domingo, 28 de janeiro de 2018

DESABAFO: Queria que meu pai estivesse vivo pra ver o Lula ser condenado








Hoje eu queria que meu pai estivesse vivo.
Pra ver o Lula ser condenado, é claro.
Nos anos 80 ele dizia que Lula era bandido. E também disse que se ele tomasse o poder o Brasil iria à falência.
Eu tinha uns 15 anos. Ainda estava tentando entender a coisa toda.
É incrível, meu pai não errava uma.
Não que ele fosse o maior gênio do mundo. Sim, ele era muito inteligente. 5 faculdades. Mas ele acertava porque entendia alguns conceitos básicos.
E que podem ser resumidos numa única frase: não existe almoço grátis.
Todo o governo petista foi estruturado em cima do estado provedor e assistencialista. Como o Estado não produz nada, tudo o que ele dá pra alguns, teve que roubar de outros.
E então viramos um povo com medo de criar riqueza. Pois quem cria riqueza é roubado pelo governo. Então é mais fácil criar pobreza e esperar as sobras dos assaltos diários do governo aos poucos cidadãos produtivos que sobraram.
E esses cidadãos foram cansando e desaparecendo.
Um deles era meu pai. Cansado de tocar um loja de material pra construção e ter que fugir de fiscais que vinham semanalmente rouba-lo.
Construiu, literalmente com as próprias mãos, um pequeno prédio. Sim, ele colocava a mão na massa junto com alguns ajudantes.
E todo dia vinha alguém tentando extorquir alguma coisa.
Aí ele me dizia: na favela não tem fiscal.
Claro que não. Governos de esquerda precisam da favela.
É assim que a roda gira.
Quem começou essa cultura foi o Brizola em sua campanha no Rio. Ele disse que se fosse eleito ia chover cimento e tijolo nos morros.
Não por acaso a estética da favela virou mainstream. É preciso manter o povo favelado e tutelado a qualquer custo.
Foi exatamente o que fez Lula.
Mais de 10 anos do PT no poder e ainda vemos o MST invadindo área produtiva. Porque o PT nunca quis resolver problema algum. Ele precisa dos problemas.
MST e similares não são um meio. Já são um fim. Sem a miséria o PT acaba.
O PT é uma espécie de religião onde o cidadão terceiriza seu problema. Quando a gente não quer resolver nosso drama sozinho, a gente se esforça pra acreditar que se dermos determinada oferenda, um ser mágico vai resolver tudo pra gente.
É essa relação do petismo com o povo.
É a mesma do Edir Macedo com o crente.
Em países mais civilizados e mais ricos as religiões diminuem dia após dia.
Aqui é o contrário: uma nova favela, uma nova igreja e um novo sindicato todos os dias.
Enquanto isso as mentes mais brilhantes que temos se cansam e vão ficar ricas e enriquecer outros países.
Ah… se eu fosse brilhante!
Fonte: http://www.ilisp.org e jornaldopais.com.br



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


"E que podem ser resumidos numa única frase: não existe almoço grátis.
Todo o governo petista foi estruturado em cima do estado provedor e assistencialista. Como o Estado não produz nada, tudo o que ele dá pra alguns, teve que roubar de outros."


"Professor reprova a turma inteira"

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Essa classe em particular havia insistido que o comunismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza
ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse:
"Ok, vamos, experimentalmente, socializar  nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão notas iguais, o que, teoricamente, ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "10".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "7".

Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos porque, de qualquer forma, tirariam notas boas, beneficiados pelas notas do que haviam estudado bastante.
Como resultado, a segunda média das provas foi "4".

Ninguém gostou.

Os que tinham estudado se sentiram injustiçados e os que não tinham estudado, ficaram revoltados porque não foram beneficiados.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "1".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas, as desavenças entre os alunos, a busca por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por 'justiça' eram  a principal causa das reclamações, das inimizades e das brigas que passaram a fazer parte daquela turma.

Ninguém mais queria estudar para beneficiar os outros......

Resultado:  Todos os alunos foram reprovados naquela disciplina.......

