sábado, 19 de maio de 2018

Fachin compartilha com TJDFT delação de Funaro que cita Filippelli



Tramita na Justiça do DF processo que apura suposto recebimento de vantagem indevida pelo ex-vice-governador do DF em licitação de ônibus



Michael Melo/Metrópoles

Manoela AlcântaraMaria Eugênia


A delação do operador financeiro Lúcio Funaro, peça chave da Operação Lava Jato, poderá ser usada contra o ex-vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli (MDB). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou que as informações de dois anexos da colaboração premiada de Funaro sejam compartilhados com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
“Determino à Secretaria Judiciária desta Corte Suprema que encaminhe à autoridade solicitante mídia digital contendo cópia do termo de depoimento”, diz o ministro na decisão de 9 de maio. O processo tramita em sigilo.


Filippelli é citado nos anexos 17 e 20, ao lado do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ), para favorecer o dono da Gol e de parte da Viação Piracicabana, Henrique Constantino.
De acordo com os depoimentos de Funaro, o ex-vice-governador do DF teria garantido que apenas a viação de Constantino participasse de uma licitação no DF. O processo chegou a ser investigado por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara Legislativa (CLDF), responsável pela apuração de irregularidades no transporte público da capital. Tadeu Filippelli teria agido para impedir o andamento da CPI.
O Anexo 17 da delação de Funaro mostra que o esquema envolvia o pagamento de propina ao emedebista para a redução de impostos da gasolina de aviação e desoneração da folha nos setores de transporte aéreo e rodoviário a pedido de Constantino.

O advogado de defesa de Tadeu Filippelli, Alexandre Queiroz, afirmou que ainda não teve acesso à decisão. Por isso, não pode se pronunciar.
ICMSA redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi feita no âmbito do DF, em 18 de abril de 2013, quando a alíquota caiu de 25% para 12%. A desoneração veio por meio da Medida Provisória n° 563/2012, do governo federal.
Segundo o documento da PGR, também ocorreu mediante pagamento de propina. As duas iniciativas teriam beneficiado diretamente as empresas de Constantino, pois os dois maiores gastos do grupo são justamente pessoal e combustível.
Outro ladoAo Metrópoles, o ex-governador afirmou desconhecer qualquer das irregularidades atribuídas a ele pela PGR ou por Funaro. “Eu ainda não vi nenhum documento, não recebi nada. Vocês [imprensa] ficam sabendo das coisas antes da gente. No entanto, a acusação é ainda mais absurda porque eu não estava na Câmara Federal, portanto, não tinha como atuar em nenhuma MP. Sobre redução de imposto, isso não é atribuição de vice-governador”, afirmou Filippelli.
A assessoria de imprensa do MPDFT informou que o órgão ainda não recebeu os anexos da delação de Funaro. Somente quando os documentos chegarem ao órgão será feita a análise sobre a pertinência de investigá-lo via procuradoria.
PanatenaicoEsse é mais um baque que Filippelli sofre às vésperas da campanha eleitoral. Presidente do MDB-DF e pré-candidato a deputado federal, o político tornou-se réu, ao lado de outras 11 pessoas, na Operação Panatenaico.
Em 25 de abril, a juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal no DF, acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF-DF) contra 12 investigados. Entre eles, estão os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), além de Filippelli.
Eles vão responder por organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude a licitação por supostos desvios na obra de construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
O ex-vice-governador também foi alvo da nova fase da Panatenaico, que apura desvios de recursos na obra do BRT Sul. Segundo as investigações, houve superfaturamento de R$ 208 milhões na obra.



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Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Ainda bem, que ainda temos o livre arbítrio de podermos votar e de falar o que pensamos. Porque, se não houver uma reforma geral na constituição, nas leis, na política, onde não sejam utilizadas as barganhas, as indicações, as mordomias como forma de governar e que tenhamos leis mais severas nada irá mudar nestes pais de corruptos. Ha não ser que sejamos governados sob o regime militar, aí quem sabe não acabariam a corrupção. Vamos tentar mudar em Outubro, quem sabe não aparece um político honesto.

