segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Julgamento De Lula Pelo TRF-4 Já Está Lotando Os Hotéis Em Porto Alegre









A dois dias do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), Porto Alegre passa por um fenômeno raro nesta época do ano: a maioria dos hotéis na região do tribunal estão lotados no dia 23, véspera do julgamento. A Frente Brasil Popular, que organiza os atos em defesa de Lula, espera 50 mil pessoas na próxima semana – um número expressivo na capital gaúcha, que tem cerca de um 1,4 milhão habitantes. Dos dez hoteis consultados pelo Estado, todos nas proximidades do tribunal, seis estavam lotados. Os demais estavam nos últimos apartamentos.

O que disse Luiz Fux sobre a candidatura de Lula em 2018




A jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, perguntou ao Ministro Luiz Fux, qual a chance de o STF dar uma liminar permitindo que Lula participe da campanha (eleições 2018), ainda que condenado em segunda instância?
Veja o que ele respondeu:
Abstratamente, eu entendo que algumas questões vão ser colocadas: a primeira, a da Lei da Ficha Limpa [que diz que condenados em segunda instância são inelegíveis].
A segunda é decorrente da Constituição. Ela estabelece que, quando o presidente tem contra si uma denúncia recebida, ele tem que ser afastado do cargo.
Ora, se o presidente é afastado, não tem muito sentido que um candidato que já tem uma denúncia recebida concorra ao cargo. Ele se elege, assume e depois é afastado?
E pode um candidato denunciado concorrer, ser eleito, à luz dos valores republicanos, do princípio da moralidade das eleições, previstos na Constituição? Eu não estou concluindo. Mas são perguntas que vão se colocar.

Via: PAPOTV

A bola quadrada de Sergio Moro para o TRF-4




TRF-4 recebeu bola quadrada de Sergio Moro. Entenda por que a sentença do juiz de Curitiba dá margem para a absolvição do ex-presidente Lula no próximo dia 24

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por Kennedy Alencar, em seu blog
Os três desembargadores que julgarão o recurso de Lula terão desafio inédito na Lava Jato, porque analisarão sentença extremamente contestada por boa parte dos juristas e advogados, algo diferente de outras condenações de Moro que chegaram a Porto Alegre.
Há margem jurídica para absolvição, o que não é o comum nas sentenças que saem de Curitiba e chegam a Porto Alegre. As sentenças de Moro normalmente chegam redondas a Porto Alegre e são confirmadas na sua grande maioria pelos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre. Agora, os três desembargadores receberam uma bola quadrada.
Advogados criminalistas apontam fragilidades da sentença de Sérgio Moro, como inversão do ônus da prova, condenação por fato que não consta da denúncia e incapacidade de provar a ligação entre a reforma no apartamento com três contratos da OAS com a Petrobras.
A decisão do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, se confirmada ou não, terá forte influência no rumo político do Brasil. Isso aumenta muito a responsabilidade dos desembargadores. Como há fragilidade jurídica na sentença, o correto seria a absolvição.
Quem quer uma condenação política e moral de Lula pode fazer isso nas urnas. Portanto, os desembargadores terão de fundamentar melhor as suas decisões, caso optem pela condenação. Diferentemente de casos em que delatores assumiram culpas e apresentaram provas, Lula contesta com argumentos jurídicos consistentes a condenação de Moro.

Luciana Oliveira manda um recado para a Globo: menos mídia golpista

Julgamento de Lula vai definir candidaturas ao Planalto



Decisão que o tribunal tomará quarta-feira impacta não só no destino do ex-presidente Lula. Políticos de esquerda são os mais interessados

Decisão que o tribunal tomará quarta-feira impacta não só no destino do ex-presidente Lula. Políticos de esquerda são os mais interessados



postado em 22/01/2018 06:00 / atualizado em 22/01/2018 07:34

Candidatos de esquerda como Manuela D'Ávila aguardam o destino de Lula(foto: Ana Rayssa Esp.CB D.A. Press)
Candidatos de esquerda como Manuela D'Ávila aguardam o destino de Lula(foto: Ana Rayssa Esp.CB D.A. Press)
Embora na quarta-feira não seja o último capítulo da novela “Lula presidenciável” em outubro, o julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, será acompanhado com lupa pelo mundo político e econômico. Pré-candidatos de todos os partidos e correntes ideológicas sabem que, qualquer que seja o resultado definido pelos três desembargadores, os desdobramentos vão interferir no futuro de cada um dos postulantes ao Planalto.


