terça-feira, 28 de janeiro de 2014

  • Um atento leitor e amigo do blog disputa, aqui, essa explicação. Confiram.
    Post do LeitorTexto do leitor Moacir 1
    Com relação a autonomia horária da aeronave da MandatáriA, ou seja, as tais 9hs e 45 minutos, tem alguma coisa muuuuuito errada nessa história.
    Senão vejamos:
    1. Inúmeras vezes o ex-Aeroloula fez o percurso Brasília/Paris sem escalas.Como seria isso possível?
    Afinal de Brasília para Paris a duração média de voo, para a aeronave, é de 11 horas e 9 minutos. E confiram a distância: 5.369 milhas, ou 8.640,50 quilômetros.
    2. Suponhamos, porém, que, por alguma razão, a aeronave tivesse apenas 9 horas e 45 minutos de autonomia.
    Beleza.
    Nesse caso a comitiva presidencial poderia ter feito…
    a) uma escala técnica em Madrid, abastecido e enfrentado um voo até Havana de 9 horas e 37 minutos de duração, vencendo a distância de 4.634 milhas ou 7.457,60 quilômetros,
    ou
    b) parado em Lisboa só para abastecer e seguir viagem até Havana, em 9 horas e 3 minutos, voando 4.360,7 milhas ou 7.017,9 quilômetros.
    A questão é apenas uma: por que a presidente precisou parar e Lisboa para descansar e não fez, pura e simplesmente, um voo noturno?
    Um dos ambientes do avião presidencial: conforto é o que não falta (Foto: Agência Brasil)
    Um dos ambientes do avião presidencial: conforto é o que não falta (Foto: Agência Brasil)
    Afinal a aeronave presidencial nos custou 56 milhões de dólares, possui uma cabine de 80 metros quadrados, acomoda 55 pessoas e, apesar de não tão bela quanto a do Ritz, a aeronave possui uma suíte com banheiro privativo e um bom chuveiro.
    Ou somente os brasileiros da planície cruzam — quando podem, é claro! — o Atlântico em voos noturnos, acomodados em poltroninhas econômicas, compradas em suadas prestações com o que sobrou de suas rendas, depois de paga a regulamentar montanha de impostos?
  • PM agiu em legítima defesa, afirma governo de SP; Alckmin diz que não há “problema algum” em manifestação pacífica

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 01:57:35 +0000
    Integrantes da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo durante as manifestações de protesto do sábado pela realização da Copa do Mundo (Foto: Ivan Pacheco)
    Por Caio do Valle, Laura Maia de Castro e Luciano Bottini Filho, do jornal O Estado de S. Paulo
    O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, defenderam nesta segunda-feira, 27, a ação da polícia no caso do rapaz que foi baleado na noite de sábado após manifestações em São Paulo contra a Copa do Mundo.
    Os dois afirmaram que os oficiais agiram em “legítima defesa”.
    Segundo Grella, o inquérito policial em andamento no 4.º Distrito Policial (Consolação) aponta que o estoquista Fabrício Proteus Chaves, de 22 anos, e um colega portavam duas bolsas contendo uma chave de grifo, estilete, bolinhas de gude, óculos de proteção, uma garrafa de vinagre e “material explosivo”.
    Imagens dos objetos que o rapaz estaria portando foram divulgadas nesta segunda pela Secretaria de Segurança Pública.
    De acordo com a polícia, material apreendido com manifestante incluía material explosivo, além de estiletes, uma máscara e uma chave grifo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo)
    De acordo com a polícia, material apreendido com manifestante incluía material explosivo, além de estiletes, uma máscara e uma chave grifo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo)
    Em entrevista à Rádio Estadão, o comandante-geral da PM disse que imagens de um prédio da Rua Sabará confirmam a versão dos PMs.
    – Vimos as imagens e percebemos que as declarações dos policiais são coerentes com aquilo que aconteceu. Temos absoluta tranquilidade de que a ação dos policiais foi legítima.
    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacou que a Polícia Militar abriu um inquérito para apurar as circunstâncias em que o manifestante foi baleado.
    – De um lado, a polícia tem de prender quem está cometendo um crime e proteger a população. Do outro, não (pode) errar. Esse é o desafio. E se a polícia erra, responde por isso.
    Alckmin voltou a dizer que as manifestações são legítimas e fazem parte do processo democrático.
    – Podem concordar, discordar, mas não há nenhum problema em haver manifestação.
    E criticou os que se aproveitam dos atos para “fazer depredação, vandalismo e ferir pessoas”.
    – É uma tarefa que não é fácil (a da polícia).
    O diretor da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – seção São Paulo (OAB-SP), Martim de Almeida Sampaio, disse que está acompanhando “com rigor” o caso, mas que as informações ainda são controversas.
    “É precipitado emitir um juízo de valor com essa falta de informação. Por enquanto, pela versão oficial e pelos fatos que temos em mãos, parece que a ação está dentro do protocolo (da polícia), por mais violenta que tenha sido”, disse Sampaio.
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  • Corte Internacional traça nova fronteira marítima entre Peru e Chile, dando ganho de causa aos peruanos

