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PEC 300: Presidente da Câmara, Henrique Alves, é o terceiro ocupante do cargo que faz de bobo centenas de milhares de policiais militares e bombeiros
Postado:Tue, 28 Jan 2014 22:18:52 +0000
PMs e bombeiros, profissionais que cuidam de nossa segurança, já foram feitos de bobo pelos dois antecessores de Alves, Marco Maia (PT-RS) e Michel Temer (PMDB-SP).
Calma, que eu explico.
Originalmente, essa PEC equiparava os salários dos policiais militares e bombeiros de todos os Estados ao que recebiam os PMs do Distrito Federal, os mais bem pagos do país.
Negociações políticas, pressões de governadores com os cofres estaduais e o dedo do Planalto, que também precisaria pagar sua parte, mudaram esse parâmetro. O valor foi então remetido para uma futura lei, mas, em negociações entre líderes partidários, ficou estabelecido que não seria menor do que 3.500 reais.
A Câmara dos Deputados aprovou a proposta, em primeiro turno de votação, em julho de 2010, por esmagadores 349 votos a zero.
A zero! Ou seja, todos os deputados presentes, de todos os partidos, votaram a favor.
O presidente da Câmara, então, era o hoje vice-presidente da República Michel Temer.
Haveria, então, que se votar a medida em segundo turno, como prevê a Constituição, para que tramitasse, a seguir, no Senado da República. Temer empurrou com a barriga até que renunciou ao posto, 1 7 de dezembro, por ter sido eleito vice de Dilma.
Custo para o Tesouro: 40 bilhões de reais
Como já procurei mostrar em textos anteriores, a PEC 300, à qual foram juntadas propostas semelhantes ou afins de outros deputados, criava originalmente um fundo de 12 bilhões de reais de 2008, com percentuais de impostos federais, para bancar os custos iniciais da implementação do piso salarial nacional.
Dispõe ainda que caberia ao governo federal complementar os novos salários dos PMs e bombeiros enquanto os Estados, encarregados da segurança pública pela Constituição, não puderem assumir inteiramente a despesa.
Isso tudo, calculava-se em 2010, representaria um custo de 40 bilhões de reais para o Tesouro.
Foi esse número que apavorou governo federal, governadores e a base governista no Congresso.
Houve então, como ainda há, uma grande pressão para que se postergue ao máximo a data da decisão em segundo turno.
Marco Maia, o ex-presidente da Câmara, enrolou os representantes de PMs e bombeiros o quanto pôde, criou comissões para examinar o problema, recebeu delegações em Brasília, enfeitou o bolo vazio e deixou o posto sem decidir nada.
Henrique Alves, que assumiu a 4 de fevereiro de 2013, prometeu, em meados do ano, que a PEC iria a votação em setembro – mas já estamos quase em fevereiro do ano seguinte e… nada!
É perfeitamente compreensível que governantes e políticos se preocupem com o impacto de aumentos salariais desse vulto. É claro.
Mas há um fato histórico incontornável: a Câmara, por unanimidade de seus membros que compareceram à sessão de julho de 2010 e aprovaram a PEC em primeiro turno, e assumiu um compromisso com as corporações de policiais militares e bombeiros.
Criou, portanto, em centenas de milhares desses profissionais a expectativa de uma substancial melhora de salário e de vida.
Se há recursos ou não, é algo que a responsabilidade dos representantes do povo — a maioria da base do governo — deveria tê-los levado a examinar a fundo ANTES da votação.
Os deputados podem perfeitamente, por disporem de poder constitucional para isso, não aprovar a PEC em segundo turno. O que lhes falta, claramente, é CORAGEM de dizer a verdade e votar “não”.
O que não tem cabimento, e já por mais de três anos, é fingir que o primeiro turno não existiu — e não votar a matéria.
Estou entre aqueles que defendem, com toda convicção, a necessidade de uma profunda, radical mudança para melhor na situação dos policiais militares e bombeiros, e que não se limita a salários: deve também abranger melhores armas, equipamentos, fardamentos e veículos, melhores instalações, formação e aperfeiçoamento contínuos – e, claro, avaliações periódicas e rigorosas de desempenho, para premiação e, também, punições que limpem as fileiras da polícia de sua banda podre.
Considero a PEC-300, portanto, como sendo pouco.
Nesse longo período transcorrido desde que a Câmara aprovou a mudança em primeiro turno, aconteceram vários incidentes provocados por PMs e bombeiros revoltados, alguns deles muito graves, como a ocupação de um quartel de bombeiros no Rio.
Isso é errado, é ilegal e é baderna. A grande maioria dos PMs e bombeiros vem aguardando, pacificamente, que a coisa se resolva pelas instituições, como deve ser em uma democracia.
É possível, como alega o governo federal — que arcaria com boa parte dos custos da implantação da medida –, que os cofres públicos não resistam à sua implantação. Isso, no entanto, nunca é dito claramente a PMs e bombeiros por ninguém.
