domingo, 16 de novembro de 2014

"Não tive moleza em nenhum dia do meu governo. Quando vejo certos comentários, que muitas vezes representam interesses contrariados, é muito doloroso" Agnelo Queiroz


Dilma: não concordo com teor dos atos por impeachment?


Dilma: não concordo com teor dos atos por impeachment

A presidente Dilma Rousseff diz que não concorda com o teor das manifestações populares que pedem o impeachment da ocupante do Palácio do Planalto e até uma intervenção militar. Mas que respeita a manifestação popular. Para Dilma, o Brasil chegou a um estágio democrático que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe.

"O Brasil não se abala por um escândalo. Nós temos hoje uma opção democrática consolidada. Não somos um país que se chegou ontem à democracia. Eu não concordo com o teor das manifestações, mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor", disse Dilma em entrevista após o encerramento da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20.
 Após o polêmico protesto pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a volta da ditadura militar no dia 1º de novembro, manifestantes aproveitam o dia da Proclamação da República para... mais 


"O Brasil tem espaço para a manifestação que for mesmo uma que signifique a volta do golpe. Porque somos hoje de fato um país democrático", afirmou na cidade australiana de Brisbane. "Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes. O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar".

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Vaticano oficializa excomunhão de padre.

15/11/2014 19h46 - Atualizado em 15/11/2014 20h14

Vaticano oficializa excomunhão de padre em Bauru

Diocese local emitiu comunicado oficial neste sábado (15). 
Padre foi excomungado após defender temas polêmicos como a união gay. 

Mariana Bonora*Do G1 Bauru e Marília
Missa na paróquia Santo Antônio ficou lotada na noite de domingo (Foto: Camila Turtelli/Agência BOM DIA)Público lotou a última missa do padre em Bauru (Foto: Camila Turtelli/Agência BOM DIA)
A Diocese de Bauru (SP) emitiu umcomunicado oficial neste sábado (15) informando que o Vaticano oficializou a excomunhão do Padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto. A nota informa que após processo de mais de um ano, o padre foi considerado excomungado pela Santa Sé e, portanto, não pode mais celebrar nenhum ritual da Igreja Católica e nem participar da comunhão.

A Diocese informou também que recebeu o comunicado oficial do Vaticano no dia 14 de outubro, mas somente neste sábado se manifestou sobre o assunto. A Diocese entrou com o pedido de excomunhão do padre em abril do ano passado, depois da divulgação de vários vídeos onde o sacerdote fala de assuntos polêmicos, como a defesa da união entre pessoas do mesmo sexo, infidelidade no casamento, entre outros.
Padre Beto diz ter o interesse de causar reflexão na sociedade (Foto: Ana Carolina Levorato/G1)Padre Beto afirma que nada muda com a decisão
do Vaticano(Foto: Ana Carolina Levorato/G1)
No comunicado emitido neste sábado, assinado pelo padre doutor Tiago Wenceslau, juiz instrutor enviado pelo Vaticano para realizar os procedimentos canônicos desse caso, a Diocese informa que a decisão é definitiva e somente pode ser revista no caso de pedido de perdão das ações cometidas pelo padre, que foram consideradas heresias pelo direito canônico, como explica o trecho:
“A causa da excomunhão não foi uma punição irrogada pelo Bispo ou pelo Papa, mas em virtude dos seus atos cismáticos e heréticos que, pela prática dos mesmos, o Sacerdote foi atingido – automaticamente – pela censura de excomunhão."
O comunicado informa ainda que o padre não pode realizar mais nenhum sacramento da Igreja Católica e pede aos fiéis que não “participem de possíveis ‘atos de culto’ que forem celebrados pelo referido padre”.
A nota diz ainda que o processo não está na instância diocesana por isso todas as informações estão contidas apenas no comunicado e nenhum integrante da Diocese irá se manifestar sobre a decisão.
‘Para mim não muda nada’
Ao ser informado do comunicado da Diocese de Bauru, padre Beto disse que a oficialização da excomunhão não altera em nada a realidade que ele vive desde que deixou a Igreja em abril do ano passado, antes mesmo da divulgação da sua excomunhão pelo Bispo Diocesano, Dom Caetano Ferrari. “Recebi com muita naturalidade essa decisão. Era de se esperar depois da reunião do Papa Francisco com os bispos para discutir a questão da família, que a Santa Sé confirmasse a minha excomunhão dada pela Diocese de Bauru. Mas, para mim não muda nada, porque continuo seguindo a minha vida, seguindo os preceitos de Jesus, me sinto próximo de Deus”, afirma.

O padre também destacou que a decisão de deixar a Igreja Católica foi tomada por ele mesmo no ano passado. “A minha decisão de deixar a Igreja já tinha sido tomada e a ratificação ou não da minha excomunhão não muda nada”, completa.

E apesar de ter procurado anteriormente a Justiça para tentar reverter o processo de excomunhão, em entrevista ao TEM Notícias neste sábado, o padre foi taxativo em dizer que não se arrepende dos posicionamentos que tomou e que não pretende voltar a Igreja. “Eu não penso em retornar, eu acho que a Igreja tem a sua postura e espero que ela mude, se torne uma igreja mais flexível, menos hierarquizada, mas isso é problema dela agora não é mais meu.”

