segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ta Chegando A Hora! 11 Dias Para O Julgamento De Gleisi No STF






Ta chegando a hora! 11 dias para o julgamento de Gleisi no STF
Gleisi será a próxima parlamentar a ser julgada no Supremo Tribunal Federal em uma ação em que se tornou ré ao lado do marido, acusada pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Nos bastidores, a petista está diante de uma condenação certa. Embora não se sabia a extensão da condenação em termos de perda de mandato, prisão, etc, o fato é que muitos no PT acreditam que o partido não precisa de mais desgastes, após a prisão do líder máximo do partido. Ter o maior nome da legenda preso e a presidente condenada por corrupção em última instância não é algo que agrade nenhum petista.






Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


A Corrupção Não Tem Cores Partidárias. Não É Monopólio De Agremiações Políticas Ou Governos Específicos. Combatê-La Deve Ser Bandeira Da Esquerda E Da Direita.

ESSA SENHORA QUANDO FALA "EM PLENÁRIO" FICA BEM CLARO QUE SE TRATA DE UMA PESSOA TOTALMENTE INSANA SEM COMPROMISSO COM A NAÇÃO E SEU POVO!

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Juízes Da Operação Lava Jato Tem Segurança Reforçada Pós Avanços Das Investigações







Os principais magistrados que analisam casos relacionados à operação Lava Jato vivem sob escoltas ou já relataram ter sido ameaçados. A operação, iniciada em 2014, descobriu desvios de milhões de reais dos cofres públicos e condenou e prendeu políticos e empresários por crimes de corrupção.  Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), obtido pelo Estado, aponta que 6 em cada mil magistrados estão sob ameaça no Brasil.

Responsável pela Lava Jato no Rio, o juiz da 7.ª Vara Federal Marcelo Bretas vive sob proteção policial 24 horas por dia. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, recebe proteção diária de agentes de segurança. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), também ganhou reforço na segurança pessoal e para sua família depois de revelar, em março, que tem sofrido ameaças.

Após o relato, presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, autorizou o aumento do número de agentes para escolta permanente de Fachin e encaminhou ofício para todos os colegas do Supremo sobre a necessidade de reforço na segurança. Segundo o Estado apurou, Fachin é o único ministro do STF que já pediu aumento na proteção pessoal. Procurado pela reportagem, ele não quis se pronunciar.

Em entrevista ao Estado em março, Cármen disse que “a Justiça não se intimida” com tentativas de constrangimento. “Primeiro porque ela tem um papel constitucional a cumprir do qual ela não pode se subtrair. A prestação da Justiça significa exatamente atender a quem tem direito”, disse. “O que o juiz ameaçado precisa é de garantia para ter tranquilidade e cumprir as suas funções”, completou a ministra, ressaltando que decisões judiciais sempre trazem um “nível de insatisfação”.

Com 20 anos de carreira, Marcelo Bretas viu a sua vida mudar há dois anos, quando passou a cuidar dos casos relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobrás. “Eu não tenho liberdade, nem eu nem a minha família. É uma vida sem liberdade”, afirmou o juiz, depois de participar de evento em Brasília no último dia 7. “É um preço a pagar. A questão é isso: não é o ideal, mas agora vou até o fim. Já estou nisso, então vou continuar”, disse.

Se por um lado sente falta da liberdade, Bretas reconhece que vê com satisfação o reconhecimento das pessoas ao seu trabalho. “Não sou uma pessoa vaidosa, sou um servidor público e se as pessoas estão satisfeitas com o meu trabalho, eu tô realizado, tô feliz. É como ser empregado e o seu patrão está elogiando. Isso é o sonho de qualquer um que é trabalhador”, comentou. “Eu sou temente a Deus e tô fazendo meu trabalho certinho. Ninguém vai parar a Justiça”, completou o juiz.

Mudança

Autor das 134 ordens de prisões da Operação Lava Jato de Curitiba – entre elas as do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do empresário Marcelo Odebrecht –, Sérgio Moro manteve, até meados do segundo ano de operação – iniciada em 2014 –, o hábito de ir de bicicleta ao trabalho, almoçar no bandejão do prédio da Justiça Federal, esperar a carona da mulher na frente do Fórum ao final do expediente e passear no parque com a família.

