quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bíblia Católica Online

Bíblia Católica Online

Monsanto lança no mercado sementes de soja resistentes à praga da lagarta - Portal do Agronegócio

Monsanto lança no mercado sementes de soja resistentes à praga da lagarta - Portal do Agronegócio

Saiba o que tem na sua comida e sobreviva se for capaz

Henry Kissinger, figura famosa na política mundial, dizia que quem domina a comida domina as pessoas. Não incluíram no pacote as doenças crônicas resultantes do tipo de comida difundida pelo mundo como algo “moderno”, como o hambúrguer e o refrigerante cola.


Leia também :



com Viomundo, Luiz Carlos Azenha

Henry Kissinger, figura famosa na política mundial, dizia que quem domina a comida domina as pessoas. Não incluíram no pacote as doenças crônicas resultantes do tipo de comida difundida pelo mundo como algo “moderno”, como o hambúrguer e o refrigerante cola – diabetes em adultos, cardiovasculares, câncer e hipertensão, apenas para citar as campeãs nas estatísticas. A OMS informa que 2,8 milhões de pessoas morrem em consequências de doenças associadas ao sobrepeso. E outras 2,2 milhões morrem por intoxicações alimentares.


Porto Alegre – A indústria da alimentação deverá faturar em 2014 US$5,9 trilhões, segundo estimativa da agência britânica dedicada à pesquisa sobre consumo e marcas – The Future Laboratory.

O mercado global de snacks (bolinhos, biscoitos, salgadinhos) deverá movimentar US$334 bilhões.

As vendas de chocolates e confeitos vão faturar US$170 bilhões.

O Brasil consumiu em 2012, 11,3 bilhões de litros de coca-cola, empresa que faturou US$48,02 bilhões, e lucrou US$ 9 bilhões.

Na pesquisa do IBGE comparando 2002-2003 com 2008-2009, o consumo anual de arroz das famílias caiu 40,5% — de 24,5kg para 14,6kg — e o de feijão caiu 26,4% — de 12,4 para 9,1kg.

Os refrigerantes do tipo cola cresceram 39,3% de 9,l litros para 12,7 litros.

No Brasil, 48,5% da população está acima do peso, são 94 milhões de pessoas.

Entre as crianças de 5 a 9 anos o aumento da obesidade multiplicou por quatro nos meninos (de 4,1% para 16,6%) e por cinco entra as meninas – de 2,4% para 11,8%.

Uma em cada 10 crianças abaixo dos seis anos já apresenta sobrepeso.

Nos Estados Unidos 35,7% da população, ou seja, mais de 135 milhões de pessoas são obesas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – 17% são jovens.

No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde o número já atinge 1,5 bilhão de pessoas.

Na China, o índice de obesidade duplicou nos últimos 15 anos, na Índia subiu 20%.

No Brasil, segundo um estudo da Universidade de Brasília, o SUS paga R$488 milhões por ano para tratar doenças ligadas ao aumento do peso.

Moderno doentio



As causas citadas para explicar esta tragédia humana estão associadas à mudança tecnológica, ao estilo de vida das metrópoles, aos hábitos sedentários, a questão prática da vida atual, não deixa tempo para cozinhar, comer em casa, entre outras tantas.

É óbvio que a alimentação está no centro desse problema, que há muito tempo deixou de ter uma abordagem cultural, e precisa ser encarado como uma mudança social, política e econômica.

Henry Kissinger, figura famosa na política mundial, dizia que quem domina a comida domina as pessoas.

Não incluíram no pacote as doenças crônicas resultantes do tipo de comida difundida pelo mundo como algo “moderno”, como o hambúrguer e o refrigerante cola – diabetes em adultos, cardiovasculares, câncer e hipertensão, apenas para citar as campeãs nas estatísticas.

A OMS informa que 2,8 milhões de pessoas morrem em consequências de doenças associadas ao sobrepeso.

E outras 2,2 milhões morrem por intoxicações alimentares, resultante de contaminações de vírus, bactérias, micro-organismos patogênicos e resíduos químicos.

Neste capítulo específico a história é longa.

Um dossiê da Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica, de Portugal, usando os dados da União Europeia, contabiliza 100 mil compostos químicos usados correntemente no mundo.

Na União Europeia eles registram 30 mil, produzidos a uma média de uma tonelada por ano, sendo que a metade tem potenciais efeitos adversos à saúde.

“Poucos foram estudados em profundidade suficiente de modo a permitir as estimativas de riscos potenciais de exposição, sobretudo aos seus efeitos de longo prazo, quanto à toxicidade ao nível da reprodução ou do sistema imunológico ou ação carcinogênica” [diz o relatório].

A contaminação pode ocorrer no solo, durante o plantio, no tratamento da planta, depois na colheita e armazenagem, também dos processos industriais, da queima de substâncias que se transformam e pela incorporação de contaminantes e aditivos em alimentos:

“- A prevalência de doenças ou a morte prematura causada por químicos presentes nos alimentos é difícil de demonstrar, devido ao período de tempo, geralmente longo, que decorre entre a exposição a estes agentes e o aparecimento dos efeitos”, registra o documento.

Mentira consistente


O problema é que a comida moderna, saborosa, suculenta, cheirosa vendida pela publicidade no mundo inteiro é uma mentira.

Todos os aspectos citados, incluindo ainda a cor, o tempo de vida na prateleira, a viscosidade, o brilho, o sabor adocicado, ou então o salgadinho bem sequinho, todos são resultado da aplicação de uma lista quase interminável de aditivos químicos.

Inclusive registrada internacionalmente por códigos numerados e divulgada pelo Codex Alimentarius, da ONU.

Por exemplo, o conservante nitrito de sódio é o E-250 e o adoçante artificial acessulfamo-K é o E-950.

