domingo, 30 de novembro de 2014

Brasil e mais 12 países são reconhecidos pela FAO por combate à fome

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Brasil e mais 12 países são reconhecidos pela FAO por combate à fome

Agência Brasil
O Brasil e mais 12 países foram premiados hoje (30) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pelo progressos obtidos na luta contra a fome, entre eles a redução da proporção de subnutridos e do número absoluto de pessoas com fome. A premiação foi entregue na sede da entidade, em Roma.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, recebeu o prêmio em nome do Brasil.  Também tiveram reconhecidos pela FAO seus esforços no combate à fome: Camarões, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Irã, Kiribati, Malásia, Mauritânia, Ilhas Maurício, México, Filipinas e Uruguai.
O diretor da organização, José Graziano, elogiou as iniciativas que levaram os 13 países aos progressos recentes no combate à fome, mas lembrou que ainda há muito a fazer para erradicar o problema globalmente.
“Vocês superaram grandes desafios em condições econômicas globais e ambientes políticos difíceis. Vocês demonstraram vontade e mobilizaram os meios”, disse Graziano aos representantes dos países vencedores. “Vocês confirmaram que acabar com a fome e a desnutrição no nosso tempo é um desafio, mas também mostraram que é viável”, acrescentou, de acordo com informações da FAO.
Segundo Graziano, apesar dos avanços, 805 milhões de pessoas no mundo ainda sofrem de desnutrição crônica. “É necessário melhorar a qualidade e eficiência dos sistemas alimentares, promover o desenvolvimento rural, aumentar a produtividade, aumentar a renda rural, melhorar o acesso aos alimentos e reforçar a proteção social”, listou.
Entre os esforços reconhecidos pela FAO estão o cumprimento antecipado do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) 1, de reduzir pela metade a proporção de pessoas com fome até 2015, e a meta proposta durante a Cúpula Mundial da Alimentação (CMA), em 1996, de reduzir pela metade o número absoluto de pessoas com fome também até 2015. O Brasil, Camarões e o Uruguai alcançaram as duas metas antecipadamente este ano.
Ao todo, segundo a FAO, 63 países em desenvolvimento atingiram a Meta 1 dos ODM, e mais seis devem alcançá-la em 2015. Dos 63, 25 também alcançaram a meta da CMA.
O Brasil, de acordo com a organização da ONU, avançou por colocar o combate à desnutrição no centro da agenda política, desde a implantação o Programa Fome Zero, em 2003, combinado com programas de apoio à agricultura familiar. A ligação entre proteção e apoio produtivo contribuiu para a geração de empregos e aumento real dos salários, levando à redução da fome e das desigualdades.

O que aconteceu com a economia dos Brics?

O que aconteceu com a economia dos Brics?

Por BBC - Andrew Walker 
Texto

Assim como o Brasil, outros países do grupo que mudaria a economia global enfrentam desaceleração