De início, ele resistiu à escolta armada. Mas aos poucos teve que readaptar sua rotina, revivendo uma situação pela qual tinha passado há dez anos, quando condenou o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e passou seis meses vivendo sob proteção de agentes federais e policiais civis.
Em 2016, a Polícia Federal chegou a investigar ameaças feitas na internet, que pregavam atos de violência contra o Moro. O magistrado abandonou o carro e a bicicleta como meios de transporte e para ir ao trabalho e demais compromissos – que também sofreram alterações. Voltou a andar em carro blindado e acompanhado de escolta armada sempre que sai de sua residência – em um bairro residencial de classe média de Curitiba.

Nos últimos dois anos, procura evitar restaurantes cheios, idas ao shopping, encontros com amigos – a maior parte do meio jurídico, como outros juízes e advogados – e vive uma rotina que o leva de casa ao trabalho, com alguns intervalos para viagens – como a mais recente que fez aos EUA, para palestras e eventos. Sua escolta é formada por agentes de segurança judiciária da Justiça Federal do Paraná e da Polícia Federal – ambos cumprem o papel de “sombra armada” de Moro, que alega “questões de segurança” para não comentar sobre o assunto.



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“Acúmulo De Ações Faz Do STF Um Dos Tribunais Mais Lentos Do Mundo







A tecnologia torna ultrapassado imaginar pilhas de papeis se acumulando, mas essa é a representação mais adequada para a Suprema Corte brasileira quando o assunto é o número de processos que ali se encontram. A instância máxima da Justiça brasileira recebe, em média, 70 mil ações por ano – e embora boa parte delas já tramite via Processo Judicial Eletrônico, muitas outras ainda correm no papel, já que existem desde antes mesmo do advento dos meios digitais. É o caso da mais antiga ação do Supremo Tribunal Federal (STF): um conflito entre o estado de São Paulo e a União sobre a propriedade de terras do interior paulista e que já dura 49 anos, sem previsão de fim.
Atribuir a lentidão do STF ao enorme volume de processos, no entanto, pode ser equivocado. Ainda que a quantidade de trabalho seja realmente considerável, outras causas contribuem para essa morosidade, como o fato de o tribunal ter que analisar assuntos além dos constitucionais. Aliem-se a isso também a conduta dos ministros e a ausência de uma cultura administrativa para tratar de assuntos judiciários – presente não apenas no STF, mas em toda a estrutura da Justiça no país – e temos a receita perfeita para a ineficácia, a prescrição das ações e a impunidade.
Por definição, cabe ao STF, desde sua criação em 1828 com o nome de “Supremo Tribunal de Justiça”, a salvaguarda dos valores constitucionais, o julgamento de conflitos entre estados ou entre os estados e a União e de ações penais em que o réu ocupa certos cargos públicos. Até hoje, essas são chamadas ações de competência originária da Corte. Os 11 ministros, porém,  também têm sido responsáveis por julgar pedidos de extradição, de habeas corpus e de habeas data e, pelo menos, uma dezena de outras situações mais. Isso explica a origem das milhares de ações ao ano e torna o STF brasileiro uma Corte incomum, se comparada às equivalentes em outros países democráticos.
‘É um equívoco dizer que a Suprema Corte dos Estados Unidos recebe pouquíssimos casos. Ela recebe milhares de casos, chegando até a uma dezena de milhares. Só que a Suprema Corte americana tem, desde a década de 1910, a seu favor, uma lei federal que diz que ela pode filtrar sua competência recursal e dizer o que ela vai e o que não vai examinar’, afirma Paulo Blair, professor de Direito, Estado e Constituição da Universidade de Brasília.
A Corte norte-americana “não precisa nem justificar o porquê não examina, ela simplesmente devolve. Aqui, as competências nossas e as condições de conhecimento de recursos estão definidas na Constituição e em leis federais tão rígidas que fica complicado para o STF tratar desse filtro como um filtro muito eficiente”.
Blair explica que, mesmo quando o STF rejeita uma ação ou recurso, isso gera nova carga processual e ainda cabem recursos. “Se você chegar num gabinete de ministro, tem um verdadeiro exército de assessores trabalhando de manhã, de tarde e muitas vezes de noite. O volume de trabalho dos ministros é extraordinário, é impressionante, e na prática nós ficamos desse jeito que estamos aí. Existem alguns processos no STF que, realmente, por força desse desenho institucional, estão lá há décadas”, conta.