Antes de avançar no assunto, um alerta da ONU sobre o uso de componentes químicos na vida moderna:

“O sistema endócrino regula a liberação de certos hormônios que são essenciais para as funções como crescimento, metabolismo e desenvolvimento. Os CDAs, desreguladores endócrinos, podem alterar essas funções aumentando o risco de efeitos advesos à saúde. Os CDAs podem entrar no meio ambiente através de descargas industriais e urbanas, escoamento agrícola e da queima e liberação de resíduos. Alguns CDAs ocorrem naturalmente, enquanto as variedades sintéticas podem ser encontradas em agrotóxicos, produtos eletrônicos, produtos de higiene pessoal e cosméticos. Eles também podem ser encontrados como aditivos ou contaminantes em alimentos”.

O alerta das Nações Unidas é no sentido de realizar “urgentemente” novas pesquisas para avaliar o impacto dos também chamados disruptores endócrinos.

Ocorre que alguns químicos sintéticos espalhados mundialmente têm uma estrutura molecular parecida com os hormônios naturais, como o estrógeno e a testosterona.

Os hormônios funcionam como mensageiros da herança genética, e os químicos interferem nesse processo, alterando o conteúdo da mensagem.

Em 1996, um grupo de pesquisadores norte-americanos – Theo Colborn, Diane Dumanoski e John Peterson Myers – lançou o livro “O Futuro Roubado”, tratando dessa temática, com um apêndice na edição brasileira de José Lutzenberger.

No Brasil o livro foi lançado em 2002.

Prático e barato


O problema é que a indústria se interessa por custo/benefício. Os aditivos dão consistência aos alimentos, não deixam a mostarda e a maionese virar uma gororoba, a carne e os produtos curados, como salsichas, mortadela, salames, perderam a cor vermelho-rosada.

Os sorvetes não ficam com espuma, as sopas e caldos tem um cheiro maravilhoso.

Fiquei enjoado de tanto ler sobre aditivos químicos nos últimos tempos. O mais impressionante, dos mais de 40 trabalhos que repassei, é a declaração da supervisora de marketing, da Química Anastácio (SP), para a revista Química e Derivados:

“O nitrito de sódio é o principal aditivo usado em produtos cárneos, é o agente conservante de todos os produtos curados, promove a coloração vermelho-rosada nas curas e nos crus e o róseo avermelhado nos cozidos, além do sabor característico. Realmente esses produtos são considerados carcinogênicos, porém os grandes frigoríficos os utilizam pelo fato de não ter substituto no mercado. Mas devem ser usados com responsabilidade, respeitando os limites máximos de 0,015g por 100g e 0,03g por 100g, nos casos do nitrito e nitrato de sódio”, disse Alessandra Fernandes Guerra.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE) tem trabalhos que mostram a capacidade dos nitritos e nitratos de sódio de reagir com certas substâncias presentes nos alimentos, que são as aminas, e se transformam em nitrosaminas, potencialmente cancerígenas.

Danos cerebrais

Uma pesquisa de Sandrine Estella Peeters, da COPPE-UFRJ aborda o tema de como os aditivos químicos afetam a saúde.

Hiperatividade em crianças, citado como consequência de corantes em alimentos, além de dor de cabeça crônica.

Urticária, erupção da pele, câncer em animais, além de riscos de longo prazo de causar danos cerebrais. Este é o caso do glutamato de sódio, muito conhecido nos temperos, mas é utilizado em mais de cinco mil produtos.

Considerado como um agente capaz de produzir efeito neurotóxico. Em outra pesquisa, da Universidade Cândido Mendes, Roseane Menezes Debatin, tese de mestrado, comenta o seguinte sobre o glutamato de sódio:

“É um sal composto de uma molécula de ácido glutâmico ligada ao sódio. Tem um sabor adocicado, é um grande estimulante do paladar, suprimindo os gostos desagradáveis, levando a uma maior consumo de produtos industrializados. Usado em caldos, biscoitos, snacks, miojos, batata frita. O ácido glutâmico está envolvido na ativação de uma série de sistemas cerebrais, concernentes à percepção sensorial, memória, habilidade motora e orientação no tempo e espaço. Existem vários trabalhos científicos comprovando a neurotoxicidade do glutamato, principalmente na região do hipotálamo e no sistema ventricular”.

Nos Estados Unidos, o glutamato foi retirado dos alimentos infantis em 1969. A Ajinomoto maior indústria do ramo — 107 fábricas em 23 países — que comercializa o produto informa que o consumo no mundo cresce 5% anualmente.

Lista interminável


Os antioxidantes, usados na conservação, interferem no metabolismo, produzem aumento de cálculos renais, ação tóxica sobre o fígado e reações alérgicas, conforme a pesquisa da COPPE.

Os conservantes, como o ácido benzoico, um dos mais usados, produzem irritação da mucosa digestiva, outros produzem irritações nas células que revestem a bexiga, podendo atuar na formação de tumores vesicais.

As gorduras hidrogenadas provocam o risco de doenças cardiovasculares e obesidades. E os adoçantes artificiais, substitutos do açúcar, estão relacionados com a diabete, obesidade e o aumento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea).

Sobre os adoçantes, o professor e doutor em ciência de alimentos da Unicamp, Edson Creddio, comenta o seguinte:

“Os adoçantes são medicamentos que devem ser usados por pessoas com diabetes e hipoglicemia e não por todas as pessoas, inclusive crianças, como se fossem totalmente isentos de risco. Esta substância é vista pelo público leigo como panaceia passada pela mídia com a imagem que levará o usuário a ter um corpo perfeito”.

Os adoçantes artificiais mais usados são a sacarina, que é 500 vezes mais potente que o açúcar, o aspartame, como diz o professor, que é 150 a 200 vezes mais doce, além do ciclamato e o acessulfamo-k, também muito mais doce que o açúcar.

Estão presentes nos refrigerantes, bebidas isotônicas, sucos preparados, e demais industrializados.

Sódio em demasia


Fiz uma relação com 14 grupos de aditivos mais usados nos alimentos consumidos atualmente. Os conservantes aumentam o prazo de validade, os estabilizantes mantêm as emulsões homogêneas vamos dizer, os corantes acentuam e intensificam a cor natural para melhorar a aparência e fazer o consumidor acreditar que está levando algo novíssimo.

Os antioxidantes evitam a decomposição, os espessantes dão consistência ao alimento e os emulsificantes aumentam a viscosidade do produto.

