segunda-feira, 29 de abril de 2019

A justiça que espero!





Por Maria José das Neves Duarte, Advogada.

Postado por Projetos Especiais em 25 de fevereiro de 2019 às 15h07





No dia 26 de janeiro  que completou 24 meses que o coração do meu filho
Sérgio Luiz Duarte silenciou-se e partiu para a vida eterna, fico relembrando
desde o seu nascimento,  como foi sua juventude, as suas ideias de um mundo
mais justo para pessoas humildes.
Tendo ele três cursos superiores e capacidade intelectual de lesionar em
escolas particulares se dedicou a ensinar crianças de baixa renda em uma
escola municipal de periferia.
Ainda ouço dizendo o bordão criado por ele, quando chegava em casa:
“alegria, alegria!”
Mas de repente… Sua vida foi retirada por um espancamento, por um
bandido, onde a maldade,  a omissão do proprietário do estabelecimento do
“Bar do Zé” e das pessoas que ali estavam no local, nada fizeram para evitar
o espancamento de meu filho. Inúmeros chutes na cabeça, ponta pés, até uma
motocicleta foi passado em cima do corpo que já estava no chão imobilizado.
Quanta crueldade! Quanta falta de humanidade das pessoas!
Será que o proprietário do estabelecimento não tem envolvimento?
Foram 97 dias no leito de uma UTI, onde a minha impotência dolorosa  era
e ainda é constante, por não conseguir salvar meu filho.
Mesmo sabendo que a vida dos nossos filhos, assim como a nossa, a Deus
pertence, poucas coisas nos parecem tão antinaturais como a morte de um
filho, principalmente quando ele é vítima de espancamento por bandidos.
Como advogada não deixará de lutar e acreditar na justiça, mesmo que ela
chegue tarde! Mas faço um apelo a todas as autoridades de Goiás! Para que
não permitam que outras mães passem pelo que estou passando.
Dolorosas  decisões  de juízes, onde não sabem e  não conhecem a dor de
perder um filho, principalmente pela violência.
Nenhum pai ou mãe deveria passar por este sofrimento. Ver a vida de um
filho ser interrompida, pois é uma experiência de muita dor que ninguém
merece viver.
Perder um filho é a maior prova pela qual um ser humano pode passar na
vida. Continuo a ter fé em Deus, depois disto ter a esperança de que um dia,
estarei novamente ao lado do meu filho amado, que Deus me emprestou para
enriquecer a minha vida e de toda nossa família.

Não há no mundo nenhuma palavra, capaz de confortar o coração de uma
mãe ou de um pai, que perdem seus filhos pela violência.
O meu clamor é por justiça!! Até quando os bandidos estarão matando e
continuarão soltos! Quantas Mães e Pais vão chorar a sua impotência por não

conseguirem colocar na cadeia esses monstros!




Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039
Habilidade profissional: Jornalismo de invesigação

Vida de ratos




Postado por André Júnior em 24 de março de 2016 às 23h16


                   

É difícil sonhar de barriga vazia!