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 23:59:59 +0000
    Em frente ao Palácio do Governo, em Lima, manifestantes seguram bandeira do Peru em dia de decisão da Corte Internacional de Justiça sobre disputa marítima entre Peru e Chile (Foto: Enrique Castro-Mendivil / Reuters)
    Em frente ao palácio do governo, em Lima, manifestantes comemoram decisão da Corte Internacional de Justiça favorecendo o Peru em disputa de limites marítimos com o Chile (Foto: Enrique Castro-Mendivil / Reuters)
    Publicado no site de VEJA
    CORTE INTERNACIONAL TRAÇA NOVA FRONTEIRA MARÍTIMA ENTRE PERU E CHILE
    Países travavam batalha na justiça internacional desde 2008, mas rivalidade remonta à conflito do século XIX
    Uma disputa que se arrastava há décadas foi decidida nesta segunda-feira pela Corte Internacional de Justiça, que traçou uma nova fronteira marítima entre o Peru e o Chile. O tribunal de Haia, que é subordinado à ONU, concedeu ao Peru parte da disputada região do Oceano Pacífico, mas deixou com o Chile a rica região pesqueira da costa.
    As decisões da Corte são inapeláveis e o cumprimento é obrigatório. Os governos dos dois países já haviam afirmado que acatariam a decisão.
    A disputada região de fronteira marítima abrangia uma área de 38.000 quilômetros quadrados de oceano em uma faixa que se estende até o limite da plataforma continental de cada um dos países. A pesca anual nessa área é calculada em 200 milhões de dólares pela indústria pesqueira peruana.
    A maior parte desse pescado é uma espécie de anchova utilizada na fabricação de farinha de peixe usada como fertilizante e como alimento animal. Peru e Chile, nesta ordem, são os maiores exportadores mundiais de farinha de peixe.
    Sendo assim, os pescadores da localidade chilena de Arica e de Tacna, no Peru – que ficam na costa do Pacífico – aguardavam com ansiedade a decisão dos magistrados.
    Além da questão econômica, o que estava em jogo para muitos era o orgulho nacional, com base na rivalidade chileno-peruana que remonta à Guerra do Pacífico (1879-1883), perdida por Lima e por sua aliada, a Bolívia.
    Como resultado, o Peru perdeu dois territórios e a Bolívia ficou sem saída para o mar – e agora também reclama na Corte Internacional.
    Segundo o jornal espanhol El País, a decisão anunciada nesta segunda-feira será seguida de um complicado período de modificação de mapas náuticos e mudanças legislativas, o que deve reafirmar o trabalho da Aliança do Pacífico, acordo que une Peru, Chile, Colômbia e México em prol do desenvolvimento dos países.
    A nova fronteira marítima
    A nova fronteira marítima
    Para o diretor da Sociedade Peruana de Pesca, no entanto, a briga judicial não terá impacto na relação entre os dois países. “A decisão será mera piada na história das relações entre Peru e Chile”, disse Humberto Speziani à Bloomberg. “Tem havido muito investimento do Peru no Chile e vice-versa. A disputa marítima é apenas um obstáculo no caminho da real integração”.
    O comércio bilateral entre os dois países triplicou desde 2004 para cerca de 3,1 bilhões de dólares, informou a agência, citando um acordo de livre-comércio assinado em 2006 como grande incentivador deste aumento.
    O acordo passou a vigorar em março de 2009 e, dois anos depois, o governo dos dois países uniram-se a Colômbia e México para reduzir barreiras ao comércio e aos investimentos. Além disso, mais de 180 000 peruanos moram no Chile e o Peru é o principal destino turístico dos chilenos.
    Um artigo publicado pelo jornal Financial Times destaca que, “apesar de sorrisos presunçosos e ranger de dentes em alguns cantos dos dois países”, o que parece um caso de soberania que divide Lima e Santiago na verdade deve reforçar o compromisso dos dois lados em “continuar sendo bons vizinhos”. “De fato, a decisão faz pouco mais do que reforçar a posição que os dois governos têm adotado há algum tempo: vamos apertar as mãos e seguir em frente”, diz o texto.
    Reações 
    O presidente chileno, Sebastián Piñera, que cumpre os últimos dias de seu mandato, destacou que o Chile “diverge profundamente”, mas “cumprirá e exigirá o cumprimento” da decisão de Haia. “Dada à natureza e ao conteúdo dessa decisão, a sua implementação deverá ser gradual e requererá acordos de todas as partes. Tomaremos todas as ações e medidas necessárias para resguardar e proteger os legítimos direitos de nosso país”, afirmou, segundo declarações divulgadas pela imprensa do país.
    Piñera também assinalou como ponto positivo o fato de o Chile não ter sofrido baixas econômicas significativas. “O Chile conserva quase a totalidade de seus direitos de pesca e os direitos de nossos pescadores artesanais”.
    A decisão ocorre no período de transição entre o governo de Piñera e o de Michelle Bachelet, que assumirá a Presidência em março. Ela comentou a decisão, que considerou “uma perda dolorosa” para o Chile, mas destacou que o momento é de “união e serenidade”.
    Chilenos mostram cartaz com mensagem de conciliação com o Peru: "A Haia não deve separar os povos irmãos"
    Chilenos mostram cartaz com mensagem de conciliação com o Peru: “A Haia não deve separar os povos irmãos”
    Peru
    A disputa chegou ao tribunal em 2008, quando o Peru apresentou o caso, sustentando que a divisão o território marítimo estabelecida nos tratados de 1952 e 1954 não estava acordada formalmente e consistiam apenas em declarações políticas destinadas a regular a pesca artesanal. O Chile, no entanto, defendia que os acordos estavam em vigência desde a época de sua assinatura.
    O presidente do Peru, Ollanta Humala, afirmou em pronunciamento que o país está “satisfeito” com a decisão. “Com a resolução desta controvérsia, a corte contribuiu para a afirmação do direito”, destacou. “Hoje recebemos uma notícia que muda a história do Peru, porque incorpora ao mapa nacional e aos nossos direitos soberanos aproximadamente 50.000 quilômetros quadrados dentro do mar de Grau”, acrescentou, referindo-se ao domínio marítimo do Peru no Pacífico.
    O presidente também parabenizou o “trabalho da equipe jurídica e diplomática que defendeu os interesses nacionais com dedicação e patriotismo.”
  • A exumação do corpo do ex-presidente João Goulart servirá em processo de reconhecimento de paternidade