O professor então explicou:

"O experimento comunista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande".
Mais quando são eliminadas todas as recompensas tirarando-se dos que produziram para dar aos que não batalharam para tê-las, então ninguém mais vai  querer fazer seu melhor.

Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coréia do Norte, Venezuela...

E o Brasil e a Argentina, estão chegando lá"...

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade dos mais ricos;

2. Para cada um que receber  sem ter que trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;

3. Não se consegue dar nada a quem não produziu, sem que se tire de quem produziu; 

4. Ao contrário do que prega o comunismo, é impossível   multiplicar as riquezas tentando dividi-las;

5. Quando metade da população se apercebe de que não precisa trabalhar, porque  a outra metade irá sustentá-la, a outra metade percebe, também,  que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade.
Chegamos então ao começo do fim de uma nação.

Esse é o mais puro exemplo do que querem fazer no Brasil .

Não acabe com o nosso país.

Faça a sua parte, repasse esta informação.

Ensine o que realmente é o comunismo......i

É um buraco sem volta!!!
Leu com atenção?
Então repasse sem dó!!!😳😳😳




Os riscos para a economia mundial em 2018


BBC conversou com representantes de três organismos internacionais para identificar as ameaças que estão rondando a economia mundial.



Por BBC
 

Pode haver queda nos mercados internacionais, após uma fase de alta e pouca volatilidade (Foto: Reuters/Lucas Jackson)
Pode haver queda nos mercados internacionais, após uma fase de alta e pouca volatilidade (Foto: Reuters/Lucas Jackson)


Riscos estão sempre rondando qualquer economia. Alguns podem ser mais difíceis de se antecipar do que outros, como uma guerra, um colapso repentino dos mercados financeiros ou um desastre natural de grandes proporções.
Mas, em determinados casos, há sinais que alertam os economistas para potenciais ameaças e que permitem fazer previsões no curto e no médio prazo.
Neste início de 2018, diversos organismos internacionais listaram as possíveis ameaças à economia mundial. Apesar da previsão de crescimento de 3,1% para este ano, ainda existem incógnitas e ameaças latentes.
Confira abaixo algumas dos riscos projetados para o ano, de acordo com especialistas consultados pela BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC:

José Juan Ruiz, economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID):

- Riscos geopolíticos e de estabilidade das instituições e das regras globais. Qual será o futuro da Organização Mundial do Comércio e do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta)? Haverá uma escalada das tensões entre EUA e Coreia do Norte, ou entre EUA e China? Estas são algumas das incertezas que podem prejudicar a economia.
- Queda do crescimento da produtividade, tanto em países desenvolvidos como emergentes. Hoje a produtividade cresce menos do que no passado, porque mundo ainda não sabe como utilizar bem as novas tecnologias nos sistemas produtivos. Outro elemento que influi nessa dinâmica é o envelhecimento crescente da população, que diminui a faixa dos economicamente ativos.
- A surpresa da inflação. Há um consenso amplo no mundo de que estamos em uma fase de inflações estruturalmente baixas, com condições monetárias muito favoráveis e mercados abundantes que criam riqueza financeira com pouca volatilidade. Isso provocou uma sincronização da recuperação econômica. Mas, se a inflação subir nos Estados Unidos (que é o esperado), pode haver um aumento na taxa de juros e mudanças nesse cenário.


- Aumento dos níveis de endividamento do setor privado e também dos próprios países. Com isso, alguns recursos que seriam usados em investimentos ou em programas sociais terão que ser destinados a pagar a dívida.
- Há um dilema moral. As empresas precisam apostar no bem comum, e não apenas nos lucros dos acionistas. Isso é um risco, mas levanta a questão sobre como as empresas podem ganhar legitimidade perante uma sociedade cada vez mais cansada do aumento da desigualdade. Eu acredito que esse debate pode ter um efeito importante.

Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal):

- Mudança climática. Este é o maior desafio que estamos enfrentando. O aquecimento global, os desastres naturais, a escassez de água e a contaminação podem colocar 122 milhões de pessoas na pobreza extrema, além das que já estão nessa situação hoje.
- Crescente desigualdade. O aumento da desigualdade de renda e a polarização social são consequências adversas da hiperglobalização, especialmente no mundo desenvolvido. Hoje existem oito pessoas que concentram uma riqueza equivalente à de 50% da população mundial mais pobre. A desigualdade ameaça a sustentabilidade econômica e social do atual modelo de desenvolvimento; seus custos ameaçam o bem-estar, o investimento e a inovação.
- Diminuição da confiança na democracia. Uma cultura baseada em privilégios transforma as diferenças em desigualdades. Estas tensões sociais, combinadas com incertezas, têm enfraquecido a confiança pública nas instituições democráticas.
- Crise do multilateralismo. Os grandes e persistentes desequilíbrios na conta corrente dos países, juntamente com as mudanças de localização de empresas e a piora nas condições de trabalho, têm provocado um ressurgimento do protecionismo em muitos lugares. Isso, combinado com negociações comerciais ineficientes, enfraquece o sistema de comércio multilateral internacional.
- Impacto desigual da revolução tecnológica. Mais de 40% da humanidade continua desconectada, não participa e nem tem voz na nova economia digital. Assim como as novas tecnologias redefinem os produtos e o mercado de trabalho, a distribuição desigual e o consumo dessas tecnologias afetam o crescimento e criam novas desigualdades.

Carlos Arteta, economista líder do Grupo de Perspectivas Globais de Desenvolvimento do Banco Mundial:

- Endurecimento abrupto das condições internacionais de financiamento. Isso pode acontecer caso os mercados financeiros reavaliem a velocidade com que os bancos centrais doa países desenvolvidos normalizam suas políticas monetárias. Por exemplo, se a inflação nessas economias crescer mais do que o previsto.
- Reajuste muito rápido nos mercados de ações. Este risco tem aumentado devido a níveis muito altos registrados nas bolsas de valores mais importantes do mundo, assim como baixas taxas de juros. Essas condições poderiam mudar rapidamente e gerar tensão financeira.
- Aumento das restrições ao comércio. A ameaça tem crescido diante das tendências protecionistas de algumas das economias mais importantes do mundo, como a dos Estados Unidos.
- Crescimento da incerteza na política econômica. Mudanças drásticas na condução da economia poderiam afetar as decisões de investimento.
- Aumento das tensões geopolíticas. Um endurecimento das tensões na península coreana ou no Oriente Médio, por exemplo, poderia minar a confiança e prejudicar a atividade econômica.

Presidente foi entrevistado por Amaury Junior e por Silvio Santos. Tudo para aprovar a reforma da previdência





 postado em 28/01/2018 07:00
Marcos Correa/PR
 
Após voltar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente Michel Temer está focado no maior desafio do governo até agora: aprovar a reforma da Previdência. Nesta semana, o peemedebista aposta em entrevistas populares em veículos de comunicação para alcançar os deputados indecisos e a parcela da população que ainda não concorda com as mudanças nas regras de aposentadoria. A estimativa do governo é conseguir o apoio de 60 parlamentares até 19 de fevereiro, data prevista para votação no plenário da Câmara.

Ontem à noite, a entrevista que o presidente deu ao apresentador Amaury Júnior iria ao ar, por volta das 23h30, para falar sobre as mudanças sugeridas pelo governo. O assunto também será debatido no programa do empresário Silvio Santos, que será exibido na noite de hoje. As imagens foram gravadas em 18 de janeiro, mesmo dia em que o presidente gravou uma entrevista no programa do Ratinho, da mesma emissora, que irá ao ar amanhã à noite. Amanhã, Temer também dará uma entrevista à rádio Bandeirantes, por volta das 8h30, com o mesmo objetivo: reforçar a ideia de que a previdência é benéfica para o país e não atingirá a população mais pobre.

“Acho que estamos mostrando a importância da reforma da Previdência”, comentou o deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) ao se referir às entrevistas do presidente. “Vamos nos reunir durante a semana para poder começar a definir as estratégias de governo. A discussão em plenário está prevista para começar no dia 6”, acrescentou o vice-líder do governo. Até o momento, o governo acredita ter os votos de 275  parlamentares a favor da reforma. Para conseguir aprovar o texto, são necessários 308 votos em plenário. Depois de aprovada na Câmara, a matéria vai ao Senado. “Vamos ver o que vamos fazer, mas estamos otimistas”, garante Mansur.

