sexta-feira, 4 de maio de 2018

Denuncia!! Modesto Carvalhosa: “O ‘Quadrilhão Do STF’ É O Braço Armado Do Crime Organizado Da Corrupção







Corruptos Fizeram Leis No Brasil Em Causa Própria, Acusa Jurista Modesto Carvalhosa
“O crime organizado da corrupção, que tem como instrumento os partidos políticos, construiu um arcabouço de leis em causa própria  e de apropriação criminosa de recursos do Tesouro que assegura aos nossos atuais  “representantes” – todos bandidos – a reeleição para os mesmos ou para outros cargos em 2018.” Esta é um dos petardos disparados pelo jurista Modesto Carvalhosa no Nêumanne entrevista desta semana. Assim como esta, outra conclusão do mesmo entrevistado é: “o ‘quadrilhão do STF’ é o braço armado do crime organizado da corrupção, que, desafiando a sociedade, pretende continuar lutando pela restauração plena dos corruptos na direção do nosso país. Cabe aos ilustres e respeitados ministros decentes daquela Corte, em maioria, resistir às investidas cavernosas de seus colegas do quadrilhão, cada vez mais ousados na defesa, proteção e liberação dos bandidos da classe política e do empresariado.”
O artilheiro destes disparos e outros mais é o jurista Modesto Carvalhosa, paulista, advogado empresarial e ex-professor na Faculdade de Direito da USP.  Autor de muitas obras sobre sua especialidade, que se tornaram clássicos na literatura jurídica brasileira, mantém-se firme no seu trabalho como advogado e “parecerista” a par de suas atividades como cidadão, que se tem dedicado à restauração dos costumes políticos no País. Participa ativamente das manifestações da sociedade brasileira e tem tomado iniciativas junto com grandes nomes do Direito no combate à corrupção que devasta o nosso país.  Seu último feito foi o de ingressar juntamente com mais dois coelgs, do pedido de impeachment contra o ministro do STF Gilmar Mendes, ao Senado Federal. É autor do Livro Negro da Corrupção, de 1995, Prêmio Jabuti de literatura jornalística naquele ano.
A seguir, a entrevista:
Nêumanne – Deus o abençoou duas vezes, dando-lhe longevidade e brilho intelectual. Nestes longos anos de vida e magistério, como observador atento da vida brasileira, o senhor se lembra de alguma crise similar a esta em que o País mergulhou, aproximando-se, para dar o exemplo mais dramático, de 14 milhões de desempregados?
Carvalhosa – Crise política grave houve em 1954. As instituições deixaram de existir, substituídas que foram pela Republica do Galeão, que passou a governar o pais após o atentado contra Carlos Lacerda, perpetrado pelo guarda-costas do Getúlio, o celebre Gregório, culminando com o suicídio de Vargas naquela noite interminável de 24 de agosto. O rescaldo de insegurança política e institucional durou até a posse do Juscelino, dois anos após.  Acontece que a atual crise, que se escancarou a partir de 2013, já dura cinco anos e tem efeitos sociais e  econômicos devastadores, que vão persistir além de 2019 se a sórdida casta politica que atualmente nos “governa” conseguir se reeleger em outubro.
N – Pelo que o senhor vivenciou e conhece da História do Brasil, o que nos levou a este impasse, que traduz aquele título brilhante da peça de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”?
C – Além da cultura extrativista e escravocrata que domina as relações socioeconômicas neste imenso país subdesenvolvido desde a sua descoberta, a causa contemporânea do desastre que nos inviabiliza como nação é o populismo de feição sindicalista que assumiu o poder a partir de 2003. À peça do nosso querido Vianinha acrescento o filme “On the Waterfront” , de 1954, de Elia Kazan,  que explica como  o poder dos sindicatos leva inevitavelmente ao crime. No nosso caso o síndico-populismo petista capturou e aparelhou o Estado para a prática orgânica, sistemática e profunda do crime de corrupção, que tem como vítima todo o povo brasileiro.