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 23:43:28 +0000
    Exumação de João Goulart vai servir também para reconhecimento de paternidade (Foto: Instituto João Goulart)
    O ex-presidente João Goular (1961-1964): exumação do corpo a pedido da Comissão da Verdade pode lançar luz sobre outro aspecto de sua biografia (Foto: Instituto João Goulart)
    Nota de Pedro Dias Leite, publicada em edição impressa de VEJA
    A OUTRA VERDADE
    A exumação do corpo de João Goulart, realizada a pedido da Comissão da Verdade para descobrir se o ex-presidente foi assassinado no exílio, pode lançar luz sobre outro aspecto menos debatido de sua biografia.
    Depois que os restos mortais chegaram a Brasília, ao menos um oficial de Justiça já pediu que o material seja utilizado também para fazer exames de DNA em um processo de reconhecimento de paternidade.
  • VÍDEO PERTURBADOR: o grotesco surreal de um inquieto artista italiano

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 21:11:12 +0000
    "Portrait", de Donato Sansone
    “Portrait”, de Donato Sansone
    A atração ao grotesco do diretor / animador / artista / compositor italiano de Turin, Donato Sansone, conhecido também como Milkyeyes, está ganhando fama.
    Sansone guia seu elenco numa que pode ser considerada acid-trip digital, com personagens surreais e grotescos, com seus detalhes em câmera lenta.
    "Retratos", lenta desintegração digital
    “Retratos”, lenta desintegração digital
    “Retratos” é o resultado perturbador dos esboços de seu trabalho nos últimos meses. A tilha sonora é de Enrico Ascoli.

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