Os agentes quelantes protegem os alimentos de muitas reações enzimáticas e os flavorizantes tem o papel de realçar o odor e o sabor dos alimentos.

Já os edulcorantes são usados em substituição ao açúcar e os acidulantes utilizados para acentuar o sabor azedinho do alimento.

Os humectantes mantêm a umidade e a maciez, os clarificantes retiram a turbidez, os agentes de brilho mantém a aparência brilhante e os polifosfatos são usados para reter a água, no caso dos congelados, como o frango e nos produtos curados.

No Brasil, a ANVISA desde 2011 negocia com a indústria de alimentos para diminuir a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.

Não há nem meta nem prazo para chegar a um nível aceitável.

Numa pesquisa realizada em 2011, com 496 produtos das regiões nordeste, sudeste e sul foram encontradas entre produtos de diferentes empresas quantidades 10 vezes maiores nos queijos tipo minas frescal, parmesão e ricota.

No entanto, as menores diferenças na quantidade usada de sódio entre os mesmos produtos de diferentes empresas chegaram a 40% no caso das mortadelas, macarrão instantâneo e bebidas lácteas.

O teor de sódio mais elevado foi registrado no queijo parmesão inteiro e ralado, macarrão instantâneo, mortadela, maionese e biscoito de polvilho.

Informa a ANVISA: o sódio é um constituinte do sal, equivalente a 40% da sua composição, sendo um nutriente de preocupação para a saúde pública, que está diretamente relacionado ao desenvolvimento de doenças como hipertensão, cardiovasculares e renais.

Na tabela de informação nutricional dos alimentos, que deve estar no rótulo, consta a quantidade de sódio. Para ser isento não pode ter mais de 5mg por 100g de alimento.

Se tiver 40mg na mesma proporção é muito baixo e 120mg é considerado baixo.

Na pesquisa da ANVISA o teor médio de sódio do macarrão instantâneo foi de 1.798mg por 100g, da mortadela foi de 1.303mg por 100g e o da maionese 1.096mg por 100g.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Povo burro! (07/10/2013) - Comentário de Luiz Carlos Prates

Todo brasileiro precisa ver este vídeo

Perguntem pro Lula (22/01/2014) - Comentário de Luiz Carlos Prates

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

  • Um atento leitor e amigo do blog disputa, aqui, essa explicação. Confiram.
    Post do LeitorTexto do leitor Moacir 1
    Com relação a autonomia horária da aeronave da MandatáriA, ou seja, as tais 9hs e 45 minutos, tem alguma coisa muuuuuito errada nessa história.
    Senão vejamos:
    1. Inúmeras vezes o ex-Aeroloula fez o percurso Brasília/Paris sem escalas.Como seria isso possível?
    Afinal de Brasília para Paris a duração média de voo, para a aeronave, é de 11 horas e 9 minutos. E confiram a distância: 5.369 milhas, ou 8.640,50 quilômetros.
    2. Suponhamos, porém, que, por alguma razão, a aeronave tivesse apenas 9 horas e 45 minutos de autonomia.
    Beleza.
    Nesse caso a comitiva presidencial poderia ter feito…
    a) uma escala técnica em Madrid, abastecido e enfrentado um voo até Havana de 9 horas e 37 minutos de duração, vencendo a distância de 4.634 milhas ou 7.457,60 quilômetros,
    ou
    b) parado em Lisboa só para abastecer e seguir viagem até Havana, em 9 horas e 3 minutos, voando 4.360,7 milhas ou 7.017,9 quilômetros.
    A questão é apenas uma: por que a presidente precisou parar e Lisboa para descansar e não fez, pura e simplesmente, um voo noturno?
    Um dos ambientes do avião presidencial: conforto é o que não falta (Foto: Agência Brasil)
    Um dos ambientes do avião presidencial: conforto é o que não falta (Foto: Agência Brasil)
    Afinal a aeronave presidencial nos custou 56 milhões de dólares, possui uma cabine de 80 metros quadrados, acomoda 55 pessoas e, apesar de não tão bela quanto a do Ritz, a aeronave possui uma suíte com banheiro privativo e um bom chuveiro.
    Ou somente os brasileiros da planície cruzam — quando podem, é claro! — o Atlântico em voos noturnos, acomodados em poltroninhas econômicas, compradas em suadas prestações com o que sobrou de suas rendas, depois de paga a regulamentar montanha de impostos?
  • PM agiu em legítima defesa, afirma governo de SP; Alckmin diz que não há “problema algum” em manifestação pacífica

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 01:57:35 +0000
    Integrantes da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo durante as manifestações de protesto do sábado pela realização da Copa do Mundo (Foto: Ivan Pacheco)
    Por Caio do Valle, Laura Maia de Castro e Luciano Bottini Filho, do jornal O Estado de S. Paulo
    O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, defenderam nesta segunda-feira, 27, a ação da polícia no caso do rapaz que foi baleado na noite de sábado após manifestações em São Paulo contra a Copa do Mundo.
    Os dois afirmaram que os oficiais agiram em “legítima defesa”.
    Segundo Grella, o inquérito policial em andamento no 4.º Distrito Policial (Consolação) aponta que o estoquista Fabrício Proteus Chaves, de 22 anos, e um colega portavam duas bolsas contendo uma chave de grifo, estilete, bolinhas de gude, óculos de proteção, uma garrafa de vinagre e “material explosivo”.
    Imagens dos objetos que o rapaz estaria portando foram divulgadas nesta segunda pela Secretaria de Segurança Pública.
    De acordo com a polícia, material apreendido com manifestante incluía material explosivo, além de estiletes, uma máscara e uma chave grifo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo)
    De acordo com a polícia, material apreendido com manifestante incluía material explosivo, além de estiletes, uma máscara e uma chave grifo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo)
    Em entrevista à Rádio Estadão, o comandante-geral da PM disse que imagens de um prédio da Rua Sabará confirmam a versão dos PMs.
    – Vimos as imagens e percebemos que as declarações dos policiais são coerentes com aquilo que aconteceu. Temos absoluta tranquilidade de que a ação dos policiais foi legítima.
    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacou que a Polícia Militar abriu um inquérito para apurar as circunstâncias em que o manifestante foi baleado.
    – De um lado, a polícia tem de prender quem está cometendo um crime e proteger a população. Do outro, não (pode) errar. Esse é o desafio. E se a polícia erra, responde por isso.
    Alckmin voltou a dizer que as manifestações são legítimas e fazem parte do processo democrático.
    – Podem concordar, discordar, mas não há nenhum problema em haver manifestação.
    E criticou os que se aproveitam dos atos para “fazer depredação, vandalismo e ferir pessoas”.
    – É uma tarefa que não é fácil (a da polícia).
    O diretor da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – seção São Paulo (OAB-SP), Martim de Almeida Sampaio, disse que está acompanhando “com rigor” o caso, mas que as informações ainda são controversas.
    “É precipitado emitir um juízo de valor com essa falta de informação. Por enquanto, pela versão oficial e pelos fatos que temos em mãos, parece que a ação está dentro do protocolo (da polícia), por mais violenta que tenha sido”, disse Sampaio.
    (CLIQUE AQUI PARA CONTINUAR LENDO)
  • Corte Internacional traça nova fronteira marítima entre Peru e Chile, dando ganho de causa aos peruanos

