- 03/06/2018
Grupos políticos suspeitos de organizar barreiras em estradas durante a greve dos caminhoneiros estão sendo investigados pelo governo sobre possível tentativa de manter bloqueios mesmo após reivindicações atendidas. Os grupos “Intervenção Militar Já”, “Fora Temer” e “Lula Livre” já foram reconhecidos pelo planalto e estão sendo investigados.
Motoristas que participaram da greve dos caminhoneiros reconhecem a participação dos grupos e afirmam que o objetivo deles era manter estradas bloqueadas e buscar apoio para derrubar o presidente Michel Temer.
Estimativa levantada pelo próprios caminhoneiros apontou participação de 10% a 15% de infiltrados políticos durante a greve que paralisou as principais rodovias do Brasil.
Sindicalistas dos caminhoneiros reprovaram a atitude dos grupos políticos que, segundo eles, tinham como meta resolver problema criando o caos em vez de buscar o diálogo.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, falou sobre o assunto durante pronunciamento nesta semana. Ele reconheceu haver participação de infiltrados políticos e promete acionar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para investigar e separar os acusados de promover baderna. “A Polícia Rodoviária sabe quem é líder de movimento e sabe reconhecer infiltrado político. Eles devem agir com muita cautela para não cometer nenhuma injustiça com os caminhoneiros”, declarou.
O presidente da Associação Brasileira do Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, reiterou a acusação de infiltrados e destacou a forte presença de grupos intervencionistas.
“Quem deseja derrubar o governo que não use a Abcam para isso, nós não queremos derrubar governo”, afirmou.
Greve dos caminhoneiros polarizada
Governo e motoristas afirmaram que eram facilmente capazes de reconhecer os infiltrados durante a paralisação. Presidente da Abcam, Lopes declarou que havia um grupo muito forte pedindo intervenção militar. “Houve um grupo muito grande pedindo intervenção militar por meio de bandeiras, cartazes e com mensagens em carros”, disse.
Governo e motoristas afirmaram que eram facilmente capazes de reconhecer os infiltrados durante a paralisação. Presidente da Abcam, Lopes declarou que havia um grupo muito forte pedindo intervenção militar. “Houve um grupo muito grande pedindo intervenção militar por meio de bandeiras, cartazes e com mensagens em carros”, disse.
O planalto admitiu que houve infiltrados de distintas ideologias políticas, todas com a intenção de reforçar o pedido de saída do presidente Michel Temer.
Mesmo após o fim da greve dos caminhoneiros , membros do governo mostram preocupação com a retomada da paralisação.
Caminhoneiros revelam que áudios convocando motoristas para greve ainda circulam pelo WhatsApp, mas admitem que paralisação já perdeu força.
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Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
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