BBC
Roberto Stuckert Filho/PR
Países dos Brics enfrentam dificuldade econômicas
Em 2001, os Brics foram considerados países que poderiam remodelar a economia mundial.
Brasil, Rússia, Índia e China - na época o grupo não incluia a África do Sul - foram identificados como economias grandes e de crescimento rápido que teriam papeis globais cada vez mais influentes no futuro.
Mas a desaceleração econômica pela qual o Braisl está passando se repete em todo o grupo. O que aconteceu com estas economias?
Hoje, China e Rússia são possivelmente as mais preocupantes para o resto do mundo no curto prazo. Podem provocar uma reformulação séria e bastante indesejável.
No caso da China, há o risco de a desaceleração econômica se transformar em algo mais prejudicial para a economia mundial. Com a Rússia, há a possível consequência econômica do conflito na Ucrânia.
A desaceleração da China aconteceria mais cedo ou mais tarde. Na verdade, é notável que não tenha vindo antes.
A China tem registrado taxas extraordinárias de crescimento econômico há muito tempo - uma média de 10% ao ano nas últimas três décadas.
Mas este crescimento é baseado em taxas muito elevadas de investimento, atualmente em 48% da renda nacional ou PIB.
Quando o investimento é alto assim, há sempre o risco de que muitos projetos acabem sendo um desperdício ou não rentáveis, minando as finanças dos próprios investidores e de qualquer pessoa que tenha emprestado dinheiro a eles.
Poucos países têm taxas de investimento mais altas do que as chinesas -e nenhum deles têm muito a ensinar para a China. São eles Butão, Guiné Equatorial, Mongólia e Moçambique.
Outro fator que ajuda a entender o crescimento chinês é a exportação.
Mas não é possível depender disso atualmente, quando o resto do mundo ainda luta para se recuperar da crise financeira.
Transição chinesa
O que o governo chinês quer fazer é avançar no sentido de um crescimento econômico um pouco mais lento e mais influenciado por venda de bens e serviços para os consumidores chineses.
A desaceleração está acontecendo. Já nesta década, a taxa média de crescimento caiu em mais de dois pontos percentuais.
O homem que inventou o termo "Brics", Jim O'Neill, então da Goldman Sachs, acredita que a transição pode ser gerida sem muita turbulência.
Outros são mais cautelosos.
O professor Kenneth Rogoff, da Universidade de Harvard, diz que a desaceleração da China é ao mesmo tempo inevitável e desejável, mas adverte: "Não é fácil conter o crescimento gradualmente sem provocar problemas generalizados de projetos de investimentos ambiciosos."
Ele diz que, se o crescimento chinês entrar em colapso, a queda global poderia ser muito pior que a causada por uma recessão normal nos EUA.
Já a Rússia é uma história diferente.
Seu impacto econômico potencial sobre o resto do mundo em um futuro próximo está altamente relacionado com questões políticas.
O conflito na Ucrânia já prejudicou a Rússia economicamente.
As sanções impostas pelo Ocidente e o receio entre os investidores de que elas possam aumentar agravaram uma desaceleração que ocorreria de qualquer maneira.
O país já perdeu US$ 85 bilhões este ano, de acordo com dados do Banco Central.
A Rússia é muitas vezes criticada por ter um ambiente de negócios difícil, devido à burocracia e incertezas sobre o sistema legal.
O FMI já falou disso antes, e Jim O'Neill também afirma que a Rússia precisa de normas confiáveis de direito empresarial.
Os problemas da Rússia já tiveram impacto econômico além de suas fronteiras, notadamente na Alemanha.
As exportações para a Rússia caíram acentuadamente - o que é um fator importante por entender por que a Alemanha está perto da recessão.
Olhando para o futuro, o FMI também advertiu que "riscos geopolíticos", ou seja, a crise na Ucrânia e no Oriente Médio, são algumas das principais ameaças para a recuperação da economia global que já é, nas palavras do próprio FMI, "fraca e desigual".
Força da Índia
Outros dos Brics com problemas claros é o Brasil - apesar de o país representar menos perigo no contexto global.
Assim como a Rússia, é uma economia em que as exportações de commodities desempenharam um papel importante para os bons resultados da década de 2000.
Na Rússia, o que se exportava era de petróleo e gás. Já o Brasil tem minério de ferro e commodities agrícolas como soja, café e açúcar.
Jim O'Neill diz que ambos precisam tomar medidas para tornarem-se menos dependentes do setor de commodities.
Devem melhorar a sua competitividade de trabalho, diz, e se tornarem mais atraentes para o investimento privado em outras indústrias.
Entre os países do Bric original - que não inclui a África do Sul -, a Índia aparentemente é o que está causando menos ansiedade nos mercados financeiros e instituições econômicas internacionais no momento.
O crescimento ganhou força este ano, embora esteja muito aquém daquele da década anterior.
Muitos investidores receberam bem o novo governo de Narendra Modi, que assumiu o cargo em maio.
