terça-feira, 18 de novembro de 2014

Microsoft Sway – O “substituto” do Powerpoint?

O Powerpoint é sem duvida uma das ferramentas mais populares da suite Office. Usado por milhões de utilizadores, essencialmente para apresentações, o Powerpoint tem poucos concorrentes à altura…mas a Microsoft decidiu arranjar-lhe um estilo de substituto.
Chama-se Microsoft Sway, ja falamos deste projecto aqui, mas agora está já disponível uma versão Preview.
Microsoft-presenta-Office-Sway
De acordo com a própria Microsoft, o Sway é uma ferramenta para expressarmos as nossas ideias, apresentarmos algo,  numa nova filosofia, independentemente do dispositivo que estivermos a usar.
Vejam o vídeo de apresentação do Microsoft Sway
Como experimentar?
Como referido, a Microsoft lançou já uma versão Preview para quem pretender experimentar este novo serviço. Para tal basta aceder aqui.
Depois basta carregar em Create New Sway
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Depois podemos adicionar títulos, fotografias, vídeos, definir layouts, etc
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O Microsoft Sway integra plataformas como o OneDrive, Facebook, Youtube, Twitter, entre outros.
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Depois de termos criado o nosso “Sways”, podemos guardá-la ou partilhá-la via Facebook, Twitter, através de um link directo, embeber num site, etc. Experimentem!

Homepage: Microsoft Sway

CPI da Petrobras quebra sigilo bancário de tesoureiro do PT | Política: Diario de Pernambuco

CPI da Petrobras quebra sigilo bancário de tesoureiro do PT | Política: Diario de Pernambuco

Internacional

Membros das Farc confirmam sequestro de general

Agência ANSA
Representantes do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) confirmaram hoje, dia 18, o sequestro do general colombiano Rubén Darío, assim como do oficial Jorge Contreras Rodríguez e da advogada Gloria Urrego.     
Em coletiva de imprensa, guerrilheiros do grupo disseram que irão "respeitar a vida" do general.        
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou a suspensão das negociações de paz com a guerrilha nesta segunda-feira (17), por conta do sequestro do general, comandante da unidade especial "Titan" (que atua contra o grupo), no departamento de Chocó.    
Em comunicado, guerrilheiros afirmaram que a "delegação de paz" do grupo está disposta a "continuar as negociações" com o governo colombiano. 

Após o fim da audiência, o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal, afirmou que pretende juntar os processos.

18/11/2014 14h35 - Atualizado em 18/11/2014 21h05

Testemunhas de acusação são ouvidas em julgamento de Eike

Empresário responde por manipulação de mercado e 'insider tranding'.
Em dezembro serão ouvidas testemunhas de acusação de SP e de defesa.