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José Dirceu É Barrado De Cela Especial: Juíza Diz Que Carteira Da OAB Está Vencida






A juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal negou um pedido feito pela defesa do petista. Como o político é advogado por profissão, seus defensores reivindicaram que ele fosse abrigado no Núcleo de Custódia da Polícia Militar, onde há salas de Estado Maior.
Conforme informou a magistrada em seu despacho, não foi possível atender o pleito. Após consultar o Cadastro Nacional de Advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela constatou que a inscrição de José Dirceu na seccional de São Paulo, onde ele é registrado, está cancelada.
Sem carteirinha da OAB, nada de cela especial. Foi assim que o ex-ministro foi parar em uma cela coletiva, de nº 4, na Ala B do Bloco 5, da Papuda. Ali já estão os deputados Celso Jacob (PMDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) e o empresário Luiz Estevão. O cubículo conta com duas triliches, chuveiro elétrico, vaso sanitário, pia em louça, TV e ventilador de chão.
Na mesma decisão que vetou a cela especial para José Dirceu, a magistrada registrou sua condição transitória na Papuda. “Condenado pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), José Dirceu é preso provisório no Distrito Federal, uma vez que se encontra vinculado a processo oriundo de outro estado da federação”, anotou a juíza.






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Jaques Wagner Vai Parar Em Corte Inglesa Por Causa De Obra Do Porto Sul








O ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), quem diria, foi parar na mais alta corte comercial da Inglaterra, a Queen’s Bench Division Commercial Court. É mais um capítulo da polêmica obra do Porto Sul, um complexo formado por porto e ferrovia, que está sendo construído em Ilhéus (BA), iniciado por Wagner e que prossegue no atual governo do também petista Rui Costa. A obra vem sendo contestada por ambientalistas, pois desmatará 500 hectares de Mata Atlântica. Na corte inglesa, discute-se como, em um único dia, reverteu-se um parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que reprovava o empreendimento.
Existem veementes indícios de pagamento de propina tendo como endereço os aveludados bolsos do petista.

PORTO SUL – O início da história do Porto Sul remete a 2007, quando o bilionário indiano Pramod Argawal resolveu desenvolver o projeto Pedra de Ferro, ou Porto Sul, para extrair minério de ferro no município de Caetité e levá-lo até Ilhéus, pela estrada de ferro. O objetivo da empresa privada seria alcançado com a ajuda de recursos públicos. O então governador da Bahia, Jaques Wagner, conseguiu que a obra fosse incluída no Plano de Aceleração e Crescimento (PAC).
Mas só os recursos públicos não eram suficientes. Era preciso vencer a burocracia que emperrava os planos do magnata indiano. Um deles era a recusa do Ibama em emitir a licença de instalação do porto. É aí que a resistência do Ibama é resolvida por um passe de mágica. No início do dia 19 de setembro de 2014, técnicos do Ibama negaram a autorização da licença de instalação da obra. No final desse mesmo dia, o consórcio conseguiu permissão dada de forma misteriosa pelo presidente do órgão na época, Volney Zanardi Junior.
CORONEL WAGNER – Para o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, Jaques Wagner agiu no episódio como um verdadeiro coronel no Sul da Bahia, para conseguir autorização para a obra. “Ele reclamava tanto de Antônio Carlos Magalhães que agiu de forma semelhante”, comparou, referindo-se ao ex-senador e coronel baiano, falecido em 2007.
Exatamente pelas suspeitas em torno da reviravolta no Ibama é que esse episódio foi parar na Corte inglesa. Sócia do indiano no Porto Sul, a Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC) cogitava comprar a totalidade do empreendimento. Uma última parcela, de US$ 220 milhões, seria paga somente se Pramod Argawal conseguisse a licença do Ibama. Ele conseguiu, mas não evitou que o caso fosse parar na Justiça inglesa.
DENÚNCIA – No dia 20 de fevereiro, na Queen’s Bench Division Commercial Court, os advogados da ENRC alegaram que não pagaram a parcela porque descobriram que a licença de instalação do Porto Sul foi conseguida com pagamento de propina. E um dos beneficiados seria Jaques Wagner.
Um fato que corrobora a suspeita é o número de contatos telefônicos entre o indiano e o ex-governador. Segundo os advogados, foram feitas quatro ligações para o telefone de Wagner às vésperas da saída da licença. Wagner defende-se das acusações. Nega qualquer vantagem pessoal. Em nota enviada por sua assessoria, ele afirma que “tanto o porto como a ferrovia são essenciais para o desenvolvimento da Bahia, do Nordeste e do Brasil”.
Na próxima terça-feira 22, representantes do Ibama terão reunião em Ilhéus com o Ministério Público Federal e integrantes da sociedade civil para tratar do caso. Este é mais um enredo obscuro que envolve o petista. Ele chegou a ser cotado para substituir Lula na disputa pela Presidência, mas até o PT já abandonou o barco do ex-governador. Antes solução, Jaques Wagner virou um porto de problemas.




