 5 da ASUS, com 16 GB, começa a ser vendido

Além do próprio aparelho, começaram a ser comercializados os acessórios para o telefone, como a capa "Flip Cover", que protege a tela do aparelho, sem prejudicar o acesso às informações

O aparelho e o acessório podem ser encontrados na loja virtual ASUS e nas lojas da Fast Shop
Foto: ASUS / Divulgação
As vendas do Zenfone 5, da ASUS, tiveram início nesta sexta-feira. Inicialmente disponível nas cores branca e preta, o aparelho conta o mesmo processador Intel Atom de 1.6 GHz, 2 GB de RAM, câmera de 8 MP e tela HD de 5” do modelo já nas lojas, mas traz o dobro de capacidade interna de armazenamento interno (16 GB), que pode ser expandida com o uso de cartões de memória de até 64 GB.
Além do próprio aparelho, começaram a ser comercializados os acessórios para o telefone, como a capa "Flip Cover", que protege a tela do aparelho, sem prejudicar o acesso às informações. Com a capa, o usuário ainda consegue consultar o horário, a previsão do tempo, número de mensagens recebidas ou chamadas perdidas, além de atender chamadas. Tudo sem abrir a capa ou desbloquear a tela.
O aparelho e o acessório podem ser encontrados na loja virtual ASUS e nas lojas da Fast Shop. Em breve, deve chegar às demais lojas de eletrônicos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

DEPUTADO REBATE A CRITICA SOBRE TCO


Nokia Z Launcher, app de personalização, está disponível para download

18/11/2014 11h53 - Atualizado em 18/11/2014 11h53

Nokia Z Launcher, app de personalização, está disponível para download

Paulo Alves
por 
Para o TechTudo
Nokia disponibilizou o Z Launcher, app que substitui a tela inicial de smartphones Android, nesta terça-feira (18), após anunciar seu primeiro tablet. A principal característica do aplicativo é a capacidade de se adaptar às necessidades do usuário conforme passa o dia, parecido com o que já é encontrado no Aviate, detido pelo Yahoo.
Z Launcher, da Nokia, chega a Beta público para download na Play Store (Foto: Reprodução)Z Launcher, da Nokia, chega a Beta público para download na Play Store (Foto: Reprodução)
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O Beta público trouxe várias melhorias, desde desempenho geral a respostas de toque na tela. Agora, o aplicativo possui algoritmo de adaptação mais avançado, incluindo monitoramento de redes Wi-Fi para localizar o usuário. A atualização ainda aumentou a eficiência do recurso Scribble, que permite ativar funções desenhando letras na tela. Além disso, o app ganhou suporte a dispositivos com root.
O aplicativo já existia há alguns meses, mas só agora pode ser baixado livremente por meio da Play Store. Assim, qualquer usuário pode instalar em um smartphone compatível, como Nexus 5Galaxy S3Galaxy S4 e Galaxy S5, rodando Android 4.1 ao 4.4 – por enquanto, nada de suporte ao Android 5.0 (Lollipop).

O que antes ajudava a explicar o sucesso do show, o isolamento do que pensam fãs, empresas que sustentam os participantes e mesmo da mídia, hoje tem de ser revisto.

18/11/2014 19h55 - Atualizado em 18/11/2014 20h11

Com abismo entre mandatários e fãs, Fórmula 1 precisa ser repensada

O que antes ajudava a explicar o sucesso do show, o isolamento do que pensam fãs, empresas que sustentam os participantes e mesmo da mídia, hoje tem de ser revisto

Header LIVIO ORICCHIO F1 (Foto: Infoesporte)
No próximo fim de semana, o foco das atenções de milhões de fãs da Fórmula 1 vai estar na luta entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, a dupla da Mercedes, pelo título mundial, no Circuito Yas Marina, em Abu Dabi, última etapa do campeonato. Mas, ao mesmo tempo, três equipes, Lotus, Force India e Sauber, vão continuar chamando a atenção dos fãs e da imprensa, como já fizeram no GP do Brasil, para a sua luta de sobreviver na competição. O quadro é um reflexo da distância entre a realidade do mundo, hoje, em que contexto a Fórmula 1 se insere, e os homens que pensam, organizam e controlam o espetáculo.
Por mais de quatro décadas, desde que o competente Bernie Ecclestone, hoje com 84 anos, tornou-se o líder da Fórmula 1 e as transmissões de TV para o mundo todo criaram um grande interesse pelo evento, o modelo de gestão adotado pelo próprio Ecclestone, pelos diretores das equipes e até pela FIA foi o de ditar regras para tudo. Eles tinham a faca e o queijo nas mãos. Essencialmente, eram os fãs, as empresas investidoras e as emissoras de TV que deveriam de se adaptar às imposições da Fórmula 1.
E como funcionava, haja vista a atração exercida às montadoras, o crescimento exponencial nos contratos de patrocínio, no número de telespectadores, de torcedores nos autódromos e no aumento na receita geral da Fórmula 1, esse modelo de gestão pouco aberto ao diálogo se manteve por bom tempo. “Pode-se dizer que fez até mesmo parte do marketing do evento, como instrumento de valorizá-lo ainda mais”, diz Jackie Stewart, ex-piloto, três vezes campeão do mundo, 1969, 1971 e 1973, profissional que trabalhou como relações públicas da Ford no período do boom da Fórmula 1.