A ideia durante a semana é colocar os aliados na rua para sentir se a participação do presidente em programas populares teve efeito na população, já que muitos deputados temem votar com o governo e perder votos na disputa eleitoral. A tentativa também será mostrar os resultados da presença de Temer na Suíça. Em Davos, o chefe do Executivo buscou novos investidores para apostarem no Brasil. Para isso, ele ressaltou o empenho em aprovar reformas estruturais capazes de fortalecer a economia e garantir um ambiente seguro para investimentos, como é o caso da reforma da Previdência. De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, empresários declararam que pretendem investir mais e que “confiam na economia brasileira”. Em vídeo gravado para as redes sociais, Temer celebrou a participação em Davos.

Como as grandes obras verticais estão criando ilhas de calor em Brasília?




Brasília deveria ter o clima ameno na maior parte do ano, mas estudos apontam ilhas de calor com o aumento da temperatura nos Setores Bancários Sul e Norte e na região de Águas Claras




 postado em 28/01/2018 08:19 / atualizado em 28/01/2018 09:45
Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press - 5/9/17
 
Tempo seco, umidade baixa e calor são características conhecidas do clima sob o qual os brasilienses vivem boa parte do ano. No entanto, o que era para ser um fenômeno natural está se agravando em áreas verticalizadas da cidade. Brasília deveria ter o clima extremamente ameno, mas grandes construções no Distrito Federal geram ilhas de calor. Estudos e especialistas apontam o aumento da temperatura nos Setores Bancários Sul e Norte e na região de Águas Claras. A variação pode ser de até 6°C e o calor permanece por mais tempo. A falta de vegetação e de planejamento são as principais causas desse problema.

A especialista em arquitetura e urbanismo e bioclimatismo da Universidade de Brasília (UnB) Marta Bustos Romero explica que há aumento da temperatura nas áreas com mais construções. “Realizamos estudos nos setores bancários Sul e Norte, na área próxima ao Noroeste e orientei uma dissertação de mestrado sobre Águas Claras. Todos os resultados apresentaram temperatura superior às regiões com mais verde”, ressalta. A estudiosa diz que a diferença é perceptível. “Se sairmos dessas áreas de concreto e formos até o Parque da Cidade, por exemplo, notaremos a diferença instantaneamente”, assegura.

Marta alerta que o fenômeno pode se expandir para cidades em processo de verticalização, como Samambaia e o Noroeste. “Sem dúvida, as ilhas de calor começam com a construção das cidades!”, diz. Segundo ela, os materiais urbanos, como concreto e pavimentação, têm capacidade diferente dos elementos naturais. “A luz do sol é refletida para a atmosfera, porém, esses elementos absorvem o calor e não devolvem instantaneamente. As superfícies ficam aquecidas e a temperatura só volta a ser redistribuída à noite”, esclarece. Com isso, ocorre o aumento do calor tanto no período diurno, quanto no noturno, além da dificuldade de ventilação.


Os danos poderiam ser amenizados com o adequado planejamento antes de construir, o que passa pela qualidade dos materiais utilizados nas edificações, uma vez que podem amenizar os danos.  “Outro fator que influencia diretamente as ilhas de calor é o que nós denominamos de morfologia urbana. Ou seja, a altura e a distância entre os edifícios, bem como a inclusão de áreas com vegetação devem ser pensados”, alerta a estudiosa.

Ela lembra que muitas regiões do Distrito Federal foram construídas descontroladamente. Por isso, até mesmo a capacidade de absorção de água pelo solo é prejudicada. “Nossos estudos são realizados por satélite. É impressionante, por exemplo, como uma área com bastante verde, como o Parque da Cidade, apresenta temperatura mais amena do que a Asa Sul”, comenta.