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Em Prosseguimento Dos Trabalhos Da Força-Tarefa Da Lava Jato, Moro Encaminha Um ‘Aviso’ À Polícia Federal








O juiz federal Sérgio Moro é o responsável pela condução em primeiro grau da maior operação anticorrupção  em toda a história contemporânea do Brasil e uma das maiores já desencadeadas no planeta, a Operação Lava Jato , da Polícia Federal. Vale lembrar que a Operação Lava Jato apura crimes de “colarinho branco” que acarretaram a “sangria” dos cofres públicos da maior estatal brasileira, a Petrobras, através de desvios bilionários nos cofres públicos da companhia.
Recentemente, o juiz Sérgio Moro participou de um evento nos Estados Unidos da América e ganhou os holofotes ao ser homenageado intensamente pelas pessoas presentes na cerimônia.

Sérgio Moro foi apresentado omo um verdadeiro “herói” nacional e uma grande celebridade, durante a realização de um jantar na maior metrópole norte-americana, a cidade de Nova York. Entretanto, foi durante uma montagem realizada em um vídeo apresentado à plateia, o que foi considerado um dos momentos mais destacados do evento, quando o magistrado paranaense foi apresentado com seu rosto aparecendo no vídeo no corpo do Super-Homem.
Sérgio Moro se manifesta ao delinear ações para a Lava Jato
Durante as palestras do juiz Sérgio Moro no exterior, o magistrado que conduz em primeira instância, a décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná, foi contundente ao relatar à força-tarefa de investigação concentrada na capital paranaense, para que através da Polícia Federal, se determine um reforço do “time” da Lava Jato, que desempenha todo o trabalho voltado para o combate à corrupção sistêmica e de “colarinho branco”.
Vale lembrar que um dos mais famosos presos que se encontra detido na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, é o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-mandatário petista cumpre uma pena estipulada de mais de doze anos e um mês de prisão em regime fechado, em decorrência de práticas de crimes relacionados à corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em se tratando da obtenção ilegal de um apartamento de luxo Tríplex, localizado na cidade de Guarujá, no litoral sul do estado de São Paulo.
Embora o juiz Sérgio Moro considere que a grande maioria dos processos da Operação Lava Jato estejam encaminhando para a reta final, ele considera que torna-se extremamente necessário que os trabalhos mantenham todo o nível de qualidade até o derradeiro processo, inclusive, com possibilidade de que sejam empregados mais policiais federais à força-tarefa de investigação, já que, segundo o juiz Sérgio Moro, ainda persistem vários casos de grande relevância e que devem ter uma resposta final, por parte das autoridades judiciais.





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A Corrupção Não Tem Cores Partidárias. Não É Monopólio De Agremiações Políticas Ou Governos Específicos. Combatê-La Deve Ser Bandeira Da Esquerda E Da Direita.


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Juiz Da Lava-Jato



Juiz Da Lava-Jato: “É O Homem Que Encerrou Cinco Séculos De Impunidade No Brasil” Diz Financial Times



O jornal britânico de maior prestígio no mundo, o “Financial Times” publicou ontem, em seu site, uma entrevista em vídeo com Sérgio Moro. O jornal, através de um de seus chefe de jornalismo, Joe Leahy, introduz assim o juiz da Lava-Jato: “É o homem que encerrou cinco séculos de impunidade no Brasil”.


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CUNHA Comete FALTA DISCIPLINAR E Fica DEZ DIAS ISOLADO Na PRISÃO








O ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi PENALIZADO por DESCUMPRIR uma NORMA INTERNA do COMPLEXO Médico PENAL de PINHAIS, na Região Metropolitana de Curitiba. O Departamento Penitenciário do Paraná confirmou a “FALTA DISCIPLINAR” e INFORMOU que ELE JÁ CUMPRIU a SANÇÃO após ser JULGADO pelO CONSELHO DISCIPLINAR da UNIDADE.
Oficialmente, o órgão não dá detalhes sobre o caso, mas o blog apurou que Cunha passou dez dias ISOLADO dos outros presos e SEM DIREITO A ASSISTIR TELEVISÃO OU OUVIR RÁDIO.