Ação De 49 Anos

Pelo menos 200 processos têm mais de 20 anos de tramitação no Supremo. Segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (órgão presidido pelo mesmo ministro que dirige o STF, neste momento, Cármen Lúcia), 18,8% das ações que tramitavam na Corte em 2016 caducaram – um total de 2.803.
O mais antigo processo ainda em tramitação é a Ação Civil Originária (ACO) 158. Sozinho, conserva 1.500 folhas de papel em 16 volumes. Trata-se de uma ação em que a União reivindica uma área do interior de São Paulo que o governo estadual entendeu ser terra devoluta e alienou a particulares.
 É um caso atípico, mas pode ser considerada exceção que confirma a tese de Paulo Blair, de que a Corte tem atribuições demais. “o caso confirma a análise. Atribuir ao STF competência originária de primeira instância pra tratar desse tipo de ação é algo raro de se ver em qualquer outra democracia. E o resultado disso é esse, é o tipo de processo que pode se prolongar por muito, mas muito tempo”, aponta.

Grandes Litigantes E A Conduta Dos Ministros

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e coordenador do Centro “Supremo em Pauta”, Rubens Glezer, apesar dos números chamativos que cercam o volume de processos, não é verdade a crença de que a população recorre demais ao Judiciário. Ele defende que os ainda poucos que o acessam acabam sendo responsáveis por um grande número de ações.

“O Brasil vive apenas recentemente o acesso à Justiça, de fato. Apesar de haver uma reclamação do Judiciário e de que se judicializa demais, é muito importante distinguir quem que está no Judiciário. Ele é ocupado muitas vezes por grandes litigantes, que são responsáveis por grande parte dos processos porque geram muitas questões trabalhistas, tributárias, ações lesivas ao consumidor. A gente ainda não tem uma estrutura em que a população se sinta confortável e de fato acesse o Judiciário pra resolver uma grande parte dos seus problemas”, defende Glezer.
Outro fator apontado pelo especialista para a morosidade da Corte é a conduta dos ministros. Todos têm autorização para julgar monocraticamente, ou seja, sem que o assunto passe por deliberação colegiada: “como os ministros se sentem à vontade para seguirem, cada um, a sua orientação ideológica ao julgar monocraticamente, vale a pena você arriscar. Você pode ter a sorte de o processo cair com um ministro que acolha ao seu pedido. Essa atuação individual dos ministros é também fator que leva ao aumento do número de processos e, num segundo nível, à morosidade”.

Em alguns casos, a análise individual é determinante para a definição de conflitos. É o caso da ação que afastou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do cargo de ministro da Casa Civil e que foi analisada monocraticamente pelo ministro Gilmar Mendes, sem nunca ter sido julgada em plenário ou nas Turmas. Ela perdeu o efeito com o impeachment de Dilma Rousseff.
Para continuar em exemplos envolvendo Lula, Glezer cita o mais recente: o habeas corpus que tentava evitar a prisão do ex-presidente. “Às vezes os ministros estabelecem regras que eles mesmos não seguem. Pelas regras estabelecidas, o HC do Lula não poderia sequer ter sido analisado, mas o próprio Tribunal diz: não pode julgar, exceto quando a gente quer, quando nós aceitamos. Com essa conduta os ministros estimulam que os agentes tentem recorrer ao Judiciário, porque tem uma chance de conseguir o que querem, porque as regras podem ter exceção”, diz.

Foro Privilegiado: A Solução?

Outra causa comumente apontada pela comunidade jurídica como fator de morosidade do STF é o excesso de ações com foro privilegiado, que devem ser julgadas apenas lá. A recente decisão que restringiu o foro por prerrogativa de função pode resultar em “desatulhamento” dos processos. Ou não.
Rubens Glezer não parece muito confiante: “um dos requisitos é que se trate de crime realizado em decorrência da função. Quais são os crimes que ocorrem em decorrência da função? E a própria postura do tribunal é esperar os casos chegarem e ir dizendo, um a um, o que é e o que não é. Então há um processo inteiro para dizer que está nulo ou pra dizer que está aceito. Isso também gera não só morosidade, como atrai mais processos para o tribunal”.