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 23:59:59 +0000
    Em frente ao Palácio do Governo, em Lima, manifestantes seguram bandeira do Peru em dia de decisão da Corte Internacional de Justiça sobre disputa marítima entre Peru e Chile (Foto: Enrique Castro-Mendivil / Reuters)
    Em frente ao palácio do governo, em Lima, manifestantes comemoram decisão da Corte Internacional de Justiça favorecendo o Peru em disputa de limites marítimos com o Chile (Foto: Enrique Castro-Mendivil / Reuters)
    Publicado no site de VEJA
    CORTE INTERNACIONAL TRAÇA NOVA FRONTEIRA MARÍTIMA ENTRE PERU E CHILE
    Países travavam batalha na justiça internacional desde 2008, mas rivalidade remonta à conflito do século XIX
    Uma disputa que se arrastava há décadas foi decidida nesta segunda-feira pela Corte Internacional de Justiça, que traçou uma nova fronteira marítima entre o Peru e o Chile. O tribunal de Haia, que é subordinado à ONU, concedeu ao Peru parte da disputada região do Oceano Pacífico, mas deixou com o Chile a rica região pesqueira da costa.
    As decisões da Corte são inapeláveis e o cumprimento é obrigatório. Os governos dos dois países já haviam afirmado que acatariam a decisão.
    A disputada região de fronteira marítima abrangia uma área de 38.000 quilômetros quadrados de oceano em uma faixa que se estende até o limite da plataforma continental de cada um dos países. A pesca anual nessa área é calculada em 200 milhões de dólares pela indústria pesqueira peruana.
    A maior parte desse pescado é uma espécie de anchova utilizada na fabricação de farinha de peixe usada como fertilizante e como alimento animal. Peru e Chile, nesta ordem, são os maiores exportadores mundiais de farinha de peixe.
    Sendo assim, os pescadores da localidade chilena de Arica e de Tacna, no Peru – que ficam na costa do Pacífico – aguardavam com ansiedade a decisão dos magistrados.
    Além da questão econômica, o que estava em jogo para muitos era o orgulho nacional, com base na rivalidade chileno-peruana que remonta à Guerra do Pacífico (1879-1883), perdida por Lima e por sua aliada, a Bolívia.
    Como resultado, o Peru perdeu dois territórios e a Bolívia ficou sem saída para o mar – e agora também reclama na Corte Internacional.
    Segundo o jornal espanhol El País, a decisão anunciada nesta segunda-feira será seguida de um complicado período de modificação de mapas náuticos e mudanças legislativas, o que deve reafirmar o trabalho da Aliança do Pacífico, acordo que une Peru, Chile, Colômbia e México em prol do desenvolvimento dos países.
    A nova fronteira marítima
    A nova fronteira marítima
    Para o diretor da Sociedade Peruana de Pesca, no entanto, a briga judicial não terá impacto na relação entre os dois países. “A decisão será mera piada na história das relações entre Peru e Chile”, disse Humberto Speziani à Bloomberg. “Tem havido muito investimento do Peru no Chile e vice-versa. A disputa marítima é apenas um obstáculo no caminho da real integração”.
    O comércio bilateral entre os dois países triplicou desde 2004 para cerca de 3,1 bilhões de dólares, informou a agência, citando um acordo de livre-comércio assinado em 2006 como grande incentivador deste aumento.
    O acordo passou a vigorar em março de 2009 e, dois anos depois, o governo dos dois países uniram-se a Colômbia e México para reduzir barreiras ao comércio e aos investimentos. Além disso, mais de 180 000 peruanos moram no Chile e o Peru é o principal destino turístico dos chilenos.
    Um artigo publicado pelo jornal Financial Times destaca que, “apesar de sorrisos presunçosos e ranger de dentes em alguns cantos dos dois países”, o que parece um caso de soberania que divide Lima e Santiago na verdade deve reforçar o compromisso dos dois lados em “continuar sendo bons vizinhos”. “De fato, a decisão faz pouco mais do que reforçar a posição que os dois governos têm adotado há algum tempo: vamos apertar as mãos e seguir em frente”, diz o texto.
    Reações 
    O presidente chileno, Sebastián Piñera, que cumpre os últimos dias de seu mandato, destacou que o Chile “diverge profundamente”, mas “cumprirá e exigirá o cumprimento” da decisão de Haia. “Dada à natureza e ao conteúdo dessa decisão, a sua implementação deverá ser gradual e requererá acordos de todas as partes. Tomaremos todas as ações e medidas necessárias para resguardar e proteger os legítimos direitos de nosso país”, afirmou, segundo declarações divulgadas pela imprensa do país.
    Piñera também assinalou como ponto positivo o fato de o Chile não ter sofrido baixas econômicas significativas. “O Chile conserva quase a totalidade de seus direitos de pesca e os direitos de nossos pescadores artesanais”.
    A decisão ocorre no período de transição entre o governo de Piñera e o de Michelle Bachelet, que assumirá a Presidência em março. Ela comentou a decisão, que considerou “uma perda dolorosa” para o Chile, mas destacou que o momento é de “união e serenidade”.
    Chilenos mostram cartaz com mensagem de conciliação com o Peru: "A Haia não deve separar os povos irmãos"
    Chilenos mostram cartaz com mensagem de conciliação com o Peru: “A Haia não deve separar os povos irmãos”
    Peru
    A disputa chegou ao tribunal em 2008, quando o Peru apresentou o caso, sustentando que a divisão o território marítimo estabelecida nos tratados de 1952 e 1954 não estava acordada formalmente e consistiam apenas em declarações políticas destinadas a regular a pesca artesanal. O Chile, no entanto, defendia que os acordos estavam em vigência desde a época de sua assinatura.
    O presidente do Peru, Ollanta Humala, afirmou em pronunciamento que o país está “satisfeito” com a decisão. “Com a resolução desta controvérsia, a corte contribuiu para a afirmação do direito”, destacou. “Hoje recebemos uma notícia que muda a história do Peru, porque incorpora ao mapa nacional e aos nossos direitos soberanos aproximadamente 50.000 quilômetros quadrados dentro do mar de Grau”, acrescentou, referindo-se ao domínio marítimo do Peru no Pacífico.
    O presidente também parabenizou o “trabalho da equipe jurídica e diplomática que defendeu os interesses nacionais com dedicação e patriotismo.”
  • A exumação do corpo do ex-presidente João Goulart servirá em processo de reconhecimento de paternidade