Dois ratos se encontram na praça da cidade. Um contava sobre sua vida no campo, a quantidade de filhos, netos e bisnetos, era uma ninhada. Dizia que a vida no campo não estava boa e sim muito complicada.
Os financiamentos nos bancos destinados para lavouras estavam fechados, só os grandes produtores tinham suas propostas de empréstimos aceitas e aprovadas pelo banco. Por isso, havia até pensado em morar na cidade, e abandonar o campo de vez, pois não tinha como manter a família por lá. Sem plantio, e, o paiol estando vazio é difícil sobreviver, há seis meses que não via um queijinho sequer, nem sonhar conseguiam, e sempre lamentava com a realidade.
– É difícil sonhar de barriga vazia!
O rato que morava na cidade tinha família pequena, mas começou sua lamúria e foi logo contando.
– Meu nobre roedor, aqui na cidade as coisas não estão diferentes, tudo está muito caro, os patrões estão demitindo por não ter como pagar o salário da moçada no final do mês. Tudo isso pela enorme carga tributaria cobrada pelo governo. A conta de luz, água, prestação da casa própria tá levando muitas famílias á contraírem dividas grandiosas, gigantescas mesmo, até tal de “bandeira vermelha” já inventaram para poderem cobrar mais. Existe outro mal que tem tirado o sono do povo que é: cartão de crédito. O juro astronômico está levando todos ao fundo do poço, e levando os donos de bancos á badalada lista de bilionários da revista Forbes.
– Então, como faço com minha família, como vou cuidar da minha prole? Não será fácil ficar por lá, e por aqui na cidade tudo está mal também. Não sei o que fazer. Acho que vou para o porto, embarcarei no primeiro navio que tiver carregado de grãos pra algum lugar do mundo, qualquer canto. Ao menos fartura haverá na viagem… né?
– É verdade Camundongo, alimento não faltará mesmo, os navios são enormes, e saem daqui abarrotados. Não entendo porque há pessoas e animais passando fome, com tanto alimento que é enviado á outros países. O alimento bom é selecionado e vai pra fora, para os gringos, o refugo fica pra gente, e ainda temos que pagar caro por ele!
– Senhor Rato, a verdade é que as coisas são mal explicadas, não é só isso que não entendemos, há muito mais que não explicam pra gente. Porque é assim, você sabe?
– Realmente não sei Camundongo. Diga!
– Não contam pra gente, pra não perderem a oportunidade de ficarem ricos, milionários, praticando corrupção, canalhices com a população, atos contra a constituição, e com isso promovem a fome e miséria. Sobrando pra população somente as migalhas, os restos dos banquetes luxuosos que promovem nas seções dos Palácios do Brasil e mundo afora!
– Mas, todos possuem o direito á justiça. Pode-se recorrer aos tribunais e exigir justiça!
– Justiça? Há muito tempo não se pratica justiça no País. Nos últimos acontecimentos envolvendo políticos, diretores e presidentes de estatais, Petrobrás, corrupção e STF, falaram até sobrar pra nossa humilde classe!
– Como assim senhor Camundongo, nossa classe, nossa honra foi ferida?
– Sim senhor Rato, foi mutilada no STF e na mídia, quando acontecia o julgamento do “Mensaleiros e Petrolão”. Agora está acontecendo á investigação na Petrobrás e voltamos á tona, somos lembrados diariamente. Os políticos que foram condenados no “mensalão” são chamados de Ratos, ou pelo nome cientifico “Rattus”. Mas, o mesmo tribunal que condenou a prole, pouco depois realizou outro julgamento, e claro, as penas que antes eram duras, foram revistas e substituídas por penas brandas. Agora, Existe na Justiça Brasileira, Até “Delação Premiada” como se pode premiar um bandido? E, o prêmio é o melhor possível, o bem mais precioso que há na vida, que é a: “Liberdade.” Então batizaram os supostos aplicadores da lei, de “Ratazanas”. Estou perplexo, nossa classe jamais merecia isso. Nossa existência devia ser respeitada, não podem aliar nosso comportamento ao comportamento dos Crápulas que vivem nesse País!
– Senhor Rato, nosso papo está bom, foi esclarecedor, mas vou voltar para o campo, aqui as coisas estão bem piores, não a lugar pra mais ratos na cidade, está entupido de “Rattus”!
– Camundongo, não brinque com coisa séria, afinal temos que defender nossa classe! E pra falar a verdade, logo vou reunir minha família e vou morar no campo também, não dá pra ficar aqui com essa espécie de “Rattus” ameaçando nossa sobrevivência e desrespeitando nossa dignidade!
“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa.”
Jô Soares
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
Barão de Itararé


(André Junior – Membro UBE – União Brasileira de Escritores – Goiás -escritorliterario@yahoo.com.br)





Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039
Habilidade profissional: Jornalismo de invesigação

Mercado melhora cenário para indústria em 2019 e Top-5 vê juros mais baixos em 2020





29 DE ABRIL DE 2019 / ÀS 09:21 / HÁ UMA HO

SÃO PAULO (Reuters) - O cenário para a indústria brasileira neste ano melhorou segundo a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central divulgada nesta segunda-feira, enquanto o grupo dos economistas que mais acertam as previsões reduziu a perspectiva para os juros básicos no próximo ano.





