quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

CONGRESSO ADIA VOLTA AO TRABALHO PORQUE PRIMEIRA SESSÃO CAIRIA EM UMA SEXTA-FEIRA








O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), adiou uma abertura dos trabalhos legislativos para o dia 5 de fevereiro, a partir das 17 horas. Tradicionalmente, a primeira sessão do ano ocorreu sem dia 2 de fevereiro, mas esta é uma reunião realizada por uma data cairia numa sexta-feira.







Smartmatic Da Venezuela Comandará Apuração Das Eleições 2018 No Brasil








A Smartmatic venceu a licitação com o menor preço o pregão eletrônico do TSE e agora ficará responsável pelas eleições 2018 no Brasil.Você está pensando que é brincadeira? Não não é… Conforme o Antagonista publicou dia 26/01, a 3 dias atrás vejam:
“Ninguém deu bola para o pregão do TSE que escolheu a Smartmatic como fornecedora de 30 mil impressoras e 75 mil urnas (com o software) para as eleições deste ano.
É uma pena, pois há muitas curiosidades sobre o certame.
A única “concorrente” da Smartmatic foi a desconhecida TSC Pontual Comercial e Distribuidora, que fornece gelo seco, púlpitos de acrílico e sinalização de obras em rodovias (cones etc) para órgãos do governo.
Fonte: noticiasbrasilonline.com.br


Gilmar Mendes: Caso De Lula Na Ficha Limpa É De Clareza “Aritmética” Lula: Nem Gilmar Solta!






Gilmar Mendes sobre o caso do condenado Lula: “Eu não vou emitir juízo concreto sobre isso, mas quando há decisão de segundo grau, esses crimes dão ensejo à inelegibilidade”, declarou o presidente do TSE. Ele bem que tentou não falar. Mas falou!

Sem citar nomes, Cármen Lúcia manda duro recado a Lula e seus comparsas







A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, mandou um duro recado hoje na abertura do ano judiciário:
É “inadmissível e inaceitável” que se ataque a Justiça.
Ela nem precisou dizer nomes para sabermos que estes ataques tem partido intensamente de lula e seus capangas do PT.
Aliás, a estratégia de atacar o judiciário tem sido um fracasso para o ex-presidente condenado.
Via: papotv.com.br
 

Supremo Retoma Os Trabalhos Sob Total Pressão Para Abafar A Lava Jato










Pelo segundo ano consecutivo, a principal Corte do país inicia os trabalhos sob pressão. Em 2017, estava nas mãos da já presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, a homologação da delação da Odebrecht batizada de “Delação do Fim do Mundo”. Os ministros ainda permaneciam em choque com a morte de Teori Zavaski, e o Ministério Público cobrava investigações.
Um ano depois, outros assuntos delicados prometem movimentar novamente os corredores do Supremo após o fim do recesso. Advogados querem que os ministros apreciem temas polêmicos ainda este mês, mas integrantes da Corte não querem se comprometer sem o aval da presidente. Mudanças na pauta de fevereiro são aguardadas, mesmo sem a prévia sinalização de Cármen Lúcia.

EM FOCO – A partir desta quinta-feira (1º/02), com a retomada das atividades no Supremo, ganham atenção o debate sobre a execução da pena dos condenados em segunda instância, motivado pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e a desgastada posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho, após seis pedidos rejeitados pela Justiça.
O resultado dos julgamentos pode respingar de forma negativa no Supremo, por isso, as decisões precisam ser tomadas com cuidado. A ministra Cármen Lúcia terá a opinião mais importante em todos os casos, além do poder de incluir os processos na pauta se achar necessário.
SEGUNDA INSTÂNCIA – Contrário ao entendimento do Supremo sobre a execução da pena dos condenados em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello disse que não vai cobrar que a presidente da Corte antecipe as discussões. Ele é relator da ação que tenta mudar o entendimento, protocolada pelo PEN, e liberou o caso para julgamento no começo de dezembro.
“Em quarenta anos de órgãos colegiados, eu nunca pedi a nenhum presidente para pautar algum processo. A minha parte eu faço, que é liberar para julgamento. Tenho sempre cerca de 50 processos liberados, que ficam a critério da Presidência para serem pautados”, afirmou Marco Aurélio.
PRISÃO DE LULA – O tema voltou a ser tratado como urgente porque integrantes do STF acreditam que é preciso decidi-lo de forma permanente antes de uma eventual prisão do ex-presidente Lula — condenado pelo TRF-4 a 12 anos e um mês de detenção. Ao condenar o ex-presidente, os desembargadores citaram o entendimento do STF sobre o tema para determinar que a pena seja executada — ou seja, que Lula seja preso — assim que se esgotarem os recursos ao próprio Tribunal.
Cármen Lúcia disse que pautar o processo em virtude de um caso específico, o do petista, seria “apequenar” o Supremo, negando a discussão em fevereiro. Para o ministro Luis Roberto Barroso, “um país que vai alterando a jurisprudência em função do réu não é um estado de Direito, mas um estado de compadrio”.
“O Supremo tem sido muito volátil, apontando direções distintas em curto espaço de tempo. Sem pauta, teria a possibilidade de prisão após embargos de declaração. Inelegível, em tese, Lula já está. O que pode vir a acontecer é que, se o PT quiser insistir com a candidatura, o pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é possível. Os atos de campanha, sem ele preso, são possíveis. Mesmo condenado. É importante dizer que é possível”, afirma o advogado Francisco Emerenciano, especialista em direito eleitoral.
POSSE DE CRISTIANE – Já o Palácio do Planalto luta pela posse da deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho, mesmo após seis decisões da Justiça. Para o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, “deve haver certa limitação nos temas justamente para não se falar em ativismo judicial”. Ele acredita que a Justiça “terá muito trabalho, até por causa de todo esse protagonismo”. “Estamos vendo esses casos, todos de grande repercussão, com a necessidade de um veredito. O que não pode acontecer é essa intromissão de um poder dentro de outro. Cada um em seu quadrado. Aí dá certo”, afirmou.
Marun acredita haver “um grande problema, porque a decisão é privativa do presidente da República e não deveria ser desrespeitada pelos juízes”. Quanto à possibilidade de prisão imediata após decisão em segunda instância, baseado no caso de Lula, o ministro acredita que “o entendimento será feito por instância competente. A lei é praticamente autoexplicativa. O que eu entendo é que é absolutamente necessário que se retome a observância ao que está claramente escrito na lei”.
PLANO B – Integrantes do PTB na Câmara estão se mobilizando para tentar encontrar um “plano B” caso a posse de Cristiane, de fato, seja impugnada pela Justiça. O processo está em posse da presidente Cármen Lúcia, que avocou a competência para si.
Segundo o presidente do partido e pai de Cristiane, o deputado cassado Roberto Jefferson, a expectativa é de que “o processo esteja resolvido até a próxima segunda-feira (05/02)”. Confiante, a deputada afirmou que “vai trabalhar como ninguém nunca trabalhou naquele ministério”.

