segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AGORA: Cabral entra com pedido de habeas corpus no STF



  • 30/10/2017

Sérgio Cabral acaba de entrar com pedido de habeas corpus no Supremo, depois de vê-lo negado pelo STJ.

O ex-governador do Rio não quer mesmo ficar preso em Campo Grande.


GOVERNO PAGOU R$ 102 MI A EMPRESA DE IRMÃO DE MARQUETEIRO DE TEMER, DIZ JORNAL




  • 30/10/2017

Os gastos do governo federal com a agência de publicidade Calia Y2 Propaganda e Marketing cresceram 82% na administração do presidente Michel Temer. A empresa pertence a Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro do presidente. As informações foram divulgadas neste domingo (29.out.2017) pelo jornal Folha de S.Paulo.


Gilmar Mendes É Designado Para Analisar Pedido De Cabral Para Ficar Preso No Rio




  • 30/10/2017
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado nesta segunda-feira (30) para analisar pedido do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral para permanecer preso na cadeia de Benfica, na zona norte da capital fluminense.
A defesa quer derrubar decisão do juiz federal Marcelo Bretas que determinou a transferência dele para o presídio federal de Campo Grande (MS).


Na semana passada, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já havia negado pedido semelhante.
A ação foi encaminhada a Gilmar Mendes porque ele já havia sido sorteado anteriormente, como relator de um pedido de liberdade de Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, de 48 anos, preso em novembro na Operação Calicute, que também tem Cabral como alvo.
Sócio de Cabral, Carlos Miranda já foi condenado junto com o governador em dois processos, decorrentes da Lava Jato e da Calicute, que investigou esquemas de corrupção em obras do Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e contratos do governo estadual com empreiteiras.
Em junho deste ano, Gilmar Mendes negou pedido de liberdade de Miranda apresentado ao STF.

Cabral

Sérgio Cabral está preso desde novembro do ano passado, acusado de chefiar uma organização criminosa que, segundo a Justiça, fraudava contratos públicos e lavava dinheiro, entre outros crimes. De acordo com a investigação, o esquema se intensificou após ele assumir o governo do Rio, em 2007.
Cabral responde a 16 processo na Lava Jato e já foi condenado em primeira instância em três ações, tendo pena somada de 72 anos de prisão.

O Pai Dos Pobres ? Na Era Lula, Bancos Tiveram Lucro Recorde De R$ 199 Bilhões



  • 29/10/2017
A era Lula chega ao fim com um recorde na área financeira. O lucro líquido de uma amostra de nove bancos (entre eles, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco) somou R$ 174,075 bilhões entre 2003 e 2010, em valores nominais. Corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), essa cifra pula para R$ 199,455 bilhões, batendo de longe os resultados registrados durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. As mesmas nove instituições, entre 1995 e 2002, acumularam um ganho nominal de R$ 19,113 bilhões e R$ 30,798 bilhões a valores atuais. A diferença entre os lucros corrigidos pela inflação nos dois períodos é de 550%.
Os números foram compilados pela consultoria Economática, que usou na sua amostra as instituições que já divulgaram os resultados fechados de 2010. A consultoria também mediu a rentabilidade dos bancos. Durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique, o retorno sobre o patrimônio líquido oscilou entre a mínima de 8,41% (em 2000) e a máxima de 13,98% (1996). Com Luiz Inácio Lula da Silva à frente do Planalto, a rentabilidade mediana nunca foi inferior a 13,08% (2008) e o teto para a amostra estudada chegou a 17,66% (em 2006).


Longe de representar a preferência de um ou outro pelos banqueiros, os números da Economática refletem a forte transformação da economia brasileira. O governo FH começou sob a égide de uma nova moeda, que obrigou os bancos a buscarem novas formas de receita para substituir os antigos ganhos com a inflação (o chamado floating). Passou ainda por uma maxidesvalorização e balançou com o peso de três crises financeiras (do México, da Rússia e da Ásia), que fecharam o crédito externo ao país. Ganhos com juros, inflação baixa e economia em alta
O resultado disso foi a quebra de várias instituições e a realização de várias fusões e aquisições no sistema financeiro. O período foi caracterizado ainda pelo reconhecimento de prejuízos dos bancos públicos. Entre 1995 e 1996, só o BB reportou prejuízo nominal superior a R$ 11,7 bilhões.
Já o Brasil de Lula voltou a crescer na esteira da melhora da economia mundial, a partir de 2004. O país gerou empregos em todos os setores e maior renda, e os bancos tiraram proveito do aumento crescente da demanda por crédito. Em relação a esse ponto, os economistas lembram que, mesmo num cenário de estabilidade econômica, os juros reais no país continuaram entre os mais altos do mundo. No governo Lula, o ponto mais baixo foi registrado entre 2009 e 2010 (4,6%), considerando a Selic acumulada nos últimos 12 meses, ajustada pelo IPCA.