Sobre a celebração de rituais, o padre disse que continuará abençoando casais e crianças se for chamado pelos interessados.
Entenda o caso
Declarações polêmicas do padre acerca de temas como a homossexualidade, fidelidade e necessidade de mudanças na estrutura da Igreja Católica nas redes sociais causaram um pedido de retratação ao padre por parte da Diocese de Bauru em abril de 2013. Como o padre não se retratou e decidiu deixar a Igreja Católica, a Diocese decidiu pela excomunhão no dia 29 de abril de 2013.
No documento, divulgado na época na página da Diocese em Bauru (confira aqui o documento na íntegra), o Bispo Dom Caetano Ferrari afirmava que a decisão é consequência dos atos do padre e que nenhum católico, muito menos um sacerdote poderia se valer do direito de liberdade de expressão para atacar a fé, na qual foi batizado.

Traficantes confirmaram assassinatos. Segundo a Promotoria, suspeitos disseram que corpos foram queimados.

16/11/2014 02h34 - Atualizado em 16/11/2014 02h34

Manifestação relembra 43 jovens desaparecidos no México

Críticas ao governo aumentaram após traficantes confirmarem assassinatos.
Segundo a Promotoria, suspeitos disseram que corpos foram queimados.

Do G1, em São Paulo
Velas foram usadas para formar o número 43 durante a manifestação em Tixtla, no México, neste sábado (15) (Foto: Jorge Dan Lopez/Reuters)Velas foram usadas para formar o número 43 durante a manifestação em Tixtla, no México, neste sábado (15) (Foto: Jorge Dan Lopez/Reuters)
Centenas de pessoas fizeram uma nova manifestação neste sábado (15) no estado mexicano de Guerrero pelo desaparecimento de 43 jovens em setembro passado, após um sequestro praticado supostamente por policiais.
Com as fotos dos 43 estudantes, velas e flores, a manifestação percorreu ruas de Tixtla, onde se concentraram estudantes e professores, liderados por um grupo de pais dos jovens desaparecidos.

As críticas ao governo mexicano se intensificaram na última semana após a Procuradoria Federal informar que traficantes detidos revelaram que os 43 jovens foram assassinados, e seus corpos incinerados e jogados em um rio.

Ainda de acordo com os traficantes, o grupo foi detido por policiais no dia 26 de setembro, após um protesto em Iguala, sendo entregue a membros do cartel das drogas 'Guerreiros Unidos'.
A execução dos estudantes teria sido ordenada pelo então prefeito de Iguala, José Luis Abarca, já detido pelas autoridades.

Juiz protesta contra corrupção no meio de avenida.

15/11/2014 13h22 - Atualizado em 15/11/2014 15h33

No Amapá, juiz protesta contra corrupção no meio de avenida

Magistrado chamou a atenção da sociedade para os 125 anos de República.
Ato foi em uma das vias mais movimentadas do Centro de Macapá.

Cassio AlbuquerqueDo G1 AP
Juiz discursou sobre os escândalos políticos no Amapá e no Brasil (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Juiz discursou sobre os escândalos políticos no Amapá e no Brasil (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
O juiz Reginaldo Andrade realizou um ato solitário no meio da Avenida Fab, contra a corrupção na manhã deste sábado (15). A manifestação em uma das vias mais movimentadas do Centro de Macapá, foi uma forma de chamar a atenção da sociedade e lembrar os desafios que o país ainda enfrenta nestes 125 anos da Proclamação da República, comemorado no dia 15 de novembro.
Entre carros, ônibus e motocicletas, o magistrado montou uma espécie de gabinete na via, que fica em frente ao Fórum da capital e discursou sobre os escândalos políticos envolvendo o governo estadual e federal.
Para ele o ato não se trata de uma manifestação ou protesto e sim de uma ação afirmativa para lembrar a sociedade que a República é aquilo que é público, a "coisa pública" da qual denominou.
"O único poder que foi mantido para proteger a coisa pública foi o judiciário. Estamos banhados de escândalos que são descobertos diariamente pela Polícia Federal e Ministério Público, onde muitos deles são de conhecimento do governo. Muitos podem achar que o judiciário calou-se diante disso, mas pelo contrário, nós fazemos apenas o que o povo pede para a gente fazer através de uma petição dentro de um processo legal. O povo teve a oportunidade de fazer o julgamento sem recurso dos corruptos nos dias 5 e 26 de outubro [eleições gerais 2014], mas o que muitos fizeram foi reeleger essas pessoas", alertou.
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Juiz montou gabinete no meio da Avenida FAB, no Centro de Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Juiz montou gabinete no meio da Avenida FAB, no Centro de Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
A ação do juiz teve apoio da procuradora-geral de justiça Ivana Cei, que reforçou o poder de decisão da população para reverter a crise política no estado e no país.
"Infelizmente no Brasil está ocorrendo a massificação da corrupção. Isso é muito triste e significa que se o povo não brigar, ele estará dizendo sim para o representante dele roubar e fazer o que quiser com a coisa pública", explicou.
O ato chamou a atenção de curiosos que passavam pela Avenida FAB. A estudante Joyce Silva, disse que muitos não lembram a importância da Proclamação da República.
"Tem muita gente que nem lembra da data, só sabe que hoje é feriado. Então a gente deve ter consciência dos nossos direitos e lutar por um país melhor", concluiu a estudante.