Rolos de alumínio em fábrica em Pindamonhangaba, Brasil 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

O levantamento semanal apontou que a expectativa para o crescimento da produção industrial este ano subiu a 2 por cento, de 1,70 por cento na semana anterior. Ainda assim, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada a 1,70 por cento, 0,01 ponto percentual a menos.
Para 2020, permanece a conta de um aumento da produção industrial de 3 por cento, com o PIB crescendo 2,50 por cento.
A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros Selic deverá terminar este ano no atual piso histórico de 6,5 por cento, indo a 7,50 por cento em 2020.
Entretanto, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a Selic a 7,25 por cento em 2020, de 7,50 por cento antes.
Para a alta do IPCA, o mercado não alterou a expectativa de 4,01 por cento em 2019 e de 4,00 por cento no próximo ano. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, de 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Veja abaixo as principais projeções do mercado para a economia brasileira, de acordo com a pesquisa semanal do BC com cerca de 100 instituições financeiras:
Expectativas de mercado 2019 2019 2020 2020
Mediana Há 1 Hoje Há 1 Hoje
IPCA (%) 4,01 4,01 4,00 4,00
PIB (%) 1,71 1,70 2,50 2,50
Dólar (fim de período-R$) 3,75 3,75 3,80 3,79
Selic (fim de período-% a.a.) 6,50 6,50 7,50 7,50
Preços administrados (%) 5,17 5,20 4,35 4,25
Produção industrial (%) 1,70 2,00 3,00 3,00
Conta corrente (US$ bi) -26,00 -25,29 -36,35 -36,35
Balança comercial (US$ bi) 50,00 50,00 46,00 46,00
IDP (US$ bi) 81,89 82,00 83,38 84,68
Dívida líquida pública (%/PIB) 56,25 56,30 58,70 58,50
Por Camila Moreira





Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039
Habilidade profissional: Jornalismo de invesigação


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em entrevista na prisão







MÔNICA BERGAMO, MARLENE BERGAMO E VICTOR PAROLIN

Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em entrevista na prisão

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta (26), em entrevista exclusiva concedida à Folha de S.Paulo e ao jornal El País, que o Brasil está sendo governado por "um bando de maluco". Depois de uma batalha judicial em que a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada, o petista enfim recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso. Os agentes explicaram aos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas presentes que ele seria colocado em uma mesa a uma distância de 4 metros de todos. Ninguém poderia se aproximar. Segundo a PF, eles estavam cumprindo um protocolo de segurança comum a todos os presos. Em duas horas e dez minutos de conversa, o ex-presidente falou da vida na prisão, da morte do neto, do governo de Jair Bolsonaro, das acusações de corrupção que sofre e da possibilidade de nunca mais sair da prisão. "Não tem problema", afirmou ele quando questionado sobre a possibilidade. "Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que o Dallagnol não dorme, que o [ministro da Justiça e ex-juiz Sergio] Moro não dorme." Reservou ao ex-magistrado, o primeiro que o condenou pelo caso do triplex do Guarujá, algumas de suas principais ironias. "Sempre riram de mim porque eu falava 'menas'. Agora, o Moro falar 'conje' é uma vergonha", afirmou.Lula disse também acreditar que "Moro não sobrevive na política". Já sobre o presidente Jair Bolsonaro, não foi tão taxativo. Apesar de várias críticas, afirmou que "ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura". Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro. "Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", afirma. E comparou o tratamento que a imprensa dá a ele com o que reserva ao atual presidente da República. "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?", questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio. O ex-presidente chorou quando falou da morte do neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês: "Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver". Lula disse ainda que, se sair da prisão, quer "conversar com os militares" para entender "por que esse ódio ao PT" já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas. Disse que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, Hamilton Mourão. Mas afirmou que era "grato" ao general "pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]", que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino. Afirmou que o país tem hoje "o mais baixo nível de política externa que já vi na vida". E disse, em tom de brincadeira, que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty. Questionado sobre Fernando Henrique Cardoso, disse que o ex-presidente poderia "ter um papel de grandeza e mais respeitoso com ele mesmo, não comigo".  O ex-presidente falou ainda da necessidade de diálogo entre partidos de esquerda. E comentou o fato de o senador Cid Gomes (PSB-CE), irmão de Ciro Gomes, que afirmou em um encontro do PT: "Lula está preso, babaca!". O petista disse que não ficou chateado pois está mesmo preso. "Isso é uma verdade. Só não precisava chamar os outros de babaca", disse, rindo. Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal. Na última terça-feira (23), em decisão unânime, a Quinta Turma do STJ reduziu a pena do ex-presidente e abriu caminho para ele saia do regime fechado ainda neste ano. O tribunal manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. O petista já foi condenado também no caso do sítio de Atibaia (SP) -a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, na primeira instância em Curitiba, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O caso, porém, ainda passará pela análise do TRF-4. O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais. Em julho de 2018, a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, barrou a realização da entrevista, afirmando não haver previsão constitucional que dê ao preso direito de falar com a imprensa. Após reclamação ao STF (Supremo Tribunal Federal) feita pela Folha de S.Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou em 28 de setembro que a entrevista fosse realizada em Curitiba. A liminar, porém, foi derrubada no mesmo dia pelo ministro Luiz Fux, também do Supremo. Ele julgou pedido do partido Novo, que alegava que o PT apresentava Lula como candidato à Presidência da República, desinformando os eleitores. O petista foi impedido de concorrer na eleição presidencial devido à Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de condenados em segunda instância, e acabou substituído por Fernando Haddad, também do PT. Ao suspender a entrevista, Fux determinou ainda que, caso já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada. A liminar de Fux foi revogada no último dia 18 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Já nesta quinta-feira (25), véspera da entrevista, a Polícia Federal tentou modificar a decisão do STF, permitindo que jornalistas de outros veículos assistissem à entrevista, conduzida pela Folha de S.Paulo e pelo jornal El País, autores da ação judicial no Supremo. Lewandowski, no entanto, barrou a presença de jornalistas que não sejam da Folha de S.Paulo e do El País e considerou a iniciativa da PF uma "franca extrapolação dos limites da autorização judicial em questão".


CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta (26), em entrevista exclusiva concedida à Folha de S.Paulo e ao jornal El País, que o Brasil está sendo governado por "um bando de maluco".
Depois de uma batalha judicial em que a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada, o petista enfim recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso. Os agentes explicaram aos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas presentes que ele seria colocado em uma mesa a uma distância de 4 metros de todos. Ninguém poderia se aproximar. Segundo a PF, eles estavam cumprindo um protocolo de segurança comum a todos os presos.

Em duas horas e dez minutos de conversa, o ex-presidente falou da vida na prisão, da morte do neto, do governo de Jair Bolsonaro, das acusações de corrupção que sofre e da possibilidade de nunca mais sair da prisão. "Não tem problema", afirmou ele quando questionado sobre a possibilidade. "Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que o Dallagnol não dorme, que o [ministro da Justiça e ex-juiz Sergio] Moro não dorme." Reservou ao ex-magistrado, o primeiro que o condenou pelo caso do triplex do Guarujá, algumas de suas principais ironias. "Sempre riram de mim porque eu falava 'menas'. Agora, o Moro falar 'conje' é uma vergonha", afirmou.
Lula disse também acreditar que "Moro não sobrevive na política". Já sobre o presidente Jair Bolsonaro, não foi tão taxativo. Apesar de várias críticas, afirmou que "ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura". Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro. "Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", afirma. E comparou o tratamento que a imprensa dá a ele com o que reserva ao atual presidente da República. "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?", questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio. O ex-presidente chorou quando falou da morte do neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês: "Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver".
Lula disse ainda que, se sair da prisão, quer "conversar com os militares" para entender "por que esse ódio ao PT" já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas. Disse que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, Hamilton Mourão. Mas afirmou que era "grato" ao general "pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]", que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino. Afirmou que o país tem hoje "o mais baixo nível de política externa que já vi na vida". E disse, em tom de brincadeira, que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty.
Questionado sobre Fernando Henrique Cardoso, disse que o ex-presidente poderia "ter um papel de grandeza e mais respeitoso com ele mesmo, não comigo". 
O ex-presidente falou ainda da necessidade de diálogo entre partidos de esquerda. E comentou o fato de o senador Cid Gomes (PSB-CE), irmão de Ciro Gomes, que afirmou em um encontro do PT: "Lula está preso, babaca!". O petista disse que não ficou chateado pois está mesmo preso. "Isso é uma verdade. Só não precisava chamar os outros de babaca", disse, rindo. Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal.
Na última terça-feira (23), em decisão unânime, a Quinta Turma do STJ reduziu a pena do ex-presidente e abriu caminho para ele saia do regime fechado ainda neste ano. O tribunal manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. O petista já foi condenado também no caso do sítio de Atibaia (SP) -a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, na primeira instância em Curitiba, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O caso, porém, ainda passará pela análise do TRF-4. O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais. Em julho de 2018, a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, barrou a realização da entrevista, afirmando não haver previsão constitucional que dê ao preso direito de falar com a imprensa. Após reclamação ao STF (Supremo Tribunal Federal) feita pela Folha de S.Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou em 28 de setembro que a entrevista fosse realizada em Curitiba. 
A liminar, porém, foi derrubada no mesmo dia pelo ministro Luiz Fux, também do Supremo. Ele julgou pedido do partido Novo, que alegava que o PT apresentava Lula como candidato à Presidência da República, desinformando os eleitores. O petista foi impedido de concorrer na eleição presidencial devido à Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de condenados em segunda instância, e acabou substituído por Fernando Haddad, também do PT. Ao suspender a entrevista, Fux determinou ainda que, caso já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada. A liminar de Fux foi revogada no último dia 18 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Já nesta quinta-feira (25), véspera da entrevista, a Polícia Federal tentou modificar a decisão do STF, permitindo que jornalistas de outros veículos assistissem à entrevista, conduzida pela Folha de S.Paulo e pelo jornal El País, autores da ação judicial no Supremo.
Lewandowski, no entanto, barrou a presença de jornalistas que não sejam da Folha de S.Paulo e do El País e considerou a iniciativa da PF uma "franca extrapolação dos limites da autorização judicial em questão".
                                  Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Muito obrigado ao Lula. A exposição da corrupção deslavada, que você comandou, fez com que os brasileiros percebessem o quão idiotas foram, acreditando na sua demagogia de “homem do povo”. 