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 23:43:28 +0000
    Exumação de João Goulart vai servir também para reconhecimento de paternidade (Foto: Instituto João Goulart)
    O ex-presidente João Goular (1961-1964): exumação do corpo a pedido da Comissão da Verdade pode lançar luz sobre outro aspecto de sua biografia (Foto: Instituto João Goulart)
    Nota de Pedro Dias Leite, publicada em edição impressa de VEJA
    A OUTRA VERDADE
    A exumação do corpo de João Goulart, realizada a pedido da Comissão da Verdade para descobrir se o ex-presidente foi assassinado no exílio, pode lançar luz sobre outro aspecto menos debatido de sua biografia.
    Depois que os restos mortais chegaram a Brasília, ao menos um oficial de Justiça já pediu que o material seja utilizado também para fazer exames de DNA em um processo de reconhecimento de paternidade.
  • VÍDEO PERTURBADOR: o grotesco surreal de um inquieto artista italiano

    Postado:Mon, 27 Jan 2014 21:11:12 +0000
    "Portrait", de Donato Sansone
    “Portrait”, de Donato Sansone
    A atração ao grotesco do diretor / animador / artista / compositor italiano de Turin, Donato Sansone, conhecido também como Milkyeyes, está ganhando fama.
    Sansone guia seu elenco numa que pode ser considerada acid-trip digital, com personagens surreais e grotescos, com seus detalhes em câmera lenta.
    "Retratos", lenta desintegração digital
    “Retratos”, lenta desintegração digital
    “Retratos” é o resultado perturbador dos esboços de seu trabalho nos últimos meses. A tilha sonora é de Enrico Ascoli.

  • PEC 300: Presidente da Câmara, Henrique Alves, é o terceiro ocupante do cargo que faz de bobo centenas de milhares de policiais militares e bombeiros