N – A certeza de que as eleições gerais de outubro e novembro resolverão como num passe de mágica as crises moral, política, econômica e financeira com a escolha dos gestores estaduais e federais pelo eleitorado procede ou essa é uma ilusão que historicamente está provado que nunca dá em boa coisa?
C – O crime organizado da corrupção, que tem como instrumento os partidos políticos, construiu um arcabouço de leis em causa própria  e de apropriação criminosa de recursos do Tesouro que assegura aos nossos atuais  “representantes” – todos bandidos – a reeleição para os mesmos ou para outros cargos em 2018. É uma estrutura de ferro, que, embora enferrujada, dificulta a renovação político-representativa. Acontece que nós, eleitores, não queremos e não vamos votar nesses canalhas que roubaram e continuam roubando todo o dinheiro público. Precisamos batalhar pelo voto faxina – que se vayan todos – e votar em candidatos decentes para o Legislativo e o Executivo. Não devemos e não podemos reeleger ninguém, absolutamente ninguém.
N – Comecemos pela crise moral. O senhor é o maior especialista em combate à corrupção no País e me ensinou, desde que viemos a nos conhecer, que o sucesso recente da luta contra a impunidade foi obtido graças à adesão do Brasil a acordos internacionais que a privilegiam desde a Mani Puliti, dos italianos, e, mais ainda, ao atentado da Al-Qaeda contra as torres gêmeas, nos EUA. O senhor continua com fé em que o mundo não vai deixar “estancar a sangria”, lema do presidente do MDB de Temer, sob inspiração de Jucá?
C – A nossa lei anticorrupção das pessoas jurídicas, de 2013, é a reprodução dos tratados internacionais da ONU, da OCDE e da OEA que declaram a corrupção como crime contra a humanidade. Os frutos dessa nossa  lei de 2013 e da que trata da improbidade administrativa  deram substrato aos trabalhos beneméritos da Lava Jato,  que é um marco na História do nosso país, com efeitos disseminadores que transcendem os delitos  do petrolão para  alcançar, cada vez mais, os corruptos em todas as esferas no setor público e no setor privado. Pelos tratados e pelas nossas leis anti-impunidade o que importa é dissolver as organizações criminosas que se instalaram no poder e em certos segmentos do empresariado.  E isso tem sido conseguido. Temos, portanto, leis boas e vontade inquebrantável dos integrantes da Lava Jato operando eficazmente, não apenas em Curitiba, mas em Brasília, no Rio e, espero, também em São Paulo e em todos os demais Estados . E temos ainda a rede mundial de combate à corrupção que tem viabilizado o combate a esse crime nefando.  Um terço da população mundial vive abaixo do estado de pobreza por causa da corrupção.
N – Esta geração limpa e competente de policiais, procuradores, juízes e desembargadores federais que abriu as portas do inferno judicial brasileiro para cidadãos de alta renda, à exceção dos 60 mil privilegiados do foro, e acabou com a história de que no Brasil só se prendem pretos, pobres e prostitutas conseguirá superar a resistência dos chefões políticos presos ou prestes a ser presos, suspeitos ou ainda não descobertos?
C – As gangues de políticos dos diversos partidos-quadrilha que há 15 anos dominam o Congresso Nacional estão unidas com o corrupto presidente da República e seus corruptos ministros e também com o que o povo chama de “quadrilhão do STF”, formado para destruir a Lava Jato e, com isso, livrar os bandidos investigados, réus, presos e condenados dos processos em curso. O  “quadrilhão do STF” é hoje a cabeça dessa conspiração contra o povo brasileiro, na medida em que, por meio de decisões monocráticas e  majoritárias na segunda turma,  pratica todo tipo de prevaricação e de obstrução de justiça. O “quadrilhão do STF” é o braço armado do crime organizado da corrupção, que, desafiando a sociedade, pretende continuar lutando pela restauração plena dos corruptos na direção do nosso país. Cabe aos ilustres e respeitados ministros decentes daquela Corte, em maioria, resistir às investidas cavernosas de seus colegas do quadrilhão, cada vez mais ousados na defesa, proteção e liberação dos bandidos da classe política e do empresariado.