"Estou mais otimista do estive por algum tempo sobre a Índia", diz Jim O'Neill.
Então, os Brics estão desmoronando?
É bom lembrar de onde este conceito veio. Ele apareceu pela primeira vez em um artigo escrito em 2001 por Jim O'Neill.
Não era um grupo, mas apenas uma maneira conveniente, com uma sigla agradável, para detectar tendências importantes.
Somente anos depois os países começaram a fazer cúpulas anuais e, nesta fase inicial, o grupo não incluia a África do Sul. O "s" no final de Brics aparecia apenas como um plural.
Alcançando o crescimento
O objetivo do trabalho era mostrar o papel cada vez mais influente que esses países desempenhariam na economia global pelos próximos 10 anos, e argumentar que a cooperação econômica internacional deveria mudar para refletir esta realidade diferente. E isso ocorreu.
Desde 2008, um dos fóruns-chave para questões de política econômica tem sido o grupo G20, que inclui todos os Brics entre os seus membros.
Os Brics eram as maiores economias emergentes. Não havia nenhum país africano quando a ideia foi usada pela primeira vez, e em termos do seu peso econômico a África do Sul estava bem atrás dos outros, e também de alguns que não foram incluídos, como a Indonésia e o México.
Um artigo de acompanhamento de dois outros economistas do Goldman Sachs estendeu a análise até 2050 e sugeriu que os Brics, em conjunto, poderiam ser maiores que os seis principais países industrializados somados em 2039.
A rigor, os artigos do Goldman Sachs não eram previsões. Eram retratos de como o mundo poderia ser se os países crescessem o quanto podem.
As taxas de crescimento previstas eram muito maiores do que a de países ricos.
Eles têm a possibilidade de alcançar esses países ao investir rapidamente em tecnologia, o que já está estabelecido em economias desenvolvidas.
Eles também têm mão de obras disponível, para as indústrias em rápida expansão, por causa da população em crescimento e urbanização, com as pessoas se mudando do campo para as cidades.
Nas projeções originais de Jim O'Neill, o crescimento chinês ao longo dos próximos 10 anos foi fixado em 7%, da Índia de 5%, e Rússia e Brasil, em 4%.
O Brasil foi o único que não atingiu essa projeção.
Mas todos os Brics têm desacelerado na década atual, por mais de dois pontos percentuais cada, com exceção da África do Sul.
Potencial para o futuro
O FMI investigou a desaceleração dos países em desenvolvimento.
Uma parte significativa dele reflete a demanda internacional mais fraca por suas exportações e políticas governamentais dos próprios países, que se tornaram uma limitação ao crescimento, à medida que reverteram políticas de estímulo anteriores -cortando gastos ou aumento impostos para reduzir as necessidades de financiamento.
Mas também há outros fatores que afetam a capacidade das economias emergentes de crescer no futuro - que limitam o que o FMI chama de "potencial de crescimento".
As taxas de juros tendem a subir gradualmente de seus atualmente baixos níveis nos países ricos - particularmente nos EUA e no Reino Unido.
Isso vai afetar as taxas globais e tornar o investimento mais caro em economias emergentes.
Muitos também terão de lidar com o envelhecimento da população e um crescimento mais lento do número de pessoas em idade ativa.
Para alguns, a vantagem demográfica que tinham anteriormente está desaparecendo.
Rússia e China estão entre nesse grupo. Isso foi levado em conta nas projeções do Goldman Sachs. Jim O'Neill diz que, mais recentemente, suas políticas nesta área têm sido "surpreendentemente boas".
A China está afrouxando sua política de filho único e, diz ele, "a Rússia tem tido algum sucesso no aumento da expectativa de vida com políticas muito mais inteligentes sobre o consumo de álcool."
Apesar de todos os Brics terem desacelerado nesta década, os que apresentam perfomance mais fracos agora são Brasil e Rússia.
Suas taxas médias de crescimento têm sido inferiores a dos Brics asiáticos o tempo todo e, neste ano, eles desaceleraram ainda mais. Para 2014 como um todo, o FMI projetou crescimento para os dois, mas muito pouco - de 0,3% para o Brasil e 0,2% para a Rússia.
Os dois números, aliás, são um bem menores do que foi previsto este ano até para a zona do euro - apesar de ela ainda estar em crise e ter sido descrita como assombrada pelo "fantasma da estagnação" por Mark Carney, do Banco da Inglaterra.
Jim O'Neill ainda não achar que é o caso de tirar Brasil e Rússia do Brics - mas os últimos anos têm certamente sido uma decepção.
Portanto, não é hora de abandonar os Brics.
Os países do grupo estão passando por alguns problemas, certamente. Para mudar o quadro, a China, em particular, está embarcando em uma operação audaciosa, enquanto busca uma forma diferente e, talvez, em última análise, mais sustentável de desenvolvimento econômico.
Os Brics e seu desempenho importam para o resto do mundo, mais do que importavam na virada do século - o que é, afinal, o ponto principal do conceito original.