RODRIGO MAIA VAI ARQUIVAR OS 25 PEDIDOS DE IMPEACHMENT CONTRA TEMER




LEAL A TEMER


MAIA RESSALTOU QUE DEPOIS DA LEALDADE A TEMER NAS 2 DENÚNCIAS, NÃO FAZ SENTIDO ATUAR AGORA CONTRA O GOVERNO
Publicado: 29 de outubro de 2017 às 13:20 - Atualizado às 18:13



MAIA TAMBÉM DISSE QUE O TEMER TEM QUE “AGRADECER MUITO” PELO FATO DE ELE NÃO TER AGIDO PARA DERRUBÁ-LO DO PLANALTO FOTO: ALAN SANTOS


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista ao ‘O Estado de S. Paulo’ que vai rejeitar todos os 25 pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer que estão parados em sua gaveta. Segundo a sua argumentação, após ter sido leal a Temer nas duas denúncias, não faz sentido atuar agora contra o governo. Maia também disse que o presidente tem que “agradecer muito” pelo fato de ele não ter agido para derrubá-lo do Palácio do Planalto.
Como fica a sua relação com o Palácio do Planalto no pós-denúncia?
A minha primeira eleição na presidência da Câmara foi independente e o Michel tem de agradecer muito de eu ter sido eleito e não ter feito o que eu podia ter feito. Eu poderia, na minha primeira legislatura, ter trabalhado dizendo o tempo todo que o governo não me ajudou, porque ele só apoiou a minha candidatura nas últimas 24 horas. Mas eu abracei a agenda do governo porque eu acredito na agenda da equipe econômica. Não foi uma questão de “eu sou governo”. Agora, eu não misturo as coisas: o presidente da República e o presidente da Câmara têm uma relação institucional muito boa e essa relação se mantém boa. Mas, o que eu estou dizendo, como presidente da Câmara, é que a relação não será uma relação amanhã igual a que foi antes das duas denúncias se o governo não reorganizar a base.
E o que Temer precisa fazer para reorganizar a base?
Tem vários caminhos para resolver. O que você não pode é achar que o resultado da denúncia gerou uma base de 250 votos. Ter base é ter base que confia no governo, na agenda do governo, mesmo quando vem uma pauta árida para a Câmara. Acho que numa pauta árida, o governo hoje não tem maioria.
Para o sr., qual seria o melhor caminho?
Se eu começar a falar vão dizer que eu estou querendo interferir no caminho que ele (Temer) vai decidir. Eu já falei muito. Tem partidos que se consideram sub-representados, tem partidos que acham que outros estão super representados. Se o governo discorda dessa opinião, tem de chamar os presidentes (das siglas) e seus líderes e dizer: você não está sub-representado. Você está bem representado por isso e por isso.
Nos corredores da Câmara dizem que o sr. pode ser o Eduardo Cunha do Temer.
Se eu quisesse ser o Eduardo Cunha do Temer eu teria sido nas denúncias. Ser agora é até ridículo. Se eu tive a clareza que não deveria me envolver nas denúncias, que um ativismo meu nesse processo ia gerar mais instabilidade para o Brasil, não seria inteligente da minha parte agora atrapalhar o governo, de forma alguma. Como é que agora vou trabalhar para essa instabilidade? Não tem a menor chance de eu fazer isso.