Cristiane CardosoDo G1, no Rio
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O magnata brasileiro Eike Batista comparece à audiência judicial entre seus advogados no Rio de Janeiro. Batista, que já foi um dos homens mais ricos do Brasil, se defende de acusações de abuso de informação privilegiada e manipulação do mercado de ações (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)O magnata brasileiro Eike Batista comparece à audiência judicial entre seus advogados no Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
A primeira audiência de instrução e julgamento do empresário Eike Batista sobre manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada ("insider trading"), que começou às 14h25 desta terça-feira, no auditório do Tribunal do Juri da Justiça Federal do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, terminou por volta das 17h. A denúncia contra o empresário foi feita pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e aceita pela Justiça em 16 de setembro.
Após o fim da audiência, o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal, afirmou que pretende juntar os processos do Rio de Janeiro e São Paulo respondidos na Justiça Federal pelo empresário Eike Batista.
A primeira testemunha de acusação a depor foi o especialista da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Fernando Soares Vieira. A segunda testemunha que depôs foi o economista José Aurélio Valporto, que informou ter investido em ações da empresa de Eike.
O economista especializado em mercado de capitais, José Aurelio Valporto, declarou que denunciou o empresário para o MPF devido ao anúncio de uma descoberta de cerca de 1 bilhão e meio de barris de petróleo recuperáveis em 14 de outubro de 2009. No entanto, de acordo com ele, "o que sabemos hoje é que é absolutamente impossível estimar volume recuperável, de acordo com informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP)". Ele completou que as informações "constam na investigação promovida pela CVM".
Às 16h30 desta terça-feira (18) começou o terceiro e último depoimento, do engenheiro e ex-funcionário da OGX Mauro Coutinho Fernandes. O juiz informou no início da audiência que nesta terça, no entanto, que seriam ouvidas cinco testemunhas de acusação e acrescentou que outras — que também foram arroladas pela denúncia Ministério Público Federal de São Paulo — seriam ouvidas no dia 17 de dezembro por teleconferência. 
Na audiência, seriam ouvidas cinco testemunhas de acusação. No entanto, duas delas foram dispensadas. Testemunhas de defesa do empresário serão ouvidas no dia 10 de dezembro, segundo o juiz Flavio Roberto de Souza.
Empresário troca mensagem em rede social durante audiência (Foto: Wilton Junior/Agência Estado)Empresário troca mensagem em rede social
(Foto: Wilton Junior/Agência Estado)
Durante a audiência, Eike aparentava estar tranquilo e passou parte do tempo conversando em redes sociais pelo celular.
Defesa pediu retirada da imprensa
O início da sessão foi marcado pelo pedido da defesa do empresário para que a imprensa fosse retirada do local. O juiz da 3ª Vara Federal Criminal, Flavio Roberto de Souza, permaneceu com a sua decisão de manter os profissionais de comunicação na audiência sob o argumento que "os fatos que estão aqui são notoriamente públicos".
"Os documentos sigilosos que dizem respeito estão todos no processo, a imprensa não teve acesso a eles, e os fatos que serão discutidos aqui na denúncia, são fatos públicos. Indefiro segredo de Justiça. Mantenho segredo dos documentos que constam, mas não em relação à publicidade dos fatos que estão sendo atribuídos na denúncia", declarou o juiz.
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro também indeferiu o pedido. "Credibilidade do mercado é fato central a ser discutido aqui", completou o procurador José Panoeiro.
Habeas Corpus
Na véspera, o desembargador Messod Azulay, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, negou o pedido de habeas corpus do empresário Eike Batista, que tentava suspender a ação que corre na 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.
Ao fim da sessão, o juiz poderá dar a sentença. Na hipótese de ser considerado culpado pormanipulação de mercado e uso de informação privilegiada, uma eventual prisão de Eike dependerá do tamanho da pena.
O julgamento deverá decretar a sentença na primeira instância. Mas ainda caberão apelações a instâncias superiores como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e até o Supremo Tribunal Federal (STF).

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Eike terá uma pena mínima de oito anos em regime fechado.


Foto: André Naddeo / Terra
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2014

Com 6 acusações, Eike Batista pode ir para regime fechado

 
20h59
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Processos de falsidade ideológica, formação de quadrilha e indução do mercado ao erro serão anexados ao julgamento iniciado nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, no qual o empresário é acusado de manipulação do mercado e, duas vezes, por uso de informação privilegiada