Doenças respiratórias

As ilhas de calor alteram até mesmo o comportamento humano. Segundo Marta, as pessoas passam a adquirir meios alternativos para se refrescar, como o uso do ar-condicionado e acabam prejudicando ainda mais a situação, porque esses equipamentos também devolvem o calor ao meio ambiente. Além disso, pode ocorrer o agravamento de doenças respiratórias, o estresse e prejudicar diretamente crianças e idosos, que têm a saúde mais sensível.

Uma dissertação de mestrado realizada em 2011 pela especialista em arquitetura e urbanismo Andiara Campanhoni previa o problema que a pouca distância entre os prédios de Águas Claras causaria. O estudo mostra que a temperatura pode variar entre 28°C e 33°C durante o ano. Em comparação com as áreas mais abertas, o índice pode ser superior até 6°C. O ideal seria que os prédios tivessem distância de 10m, no entanto, o planejamento da cidade mostra que as construções foram planejadas e executadas com 5m de distância.

Com isso, parece ser mais quente dentro de casa. A aposentada Noemia Batista, 73 anos, relata que a diferença é altamente perceptível. “Moro em dois lugares com minhas sobrinhas, fico revezando lá e cá. Em Águas Claras, sinto muito calor, principalmente, à noite. A secura também é grande, não paro de beber água”, se queixa. Na outra residência da aposentada, na Octogonal, a situação é diferente. “Lá, até parece que faz mais frio. Nunca tinha parado para pensar que isso podia ser influência dos prédios. Até a ventilação aqui (Águas Claras) é menor”, lamenta.

A mulher veio da Bahia há 30 anos e afirma sentir falta do clima úmido. “Lá faz calor, mas é bem diferente. Porém, sinto que aqui está piorando cada vez mais. Todo ano que passa, a quentura aumenta e a gente acaba adoecendo”, reclama.

A situação no Setor Bancário Sul não é diferente. Quem trabalha no local reclama do calor acima da média. Segundo o bancário Daniel Vilela, 35, as altas temperaturas entram em contraste com as áreas mais arborizadas. “Moro no Noroeste, próximo ao Parque Nacional, e sinto a diferença diariamente. Quando chego em casa, fico até aliviado”, conta. No prédio onde o bancário trabalha, o ar-condicionado fica ligado o dia inteiro. No entanto, ele precisa transitar entre os outros edifícios do lugar. “Passo o dia todo de terno, por isso, sofro ainda mais. A única coisa que posso fazer é reforçar na hidratação”, comenta.

Carros x clima

O grande número de veículos estacionados em um mesmo espaço geográfico também atinge diretamente a temperatura e a umidade relativa do ar. Dois estudos realizados em 2015, por pesquisadores da UnB, avaliaram os índices nos setores bancários Sul e Norte. Eles constataram um aumento de até 2,5°C e redução considerável da umidade nos horários e dias em que há mais carros estacionados próximos às edificações.

Marta explica que os automóveis parados também absorvem calor e causam um fenômeno parecido com o dos prédios. “Cada vez mais estamos piorando a situação. A população aumenta e o número de veículos, também”, lamenta. As pesquisas também comprovam que, nas áreas próximas aos setores sem estacionamento, a temperatura é mais amena.

A especialista ressalta que é possível diminuir os impactos das ilhas de calor de três maneiras. “Podemos minimizar a quantidade de carros parados nos estacionamentos, trocar o material da pavimentação por um de cor mais clara e investir em arborização”, sugere. A especialista comenta que, na Califórnia, nos Estados Unidos da América, o governo trocou o material das calçadas por outro menos escuro  para que ocorra menor absorção do calor.

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informa que é realizado o monitoramento da temperatura em quatro estações meteorológicas, localizadas na Rodoviária do Plano Piloto, Asa Norte, Fercal e Jardim Botânico. De acordo com o analista ambiental e meteorologista do órgão, Carlos Henrique Rocha, com o auxílio da medição, a ideia é elaborar um planejamento para que haja intervenções nas ilhas de calor. “Para este ano, pretendemos utilizar imagens captadas de satélites capazes de identificar esses pontos e começar projetos para mudar a situação, como investir em arborização”, explica. 