Nunca vi ser tão difícil mostrar que assaltar os cofres públicos é errado.


O PT, por onde passou estragou, estragou tudo o que tocou, institucionalizou a corrupção, aparelhou o Estado na tentativa de transformar a nação, de forma homeopática, a nação numa nação socialista, usou o dinheiro do contribuinte brasileiro para resolver problemas e sustentar ditaduras aliadas. Ainda bem que aos poucos o Brasil está acordando.

Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039

Habilidade profissional: Jornalismo de investigação

quarta-feira, 24 de abril de 2019

CARTA BOMBÁSTICA BRASIL PELO EXARNET: BLOG FECHADO QUE TRAGO A VCS.




General Gilberto Pimentel 22 de abril de 2019 às 11:45

Meus amigos de trincheiras, em um momento de instabilidade nacional em que o país passa, eu colocarei aqui alguns pontos muito importantes que estão engasgados na garganta. Com 41 anos de carreira militar, desde que ingressei ainda em nosso glorioso Regime Militar democrático aos 18 anos, no exército, e por meritocracia cheguei a General de Brigada do Exército e agora sigo atuando pelo comando de presidir o nosso clube militar. Eu nunca vi o que está acontecendo com a nossa pátria.

Entre tantas preocupações e anseios que a sociedade necessita nesses tempos difíceis e sombrios que passamos, ainda existem aqueles que insistem em nos provocar e nos intimidar pelas vias radicais e ditatoriais. Esse Tribunal que se diz ser supremo, afronta a nação de uma forma irresponsável podando e talhando os direitos constitucionais adquiridos na constituição de 1988. Querendo mostrar uma força que nós militares desconhecemos. E há aqueles que dizem ainda que: "Os 21 anos de Ouro foram de trevas e repressores". Mas então eu coloco aqui a pergunta: " O que estamos vivendo agora?" "DEMOCRACIA?". Em um gesto covarde e absurdo de um homem que se acha deus supremo, aplica inquéritos de censuras a liberdade de imprensa e de seu povo que absolutamente não quer mais esses homens no poder e tem o poder e direito de se manifestar-se. E simplesmente dois bandidos de toga se acham no direito de reprimir e cassar pessoas , jornais, jornalistas, e Generais como se fossem animais selvagens.

Querendo amordaçar-los com suas focinheiras escrotas de autoritarismo barato. Isso é um absurdo! Quero alertá-los que dentro do clube que estou a servir , isso caiu como um martelo no centro dos Generais, que já se levantaram e intimaram até mesmo o chefe de Estado que esteve conosco semana passada. Viu-se no próprio Presidente da república, o temor e o medo de se expressar contra essa corja de canalhas. Sabendo disso Senhores, o próprio chefe de estado se assim posso usar essa expressão: "Está em um mato sem cachorro". Alguém terá que parar esses inescrupulosos homens deuses. Nós juramos defender a pátria custe o que custar. E assim começou em 1964 o senhores meus amigos sabem muito bem.