A pena foi aplicada, segundo fontes extraoficiais, porque os agentes penitenciários perceberam que a FILHA DO POLÍTICO ENTREGOU UMA CARTA AO PAI NO MEIO DE OUTROS DOCUMENTOS. Como a carta não havia sido analisada previamente pelos agentes – como exige o regulamento –, Cunha foi punido.
Em abril, a Gazeta do Povo mostrou que Eduardo Cunha está preso na 6ª galeria do Complexo Médico Penal, no mesmo corredor onde estão André Vargas, João Vaccari Neto e Gim Argello. Nessa galeria, as celas têm cerca de 12 metros quadrados e abrigam até três pessoas.



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TRF-4 condiciona progressão de pena de Dirceu à reparação de dano


Ex-ministro da Casa Civil cumpre pena por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa



Foto cedida ao Metrópoles


Douglas Carvalho




Ao negar o último apelo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu contra condenação na Operação Lava Jato, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve possibilidade de progressão do regime fechado. Desde que haja reparação do dano causado aos cofres da Petrobras. O petista foi sentenciado a 30 anos e 9 meses e dez dias de prisão por supostas propinas de R$ 15 milhões.
Imóveis e valores avaliados inicialmente em R$ 11 milhões já foram bloqueados em primeira instância. De acordo com a sentença do juiz federal Sérgio Moro, os valores vão se reverter em favor da Petrobras. José Dirceu se entregou à Lava Jato nessa sexta (18/5). Por volta das 14h, o petista fez exames de praxe no Instituto Médico Legal (IML), em Brasília.


O ex-ministro começou nessa sexta-feira (18/5) a cumprir a pena por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, Dirceu divide espaço com o empresário Luiz Estevão e os deputados Celso Jacob (PMDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC). A cela deles é a de número 4, na Ala B do Bloco 5, no Centro de Detenção Provisória (CDP).
O ex-ministro entrou na Papuda por volta das 14h40, depois de se entregar à Polícia Federal. O mandado de prisão foi expedido pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
A chegada do político causou alvoroço na Papuda, uma vez que é dia de visitas. Ele foi recebido na antessala — conhecida como gaiola — por agentes penitenciários, na companhia de seus advogados.
Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), o Bloco 5 do CDP reúne internos que, legalmente, possuem direito de custódia em locais específicos, como ex-policiais, idosos, políticos, além de custodiados com formação de ensino superior. A cela onde José Dirceu permanecerá é coletiva.
Assim como todos os outros detentos do sistema prisional, Dirceu terá direito a quatro refeições diárias — café da manhã, almoço, jantar e lanche noturno — e duas horas de banho de sol. As celas do Bloco 5 têm duas triliches cada, chuveiro elétrico, vaso sanitário, pia em louça, televisor e ventilador de chão.
Cela
O empresário Luiz Estevão é o que está há mais tempo na Cela 4. Ele cumpre pena há dois anos e dois meses por peculato, estelionato e corrupção ativa em razão do episódio da construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).
Jacob está detido desde junho de 2017, por falsificação de documentos e dispensa de licitação para a construção de uma creche quando era prefeito de Três Rios (RJ).
João Rodrigues, por sua vez, foi transferido de Porto Alegre para a Papuda em 6 de março deste ano. O parlamentar foi condenado por irregularidades em licitação na época em que era prefeito de Pinhalzinho (SC).
Acusação
Dirceu foi denunciado por supostamente receber parte das propinas da empreiteira Engevix à Diretoria de Serviços da Petrobras entre 2005 e 2014. Ele teria lavado R$ 10,2 milhões, rastreados pelas investigações. No entanto, foi condenado em primeira instância sob a acusação de receber R$ 15 milhões em propinas.
Quando confirmou a condenação de Dirceu, em setembro de 2017, o TRF-4 determinou que fique “mantida a fixação do valor mínimo para a reparação do dano, no quantum estabelecido em sentença, sem acumulação com a decretação do perdimento, em favor da União, do produto dos delitos”.
“Preservada a reparação do dano como condição para a progressão de regime aos réus condenados por corrupção ativa e passiva. Precedente do STF”, diz o acórdão.
A decisão ainda prevê que sejam “devidos juros de mora no valor mínimo para a reparação do dano a partir de cada evento danoso (Súmula 54 do STJ), na proporção da taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional, nos termos do art. 398 c/c art. 406 do Código Civil, a partir dos pagamentos efetuados pela vítima em favor das contratadas”.
A defesa do petista apontou, em seu último apelo contra a sentença, omissões a respeito da reparação do dano. No entanto, o TRF-4 não mudou seu posicionamento. (Com informações da Agência Estado)




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