OUTROS PARÂMETROS
Bernie Ecclestone já admite que F-1 poderá ter apenas 14 carros em 2015 (Foto: Getty Images)Bernie Ecclestone, o homem-forte da Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
Mas o mundo mudou. O que antes ajudava a explicar o sucesso do show, esse isolamento do que pensam os fãs, das empresas que sustentam os participantes e mesmo da mídia, hoje tem de ser revisto. Se a Fórmula 1 desejar sobreviver. É a opinião de profissionais que até há pouco trabalhavam no espetáculo e de outros ainda na ativa, como é o caso de Luca di Montezemolo, ex-presidente da Ferrari. “A Fórmula 1 tem de ser repensada como um todo. Esse modelo de gestão não funciona mais. É fundamental que ouçamos quem consome o produto, o fã". Deu um exemplo prático: “Não é possível que uma categoria escola (GP2) tenha carros que possam largar no meio do grid da Fórmula 1. A Fórmula 1 não pode ser mais lenta. Estamos falando do máximo em automobilismo”.
Outro indicativo de que algo está bem errado, para o ex-diretor da Benetton e Renault, campeão do mundo pelas duas, Flavio Briatore, é a queda de audiência na TV. “Se você tem um bom produto isso não acontece. Decidiram criar um regulamento que atende o interesse de três, quatro equipes, com esses carros híbridos que não fazem barulho e custam uma fortuna impensável, e não levaram em conta o que o público quer ver, o que os times podem investir. Portanto essa crise é perfeitamente compreensível”, diz o italiano.
Gerhard Lopez, sócio da Lotus, Monisha Kaltenborn, Sauber, e Vijay Mallya, Force India, querem se reunir novamente com Ecclestone, em Abu Dabi, como fizeram em Interlagos, para lhe mostrar que tanto ele como os chefes das equipes onde dinheiro não é problema precisam se mobilizar já. Há riscos de as três não terem como alinhar seus carros no GP da Austrália de 2015, etapa de abertura do próximo Mundial.
PARTICIPAÇÃO MAIS IGUALITÁRIA
O motivo dessa revolta é a discordância com o critério de distribuição de dinheiro, definido há meses, apenas, quando todos assinaram o novo Acordo da Concórdia, contrato que estabelece os direitos e as obrigações dos envolvidos com a Fórmula 1. “É um modelo onde os mais ricos tornam-se cada vez mais ricos e os que não têm superestruturas por detrás de si, como uma montadora, têm de lutar ainda mais apenas para sobreviver”, explica Lopez.
Para o empresário de Luxemburgo, é impressionante a falta de sensibilidade dos responsáveis por administrar a Fórmula 1. “Parece que eles vivem em outro mundo. As imensas dificuldades dos que são também essenciais para o show, como nós, simplesmente não os atingem”, disse Lopez, em Interlagos. “Não faz sentido nos dias de hoje, com a economia como está, uma escuderia ter de gastar US$ 150 milhões apenas para participar da Fórmula 1.”
Outro exemplo de como a direção da Fórmula 1 ainda vive no passado, diante do exposto por alguns de seus profissionais, é a recente declaração de Ecclestone de que seu produto não precisa dos jovens. “Eles não compram Rolex”, disse, dentre outras coisas, para argumentar sua tese. A Rolex é a responsável pelo serviço de cronometragem da Fórmula 1.
Pois esse é um dos motivos de discussão séria entre quase todos na Fórmula 1 com Ecclestone. Nesse ponto o isolamento do principal dirigente do show é total. “Não podemos ignorar a internet, as mídias sociais, a Fórmula 1 precisa encontrar uma forma, e elas existem, de se aproximar do jovem sem que isso implique riscos à comercialização dos direitos de TV, uma importante fonte de receita do evento”, afirma Toto Wolff, sócio e diretor da Mercedes.
PÚBLICO NÃO JOVEM
Jacques Villeneuve aposta em vantagem de Alonso sobre Kimi, mas aposta em vitória da Mercedes na Malásia (Foto: Getty Images)Jacques Villeneuve contesta a ausência de heróis na Fórmula 1 atual (Foto: Getty Images)