Uma coisa leva a outra!! Assim estou expressando meu maior sentimento de repúdio a esse supremo tribunal da vergonha, será que também vão invadir minha casa? Nem em uma ditadura mais opressora , viu-se o que está acontecendo em nosso país. Uma população que está acomodada em berço esplêndido e ao mesmo tempo oprimida ao seu maior medo. " O direito de se expressar-se". Nós das FFAA sabemos muito bem o que devemos fazer para impedir tudo isso, mas agora
cabe saber o que a sociedade de bem deseja. Porque quero já alertá-los, se isso começar, não terá mais volta, e todos nós sabemos muito bem disso.

Convoco aqui como chefe de instituição militar, uma grande mobilização dos nosso amigos oficiais patriotas e que essa carta se espalhe para todos vocês e se unam ao meu sentimento, porque depois que as lagartas se moverem, não reclamem de quem tem o poder de verdade de recuperar essa nação. Mais uma vez alerto que: Quando tudo está parado e sequestram o direito de um presidente de governar, não a mais o que fazer, a não ser agirmos em prol e em defesa da nação. Que pena, que pena que nos tiraram esse poder institucional. Será que teremos que ver o país ser dominado por completo por meia dúzia de raposas comunistas e não fazermos nada? Aonde está a sociedade que não nos outorga isso? Ao mesmo tempo que a sociedade está cansada de tantas falácias e declarações nossas, nós também estamos cansados de vermos o país afundar sem podermos mover o pino da granada.

Me perdoem as palavras ríspidas e diretas, mas o momento é oportuno em se fazer esse alerta urgente, meus amigos de farda, levantemo-nos agora, e 
estejamos em QAP total de prontidão. Um grande abraços a todos.

Nosso exército nunca dorme! Aço, Selva.

General de brigada Gilberto Pimentel 

Presidente do Clube Militar.

SELVA TROPA PRONTA AGUARDANDO COMANDO MEU GENERAL GILBERTO PIMENTEL!
 — em Superior Tribunal de Justiça (STJ).




BRASIL ACIMA DE TUDO.

DEUS ACIMA DE TODOS!


Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039



Após PEC da Previdência passar pela CCJ, Maia reúne líderes para articular comissão especial





Com articulação do presidente da Câmara, proposta de reforma previdenciária foi aprovada na noite desta terça (23) na CCJ. Maia quer instalar comissão especial até segunda (29).



Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília
 

Rodrigo Maia cumprimenta o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), durante sessão que deu aval à tramitação da PEC da Previdência — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Rodrigo Maia cumprimenta o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), durante sessão que deu aval à tramitação da PEC da Previdência — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados


Na manhã seguinte à primeira vitória do governo na tramitação da proposta de reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já começa a organizar nesta quarta-feira (24) a articulação política para criar a comissão especial responsável pela análise do texto que muda as regras de aposentadoria.
Um dos fiadores da proposta de emenda à Constituição (PEC) na Câmara, Maia recebeu para um café da manhã na manhã desta quarta, em sua residência oficial, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e o de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior. A intenção é iniciar as conversas para agilizar as indicações dos partidos para a comissão especial da reforma previdenciária.
Ao longo do dia, o presidente da Câmara dará início às conversas com líderes partidários para tratar das indicações para a comissão especial.

Após muita pressão de oposicionistas e integrantes do Centrão, a PEC da Previdência foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na noite desta terça (23), próximo da meia-noite, em uma sessão tumultuada que durou quase nove horas.
Assim que a PEC da Previdência recebeu o aval da CCJ para tramitar no Congresso, Rodrigo Maia defendeu que as indicações para a comissão especial comecem a ser feitas já nesta quarta-feira. O presidente da Câmara quer instalar o colegiado que irá apreciar o conteúdo da proposta de reforma da Previdência no máximo na segunda-feira (29), mas, se possível, ainda nesta quinta (25).
Maia ressaltou que será possível solicitar a instalação da comissão especial no momento em que o número de indicados ultrapassar 50%. A instalação se resume a uma reunião na qual será eleito o presidente da comissão. No mesmo encontro, o deputado que vier a ser eleito presidente do colegiado poderá anunciar o nome do novo relator da PEC.
"É importante que essa matéria seja tratada como uma matéria da Casa, uma matéria que o governo precisa trabalhar de forma efetiva a sua base, a sua maioria”, ponderou Maia na noite desta terça após a aprovação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça.