662 0 Sony disfarçada de startup cria relógio de papel electrónico

Sony disfarçada de startup cria relógio de papel electrónico

Multinacional está a experimentar a tecnologia em vários acessórios.
A moda e a tecnologia têm-se cruzado no mercado do consumo, não apenas porque os telemóveis são também acessórios de imagem, mas graças aos relógios inteligentes que marcas como a Samsung, a Motorola e a Apple desenvolveram. A Sony está a fazer uma incursão inovadora neste mercado, com um telemóvel feito de papel electrónico, que responde aos movimentos do pulso.
O papel electrónico é um material flexível, que pode mudar de aparência graças a tinta electrónica. A Sony tem vindo a trabalhar neste tipo de tecnologia, nomeadamente para o fabrico de leitores de livros electrónicos, um negócio de que a empresa desistiu este ano.
O relógio em papel electrónico, chamado FES Watch, é flexível e pode mudar de aspecto – mas serve simplesmente para indicar as horas e não é capaz de se ligar à Internet, nem de permitir as tarefas que são possíveis nos relógios das outras empresas de tecnologia, como controlar o telemóvel ou aceder a redes sociais.
A multinacional japonesa optou por um projecto discreto e por manter escondida a sua participação. O relógio está a ser financiado através de um site de angariação colectiva de fundos e é apresentado como um produto de uma startup chamada Fashion Entertainments.
O jornal americano Wall Street Journal descobriu o envolvimento da Sony. Ao jornal, um porta-voz da empresa disse que a Fashion Entertainments é na verdade uma forma de a Sony testar a utilização de papel electrónico em acessórios de moda. A empresa está também a experimentar a tecnologia noutros acessórios, como laços, e ainda em alguns pequenos objectos.
De acordo com a informação recolhida pelo Wall Street Journal junto da empresa, o nome da Sony foi ocultado para perceber se o produto granjeava atenção sozinho.
Como é típico nos produtos que recorrem a tinta electronica, este relógio consome muito pouca energia, com os responsáveis a indicarem uma duração  no dia-a-dia

Depois de 23 anos, Rubens Barrichello voltou a celebrar um título no automobilismo neste domingo. TODOS ESTÃO DE PARABÉNS NÃO DEIXARAM NOSSO RUBINHO FICAR PARA TRAZ!