Como O Juiz Sergio Moro, Ambos De CURITIBA, Orgulho Da Cidade, RENÉ ARIEL DOTTI, Advogado Da PETROBRAS Compara TÁTICA De DEFESA De LULA A De PROPAGANDISTA De HITLER




  • 28/01/2018




RENÉ ARIEL DOTTI, advogado da PETROBRAS compara TÁTICA de DEFESA de LULA a de PROPAGANDISTA de HITLER <<<

……>>O advogado da Petrobras RENÉ ARIEL DOTTI, assistente de acusação no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não caiu ali por acaso. Para o criminalista curitibano, PROFESSOR da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e UM DOS MAIS RENOMADOS JURISTAS do Brasil, o petróleo é coisa seríssima. Aos 83 anos, o homem que AJUDOU A REDIGIR O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO coloca o mais recente episódio, a defesa da Petrobras, como o ponto alto de sua destacável trajetória. Uma satisfação pessoal.
………………..>“Eu pretendia fazer um discurso mais forte contra o PT, dizendo que o partido organizou um golpe de estado sem violência, pela corrupção, para se manter no governo. Mas a empresa entendeu que isso criaria uma frente para polêmica”, explicou. Para ele, o resultado do julgamento – três votos favoráveis pela condenação de Lula – traz um impacto muito grande e que vai exigir ainda mais esforço da defesa de Lula. “A técnica adotada pela defesa é conhecida pelos criminalistas. Ela vem inclusive de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler. Diz que uma mentira afirmada mil vezes vale mais do que uma verdade. Então daí vem o fato de o advogado insistir, insistir, insistir de que não havia prova”, afirma.
O caminho da defesa será árduo, na avaliação do penalista. Ainda que seja possível entrar com recursos, Dotti avalia que a medida só serviria para ganhar tempo. O jurista conversou por telefone com a Gazeta do Povo um dia depois do julgamento de Lula.
CONFIRA A ENTREVISTA:
O SENHOR ESPERAVA UMA DECISÃO UNÂNIME DO COLEGIADO DO TRF-4?
Não é que tenho a perspectiva segura de um julgamento. A gente diz para o cliente: ‘nós vamos fazer o possível para obter o seu direito, mas quem julga é o juiz’. Então trabalhamos com probabilidades. Eu tinha convicção de que o relator [João Pedro Gebran Neto, primeiro a votar] votaria daquela maneira por casos anteriores em que ele havia votado na Lava Jato. Mas não sabia que o voto dele seria assim tão minucioso. E também acreditava no voto de Leandro Paulsen porque é um juiz muito respeitado, muito estudioso. Quanto ao terceiro voto eu tinha dúvida, mas não era dúvida razoável. Eu achava que pelo menos dois votos seriam condenatórios.
QUAL É O IMPACTO DESSA DECISÃO DA FORMA COMO FOI TOMADA?
É muito grande. Esse resultado é como um jogo de futebol de grande disputa, onde um adversário pensa em fazer um gol pelo menos para evitar ser rebaixado. E esse gol não houve. Então isso representa simbolicamente um entendimento sem discrepância entre os juízes.
ISSO VAI EXIGIR ENTÃO UMA MUDANÇA DRÁSTICA NA ESTRATÉGIA DA DEFESA…
A técnica adotada pela defesa é conhecida pelos criminalistas. Ela vem inclusive de Joseph Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler. Diz que uma mentira afirmada mil vezes vale mais do que uma verdade. Então daí vem o fato de o advogado insistir, insistir, insistir de que não havia prova. Eu reconheço que a imprensa tinha que dar espaço para ele, afinal é um ex-presidente que estava sendo julgado e o advogado dele tinha direito a palavra. Mas a partir desse momento, quando ele vier novamente, dá para dizer: ‘peraí, eu acompanhei; o senhor está blefando’.
QUAIS MOVIMENTOS PODE SE ESPERAR DA DEFESA DAQUI EM DIANTE?
Digamos que um juiz tivesse dado uma pena de 12 anos, outro de dez anos e outro de nove. Aí cabe recurso. Então tenho a impressão de que na medida em que um seguiu a opinião do outro, embora por fundamentos diversos, eles foram inteligentes para dizer; ‘não, já houve tanto recurso neste caso’. E realmente. Esse foi o caso criminal no Brasil que teve o maior número de Habeas corpus, de suspeição de juiz, de suspeição de tribunal. Foram mais de 400 casos de processos incidentes – aqueles que sustentam defeitos do processo principal. E esses incidentes chegaram ao Superior Tribunal de Justiça e ao STF. Todos foram vencidos. A margem que eles [a defesa] têm agora, digamos, é de um recurso de embargo declaratório [quando existe na decisão alguma contradição ou alguma omissão. Por exemplo: em, vez de citar um