O gaúcho sofreu um knockdown logo no primeiro minuto da luta contra Mark Hunt, no evento principal do UFC 180.

 - Atualizado em 

Werdum admite que demorou a entrar na luta: "Golpe de Hunt me despertou"

Novo campeão interino dos pesos-pesados do UFC diz que havia treinado joelhada que derrubou Mark Hunt e que triunfo marca "dia mais feliz da vida"

Por Direto da Cidade do México
Fabricio Werdum conquistou o cinturão interino dos pesos-pesados na madrugada de domingo, mas não sem antes dar um susto nos fãs brasileiros. O gaúcho sofreu um knockdown logo no primeiro minuto da luta contra Mark Hunt, no evento principal do UFC 180, e demorou até se encontrar e encaixar uma joelhada que derrubou o neozelandês. O novo campeão interino do Ultimate confessou, na coletiva de imprensa pós-luta, que estava um tanto "perdido no momento" no início do combate.
Fabricio Werdum coletiva UFC 180 (Foto: Evelyn Rodrigues)Fabricio Werdum com o tão sonhado cinturão: "dia mais feliz da vida" (Foto: Evelyn Rodrigues)
- No primeiro round, demorei um pouco para entrar na luta, porque tinha muita ansiedade. Passei dois meses aqui no México sem ver a minha família e claro que é normal ficarmos ansioso. Sempre digo que a visão do lutador é fechada, mas de repente estava vendo tudo. Não conseguia "fechar" a visão. Depois, quando começou, alguns golpes me pegaram, senti os golpes. (...) Dei um pouco mais de espaço no primeiro assalto, o que aconteceu porque não entrei na luta. Deveria me mover mais ainda, tinha a preparação física para me movimentar mais, só que não sei o que me aconteceu que eu não entrei na luta. Quando ele me pegou, me despertou - disse Werdum.
Foi um dia movimentado para o peso-pesado. Com a disputa do tão sonhado cinturão no horizonte, o lutador recebeu pela manhã uma mensagem da esposa, Karine, em seu celular, com um vídeo de sua filha mais nova, Joana, de apenas nove meses, dando seus primeiros passos. Werdum não pôde acompanhar um dos momentos mais importantes do desenvolvimento da filha porque estava há dois meses concentrado no México, se adaptando à altitude de mais de 2 mil metros que enfrentaria na Arena Ciudad de México.
- Eu me emocionei um pouco, mas não queria mostrar para os demais que estava emocionado. Mas era um sinal minha filha ter dado seus primeiros passos. Isso queria dizer alguma coisa - refletiu o gaúcho durante a coletiva.
Eventualmente, Werdum entrou na luta, mas Mark Hunt estava atento para sua estratégia: levar o combate ao chão e impor seu jiu-jítsu, arte marcial na qual o brasileiro foi tricampeão mundial e na qual o neozelandês é pouco versado. Ao encontrar pouco sucesso nas tentativas de derrubar o adversário, Werdum recorreu ao "plano B", ensaiado também com sua equipe.
- Não pude fazer nada no solo, na minha guarda, algo que treinamos muitíssimo com Cobrinha (treinador de jiu-jítsu de Werdum). O Mark Hunt é muito inteligente, é um menino que luta muito bem e não me deixava sair do lado de fora do octógono. Como eu havia entrado duas vezes em suas pernas e vi que ele teve um ótimo sprawl, como havíamos treinado muitíssimas vezes, fintei ir embaixo, soltei a joelhada e conectei muito bem - descreveu.
Joelhada Fabricio Werdum x Mark Hunt UFC 180 (Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC)A joelhada voadora de Werdum foi possibilitada por uma finta de entrada de queda (Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC)
Por ora, Werdum terá de dividir o título dos pesos-pesados com Cain Velásquez, campeão linear, a quem deveria ter enfrentado no UFC 180 - Velásquez sofreu uma lesão no joelho e foi forçado a desistir do combate com cerca de três semanas de antecedência. Porém, conquistar o cinturão do UFC, mesmo que interino, já é um sonho realizado para o brasileiro, que comparou a vitória a outra data marcante de sua carreira, a histórica vitória sobre Fedor Emelianenko há cinco anos, encerrando a invencibilidade de quase 10 anos da lenda russa.
- Agora, posso dizer que é da mesma altura. Ganhar um cinturão como este é um sonho muito antigo, não é um trabalho de agora há dois meses, é um trabalho de muito tempo. Agora, coloco as duas vitórias na mesma linha, ambas estão na história. Contra Fedor, foi muito especial, mas hoje é o dia mais feliz da minha vida - decretou Fabricio Werdum.

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