Paulo Blair observa que “é óbvio que, como o texto constitucional não mudou, e por se tratar de uma construção interpretativa, sempre vai caber questionamento. No julgamento recente [8 de maio] do ex-ministro Geddel Vieira Lima, já houve uma questão de ordem sobre a competência do STF para julgar aquele caso”, exemplifica. Para ele, esse questionamento pode trazer alguma esperança. “Torço para que o Supremo entenda, a partir de agora, ao enfrentar essas questões, que sua competência para ações penais é para assuntos extraordinários”, disse.
Uma solução? Para Blair, não poderia ser caseira, mas no Poder Legislativo. “Torço pela aprovação da emenda constitucional, que já saiu do Senado, e que acaba com o foro por prerrogativa de função para todos os cargos, exceto para os presidentes do Supremo, do Congresso e da República”, defende.


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O Bandido Mensaleiro E Petroleiro José Dirceu Está Em Cela Coletiva Na Papuda, No Pavilhão 5, Fundo De Cadeia






O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) chegou à Penitenciária da Papuda, em Brasília, às 14h40 desta sexta-feira, 18, após determinação da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O petista foi recolhido no bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP), segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe).

O lobista Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura, apontado como operador do ex-ministro, também se apresentou. Na tarde desta sexta-feira, 18, Moura chegou à sede da Polícia Federal, em Curitiba. José Dirceu vai começar a cumprir a pena de 30 anos, nove meses e dez dias por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás.
A força-tarefa da Operação Lava Jato acusou Dirceu de receber parte das propinas da empreiteira Engevix à Diretoria de Serviços da Petrobrás entre 2005 e 2014.
O ex-ministro levou R$ 10,2 milhões. De acordo com a Sesipe, “o bloco 5 do CDP reúne internos que, legalmente, possuem direito de custódia em locais específicos, como ex-policiais, idosos, políticos, além de custodiados com formação de ensino superior”. Ou seja, o bandidão petista, o sujeito que sempre foi o cérebro organizacional do PT, finalmente terminou como um bandido comum, no meio da bandidagem, no fundo de cadeia. “A cela onde José Dirceu permanecerá é coletiva, com tamanho aproximado de 30 metros quadrados.

O local conta com camas do tipo beliche, chuveiro e vaso sanitário. Assim como todos os outros detentos do sistema prisional, Jose Dirceu terá direito a quatro refeições di




Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

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Ainda bem, que ainda temos o livre arbítrio de podermos votar e de falar o que pensamos. Porque, se não houver uma reforma geral na constituição, nas leis, na política, onde não sejam utilizadas as barganhas, as indicações, as mordomias como forma de governar e que tenhamos leis mais severas nada irá mudar nestes pais de corruptos. Ha não ser que sejamos governados sob o regime militar, aí quem sabe não acabariam a corrupção. Vamos tentar mudar em Outubro, quem sabe não aparece um político honesto.

UM PAÍS MUDO NÃO MUDA.


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A Consagração De Um Homem Íntegro Da Lei: Juiz Federal Sérgio Moro Recebe Título Doutor Honoris Causa Na Universidade De Notre Dame






Juiz Sérgio Moro recebe título de “Doctor Laws Honoris Causa” na Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos. Meus parabéns Exmo, merece esse título é vários outros! Os brasileiros honestos e do bem sentem orgulho do senhor.
“Ninguém está acima da lei”, diz Moro, hoje, como orador principal de formatura na Notre Dame Em inédita homenagem que recebeu hoje nos EUA, o juiz Sérgio Moro foi o orador principal da cerimônia de formatura na Universidade de Notre Dame, Indiana, que conta com 12 mil alunos.



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CONFUSÃO! AO PEDIR DESBLOQUEIO DE BENS, DEFESA DE LULA CONFIRMA QUE ELE É MILIONÁRIO







Trapalhada dos 6 advogados de defesa de Lula (isso mesmo, 6), ao pedir desbloqueio de bens, confirmam que Lula é milionário. São 16 milhões bloqueados até o momento que o corrupto Lula não tem como provar  que ganhou de forma lícita.


https://youtu.be/l41hPFdhaXI







Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

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Comprove A Origem Lícita Para Liberação Dos Bens Bloqueados!