Comissão especial

Rodrigo Maia vai assinar um ato de criação da comissão especial que irá analisar a PEC da reforma da Previdência. Neste ato, vai constar o número de integrantes do colegiado, de titulares e suplentes.
Esse ato precisa ser lido em sessão no plenário principal da Câmara. Assim que for concluída essa etapa formal, os líderes indicam os nomes dos deputados que irão integrar o colegiado. Maia está cobrando que os líderes aliados formalizem as indicações dos parlamentares já nesta quarta-feira.
A comissão especial tem até 40 sessões para concluir seus trabalhos. As primeiras 10 sessões são reservadas para apresentação de emendas que sugiram modificações no texto. Essas emendas precisam ter o apoio de, no mínimo, um terço dos 513 deputados da Câmara, correspondente a 171 parlamentares. A partir da 11ª sessão, o relator pode apresentar o parecer.


BRASIL ACIMA DE TUDO.

DEUS ACIMA DE TODOS!


Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039

sábado, 20 de abril de 2019

Se MP não oferecer denúncia, STF tem que arquivar inquérito sobre ofensas, diz Ayres Britto



Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal afirma que promover ação penal é competência privativa do Ministério Público. Inquérito foi aberto 'de ofício' pelo presidente do STF, Dias Toffoli.



Por G1 — Brasília
 


O ministro aposentado Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta sexta-feira (19) em entrevista à GloboNews que, se a Procuradoria-Geral da República não oferecer denúncia, o inquérito instaurado para apurar ofensas e ameaças a integrantes do STF tem de ser arquivado (veja no vídeo acima a partir de 9min40seg).
De acordo com Ayres Britto, promover ação penal é competência privativa do Ministério Público e "não se pode obrigar o Ministério Público a denunciar".
polêmica acerca do inquérito foi motivada pelo fato de o procedimento ter sido aberto "de ofício" pelo presidente do STF, Dias Toffoli. Com base no inquérito, o relator escolhido por Toffoli, ministro Alexandre de Moraes, determinou buscas e apreensões nas residências dos apontados como autores das ofensas e ameaças e censurou os sites "O Antagonista" e da revista "Crusoé" – nesta quinta, ele revogou a censura.


"Não se pode obrigar o Ministério Público a formular, formalizar uma denúncia perante o Judiciário. Portanto, a última palavra – embora o Ministério Público não decida; a decisão é do Judiciário – mas essa não propositura da ação cabe ao Ministério Público. E não há o que fazer: é arquivar o processo", declarou Ayres Britto.


Para o ex-presidente do STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, "não pode ser obrigada a promover a ação penal se assim concluir o inquérito, entre aspas, no Supremo Tribunal Federal. Aí o que vai fazer o Supremo? Se acatar a manifestação final do Ministério Público".
Dodge chegou a enviar um documento para o Supremo defendendo o arquivamento do inquérito. Mas Alexandre de Moraes rejeitou o arquivamento sob o argumento de que a PGR não é parte do inquérito – porque a investigação foi aberta diretamente pelo Supremo.
"Se o Ministério Público insistir nesse pedido significa que o Ministério Público não promoverá a ação penal pública. Ele não exercitará a competência que lhe foi outorgada pelo artigo 129, inciso 1 da Constituição, que é a titularidade privativa da promoção da ação penal pública", afirmou Ayres Britto.

Na avaliação de Ayres Britto, o ministro Dias Toffoli acabará submetendo o assunto ao plenário do Supremo.
"O conjunto da obra do Supremo é precioso. Então, o Supremo saberá decidir da melhor maneira possível, à luz do direito positivo, a partir da Constituição", declarou. "O Supremo, o guardião-mor da Constituição, dará a última e abalizada palavra sobre esse rumoroso caso", complementou.
Em relação ao episódio envolvendo os dois sites que tiveram de retirar do ar uma reportagem sobre Toffoli por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Ayres Britto entende que se configurou censura.
"A censura no Brasil está definitivamente banida. Não há possibilidade de censurar nenhum órgão de comunicação social. A Constituição, a partir do artigo 220, diz que nenhuma lei, parágrafo 1º, conterá dispositivo que possa causar embaraço à plena liberdade de informação jornalística", disse.
Para Ayres Britto, a liberdade de informação jornalística "é a maior de todas as liberdades porque caracterizada pela plenitude. E a Constituição não usaria à toa, levianamente, o adjetivo 'pleno' para qualificar matéria tão fundamental".