Dom, 30/11/2014 às 14:30

Emocionado, Rubinho exalta superação para levar título

Depois de 23 anos, Rubens Barrichello voltou a celebrar um título no automobilismo neste domingo. Aos 42 anos, o veterano recordista de provas na Fórmula 1 e um dos melhores pilotos brasileiros dos últimos tempos, parecia um iniciante comemorando a conquista da temporada 2014 da Stock Car. Emocionado, ele exaltou o crescimento de sua equipe, a Medley Full Time, durante a temporada e agradeceu o trabalho dos mecânicos.
"Falar que a gente começou o ano como começamos, sem muitos resultados, e dizer que seriamos campeões, é difícil. Humildade sempre. Esses caras são o máximo. Conseguiram consertar um carro que não começou bem o ano. Eu fui contribuindo, fazendo pontos, ganhando a Corrida do Milhão, que para mim foi um distanciamento entre o que podia ser e o que realmente era. Então, é demais", disse em entrevista ao SporTV.
De fato, Rubinho cresceu no decorrer da temporada. Seu primeiro pódio aconteceu somente na quinta etapa, justamente a Corrida do Milhão, em Goiânia, quando venceu a prova e iniciou uma ótima sequência. De lá para cá, o veterano cresceu, até garantir a conquista neste domingo com a terceira colocação em Curitiba.
Nem mesmo a mancha de óleo que o tirou da pista durante a prova foi capaz de impedir o título. "Campeão é campeão né, antes tenho de agradecer à equipe Medley Full Time, que me deu um carro sensacional para lutar pelos pontos. E levei um susto hoje com aquela 'casca de banana' que estava ali. Estou lisonjeado de ter a minha família aqui ao meu lado, não posso descrever o sentimento, obrigado", comentou.
O último título conquistado por Barrichello no automobilismo havia acontecido em 1991, na Fórmula 3 Inglesa. De lá para cá, ele se firmou como um dos grandes nomes da Fórmula 1, categoria na qual é recordista de provas, com 323. Mesmo sem conquistas, teve grandes momentos, principalmente pela Ferrari e pela Brawn, e se tornou ídolo no País. Ainda assim, acredita que só com a proximidade da Stock Car, disputada toda em circuitos nacionais, está sendo conhecido de fato pelos brasileiros.
"Estou muito feliz de ter meus filhos aqui, participando disso comigo. O Brasil está começando a me conhecer agora, apesar de todos esses 19 anos, e eu fico muito feliz, muito feliz mesmo. Porque é uma alegria não só pelo campeonato, mas pelo espetáculo que a gente pode propor", apontou.

'Nunca vi tanta droga', diz homem que prestou socorro em acidente na Régis

30/11/2014 07h18 - Atualizado em 30/11/2014 07h18

'Nunca vi tanta droga', diz homem que prestou socorro em acidente na Régis

Felipe Ramos, de 33 anos, prestou os primeiros socorros após o acidente.
Duas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais da região.

Guilherme LucioDo G1 Santos
Um acidente envolvendo um veículo de passeio e um caminhão deixou cerca de 500 quilos de maconha espalhados pela rodovia Régis Bittencourt, na região de Registro, no Vale do Ribeiro, interior de São Paulo, na manhã deste sábado (29). O bombeiro Felipe Barros, de 33 anos, foi um dos primeiros a prestar socorros as vítimas.
Barros conta que estava voltando para casa, na cidade de Pariquera-Açu, quando viu o acidente. "Estava logo atrás do veiculo de passeio. Quando parei no local do acidente, vi que uma das pessoas foi jogada para fora do veículo e prestei os primeiros socorros para tentar evitar qualquer tipo de complicação", explica.
Sobre a droga que ficou espalhada na pista, o bombeiro afirma que demorou para entender o que estava acontecendo. "Nunca vi tanta droga na minha vida. Era muita maconha. Era possível ver os tabletes espalhados a uma distância de até 200 metros. Por conta do acidente, as vítimas não conseguiam falar nada", finaliza.
Acidente
O veículo de passeio que transportava a droga bateu de frente com um caminhão na altura do km 452 da rodovia Régis Bittencourt, na altura de Registro, e acabou capotando. Os tabletes ficaram espalhados por mais de 200 metros da pista, prejudicando o tráfego de veículos.
Segundo a Polícia, o casal que estava no veículo, seguindo no sentido São Paulo, acabou ficando ferido no acidente. A mulher foi levada para o Hospital de Pariquera-Açu. Já o rapaz foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e será transferido para o Hospital São José, em Registro. Os dois estão sendo acompanhados por agentes e serão presos por tráfico de drogas assim que receberem alta.
Esta é a segunda apreensão de drogas na mesma região em menos de 24 horas. Na tarde da última sexta-feira (28), a Polícia Rodoviária apreendeu quase uma tonelada de maconha. Os tabletes estavam em um carro roubado que era dirigido por um adolescente de 16 anos. A droga era transportada do Paraguai e seria levada para São Paulo. Somente neste ano, a Polícia Federal já apreendeu no Vale do Ribeira, mais de 3,5 toneladas de maconha.
Maconha ficou espalhada por mais de 200 metros de pista (Foto: Dione Aguiar / G1)Maconha ficou espalhada por mais de 200 metros de pista (Foto: Dione Aguiar / G1)
Carro ficou destruído e vítimas foram levadas para hospital (Foto: Dione Aguiar / G1)