artigo certo do Código Penal pelo qual puniu, cita outro]. Mas isso não discute mais o caso. Só discute se houver uma omissão ou contradição. Esse é um julgamento relativamente simples, quem tem que ser interposto dois dias depois de publicado. Há duas oportunidades: um recurso para o Superior Tribunal de Justiça e um último para o Supremo. Para o STF somente é possível se houvesse uma decisão contrária à Constituição. Mas o tribunal da quarta região está previsto na Constituição para julgar estes casos. Portanto está de acordo com ela. E o STJ examina se aquela decisão do tribunal de Porto Alegre foi contrária a uma outra decisão. É difícil essa comparação porque são poucos os processos da Lava Jato na jurisprudência de forma geral. Mas nem STF e nem STJ podem rever o caso quanto a provas. Isto é, aquilo que eles entenderam [no Rio Grande do Sul] permanece. O presidente está com a mulher, lá no apartamento com o dono da obra. Isso é um indício muito forte de que ele é dono do apartamento. O que o tribunal disse não pode ser reexaminado pelo Superior Tribunal. Não pode chegar a uma conclusão diferente, dizendo que não há prova. Não se examina mais esses aspectos de documentos, depoimentos, e-mails, etc. Só aspecto técnico da lei. Só se for possível anular o processo. Eu acho muito difícil porque houve vários recursos que chegaram aos tribunais e foram negados. A repetição destes recursos é só para ganhar mais tempo com o caso.
SUA FALA NA ABERTURA DO JULGAMENTO PARECEU MAIS AMENA EM RELAÇÃO A DISCURSOS E ENTREVISTAS ANTERIORES.
Eu pretendia fazer um discurso mais forte contra o PT, dizendo que o partido organizou um golpe de estado sem violência, pela corrupção, para se manter no governo. Mas a empresa entendeu que isso criaria uma frente para polêmica. Naquela fala meu interesse foi demonstrar que a Petrobras historicamente foi vítima, desde os anos 1950. E depois agora em função desse golpe. E que ela tem procurado aprimorar os meios de controle. Fiz um discurso de esperança em vez de um discurso de crítica contra o PT. Conversamos sobre isso e eu concordei. O mais adequado era deixar com o procurador o exame da prova e do comportamento do partido político.
O SENADOR ROBERTO REQUIÃO (MDB) SUGERIU QUE O SENHOR ESTIVESSE DO LADO ERRADO. JÁ PÔDE RESPONDÊ-LO?
Eu encontrei com ele na viagem [de volta para Curitiba, na manhã de quinta-feira]. Quando passei pelo banco dele ele me disse: “René, você falou muito bem”. Eu disse: “eu vi o teu texto, rapaz. Mas você viu que eu estava do lado certo, né?”. Rimos bastante. Durante muito tempo fui advogado dele.
O SENHOR TEM UMA CARREIRA IMPONENTE COMO JURISTA, COMO CLASSIFICA ESTE CASO EM SUA TRAJETÓRIA?
Foi o mais importante. Quando eu tinha 20 anos eu entrei na faculdade, em 1954. Naquela época havia a fermentação cívica da minha geração. Nós não tínhamos equipamento de distração, como o computador. Não tínhamos automóvel naquela época. Então para alguns casos a gente batia continência. A luta pelo petróleo foi isso. Em 54 o movimento O Petróleo é Nosso foi grande [O movimento foi uma batalha travada no governo Getúlio Vargas contra o capital estrangeiro na exploração das reservas petrolíferas brasileiras]. Os jornais falavam muito no Monteiro Lobato [uma das vozes desse movimento], que conhecíamos pela literatura infantil. Aquilo tudo sedimentou na minha vida uma espécie de frustração por não ter satisfeito o nosso país em uma riqueza natural [O movimento levou a uma queda de braço entre Brasil EUA que culminou no esgotamento político de Vargas]. Passados os anos surgiu essa oportunidade para que pudéssemos trabalhar para a Petrobras. Nosso trabalho específico foi acompanhar os inquéritos para mostrar que a Petrobras é vítima. Consequentemente, sendo vítima, o produto do crime deve se reverter em favor da vítima. Estamos conseguindo o ressarcimento. Outro dia o Ministério Público fez uma entrega de mais de R$ 6 bilhões. Para mim foi importante e entusiasmante do ponto de vista afetivo.
Tê-lo em um papel fundamental, assim como o juiz Sergio Moro, ambos de Curitiba, é importante para o orgulho da cidade. Coloca a capital no protagonismo da história do país?
Eu tenho uma vida muito recolhida de escritório-casa, casa-escritório. Mas meço isso pelos telefonemas e cumprimentos pelo Whatsapp. Na viagem, muita gente me encontrou. Está crescendo um movimento de simpatia pelo caso.