Outras manifestações

ministro Luís Roberto Barroso, do STF, disse que a repercussão em torno da abertura do inquérito e da censura imposta aos sites, mostrou que a sociedade "não aceita o inaceitável".

“Neste momento pelo qual o Brasil está passando, eu acho importante ter uma atitude positiva e construtiva. Por isso, não gostaria de atirar pedras. De bom, desse episódio, o que se extrai é a existência de uma sociedade mais consciente e mobilizada, que se manifesta livremente, não aceita o inaceitável e obriga as instituições a se repensarem e se tornarem mais responsivas. O momento parece muito difícil, mas ele representa o nosso amadurecimento democrático”, disse o ministro.
O ex-corregedor-geral de Justiça e ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp criticou o fato de o presidente do STF ter determinado a abertura de um inquérito que tem contorno de direito penal.
Na avaliação de Dipp, tão logo instaurou a investigação e designou o relator do caso, Toffoli deveria ter encaminhado o inquérito ao Ministério Público ou à polícia. Para ele, a abertura do inquérito foi uma "aberração".
O ex-corregedor disse que medidas tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes, como a expedição de mandados de busca e apreensão na casa de suspeitos de distribuir informações falsas e ofensas contra magistrados do Supremo, são uma "evidente incidência de abuso de autoridade".
Ele também criticou a decisão de Alexandre de Moraes de censurar reportagem da revista "Crusoé" e do site "O Antagonista". Na visão do ministro aposentado do STJ, o episódio deu brecha para "o maior ataque" ao Supremo no período democrático.
"Eu nunca vi coisa igual. O Supremo se autoflagelou com uma medida autoritária. A instituição está maculada, e ponto final", disse.
Para o vice-procurador-geral da República Luciano Mariz Maia, o inquérito deve ser arquivado.
"Entendemos que o inquérito precisa caminhar com absoluta sintonia com a Constituição e as leis. Entendemos o pano de fundo que o inquérito brotou: as manifestações indevidas contra o Supremo. Mas nos manifestamos pela necessidade de aperfeiçoamento dessa resposta do Supremo . Queremos todos alcançar o mesmo resultado, que é não permitir ataques injustos ao STF", afirmou Maia.
Questionado se houve desrespeito por parte do ministro Moraes ao negar o arquivamento defendido por Dodge, Mariz Maia afirmou que respeito e prudência são matérias "escassas" hoje em dia.
“Olha o que posso dizer é que uma matéria escassa hoje em dia é prudência. Outra mais escassa ainda é respeito. E a procuradora-geral tem imenso estoque de prudência e respeito ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que conversou com o G1 na condição de não ter o nome revelado, afirmou que o inquérito não reúne as condições para seguir adiante.
"Penso que não há como ir adiante porque o MP, através da Procuradora Geral, já se manifestou pela imprestabilidade das provas . Sem provas mínimas lícitas, não há investigação que vá adiante", afirmou.
Para o professor de direito constitucional Eduardo Mendonça, "por mais grave que seja um crime contra o Supremo Tribunal Federal e contra seus ministros, a investigação e a acusação, em princípio, deveriam permanecer com a autoridade policial, com o MP, que certamente se empenharão em levar uma investigação como essa adiante, com o máximo de eficiência e zelo, compatível com a gravidade dos crimes de que se cogita".
Para ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, o tema deve ser discutido no plenário do STF. Ele afirmou ainda que tem uma visão "mais limitativa" da possibilidade de um ministro conduzir um inquérito.
"A minha interpretação do Regimento Interno do STF é mais limitativa do alcance do inquérito a ser conduzido por um magistrado, ainda mais quando inexistente o contraditório e não se está claro o papel do julgador. Mas também acho um bom tema para o pleno do STF analisar, pois os inquéritos secretos e abusivos foram e estão sendo utilizados no Brasil", disse Britto.



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira






Matéria bem interessante a meu ver acho que os Ministros do STF em questão, deveriam se inteirar melhor dos problemas do país e da nação; Antes de fabricar problemas, superior a todo sistema penitenciário nacional, perjudicando a imagem e credibilidade do sistema.

Nunca vi ser tão difícil mostrar que assaltar os cofres públicos é errado seja quem for!

Por Romulo Sanches de Oliveira

É como eu sempre digo: Políticos, Empresários, Representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e jóias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta... Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?


Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
ID da conta: pub-7846944437369039
ID do cliente: ca-pub-7846944437369039

Habilidade profissional: Jornalismo de investigação