PGR Denuncia Deputado E Pede Bloqueio De R$ 341 Milhões








A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, nesta quarta-feira (31), ao Supremo Tribunal Federal (STF), duas denúncias contra o deputado federal Alfredo Kaefer (PSL-PR). Ele é acusado de praticar diversos crimes com o objetivo de obter vantagens ilícitas e beneficiar suas empresas, causando prejuízo a credores públicos e privados. Para garantir o ressarcimento dos danos, foi pedido o bloqueio e a indisponibilidade de bens, direitos e valores do parlamentar e de 14 empresas pertencentes a ele, até o limite de R$ 341 milhões.
Entre as acusações feitas a Kaefer, estão a sonegação e omissão de informações durante o processo de recuperação judicial de cinco empresas, além de falsidade ideológica e fraude a credores. No caso da omissão de informações, a medida teria induzido a erro a Justiça, o Ministério Público e os credores. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, menciona parecer de uma auditoria realizada durante o processo de recuperação, segundo o qual, a omissão de dados se manteve mesmo após notificações do administrador-judicial. Além disso, o parlamentar teria se recusado a apresentar documentos que comprovassem a propriedade de bens móveis e imóveis.
Segundo a jovempan A peça traz detalhes de como se deu a atuação criminosa que tinha o propósito de descapitalizar empresas que estavam em processo de recuperação judicial. Os recursos conseguidos com a manobra foram utilizados em benefício do parlamentar, de seus familiares e de outras companhias ligadas ao político. “Ao longo dos anos, valendo-se de ampla estrutura empresarial, Alfredo Kaefer fez diversos atos de confusão patrimonial, de blindagem de seu patrimônio pessoal e de concentração de dívidas em empresas, com a capitalização de outras não englobadas no Processo de Recuperação Judicial”, ressalta Dodge, em um dos trechos de uma das denúncias.
Segunda denúncia
A segunda denúncia atinge, além do deputado federal, a sua companheira, Clarice Roman. Nesse caso, a acusação decorre da emissão de duplicatas falsas e da obtenção de vantagens ilícitas, que provocaram prejuízo a algumas empresas. Os danos causados pelo parlamentar e sua companheira totalizam R$ 249,5 mil.
Na peça, a PGR destaca a emissão de duplicatas, pelos denunciados, em nome da empresa Diplomata S/A Industrial e Comercial, da qual eram responsáveis de fato.
De acordo com a denúncia, para fazer os pagamentos da compra de insumos (milho e farelo de soja) à vista, o parlamentar ofereceu à Cooperativa Agropecuária Sul (Coopersul) as duplicatas da empresa Diplomata S/A Industrial e Comercial da qual ele e a mulher eram os responsáveis de fato. Uma manobra que incluiu a recompra dos títulos pelos acusados impediu que a cooperativa recebesse o valor das mercadorias.
A denúncia detalha que, a partir de notícia-crime formulada pela Coopersul, verificou-se que o deputado, na condição de gestor de fato da Diplomata Industrial e Comercial – que estava em recuperação judicial – emitiu duplicatas falsas relativas a transações comerciais inexistentes com as empresas Segalas Alimentos Ltda e Kit Trading Comercial Exportadora Ltda. O objetivo era reduzir a dificuldade de crédito enfrentada pela Diplomata S/A. “Os acusados, como gestores e responsáveis pela empresa Diplomata S/A, emitiram os referidos títulos à revelia das empresas sacadas e sem relação jurídica-base previamente estabelecida (o que caracteriza a duplicata simulada), contraíram dívidas, usando os supostos créditos e, depois, os cancelou, gerando prejuízo à Coopersul”, detalha a procuradora-geral.
Novo inquérito
Além das denúncias, Raquel Dodge pediu ao STF a abertura de mais um inquérito contra Alfredo Kaefer para apurar indícios de que outras empresas do parlamentar, ainda ativas, teriam sido usadas para a prática de lavagem de dinheiro. A PGR destaca que Kaefer se utilizou do patrimônio dessas pessoas jurídicas para financiar, em 2010 e 2014, suas candidaturas políticas, e que se afastou apenas formalmente de parte dos negócios, utilizando-se de testas de ferro.
Veja a íntegra das denúncias AQUI e AQUI.
Com informações da assessoria do MPF.