A velha máxima do “nunca antes na história desse País” nunca serviu tão bem para o ex-bilionário e homem mais rico do Brasil, o empresário Eike Batista. De acordo com o juiz titular da 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, Flávio Roberto de Souza, se ele for condenado por todos os crimes em que é acusado, Eike terá uma pena mínima de oito anos em regime fechado.
“É um caso emblemático, considerando que é a primeira vez que um réu de renome internacional e com empresas fortes no mercado senta no banco dos réus”, afirmou Souza, após o primeiro dia de julgamento, no centro do Rio de Janeiro. O caso ainda está no início e requer um desmembramento para se entender o motivo pelo qual o empresário, por sim, ir para a cadeia.
Nesta terça-feira, Eike Batista, que chegou e saiu da 3a Vara Criminal Federal do Rio sem conversar com os jornalistas, viu três testemunhas de acusação corroborarem a tese de que ele manipulou o mercado em favorecimento de sua empresa, a OGX (atual OGPar) e por duas vezes usou de informações privilegiadas para negociar ações de sua petroleira.
A pena máxima para estas três acusações seria de 13 anos. Acontece que o mesmo titular da 3a Vara Criminal Federal anunciou após a primeira sessão de oitiva de testemunhas que o processo em que Eike foi denunciado pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) será transferido para o Rio de Janeiro e será analisado pelo próprio juiz Flávio Roberto de Souza.
Neste processo, junto com outros sete executivos ligados à OGPar (ex-OGX), Eike é acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica (já que teria mentido a seus investidores) e indução do mercado ao erro. “Você tem aí então uma pena mínima de oito anos”, explicou o magistrado, que pretende unificar os dois processos e julgar ambos em conjunto para uma única sentença.
O magistrado Flávio Roberto de Souza: "é realmente um momento histórico para a Justiça
Foto: André Naddeo / Terra
“O Eike é primário, com bons antecedentes, então a pena nunca se aproximaria do máximo. Existe uma jurisprudência para que a pena seja julgada entre o mínimo e o médio (em tempo de condenação)”, complementou Souza, explicando, porém, que seria o suficiente para mantê-lo em regime fechado – lembrando ainda que a defesa poderá recorrer também ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). “Nesse caso, eu definiria se ele aguardaria a apelação preso ou em liberdade”, justificou.
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“A figura do Eike é emblemática, ele sempre foi o garoto propaganda das próprias empresas dele com o sonho megalomaníaco de ser o homem mais rico do mundo. Então, uma figura com esse tipo de atitude sentada no banco dos réus, é realmente um momento histórico para a Justiça”, completou ainda o magistrado.
No próximo dia 10 de dezembro, três testemunhas de defesa e uma de acusação serão ouvidas na continuação do processo – se houver tempo hábil para análise, o processo oriundo de São Paulo já estará anexado ao caso, dependendo se a defesa de Eike não fizer qualquer tipo de interpelação. Na semana seguinte, o processo terá andamento antes do recesso judiciário, marcado para a partir do dia 20/12. “Com os dois processos, acredito que teremos o veredito lá para março apenas, existem outras testemunhas que serão acrescentadas, há muito trabalho ainda que ser feito”, disse ainda.
Eike Batista já teve bloqueado pela Justiça o valor de R$ 230 milhões de suas contas como forma de resguardo para eventuais indenizações. No entanto, “o Ministério Público pediu o bloqueio de R$ 1,5 bilhão. Não foi feito em ativos financeiros, mas pode futuramente se estender para bens móveis e imóveis dele”, finalizou o magistrado.
Bate-boca, acusação e defesa
A primeira audiência em que o megaempresário sentou no banco dos réus foi marcado por bate-boca entre acusação e defesa, formada por um verdadeiro batalhão de advogados: os criminalistas Raphael de Mattos, Ary Bergher e Darwin Lourenço, além do advogado oficial de Eike, o experiente Sérgio Bermudes, com mais de 40 anos de advocacia no currículo.
Eike Batista manda mensagem no celular cercado por seus advogados de defesa
Foto: André Naddeo / Terra
Primeiramente, os advogados do empresário solicitaram ao juiz que a presença da imprensa no plenário de julgamento fosse proibida para proteger a intimidade de seu cliente. O pedido foi negado, com segredo de justiça apenas para os detalhes do processo em si.
Feito isso, sentou-se para depor Fernando Soares Vieira, superintendente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que explicou ao órgão detalhes de como Eike teria manipulado o mercado a seu favor com declarações infundadas sobre o andamento e potencial de seus negócios. A questão esquentou, porém, a partir da segunda testemunha de acusação, o economista Aurélio Valporto, conselheiro da Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários.
Por já ter produzido queixa crime junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro por hoje “eu ter mil ações que valem R$ 110”, a defesa de Eike pediu a desqualificação da testemunha para mero informante no processo. “Sendo assim, nesta lógica, uma vítima de estupro não poderia depor contra o seu estuprador”, alegou o procurador da República e representante do MPF-RJ José Panoeiro.