Ainda que, suponhamos, os custos sejam irrealistas para a economia brasileira, a PEC-300 poderia ser uma oportunidade de ouro, imperdível, para que o governo federal e os governos estaduais finalmente parassem de driblar a realidade dificílima da segurança pública no Brasil, parassem de fingir durante as campanhas eleitorais que essa é sua prioridade 1 – para logo depois ser esquecida – e comecem a agir.
De preferência fazendo um grande esforço para começar pelos pés de barro de todo o sistema: a grande maioria dos responsáveis pela segurança pública de todos nós não ganha o suficiente para dar segurança a suas próprias famílias.
Como exigir, pois, que sejam eficientes, corajosos e incorruptíveis?
(PARA ACOMPANHAR A LONGA E TORTUOSA TRAMITAÇÃO DA PEC 300 NA CÂMARA CLIQUEM AQUI).
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VÍDEO MUITO ORIGINAL: Sydney, na Austrália, como se fosse uma cidade em miniatura
Postado:Tue, 28 Jan 2014 20:45:42 +0000
Nathan Kaso, natural de Melbourne.Sydney, uma das mais bonitas e agradáveis cidades australianas, está ainda mais apetecível no vídeo Toy Boats, realizado pelo fotógrafo e cineasta
Utilizando a técnica time-lapse e de efeitos de pós-produção aplicados com o software Photoshop, Kaso quis dar à ensolarada urbe e arredores um toque estético que remete a filmes feitos com miniaturas.
A proposta funciona graças à alta velocidade de movimento e às cores realçadas. Mesmo assim, o que mais se destaca é a quantidade de lugares lindos e variados encontrados em Sydney, como a região portuária moderna de Circular Quay ou a altíssima – 309 metros – Sydney Tower, entre outros.
O diretor admite ter desfrutado de boa dose de sorte por estar em andamento, durante as filmagens, a exposição internacional Sculpture by the Sea, na qual o caminho entre as praias Bondi e Bronte foi tomado por obras de arte. A música é “Bitstream Intercept (Minus Beats)”, do americano Chauncey Canfield. Apreciem:
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Governo Dilma caminha para uma nova unidade monetária: o bilhão de reais
Postado:Tue, 28 Jan 2014 18:51:19 +0000
Amigas e amigos do blog, o falecido ex-ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen era um homem talentoso, inteligente e muito bem humorado.
Atuou no cargo durante a ditadura, no governo do general-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e, em rodinhas, costumava comentar sobre o coronel Mário Andreazza, ministro dos Transportes extraordinariamente gastador do governo anterior, do general Garrastazu Médici (1969-1974):
– O Andreazza criou uma nova união monetária. Um “andreazza” vale um trilhão de cruzeiros [a moeda da época].
Pois bem, o governo da presidente Dilma está incursionando por terreno semelhante.
Neste governo, que investe menos do que o país precisa e gasta muito mais do que o país pode, parece que nada de importância vale menos do que 1 bilhão de reais.
Até os escândalos e roubalheiras em investigação batem no bilhão, quando não o superam.
O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília?
1,5 bilhão de reais.
A reforma do Maracanã?
Mais de 1 bilhão de reais.
A grana para Cuba construir um moderníssimo porto – a mesma que não foi aplicada para acabar com o estrangulamento do porto de Santos?
1 bilhãozinho de reais.
Daqui a pouco vai-se dizer que, digamos, um “mantega” vale 1 bilhão de reais.
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VÍDEO INTERESSANTE: quando a polícia funciona, ter uma Ferrari 458 Spider não faz a mínima diferença
Postado:Tue, 28 Jan 2014 18:50:21 +0000
O feliz – e até então arrogante – proprietário de um desses carrões, o milionário Julien Chabbott, empresário de mídias sociais, criador do aplicativo LineSnob, ficou irritado quando levava uma multa por não ter pago o parquímetro, sistema de cobrança para estacionar em vias públicas próprio de grandes cidades, no Soho, em Nova York.
Chabbott ignorou o policial, entrou no carro e tentou dar a partida, e ainda acabou atropelando o pé do policial.
A consequência da agressão ao homem da lei foi ser arrastado para fora do carro, jogado no chão, algemado e levado por uma viatura.
O ricaço teve que encarar um tribunal criminal — nos Estados Unidos, diferentemente do que ocorre em certos países, isso pega muito mal para qualquer pessoa –, e, por contravenção, foi condenado a cinco dias de serviço comunitário. Pena leve, mas pena.
Confiram.
www.youtube.com/watch?v=TAWtemaw87A
Sinopse leve, boa informação com objetivo de dar cara nova ao padrão comportamental de leitura Blogger.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Todo líder esquerdista é um ressentido e um invejoso, mas não tem a menor competência para ficar rico senão através do roubo. Mas roubo na esfera pública, é claro, sem riscos ou perigos, com a garantia de não poder sequer ser demitido, pois além da passividade do povo, que ele mesmo produziu ao destruir a educação, sempre pode contar com o auxílio de políticos cúmplices e a defesa de inúmeros "advogados do diabo". O esquerdista é um burguês do dinheiro dos outros. Como dizia Margaret Thatcher: "Todo esquerdista é um incompetente fracassado que acha que as pessoas de sucesso lhe devem alguma coisa".
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