N – Em que momento histórico o Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou o que tem sido ultimamente, o último bastião não da cidadania, mas da impunidade de quem tem posses para pagar a advogados grã-finos até as calendas gregas do chamado “trânsito em julgado”?
– Ao tempo do julgamento do mensalão (2010) havia o escancarado acobertamento dos corruptos por três ministros do STF, uma vez que os criminosos eram do mesmo partido político deles. Porém, na medida em que a Lava Jato e outras operações da Polícia Federal e do Ministério  Público desvendaram a prática de corrupção por impolutos “próceres políticos” do PMDB (agora escondido sob a alcunha de MDB), do PSDB e outros partidos-quadrilha do centrão, também um outro “ministro” do STF se agregou, formando assim o hoje famoso quadrilhão do STF. Os quatro membros dessa camorra judiciária agora defendem todos os políticos corruptos, independentemente das “preferências ou origens ideológicas” desses criminosos.  O STF hoje é prisioneiro de seu regimento e de seus hábitos de decisões monocráticas, não uniformidade de decisões, desrespeito, por parte de seus membros corrompidos, das posições legítimas  dos colegas decentes, praticando  todo tipo de delinquência e chicana que nos leva à beira da ruptura da ordem institucional.
N – Realisticamente, o impeachment de ministro da Suprema Tolerância Federal com negócios milionários privados financiados por suspeitos e que solta sócios da mulher, como é o caso de Gilmar Mendes, é viável? Caso o seja, que efeitos benéficos poderia produzir para pôr a cúpula do Judiciário a serviço do verdadeiro combate ao crime?
C – Os ministros do Supremo Tribunal Federal são servidores públicos pagos pelo povo brasileiro, que é o titular do todo o poder, conforme o artigo 1.º de nossa Constituição. E por isso mesmo  não admitimos que alguns membros dessa Corte prevariquem em favor dos corruptos do setor público e da área privada, como vêm fazendo despudoramente. O impeachment requerido contra um deles, o mais notório , enquadra-se no direito de petição que cabe a todo o brasileiro diante de servidores públicos que se põem a serviço do crime organizado.  Cumprimos o nosso dever como brasileiros.  Cabe ao presidente do Senado determinar a abertura do processo de impeachment. Se não o fizer, diante das evidências que constam das peças, deverá justificar e fundamentar  plenamente os motivos de sua recusa.
N – Vários colegas seus, inclusive os chamados “garantistas” do STF, citam, de forma equivocada, o preceito constitucional da prisão somente após o “trânsito em julgado”, quando o texto da Constituição fala em “só pode ser considerado culpado”, e não em “ser preso”. Existe algum dicionário em que as duas expressões sejam sinônimas? O senhor acha que até a língua portuguesa está à venda nesse mercado reservado pelos causídicos mercê do “juridiquês”?
– Não existe em nenhum país do mundo – civilizado ou mesmo subdesenvolvido, como  o nosso caso – cumprimento da pena de prisão somente após esgotados todos os recursos nos tribunais superiores. E muito menos a nossa Constituição de 1988 prevê tal barbaridade. Trata-se de uma interpretação aberrante   do preceito constitucional.  Visa tal “hermenêutica” exatamente a livrar os ladrões da classe política e empresários corruptos dos incômodos da cadeia. A prisão  em nosso país é destinada apenas ao povo, do qual não fazem parte, é claro, os nossos “dirigentes” políticos e os seus cúmplices do setor privado. Aliás, não existem quatro instâncias na organização judiciária. Existe apenas a dupla jurisdição, formada pelas  duas instancias: juiz e Tribunal de Justiça respectivo. O STJ e o STF não são instâncias, na medida em que apreciam somente aspectos rescisórios das decisões prolatadas na  segunda instância, tendo em vista a observância da lei e da Constituição no caso concreto. Apenas o juiz e o Tribunal de Justiça  apreciam os fatos, as provas e a tipificação penal que daí decorre. Esse é o momento terminativo para decretar a prisão. A tentativa de  criar quatro instâncias para encarcerar  os nossos corruptos contraria todos os princípios e finalidades do processo penal , que é defender a sociedade dos criminosos. E não há delinquente mais perigoso e danoso para a coletividade do que o corrupto.