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 22:18:52 +0000
    Polícia Militar (Foto: 7º Batalhão)
    Unidade da Polícia Militar paulista em treinamento em Sorocaba: emenda constitucional que cria piso salarial para PMs e bombeiros — e melhoraria a vida de centenas de milhares de profissionais — passou na Câmara em 1º turno de votação, mas não há meio de, passados mais de 3 anos, ocorrer o 2º turno (Foto: Polícia Militar do Estado de São Paulo)
    É espantoso ver mais um presidente da Câmara dos Deputados – no caso Henrique Alves (PMDB-RN) — fazer de bobos centenas de milhares de policiais militares e de bombeiros em todo o país que esperam inutilmente pela votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 300, de 2008, que cria um piso salarial para as duas categorias.
    PMs e bombeiros, profissionais que cuidam de nossa segurança, já foram feitos de bobo pelos dois antecessores de Alves, Marco Maia (PT-RS) e Michel Temer (PMDB-SP).
    Calma, que eu explico.
    Originalmente, essa PEC equiparava os salários dos policiais militares e bombeiros de todos os Estados ao que recebiam os PMs do Distrito Federal, os mais bem pagos do país.
    Negociações políticas, pressões de governadores com os cofres estaduais e o dedo do Planalto, que também precisaria pagar sua parte, mudaram esse parâmetro. O valor foi então remetido para uma futura lei, mas, em negociações entre líderes partidários, ficou estabelecido que não seria menor do que 3.500 reais.
    A Câmara dos Deputados aprovou a proposta, em primeiro turno de votação, em julho de 2010, por esmagadores 349 votos a zero.
    A zero! Ou seja, todos os deputados presentes, de todos os partidos, votaram a favor.
    O presidente da Câmara, então, era o hoje vice-presidente da República Michel Temer.
    Haveria, então, que se votar a medida em segundo turno, como prevê a Constituição, para que tramitasse, a seguir, no Senado da República. Temer empurrou com a barriga até que renunciou ao posto, 1 7 de dezembro, por ter sido eleito vice de Dilma.
    Michel Temer, Marco Maia e Henrique Alves (Foto: ABr :: Ed Ferreira / AE :: Ag. Câmara)
    Michel Temer, Marco Maia e Henrique Alves: mudam os presidentes da Câmara, mas a disposição de votar em segundo turno o que os deputados já aprovaram em primeiro continua zero (Foto: ABr :: Ed Ferreira / AE :: Ag. Câmara)
    Custo para o Tesouro: 40 bilhões de reais
    Como já procurei mostrar em textos anteriores, a PEC 300, à qual foram juntadas propostas semelhantes ou afins de outros deputados, criava originalmente um fundo de 12 bilhões de reais de 2008, com percentuais de impostos federais, para bancar os custos iniciais da implementação do piso salarial nacional.
    Dispõe ainda que caberia ao governo federal complementar os novos salários dos PMs e bombeiros enquanto os Estados, encarregados da segurança pública pela Constituição, não puderem assumir inteiramente a despesa.
    Isso tudo, calculava-se em 2010, representaria um custo de 40 bilhões de reais para o Tesouro.
    Foi esse número que apavorou governo federal, governadores e a base governista no Congresso.
    Houve então, como ainda há, uma grande pressão para que se postergue ao máximo a data da decisão em segundo turno.
    Marco Maia, o ex-presidente da Câmara, enrolou os representantes de PMs e bombeiros o quanto pôde, criou comissões para examinar o problema, recebeu delegações em Brasília, enfeitou o bolo vazio e deixou o posto sem decidir nada.
    Henrique Alves, que assumiu a 4 de fevereiro de 2013, prometeu, em meados do ano, que a PEC iria a votação em setembro – mas já estamos quase em fevereiro do ano seguinte e… nada!
    Policiais militares e bombeiros: a criação do piso salarial foi aprovada em 1º turno em julho do ano passado. Agora, está nas mãos de uma comissão que examinará uma montanha de assuntos sobre segurança pública
    Policiais militares e bombeiros: a criação do piso salarial foi aprovada em 1º turno em julho de 2010. Não há meio de a Câmara continuar o processo e votar em 2º turno. Se não há recursos, porque a emenda foi aprovada? Se não há recursos, cadê a coragem para os deputados, então, votarem contra?
    É perfeitamente compreensível que governantes e políticos se preocupem com o impacto de aumentos salariais desse vulto. É claro.
    Mas há um fato histórico incontornável: a Câmara, por unanimidade de seus membros que compareceram à sessão de julho de 2010 e aprovaram a PEC em primeiro turno, e assumiu um compromisso com as corporações de policiais militares e bombeiros.
    Criou, portanto, em centenas de milhares desses profissionais a expectativa de uma substancial melhora de salário e de vida.
    Se há recursos ou não, é algo que a responsabilidade dos representantes do povo — a maioria da base do governo — deveria tê-los levado a examinar a fundo ANTES da votação.
    Os deputados podem perfeitamente, por disporem de poder constitucional para isso, não aprovar a PEC em segundo turno. O que lhes falta, claramente, é CORAGEM de dizer a verdade e votar “não”.
    O que não tem cabimento, e já por mais de três anos, é fingir que o primeiro turno não existiu — e não votar a matéria.
    Estou entre aqueles que defendem, com toda convicção, a necessidade de uma profunda, radical mudança para melhor na situação dos policiais militares e bombeiros, e que não se limita a salários: deve também abranger melhores armas, equipamentos, fardamentos e veículos, melhores instalações, formação e aperfeiçoamento contínuos – e, claro, avaliações periódicas e rigorosas de desempenho, para premiação e, também, punições que limpem as fileiras da polícia de sua banda podre.
    Considero a PEC-300, portanto, como sendo pouco.
    Nesse longo período transcorrido desde que a Câmara aprovou a mudança em primeiro turno, aconteceram vários incidentes provocados por PMs e bombeiros revoltados, alguns deles muito graves, como a ocupação de um quartel de bombeiros no Rio.
    Isso é errado, é ilegal e é baderna. A grande maioria dos PMs e bombeiros vem aguardando, pacificamente, que a coisa se resolva pelas instituições, como deve ser em uma democracia.
    É possível, como alega o governo federal — que arcaria com boa parte dos custos da implantação da medida –, que os cofres públicos não resistam à sua implantação. Isso, no entanto, nunca é dito claramente a PMs e bombeiros por ninguém.
    Ainda que, suponhamos, os custos sejam irrealistas para a economia brasileira, a PEC-300 poderia ser uma oportunidade de ouro, imperdível, para que o governo federal e os governos estaduais finalmente parassem de driblar a realidade dificílima da segurança pública no Brasil, parassem de fingir durante as campanhas eleitorais que essa é sua prioridade 1 – para logo depois ser esquecida – e comecem a agir.
    De preferência fazendo um grande esforço para começar pelos pés de barro de todo o sistema: a grande maioria dos responsáveis pela segurança pública de todos nós não ganha o suficiente para dar segurança a suas próprias famílias.
    Como exigir, pois, que sejam eficientes, corajosos e incorruptíveis?
    (PARA ACOMPANHAR A LONGA E TORTUOSA TRAMITAÇÃO DA PEC 300 NA CÂMARA CLIQUEM AQUI).
    LEIAM TAMBÉM:
    PEC-300: emenda que aumenta salário de PMs continua mobilizando deputados
    Justiça suspende processo criminal contra bombeiros do Rio que invadiram quartel
    PMs e bombeiros decidem em Brasília estratégia para aprovar piso salarial nacional
    PEC-300: evangélicos ameaçam convocar Palocci para depor se piso salarial de PMs não for votado
    Representantes de PMs falam, na Câmara, em greve. Suas reivindicações são justas, mas greve de corporação armada é indevida e imoral
    PEC 300, que cria piso salarial para PMs e bombeiros, pode cair em buraco negro na Câmara dos Deputados
    Continuam pingando pedidos para que a Câmara vote o aumento dos policiais militares
    Sobe a cada dia a pressão de deputados para que o aumento dos PMs e bombeiros seja votado
    Deputados pressionam para votar a emenda que aumenta salários dos policiais militares. Governo quer que a Câmara empurre com a barriga
    Aumenta pressão para que Câmara vote aumento geral de salários dos PMs, que pode custar acima de 40 bilhões de reais
    Rio paga pessimamente seus policiais, e Cabral trabalha para Congresso não aumentar salários
  • VÍDEO MUITO ORIGINAL: Sydney, na Austrália, como se fosse uma cidade em miniatura