Caso Nutella: um ministro de Temer faria o mesmo discurso do ministro francês?



Caso Nutella na França estimula algumas reflexões: A globalização, é a globalização da miséria? Se isto está ocorrendo na França, o que vai ocorrer no Brasil? Será que um ministro do governo Temer faria o mesmo discurso do ministro francês?


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Rogerio Maestri, Jornal GGN
Nos últimos dias a Internet principalmente o Youtube tem mostrado cenas incríveis que jamais se pensaria ver na quinta economia do mundo, a França.
Se alguém quiser ver mais vídeos dos tumultos ocorridos na França simplesmente utilize as palavras chave no YouTube “Emeutes Nutella” e verão que não estou exagerando, como exemplo coloquei ao todo quatro vídeos não repetidos de diversas regiões francesas.
Pois bem o que se passou, a Nutella fez uma promoção nos supermercados Intermarché que em 2007 possuía 1 474 pontos de venda na França (hoje deve estar próximo aos 2.000 pontos de venda) baixando o preço de 4,70 euros para 1,41 Euros. O que ocorreu é que em toda a França hordas de pessoas atacaram os supermercados Intermarché para comprar o máximo possível de Nutella que conseguiam carregar.
As imagens impressionantes, que seriam normais num ataque de consumidores a um dado magazine quando este apresenta uma oferta excepcional é bem mais grave do que se possa pensar. Primeiro não foi um ataque a uma só empresa que oferecia produtos que as pessoas não conseguiam comprar normalmente, como eletrodomésticos ou roupas femininas que são vendidas normalmente a preços artificialmente caros, foi um ataque generalizado em todos os supermercados franceses ao longo de todas as regiões.
Departamento de L’Oise
Departamento de Lot-et-Garonne (região Aquitânia-Limusino-Poitou-Charentes)
Departamento de Toulon (região Provence-Alpes Côte d’Azur)
Reportagem de jornal Francês, não identificada a região
O desespero das pessoas, o empurra-empurra que ocorreu é um sintoma claro de algo extremamente simples, o francês comum está tendo dificuldades de manter o consumo de itens básicos de alimentação e a procura de um alimento totalmente industrializado que pelo seu alto teor de açúcar revela hábitos alimentares totalmente impróprios a saúde das pessoas.
O mesmo problema, já mais atenuado aconteceu na mesma rede quatro dias depois na venda de fraldas descartáveis, quando duas mães saíram no braço.
Vários vídeos aparecem uns verdadeiros vlogueiros idiotas que simplesmente colocam o problema como uma mera distorção de comportamento, porém o que é dito num pequeno resumo de uma entrevista na TV o próprio ministro da agricultura Francês (atual), Stéphane Travert, que apesar de pertencer ao governo Macron faz um diagnóstico que o que falta para todos é dinheiro para sobreviver.
O ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, criticou abertamente a promoção do Intermarché. O representante do governo disse que esse tipo de operação “não é sã” e pediu que isso não se repita. “Não queremos mais ver essas cenas na França”, disse o ministro na manhã desta quarta-feira (31) em entrevista à radio RTL.
Le Maire afirmou ainda que um acordo havia sido assinado entre o Intermarché e outros grandes supermercados para que esse tipo de promoção não seja realizada. “Eles devem cumprir o que prometeram”, declarou.
O ministro disse ainda que essa polêmica teve um lado positivo: “lembrar que temos nove milhões de pobres na França”. Para ele, as pessoas que enfrentaram o caos nos corredores do Intermarché são manipuladas. “Muitos fizeram trajetos de quilômetros para comprar apenas Nutella e, claro, acabam levando outros produtos. Eles são, sem perceber, vítimas dessa promoção”.
Deixo os fatos e os vídeos, deixo também para que as pessoas complementem o que escrevi com seus comentários, só coloco algumas perguntas para a reflexão:
A globalização, é a globalização da miséria?
Se isto está ocorrendo na França, o que vai ocorrer no Brasil?
Será que um ministro do governo Temer faria o mesmo discurso do ministro francês?