N – Por falar em Constituição, é possível sairmos da crise que abordei no começo desta entrevista com o ordenamento jurídico a que nosso Estado de Direito obedece?
C – A Constituição de 1988 é a porta aberta para a corrupção, o desperdício dos recursos públicos e a perpetuidade dos sórdidos políticos profissionais que nos infelicitam. Para sairmos desta crise institucional há necessidade de uma reforma estrutural profunda, que demanda uma nova Constituição, formulada pela própria sociedade e aprovada em plebiscito, como  prevê a própria Carta de 1988. A nova Constituição deverá conter poucos artigos, fundada no princípio da isonomia, ou seja,  na absoluta igualdade de direitos e de obrigações entre as pessoas do setor público e do setor privado. Fim da estabilidade no setor público, com exceção apenas do Judiciário, das Forças Armadas, do Ministério Público e polícia. Concurso público para ministros dos tribunais superiores. Direito adquirido apenas no Direito Privado.   Deve ser instituído o voto distrital puro, com recall dos eleitos. Também deve ser proibida a reeleição  para qualquer cargo. Candidaturas independentes. Fim dos famigerados Fundo Partidário e  fundo eleitoral. Eliminação das emendas parlamentares. Não remuneração dos vereadores. Seguro de obras públicas (performance bonds) e outras medidas que nos libertem da opressão do Estado cleptocrático que nos assalta de todas as formas e maneiras.
N – Sua vivência e a História que aprendeu nos bancos escolares e de leituras indicam algum momento em que tivemos um presidente da República encrencado com a polícia e a Justiça?
C – O único precedente em nossa História republicana é o do Collor, cuja rede de corrupção foi investigada e evidenciada. No regime cleptocrático que impera em nosso país, a “vocação” de nossos presidentes da República é a de serem condenados por crime de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Não poderia ser diferente.  Por se tratar de uma cleptocracia, são os chefes de Estado que lideram as políticas corruptas que são adotadas em todos os setores da administração direta e indireta e nas empresas estatais. O presidente da República é o capo dei capi, sendo os seus ministros e auxiliares os caporegimes que obedecem ao comando do chefe. Esse é o quadro “institucional” do nosso Brasil, que é, em área geográfica,  o maior país subdesenvolvido do mundo, em razão, sobretudo,  de ser o 97.º  mais corrupto no concerto das nações.
N – O que precisa ser feito de prático para acabar com a promiscuidade da representação e fazer com que as agremiações políticas sejam de fato partidos, e não, como muitas o são explicitamente agora, organizações criminosas?
C – Não há nenhuma representação política no atual regime de voto proporcional. Como no tiro ao alvo no parque de diversões, atira-se num objeto e se acerta no outro. Vota-se num candidato e se elege outro.  Várias medidas devem ser adotadas numa nova Constituição com respeito ao tema.  A primeira é a do voto distrital puro. A segunda é a adoção do recall, ou seja, a possibilidade de os eleitores do distrito cassarem o mandato do seu representante que delinquiu ou feriu o decoro parlamentar. O terceiro é o de candidaturas independentes, para terminar com a hegemonias dos partidos políticos, quase todos organizações criminosas, conhecidos  como quadrilhões do PT, do PP, do MDB, do PSDB et caterva, abrangendo os do execrável Centrão. Igualdade de tempo na televisão para todos os candidatos majoritários, abolidas todas e quaisquer imagens. Somente o candidato se apresenta para expor o seu programa e rebater críticas. E assim por diante.  Sem essas providências sanitárias básicas e mínimas não se pode falar em representação política do povo.


Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

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Ações de 5 deputados do DF correm o risco de perder foro privilegiado




Casos tramitam no STF e devem voltar à primeira instância, por serem anteriores à eleição dos parlamentares para a Câmara federal


Daniel Ferreira/Metrópoles

Liana CostaPedro Alves


A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de restringir o foro por prerrogativa de função a crimes ocorridos dentro do mandato parlamentar e relacionados à atividade exercida deverá movimentar inquéritos contra políticos já em andamento na Corte. Entre os processos que deverão ser remetidos a instâncias inferiores, estão pelo menos 12 investigações sobre cinco deputados federais do DF.
Em sessão concluída nesta quinta-feira (3/5), o Supremo decidiu por unanimidade (11 votos) que o chamado foro privilegiado de deputados e senadores federais ficará delimitado a acusações relacionadas ao mandato dos congressistas. A competência permanece com o STF, no entanto, caso as alegações finais já tenham sido apresentadas à Corte e a fase de instrução esteja finalizada.

Segundo levantamento realizado pelo Metrópoles no banco de dados do STF sobre causas relacionadas aos oito deputados federais e três senadores brasilienses, os deputados Alberto Fraga (DEM), Erika Kokay (PT), Izalci Lucas (PSDB), Rogério Rosso (PSD) e Rôney Nemer (PP) possuem inquéritos e ações penais em tramitação no Supremo referentes a crimes supostamente cometidos fora do atual mandato parlamentar.
Os casosO deputado com maior número de processos no STF por crimes anteriores ao mandato é Alberto Fraga, com quatro registros. O parlamentar da “bancada da bala” responde a quatro ações penais que tramitam na Corte. Os processos envolvem uma condenação na primeira instância, em 2013, por porte ilegal de arma de fogo e de munições de uso restrito, bem como denúncias por organização criminosa na época em que o político chefiava a Secretaria de Transportes no governo de José Roberto Arruda.
Todos os casos tramitavam na Justiça do Distrito Federal e foram remetidos ao STF após a eleição de Fraga em 2014, quando o parlamentar passou a ter direito ao foro no Supremo. Entre 2010 e 2014, o político não ocupou nenhum cargo eletivo no Congresso Nacional.
Izalci Lucas é alvo de três inquéritos que correm no STF. Eles são da época na qual o tucano ocupou o posto de secretário de Ciência e Tecnologia do DF, na gestão de Arruda. Os casos envolvem desvios de recursos públicos, constrangimentos sofridos por servidores do Programa de Inclusão Digital e o “sumiço” de bens doados pela Receita Federal e pelo Tribunal de Contas da União à pasta.

Rôney Nemer e Erika Kokay possuem processos tramitando no Supremo por acusações sem relação com o atual mandato na Câmara dos Deputados. Nemer tornou-se réu em uma ação penal após ser citado em ligações interceptadas pela Polícia Federal como um dos distritais supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção da Caixa de Pandora. Também é investigado em inquérito pelo suposto crime de dispensa ilegal de licitação na época quando ocupava um assento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Já a petista responde a acusações de peculato e crime contra a administração pública por supostos desvios de recursos públicos do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, entidade da qual foi presidente entre 1992 e 1998. A parlamentar também é denunciada por supostamente ter se apropriado indevidamente de parte do salário de uma assessora que trabalhou com ela entre 2006 e 2007, na CLDF.
O também deputado federal Rogério Rosso, por sua vez, é alvo de inquérito que apura sua participação em suposto esquema de compra de votos para beneficiar a distrital Liliane Roriz (PTB). À época, o parlamentar era governador do Distrito Federal. As acusações são de compra de votos e peculato.
Encaminhamento à primeira instânciaApesar da decisão do STF desta quinta (3/5), o envio dos processos para instâncias inferiores não deverá ser imediato. Em entrevista a jornalistas após a sessão do Supremo, o relator do processo sobre o foro privilegiado na Corte, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o tribunal definiu um “princípio geral” sobre o tema. Portanto, segundo ele, cada um dos magistrados deverá analisar caso a caso e determinar se os processos deverão permanecer ou não no Supremo e em que circunstâncias eles serão remetidos a outras Cortes.
Agora, todo mundo já sabe o que o Supremo pensa. Eu mesmo estava esperando essa decisão para baixar casos do meu gabinete [à primeira instância]. Os novos eu já estava mandando baixar porque, como já havia uma maioria formada em oito votos [no STF, antes do julgamento desta semana], não havia sentido eu começar a instrução do processo aqui, sabendo que ele certamente iria descer. Acho que isso já vale em geral"
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
Após a análise dos casos, as ações que não pertencerem ao Supremo serão remetidas por meio de despachos dos ministros à Corte competente, de acordo com os locais onde os crimes foram cometidos. Ao chegar nos outros tribunais, caberá ao magistrado responsável dar prosseguimento ao processo.
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Relator do caso no STF, ministro Luís Roberto Barroso defendeu a tese de que o foro privilegiado para deputados federais e senadores só vale se o crime do qual forem acusados tiver sido cometido no exercício do mandato e relacionado ao cargo ocupado

“Aí é uma loteria”, critica o especialista em direito penal e professor do CEU Law School Yuri Sahione. Segundo ele, não existe prioridade para o julgamento de casos envolvendo parlamentares, e a celeridade de tais ações deverá ser determinada pelos juízes. “A gente sabe que a primeira instância não funciona tão rápido quanto a vara do [juiz federal Sérgio] Moro, que julga casos em seis meses”, exemplifica.
De acordo com relatório do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado Federal publicado em abril de 2017, 54.990 autoridades possuem foro privilegiado no Brasil. Além de senadores e deputados federais, têm o benefício assegurado pela Constituição ministros de Estado, governadores, prefeitos, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes das Forças Armadas, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e integrantes dos conselhos de Justiça e do Ministério Público.
Outro lado
Procurado pelo Metrópoles, o deputado Izalci Lucas classificou as acusações como “vazias”. Segundo o parlamentar, os inquéritos aos quais responde no Supremo são frutos de uma “retaliação” do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) a denúncias feitas pelo tucano sobre supostos desvios de recursos no Ministério do Esporte, à época chefiado por Queiroz.
Rogério Rosso disse estar “tranquilo” em relação às investigações em andamento. Ele nega as acusações. “Editei um decreto muito rígido para que o servidor do GDF não fizesse campanha em horário de expediente e cumprisse sua carga horária. Cada servidor tinha sua chefia imediata e era impossível o governador controlar todos”, explicou.
O deputado Alberto Fraga informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o assunto.
Os deputados Rôney Nemer e Erika Kokay foram procurados pelo Metrópoles, mas não retornaram o contato até o fechamento desta matéria.