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 20:45:42 +0000
    Trecho de "Toy Boats": a linda Sydney em versão brinquedo (Imagem: reprodução)
    Trecho de “Toy Boats”: a linda Sydney em versão brinquedo (Imagem: reprodução)
    Sydney, uma das mais bonitas e agradáveis cidades australianas, está ainda mais apetecível no vídeo Toy Boats, realizado pelo fotógrafo e cineasta Nathan Kaso, natural de Melbourne.
    Utilizando a técnica time-lapse e de efeitos de pós-produção aplicados com o software Photoshop, Kaso quis dar à ensolarada urbe e arredores um toque estético que remete a filmes feitos com miniaturas.
    A proposta funciona graças à alta velocidade de movimento e às cores realçadas. Mesmo assim, o que mais se destaca é a quantidade de lugares lindos e variados encontrados em Sydney, como a região portuária moderna de Circular Quay ou a altíssima – 309 metros – Sydney Tower, entre outros.
    O diretor admite ter desfrutado de boa dose de sorte por estar em andamento, durante as filmagens, a exposição internacional Sculpture by the Sea, na qual o caminho entre as praias Bondi e Bronte foi tomado por obras de arte. A música é “Bitstream Intercept (Minus Beats)”, do americano Chauncey Canfield. Apreciem:


    LEIAM TAMBÉM:
    Fotos e vídeo surpreendentes: perfeito e movimentado, o maior aeroporto do mundo — em miniatura
    Sensacional: a fotografia “tilt-shift”, uma brincadeira que transforma tudo em miniatura — e 14 sites para você curtir
  • Governo Dilma caminha para uma nova unidade monetária: o bilhão de reais

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 18:51:19 +0000
    cifrãoAmigas e amigos do blog, o falecido ex-ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen era um homem talentoso, inteligente e muito bem humorado.
    Atuou no cargo durante a ditadura, no governo do general-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e, em rodinhas, costumava comentar sobre o coronel Mário Andreazza, ministro dos Transportes extraordinariamente gastador do governo anterior, do general Garrastazu Médici (1969-1974):
    – O Andreazza criou uma nova união monetária. Um “andreazza” vale um trilhão de cruzeiros [a moeda da época].

    Ex-ministros Mário Henrique Simonsen e Mário Andreazza (Fotos: Arquivo :: Carlos Namba)
    Ex-ministros Mário Henrique Simonsen e Mário Andreazza (Fotos: Arquivo :: Carlos Namba)
    Pois bem, o governo da presidente Dilma está incursionando por terreno semelhante.
    Neste governo, que investe menos do que o país precisa e gasta muito mais do que o país pode, parece que nada de importância vale menos do que 1 bilhão de reais.
    Até os escândalos e roubalheiras em investigação batem no bilhão, quando não o superam.
    O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília?
    1,5 bilhão de reais.
    A reforma do Maracanã?
    Mais de 1 bilhão de reais.
    A grana para Cuba construir um moderníssimo porto – a mesma que não foi aplicada para acabar com o estrangulamento do porto de Santos?
    1 bilhãozinho de reais.
    Daqui a pouco vai-se dizer que, digamos, um “mantega” vale 1 bilhão de reais.
  • VÍDEO INTERESSANTE: quando a polícia funciona, ter uma Ferrari 458 Spider não faz a mínima diferença

    Postado:Tue, 28 Jan 2014 18:50:21 +0000
    O milionário Julien Chabbott sendo multado, em Nova Iorque
    O milionário Julien Chabbott sendo multado, em Nova Iorque
    Sim, uma Ferrari 458 Spider vem com seus privilégios, mas, em países sérios, estes se limitam aos prazeres que a máquina oferece, como podemos ver no vídeo que virá a seguir.
    O feliz – e até então arrogante – proprietário de um desses carrões, o milionário Julien Chabbott, empresário de mídias sociais, criador do aplicativo LineSnob, ficou irritado quando levava uma multa por não ter pago o parquímetro, sistema de cobrança para estacionar em vias públicas próprio de grandes cidades, no Soho, em Nova York.
    Chabbott ignorou o policial, entrou no carro e tentou dar a partida, e ainda acabou atropelando o pé do policial.
    A consequência da agressão ao homem da lei foi ser arrastado para fora do carro, jogado no chão, algemado e levado por uma viatura.
    O ricaço teve que encarar um tribunal criminal — nos Estados Unidos, diferentemente do que ocorre em certos países, isso pega muito mal para qualquer pessoa –, e, por contravenção, foi condenado a cinco dias de serviço comunitário. Pena leve, mas pena.
    Confiram.
    www.youtube.com/watch?v=TAWtemaw87A

Publicado originalmente a 22 de agosto de 2013, às 12:00hs
Teve grande repercussão Post do Leitor com texto do coronel reformado do Exército Marco Antonio Esteves Balbi apontando as possíveis razões pelas quais centenas de oficiais pedem demissão das Forças Armadas anualmente: em três dias, mais de 40 mil acessos — e as visitas ao post continuam.
Campeões de audiênciaO post provocou também muitos comentários de militares ou ex-militares das três Armas e de diferentes graduações, explicitando, na maior parte, as razões de seu desencanto com a carreira militar.
Acho que o blog presta um serviço aos responsáveis ao registrar aqui algumas das opiniões, não raro dramáticas ou muito críticas, desses integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas. Opiniões como essas deveriam, no mínimo, provocar reflexões do Ministério da Defesa, dos comandantes militares e do governo.
Não identifiquei os autores por razões óbvias.
Confiram:
De um engenheiro militar
“Sou engenheiro militar, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).
Atualmente, mais de 50% da minha turma já saiu do Exército, e outros tantos estudam para concurso público. O salário, abaixo das expectativas e muito aquém daqueles percebidos por peritos da Polícia Federal, engenheiros do Senado, fiscais do dos tribunais de contas municipais, do Tribunal de Contas da União, fiscais de impostos etc, faz com que o engenheiro militar (que é um camarada inteligente) pense em sair.
Aliado a isso estão a falta de recursos para pesquisa e desenvolvimento, o sucateamento dos materiais, a burocracia exagerada (engessamento pela Lei nº 8.666, de 1993), a falta de visão de futuro por parte do alto escalão (falta de uma política de continuidade das pesquisas e do orçamento) e a estruturação da carreira.
Inconcebível [para as Forças Armadas] achar que vão conseguir permanecer com engenheiros de alto nível (formados pelo IME ou pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, ITA) pagando 5.500 reais (líquidos) por mês, com dedicação exclusiva (sem poder trabalhar em outra coisa), sem horários (regime integral), tirando serviço de 32 horas (24h + 8h de expediente), fazendo mudança com sua família a cada 3 anos, sem incentivo para fazer um mestrado ou doutorado (mestrado bruto sobre salario – 8% e doutorado – 5%).
Nem ao menos os direitos trabalhistas concebidos pela CLT nos são aplicados (FGTS, hora extra, etc…).
Vivemos no século XXI — mas com condições de trabalho, rituais e mentalidade praticados no século XIX. A única coisa que evoluiu foi o desprestígio”.