Para uma fonte da Fórmula 1, a realidade é dura: “A idade média de quem consome nosso espetáculo é alta. Perigosamente alta. O jovem de hoje tem um número enorme de esportes que envolve coragem, destreza, velocidade, risco para escolher o que seguir”, diz. “E há empresas que investem parcela importante do seu faturamento na promoção desses esportes.” A fonte se referia, claramente, a Red Bull, a mãe dos esportes de aventura, risco.
Para o ex-diretor da McLaren, Martin Whitmarsh, a Fórmula 1 ignorar esse segmento dos jovens, não atraí-los desde cedo, como faz a Red Bull com os esportes que promove com extrema competência, “e capacidade de investimento”, é condená-la a ser seguida apenas por pessoas com idade que num futuro não distante as farão estar fora do mercado consumidor de boa parte dos produtos divulgados pela própria Fórmula 1. “Age contra os interesses da Fórmula 1.”
Essa questão fundamental de olhar o jovem como o fã de amanhã da Fórmula 1, já que hoje uma parte deles não se interessa como antes pelas corridas, parece não gerar nenhuma reflexão mais séria em Ecclestone. Há dias o inglês anunciou que irá rever o critério de credenciamento para os sites. Haverá uma sensível redução desses veículos de comunicação nos autódromos. E eles atingem, essencialmente, o público jovem. Já para a mídia impressa há bem mais tolerância.
Mas quem consegue imaginar um rapaz ou uma moça de 20 anos indo a uma banca a fim de comprar um jornal para ler sobre a Fórmula 1? Mais de uma geração foi educada a buscar na internet as informações desejadas. É provável que falte até mesmo prática para movimentar as páginas de um jornal tamanho standard a esse público. Mais: amanhã, que é quando o jornal informa, representa um espaço de tempo impensavelmente grande nos dias de hoje. Tudo tornou-se mais imediatista. O consumidor da Fórmula 1 não é diferente.
FALTA O HERÓI
Todos os exemplos mencionados ratificam o distanciamento da política de gestão da Fórmula 1 das exigências modernas de seus consumidores. “Ao contrário do passado, quando o desprezo não atingia o fã, porque ele tinha o herói para quem torcer, o seu piloto favorito, como foi o meu pai para muitos deles, atualmente esse descaso fere gravemente a Fórmula 1”, afirma Jacques Villeneuve, campeão do mundo de 1997. Ele é filho do mito Gilles Villeneuve, morto num acidente no GP da Bélgica de 1982.
Jacques Villeneuve fala mais: “Hoje não existe mais a figura do herói. É proibido o piloto se expressar. Não conhecemos sua personalidade por ele dizer apenas o que a assessoria de imprensa da equipe impõe o que ele diga”. Para o canadense, hoje comentarista da TV italiana, não é preciso muito para aproximar o piloto do fã: “Deixa ele ser espontâneo. Não ter de estudar uma cartilha antes de ir a uma entrevista. A Fórmula 1 esqueceu do ser humano. É preciso resgatá-lo, é isso o que o mundo quer e cobra hoje”.
O maior exemplo desse comportamento frio, desinteressado em gerar reações de paixão no torcedor, é o que acontece agora, no final do campeonato, entre Hamilton e Rosberg. “Você vê algo que sequer se assemelhe ao que vimos quando Senna e Prost estavam lutando pelo título nas corridas finais?”, pergunta Jacques. “Quase não há conversas nos bares sobre a decisão do campeonato. Mesmo entre interessados pela Fórmula 1 não assistimos mais àquelas manifestações alegres da torcida, do público fiel. E por quê? Porque Hamilton e Rosberg não são heróis. Tem quem os admira, uns mais outros menos, mas não mais que isso.”
Diante do exposto, o que primeiro parece ser necessário ser revisto na Fórmula 1 é mesmo a questão de o ser humano ser valorizado. Esteja ele dentro do evento, como os seus profissionais, e permitir que o universo dos interessados passe a conhecê-lo de verdade, ou fora do espetáculo, basicamente quem garante a existência do espetáculo, o fã, tão ignorado por um modelo de gestão que vive do passado. E condena o seu futuro.