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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Lula Poderá Ter Surpresa Em Breve Com Decisão De Moro Envolvendo E-Mails De FHC






O juiz federal #Sergio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato , está com uma importante decisão em mãos. O inquérito envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio #Lula da Silva poderá ganhar novos documentos caso o juiz determine. Em pedido à Polícia Federal, Sergio Moro irá analisar e-mails envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em troca de mensagens com o empreiteiro Marcelo #Odebrecht.
Lula responde a ação penal sobre o recebimento de R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht que serviram para a compra de um terreno que se tornou sede do Instituto Lula e um apartamento no ABC paulista, São Bernardo do Campo.
Nesta última segunda-feira, 30 de abril, a defesa de Lula pediu para que Sergio Moro anexasse ao inquérito diversos documentos encontrados no computador de Marcelo Odebrecht. A Polícia Federal tinha acesso único aos documentos, mas o juiz determinou que a defesa das partes pudessem ter conhecimento de todo o material.
A defesa de Lula tem esperança que os documentos e e-mails sirvam como prova para que Lula possa ser inocentado da ação. Os advogados acreditam que seriam capazes de ”desconstruir” a tese o empreiteiro.
Um ponto que chama atenção é o envolvimento de FHC no inquérito. A defesa de Lula quer colocar em prova e-mails trocados em meados de setembro de 2010. Assim como Lula tem seus instituto, Fernando Henrique Cardoso tem a Fundação FHC, investigações comprovaram que a Odebrecht repassou o valor de R$ 975 mil à organização, não apresentando devidamente os comprovantes financeiros.
A Fundação FHC diz ser um ”absurdo” que a ”doação” seja considerada um ato ilegal.
Marcelo Odebrecht entregou ano passado na Justiça comprovantes de uma doação milionária ao Instituto Lula. Os recibos de tais doações foram de R$ 4 milhões.
O ex-presidente Lula está seriamente encrencado na Justiça. Réu em diversos processos , Lula perdeu o primeiro e foi levado até a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paraná. O petista foi condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Lula também é acusado de receber R$ 1,3 milhões em vantagens indevidas vindas da empreiteiras OAS.
O petista tenta se candidatar à presidência da República mesmo dentro da cadeia. O líder do PT afirma ser ”vítima” de uma emboscada envolvendo a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Operação Lava Jato e o juiz Sergio Moro.



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

A que ponto chega o ser humano: Ao comentar a prisão de Lula, afirmou que “antes podia roubar e hoje não pode”, dando a entender que a prisão do petista é injusta, pois, segundo sua ótica, na época de Lula teria se envolvido em esquemas criminosos visando obter vantagens ilícitas ‘estava valendo’.

Ainda bem, que ainda temos o livre arbítrio de podermos votar e de falar o que pensamos. Porque, se não houver uma reforma geral na constituição, nas leis, na política, onde não sejam utilizadas as barganhas, as indicações, as mordomias como forma de governar e que tenhamos leis mais severas nada irá mudar nestes pais de corruptos. Ha não ser que sejamos governados sob o regime militar, aí quem sabe não acabariam a corrupção. Vamos tentar mudar em Outubro, quem sabe não aparece um político honesto.


Lava Jato neles...

É como eu sempre digo: Políticos, Empresários, Representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta... Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Todo sofrimento para criminosos que Roubam o Povo passe no cárcere é pouco, diante do sofrimento que a CORRUPÇÃO promovida em nome do Poder pelo Poder da qual ele fez parte causou a milhões de formas de vida com agravante maior de lesa a pátria!


Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....POR QUE ROUBAM DE TODOS....