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TSE não pode tomar iniciativa de impedir Lula, diz Cármen Lúcia


“O Judiciário não age de ofício, e sim mediante provocação”, pontua a presidente do STF




Daniel Ferreira/Metrópoles



A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, refutou a possibilidade de a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser bloqueada sem que haja contestação prévia – ou “de ofício”, como se diz no jargão jurídico. “O Judiciário não age de ofício, e sim mediante provocação”, disse a ministra, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, transmitido na madrugada desta segunda-feira (21/5). Na semana passada, os magistrados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passaram a discutir nos bastidores a possibilidade de tomar a iniciativa de impedir Lula de ser candidato, para supostamente evitar um impasse durante a campanha.
O petista cumpre pena de prisão em Curitiba desde 7 de abril, mas será lançado e registrado a fim de concorrer ao Planalto. Para Cármen Lúcia, no entanto, candidatos como Lula são inelegíveis por causa da condenação em segunda instância, conforme previsto na Lei da Ficha Limpa. “Isso foi aplicado desde 2012. Não noto nenhuma mudança de jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral. E o Supremo voltou a este assunto, neste ano, e reiterou a jurisprudência e a aplicação da jurisprudência num caso de relatoria do ministro (Luiz) Fux, atual presidente do TSE.”
De acordo com Cármen Lúcia, apesar do imbróglio envolvendo Lula, o caso do petista não deverá chegar à última instância do Judiciário. “Nós temos uma Justiça Eleitoral muito presente, e isso é matéria eleitoral que irá pra lá. Acredito não chegar ao Supremo”, pontuou a chefe do STF.
Segunda instância
A ministra voltou a defender o atual entendimento da Corte sobre a prisão de condenados em segunda instância e reiterou não colocar o tema em pauta durante sua gestão, até setembro. “A menos que sobrevenha alguma coisa, algo completamente diferente, que não é um caso ou outro”, ressalvou.
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reabriu a discussão acerca do assunto e colocou pressão sobre Cármen. A presidente do STF resistiu à ideia de recolocar o tema na pauta do STF. Segundo Cármen Lúcia, de 2009 a 2016 (período que marcou a mudança de entendimento do Supremo), houve uma alteração significativa no corpo de togados da Corte. “Hoje, não. De 2016 até agora, lamentavelmente morreu o ministro Teori Zavascki (morto no ano de 2017 em acidente de avião). Entretanto, o seu substituto, o magistrado Alexandre de Moraes, votou no mesmo sentido de Teori”, defendeu.
Em setembro, a ministra deixa a cadeira da presidência e será substituída por Dias Toffoli. Questionada sobre a possibilidade de o entendimento de que um condenado em segunda instância deve começar a cumprir pena estar com os dias contados, a ministra desconversou. “Não sei dizer como é a orientação de colegas”, afirmou.
Carmén voltou a defender que o Supremo não deve reavaliar decisões após mudança de entendimento de algum membro, como uma forma de evitar uma insegurança jurídica.
Divisão
Conforme posicionamento de Cármen Lúcia, a divisão verificada na Corte nas últimas votações importantes é um reflexo do atual estado de ânimo da sociedade. “Há uma divisão no mundo, no Brasil, às vezes dentro de famílias sobre a compreensão de mundo”, disse a ministra. Para ela, há diversos exemplos de casos que terminaram com placar de 6 a 5 na história do STF. A diferença, agora, é a Corte presente “em todas as discussões”. “Numa sociedade dessa, imagina o país todo dividido e o Supremo votando sempre no mesmo sentido, sem ninguém ter dúvida sobre outra visão de mundo. Acho que aí seria algo um pouco desconectado”, ponderou.
A presidente do STF disse ainda que vê com “muita preocupação” o atual nível de beligerância nas discussões políticas e jurídicas. Segundo defendeu, “violência é o contrário do direito. Quem tem razão não grita”. O edifício onde Cármen Lúcia mora, em Belo Horizonte, foi alvo de vandalismo às vésperas da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Fico um pouco entristecida de ver e fiquei preocupada com os vizinhos. Moro num prédio com pessoas idosas”, informou. De acordo com afirmação da ministra, ela vai pagar pela limpeza da fachada da estrutura – manchada com tinta vermelha. “É uma reação de violência que não leva a lugar nenhum”, pontuou.
Cármen Lúcia ainda refutou supostos comentários de que ela teria sido desleal com Lula, responsável por sua nomeação ao Supremo, em 2006, ao abrir caminho para a prisão do petista. “Sei até de jornalistas que disseram, literalmente, a frase que me veio, estou colocando entre aspas: ‘O preço foi pequeno perto da deslealdade de ter sido nomeada pelo ex-presidente e de não ter garantido que ele não fosse para a cadeia’. Isto é uma frase dura pelo seguinte: a toga não é minha, é do Brasil, ela tem de se submeter à Constituição.”

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