Manuscritos do Mar Morto: trechos misteriosos são finalmente decifrados




Pesquisadores tiveram ajuda de anotações deixadas por escriba para desvendar 60 fragmentos reunidos, como em um quebra-cabeça, ao longo de um ano. Confira, finalmente, o que dizem os misteriosos trechos dos Manuscritos do Mar Morto que foram decifrados


Manuscritos do Mar Morto trechos decifrados
Manuscritos do Mar Morto continham códigos com tamanho inferior a um centímetro quadrado (reprodução)

Uma das últimas partes dos Manuscritos do Mar Morto, que ainda permanecia obscura, foi decifrada por pesquisadores em Israel.
Sessenta pequenos fragmentos foram reunidos ao longo do período de um ano, o que tornou possível identificar o nome de um festival para celebrar as mudanças das estações.
Também foi revelada a existência de um escriba, que revisou e corrigiu erros cometidos por quem escreveu o material.
Os 900 manuscritos, supostamente produzidos por membros de uma antiga seita judaica, têm sido fonte de curiosidade desde sua descoberta na caverna de Qumran, no trecho do Mar Morto que fica na Cisjordânia, entre 1947 e 1956.
Os Manuscritos do Mar Morto são considerados o exemplar mais antigo da Bíblia Hebraica já encontrado – é datado, segundo estimativas, de 4 a.C.
Não se sabe quem escreveu esses textos, apesar de alguns acadêmicos atribuírem a autoria aos essênios, uma seita judaica identificada como essênios.
O material foi descoberto por um jovem pastor que procurava por uma ovelha desgarrada.

Fragmentos minúsculos

Os fragmentos dos manuscritos foram reunidos pelos pesquisadores Eshbal Ratson e Jonathan Bem-Dov, da Universidade de Haifa, em Israel.
Estavam escritos em códigos, e alguns pedaços tinham tamanho inferior a um centímetro quadrado.
De acordo com os pesquisadores, os trechos agora decifrados detalham ocasiões especiais que seriam comemoradas pela antiga seita judaica, incluindo um calendário de 364 dias.
Além disso, há informações sobre as celebrações do novo trigo, novo vinho e novo óleo, que estão relacionadas ao festival judaico Shavuot – também conhecido como festa das colheitas.
Os pesquisadores também descobriram o nome que seria usado pela seita para o festival observado quatro vezes no ano, que marcava as trocas de estações: Tekufah. A mesma palavra significa “período” em hebraico nos dias atuais.
Eles disseram que tiveram a ajuda das anotações identificadas nas margens, feitas por um escriba corrigindo omissões feitas pelo autor, na hora de decifrar o código.
Esses comentários são sugestões que me ajudaram a desvendar o quebra-cabeça – eles me mostraram como montar o manuscrito“, disse Ratzon ao jornal israelense Haaretz.
BBC