Bom PT já está praticamente na cadeia. PSDB "arrumando as malas",  PMDB “Foro Privilegiado”? Desfruta da imunidade no governo: Será que prevalecerão leniência e posição permissiva? O que dizer ao Povo? (mas está prestes a ir também).


UM PAÍS MUDO NÃO MUDA.


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Operação “Câmbio, Desligo” Pegou Em Cheio O “MDB” Temer Precisa Renunciar À Presidência






A Operação “Câmbio, Desligo” pegou em cheio as operações financeiras movimentadas em milhares de contas no exterior. Segundo informações, o bando movimentou mais de R$ 5 bilhões de forma ilegal.
O dinheiro supostamente teria vindo de operações entre o poder público e a iniciativa privada através de contratos para prestação de serviços e obras públicas.

No centro da operação está o famigerado PMDB, hoje MDB, partido do presidente Michel Temer e do ex-deputado Eduardo Cunha. Cunha é outro que tem ligações com o doleiro Messer, conhecido como o “doleiro dos doleiros”.

Um dos alvos da Operação ‘Câmbio, Desligo’, foi preso no Park Way, área nobre de Brasília.
Segundo a revista Crusoé, ele é suspeito de ser o intermediário entre o esquema de doleiros, apurado pela investigação, e políticos sobretudo do PMDB.

O presidente Michel Temer precisa, no mínimo, renunciar à Presidência da República para dar tranquilidade à Polícia Federal para agir livremente.






Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 
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Namorada De Fábio Assunção Justifica Triplex E Sítio De Lula: “Antes Podia Roubar”






Atriz global Maria Ribeiro, atual namorada do também global Fábio Assunção, criou uma grande celeuma nas Redes Sociais ao defender atos criminosos do ex-presidente Lula durante uma entrevista para a jornalista Leda Nagle.
Ao comentar a prisão de Lula, afirmou que “antes podia roubar e hoje não pode”, dando a entender que a prisão do petista é injusta, pois, segundo sua ótica, na época de Lula teria se envolvido em esquemas criminosos visando obter vantagens ilícitas ‘estava valendo’.
A atriz que atuou no filme “Tropa de Elite” admite no vídeo abaixo que adoraria que Lula se candidatasse. “Eu acho que esse jogo ai não está bem contado. Certamente a cobertura é do Lula, certamente o sítio lá do pedalinho…Eu não tenho nenhuma dúvida. Todo mundo roubou ali. Podia. Ates podia” alegou a atriz, afirmando que o jogo mudou no meio do caminho.
Durante a entrevista para o canal de Leda Nagle, no YouTube, a atriz falou sobre seus relacionamentos anteriores. Maria Ribeiro foi casada com o ator Paulo Betti por 23 anos, com quem tem João, de 15 anos, e com o também ator Caio Blat, com quem tem Bento, de 8 anos. Há poucos dias, ela assumiu o namoro com o ator petista Fábio Assunção.





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

A que ponto chega o ser humano: Ao comentar a prisão de Lula, afirmou que “antes podia roubar e hoje não pode”, dando a entender que a prisão do petista é injusta, pois, segundo sua ótica, na época de Lula teria se envolvido em esquemas criminosos visando obter vantagens ilícitas ‘estava valendo’.

Ainda bem, que ainda temos o livre arbítrio de podermos votar e de falar o que pensamos. Porque, se não houver uma reforma geral na constituição, nas leis, na política, onde não sejam utilizadas as barganhas, as indicações, as mordomias como forma de governar e que tenhamos leis mais severas nada irá mudar nestes pais de corruptos. Ha não ser que sejamos governados sob o regime militar, aí quem sabe não acabariam a corrupção. Vamos tentar mudar em Outubro, quem sabe não aparece um político honesto.


Lava Jato nele...

É como eu sempre digo: Políticos, Empresários, Representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta... Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Todo sofrimento para criminosos que Roubam o Povo passe no cárcere é pouco, diante do sofrimento que a CORRUPÇÃO promovida em nome do Poder pelo Poder da qual ele fez parte causou a milhões de formas de vida com agravante maior de lesa a pátria!


Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....POR QUE ROUBAM DE TODOS....

Bom PT já está praticamente na cadeia. PSDB "arrumando as malas",  PMDB “Foro Privilegiado”? Desfruta da imunidade no governo: Será que prevalecerão leniência e posição permissiva? O que dizer ao Povo? (mas está prestes a ir também).


UM PAÍS MUDO NÃO MUDA.


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Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
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