O que o sr. vai fazer com os pedidos de impeachment?
Daqui a pouco vou decidir. Acho que todos os temas do impeachment o Congresso já decidiu, a Câmara já decidiu. Os temas que estão nos pedidos estão diretamente relacionados às denúncias.
Por que, então, não os rejeita logo?
Vou rejeitar no momento adequado. Porque a rejeição vai dar direito a um recurso, e esse recurso tem que ser em um ambiente em que a Câmara esteja mais tranquila, para que não tenha uma votação que possa ser distorcida em relação a sua realidade. Vou criar um novo ambiente para votação do recurso agora, logo depois da denúncia? É só ter calma. A Câmara não pode parar para julgar pela terceira vez a mesma coisa. O Brasil não suporta isso.
O governo vai conseguir aprovar a reforma da Previdência?
Reformas desse tamanho precisam estar patrocinadas pelo governo. Não tem alternativa. Por isso que digo que as próximas semanas serão decisivas para a gente entender qual verdadeiro tamanho do governo na Câmara. Mas, com certeza, a reforma da Previdência não será a que a equipe econômica sonhou, que a gente sonhou.
Por que a Câmara decidiu retomar a pauta de enfrentamento à Lava Jato agora?
Essa comissão que instalei para discutir o projeto sobre abuso de autoridade não tem nada de enfrentamento à Lava Jato.
Mas os procuradores veem o projeto como uma reação às investigações.
Não tem reação nenhuma. Eles estão vendo coisa onde não existe. Não existe na nossa pauta nada contra a Lava Jato.
O sr. vai disputar qual cargo em 2018?
Eu sou candidato a deputado federal. O dia que eu aparecer com 7% ou 8%, aí você me entrevista e eu vou te dizer se sou candidato a presidente da República. Eu tenho que respeitar o eleitor e acho que, na posição que eu estou, tenho alguma chance de recompor a aliança e continuar na presidência da Câmara. É um caminho, e é um caminho de muito poder, é algo que, neste momento, tem mais probabilidade do que eu construir uma candidatura presidencial forte.
O DEM não vai ter candidato a Presidência?
Eu acho que o DEM tem que ter candidato.
Quem? O Luciano Huck?
Não… Eu tenho a maior admiração pelo Luciano Huck, se ele fosse filiado ao DEM hoje, eu teria o maior prazer de defender a candidatura dele, mas ele não é filiado ao DEM. Eu não posso trabalhar com uma variável que eu não controlo.
O DEM não vai repetir a dobradinha com o PSDB em 2018?
Acho que na política tudo é possível, só não é possível o DEM coligar com o PT, o resto… Mas, quando você faz coligação, você fortalece o projeto futuro dos outros, por isso que o PSDB vem conseguindo liderar o nosso campo, porque toda eleição, a gente não teve coragem de lançar um candidato, apoiou o PSDB, e o PSDB foi ganhando musculatura.
Geraldo Alckmin é o nome do PSDB mais preparado ou o sr. prefere o João Doria?
Eu gosto dos dois, me dou bem com os dois, graças a Deus a briga é no PSDB e não no DEM.(AE)