O desfile militar de 7 de setembro do ano passado, em Brasília: integrantes das três Forças Armadas têm críticas e exprimem frustração com a carreira (Foto: Agência Brasil)
Do militar que não identifica Arma e posto Eder
“Acredito que vai melhorar!! É notável a desvalorização social e a inferioridade salarial dos militares em relação ao funcionalismo público federal, do qual fazemos parte.
É duro saber tal realidade e conviver com ela.
Tiraram quase tudo de nós: licença-prêmio, posto acima após ida para reserva remunerada, etc etc…
Mas vai melhorar”.

Do ex-capitão do Exército Kleber
“Passei em concurso para auditor fiscal do trabalho em 2007 e deixei o Exército no posto de capitão. Meu subsídio atualmente é de 20 mil, bem superior ao de major, posto que estaria ocupando atualmente.
Deixei o Exército pensando em ganhar mais, mas depois percebi que deveria ter saído antes, mesmo que para ganhar menos”.
“Passei quase 10 anos da minha vida dentro das Forças Armadas, na maior parte do tempo, sob o julgo de pessoas despreparadas, autoritárias e sem muito comprometimento.

Do sargento da Marinha S. M.
“Não somos valorizados, somos menosprezados e desprezados, mas quando a polícia não dá conta…. ‘Chamem os militares’.
Quando há tragédias…
‘Chamem os militares’.
Epidemia de dengue e outras mais… ‘Chamem os militares’.
E por aí vai!”
Do ex-marinheiro e ex-praça do Exército Leonardo
“Depois de 3 anos ‘descascando batata no porão’ na Marinha e 5 anos e meio como’soldadinho de chumbo’ no Exército, saí para a Polícia Rodoviária Federal e pude perceber quão inútil eu era para a Nação brasileira.
Inútil não por vontade própria, mas o sistema faz todos serem inúteis. Fora a disciplina e a preparação física, nada mais se aproveita na rotina do militar. As praças trabalham para satisfazer o ego do oficialato, que na maioria das vezes, utiliza-se de regulamentos desatualizados e inconstitucionais para valer sua tirania.
Enfim, depois de 5 anos olho ora trás e vejo que, se houvesse vontade, muita coisa boa poderia ser feito para resgatar o orgulho militar, mas o que vejo é apenas que o sistema continua burro e opressor”.

Exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN (Foto: Arquivo do Exército)
Exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN (Foto: Arquivo do Exército)

Do ex-suboficial da Força Aérea Brasileira Jorge 
“Deixei a FAB com 23 anos de serviço – já era suboficial – e para ganhar um pouco menos no início, mas hoje ganho quase 5 vezes mais como servidor público civil.
Não saí só por causa de salário, mas por não ver nenhuma perspectiva de futuro, a não ser marchar, marchar e marchar para um monte de inúteis ficarem olhando.
Estava me sentindo como se fosse invisível, ninguém dá valor. Não me arrependi nem um pouco, e hoje tenho certeza de que não morrerei frustrado, e tudo porque parti para uma vida diferente e muito melhor.
Também não desprezo a Força, que me deu muitas alegrias no início da carreira, deixei muitos amigos lá, mas tudo tem seu tempo.
Hoje meus filhos estão bem encaminhados, a ainda bem que não escolheram seguir esse caminho”.

 Do ex-soldado do Exército Helton
“Servi como soldado em 2002 no 31º Batalhão de Infantaria Motorizada (31 BIMTz) , sediado em Campina Grande (PB), fiz concurso para a Escola de Sargento de Armas (ESA) e infelizmente não passei, mas continuo a tentar: as Forças Armadas dão estabilidade.
Sei que há muito o que melhorar e que estão perdendo muita gente inteligente , mas ainda é uma das melhores carreiras”.

Do militar que não identifica Arma e posto Eustáquio
“Não passamos 24 horas por dia à disposição de organizações militares; passamos a vida toda à disposição da Nação”.

Do militar do Exército Lamarca
“O Exército infelizmente está no gelo, vejo isso pelas escalas de serviço que são penosas e sugadas!
O recruta, o soldado antigo, o cabo, seja cabo da guarda ou motorista, as missões que nos dão e tudo isso nos impede de termos uma vida familiar nos fins de semana (…).
Tudo isso ocorre por que temos poucos homens e, com poucos homens, não tem quem colocar nas escalas de serviço para ficarem largas e assim termos folgas (…).
Se o Exercito não tem gente para fazer seus próprios serviços, imagine pra uma guerra?! Quem nos salvará?”

Do sargento do Exército O. J. 
“Sou sargento do Exército e estou aguardando minha nomeação para dar baixa; não é só o salário baixo, são também a mentalidade atrasada, as constantes movimentações, as falcatruas nas licitações.
Uma coisa irracional é um sargento com mais de dez anos de serviço, experiência na Amazônia, que já serviu em mais de seis Estados da federação ser subordinado a um oficial temporário, sempre ‘filhinho de papai’, que não tem conhecimento profissional, apenas é peixe de ‘alguém’ que conseguiu colocá-lo num CPOR [Centro de Preparação de Oficiais da Reserva] da vida.
É humilhante ter como superior um cara que você tem que dizer a ele o que tem que ser feito e se você não o faz sempre aparece alguém para te cobrar.
É obrigação do sargento de carreira orientar o oficial temporário para que ele não cometa erros. Só no Exército isso ocorre: o subordinado ter que ensinar ao superior a trabalhar, mesmo ganhando metade do salário. O Exército inverte a lógica, o que é simplesmente imoral”.