domingo, 29 de outubro de 2017

Rodrigo Maia Afirma Que Vai Rejeitar Os Pedidos De Impeachment




  • 29/10/2017
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista ao O Estado de S. Paulo que vai rejeitar todos os 25 pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer que estão parados em sua gaveta. Segundo a sua argumentação, após ter sido leal a Temer nas duas denúncias, não faz sentido atuar agora contra o governo. Maia também disse que o presidente tem que “agradecer muito” pelo fato de ele não ter agido para derrubá-lo do Palácio do Planalto.
Como fica a sua relação com o Palácio do Planalto no pós-denúncia?


A minha primeira eleição na presidência da Câmara foi independente e o Michel tem de agradecer muito de eu ter sido eleito e não ter feito o que eu podia ter feito. Eu poderia, na minha primeira legislatura, ter trabalhado dizendo o tempo todo que o governo não me ajudou, porque ele só apoiou a minha candidatura nas últimas 24 horas. Mas eu abracei a agenda do governo porque eu acredito na agenda da equipe econômica. Não foi uma questão de “eu sou governo”. Agora, eu não misturo as coisas: o presidente da República e o presidente da Câmara têm uma relação institucional muito boa e essa relação se mantém boa Mas, o que eu estou dizendo, como presidente da Câmara, é que a relação não será uma relação amanhã igual a que foi antes das duas denúncias se o governo não reorganizar a base.
E o que Temer precisa fazer para reorganizar a base?
Tem vários caminhos para resolver. O que você não pode é achar que o resultado da denúncia gerou uma base de 250 votos. Ter base é ter base que confia no governo, na agenda do governo, mesmo quando vem uma pauta árida para a Câmara. Acho que numa pauta árida, o governo hoje não tem maioria.
Para o sr., qual seria o melhor caminho?
Se eu começar a falar vão dizer que eu estou querendo interferir no caminho que ele (Temer) vai decidir. Eu já falei muito. Tem partidos que se consideram sub-representados, tem partidos que acham que outros estão super representados. Se o governo discorda dessa opinião, tem de chamar os presidentes (das siglas) e seus líderes e dizer: você não está sub-representado. Você está bem representado por isso e por isso.
Nos corredores da Câmara dizem que o sr. pode ser o Eduardo Cunha do Temer.
Se eu quisesse ser o Eduardo Cunha do Temer eu teria sido nas denúncias. Ser agora é até ridículo. Se eu tive a clareza que não deveria me envolver nas denúncias, que um ativismo meu nesse processo ia gerar mais instabilidade para o Brasil, não seria inteligente da minha parte agora atrapalhar o governo, de forma alguma. Como é que agora vou trabalhar para essa instabilidade? Não tem a menor chance de eu fazer isso.
O que o sr. vai fazer com os pedidos de impeachment?
Daqui a pouco vou decidir. Acho que todos os temas do impeachment o Congresso já decidiu, a Câmara já decidiu. Os temas que estão nos pedidos estão diretamente relacionados às denúncias.
Por que, então, não os rejeita logo?
Vou rejeitar no momento adequado. Porque a rejeição vai dar direito a um recurso, e esse recurso tem que ser em um ambiente em que a Câmara esteja mais tranquila, para que não tenha uma votação que possa ser distorcida em relação a sua realidade. Vou criar um novo ambiente para votação do recurso agora, logo depois da denúncia? É só ter calma. A Câmara não pode parar para julgar pela terceira vez a mesma coisa. O Brasil não suporta isso.
O governo vai conseguir aprovar a reforma da Previdência?
Reformas desse tamanho precisam estar patrocinadas pelo governo. Não tem alternativa. Por isso que digo que as próximas semanas serão decisivas para a gente entender qual verdadeiro tamanho do governo na Câmara. Mas, com certeza, a reforma da Previdência não será a que a equipe econômica sonhou, que a gente sonhou.
Por que a Câmara decidiu retomar a pauta de enfrentamento à Lava Jato agora?
Essa comissão que instalei para discutir o projeto sobre abuso de autoridade não tem nada de enfrentamento à Lava Jato.
Mas os procuradores veem o projeto como uma reação às investigações.
Não tem reação nenhuma. Eles estão vendo coisa onde não existe. Não existe na nossa pauta nada contra a Lava Jato.
O sr. vai disputar qual cargo em 2018?
Eu sou candidato a deputado federal. O dia que eu aparecer com 7% ou 8%, aí você me entrevista e eu vou te dizer se sou candidato a presidente da República. Eu tenho que respeitar o eleitor e acho que, na posição que eu estou, tenho alguma chance de recompor a aliança e continuar na presidência da Câmara. É um caminho, e é um caminho de muito poder, é algo que, neste momento, tem mais probabilidade do que eu construir uma candidatura presidencial forte.
O DEM não vai ter candidato a Presidência?
Eu acho que o DEM tem que ter candidato.
Quem? O Luciano Huck?
Não… Eu tenho a maior admiração pelo Luciano Huck, se ele fosse filiado ao DEM hoje, eu teria o maior prazer de defender a candidatura dele, mas ele não é filiado ao DEM. Eu não posso trabalhar com uma variável que eu não controlo.
O DEM não vai repetir a dobradinha com o PSDB em 2018?
Acho que na política tudo é possível, só não é possível o DEM coligar com o PT, o resto… Mas, quando você faz coligação, você fortalece o projeto futuro dos outros, por isso que o PSDB vem conseguindo liderar o nosso campo, porque toda eleição, a gente não teve coragem de lançar um candidato, apoiou o PSDB, e o PSDB foi ganhando musculatura.
Geraldo Alckmin é o nome do PSDB mais preparado ou o sr. prefere o João Doria?
Eu gosto dos dois, me dou bem com os dois, graças a Deus a briga é no PSDB e não no DEM.

PT APOSTA EM DIAS TOFFOLI PARA LULA CONCORRER NAS ELEIÇÕES EM 2018




  • 29/10/2017
A um amigo, Delúbio Soares disse que a aposta do PT em Lula está centrada na nomeação de Dias Toffoli como presidente do STF.
Estranho. Toffoli assume apenas no dia 12 de setembro de 2018, a poucos dias da eleição.