Os efeitos mais diretos estão, obviamente, no campo da esquerda. Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSol), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Marina Silva (Rede) sonham arrebanhar uma parte dos votos petistas, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não saia candidato e seja obrigado a apoiar outro nome do PT. O PSB, que desde as eleições de 2014 se divorciou do núcleo petista ao lançar o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos — morto em desastre aéreo no meio da campanha —, ainda vive o dilema de ter um nome próprio ou aderir à pressão do vice-governador de São Paulo, Márcio França, que defende aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin.

“Acredito que o melhor seria que Lula fosse julgado pelos eleitores. Mas não é nenhuma novidade o fato de o PSB estar procurando caminho diferente do PT. Fizemos isso não apenas em 2014 (com Eduardo Campos), mas também em 2002 (com Anthony Garotinho)”, recorda o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Polarização


Para o ex-líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), a polarização das candidaturas de esquerda não deve ser vista como algo ruim. “Eles sempre tiveram projetos próprios. As candidaturas que, por ventura, não tenham vingado, não têm nada a ver com a ausência do PT, mas com a falta de forças internas. Na minha opinião, para todos do campo da esquerda, o melhor é que Lula seja candidato”, ponderou Zarattini.

Para o cientista político da Arko Advice Murillo Aragão, a dimensão política do julgamento de quarta-feira não é algo que possa ser desprezada, apesar de não ser o capítulo final da história. “A figura do Lula evoca uma série de questões: a volta dele ao poder, caso consiga concorrer e seja eleito, ressuscita na memória das pessoas os erros do governo Dilma e os êxitos do governo dele próprio”. Aragão ainda analisa o aspecto multifacetado do debate. “O caso Lula tem uma dimensão econômica, jurídica e política que aumenta as expectativas em torno da decisão”, apontou.

O professor de história contemporânea da UnB Antonio José Barbosa admite que é difícil, neste momento, traçar prognósticos sobre os efeitos do julgamento. “Historiadores são profetas do passado”, brinca. “Mas é claro que tudo vai depender do resultado do julgamento. Se o placar for 3 a 0, as peças vão se movimentar de um jeito. Se for 2 a 1, o movimento será distinto. De qualquer maneira, será uma sentença que vai alterar o jogo eleitoral”, diz.

Esse peso acaba recaindo também nas estratégias dos adversários de Lula. Pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro (RJ) — que levantou a hipótese de que a viagem de Lula à Etiópia nesta semana do julgamento no TRF-4 poderia ser uma tentativa do petista de pedir asilo em caso de condenação — tem se destacado pelas críticas contundentes ao PT e ao ex-presidente. Ao mesmo tempo, há quem diga que ele necessita dessa antítese para se manter vivo politicamente. “Sem Lula, a candidatura de Bolsonaro definha. Ele não tem com quem polarizar de maneira tão intensa”, afirma o especialista em marketing digital Marcelo Vitorino.

O professor de ciência política da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Antonio Celso Pereira afirma que não há como uma decisão de tal envergadura envolvendo Lula ocorrer sem abalos no tabuleiro político. “Lula ganhou ares de sacralidade em seus seguidores por tudo que ele representa. Não em termos pessoais, mas em termos de capacidade política, ele se equipara a Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas. Tem uma intuição invejável, sabe para onde o vento aponta e, mais importante, nunca se coloca contrário a ele”, analisa Pereira.

GOVERNISTAS Para o atual grupo que está no Planalto, uma eleição sem Lula tornaria, em tese, as coisas mais simples. O presidente Michel Temer defende o legado de que assumiu o país, após o impeachment, e conseguiu recuperar os rumos da economia, devolvendo a credibilidade aos investidores nacionais e estrangeiros. Esse discurso de ajuste fiscal para que se abra espaço para o aperfeiçoamento dos programas sociais alimenta as pré-campanhas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Toda a campanha feita até o momento serviu para tornar Lula incendiário. E isso estimula as candidaturas do campo governista. Acharam um meio jurídico para encerrar o capítulo político do impeachment”, afirma o diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz.

PREVENDO UMA DERROTA ESSA SEMANA, LULA VAI DENUNCIAR TRF-4 NA ONU








“Prevendo uma derrota nesta semana”, diz a Folha de S. Paulo, “a defesa de Lula marcou novo ato público para debater o caso ‘nos âmbitos nacional e internacional’, dia 29, em São Paulo, quando deve ser anunciada uma nova petição do ex-presidente à ONU.”( INFORMAÇÕES DO O ANTAGONISTA)
Isso explica a iniciativa do condenado de levar o advogado australiano Geoffrey Robertson para o julgamento.

Informação Preciosa De Testemunhas Reveladoras Traz Novos Caminhos Para Apertar O Cerco Contra Lula E Sua Família.







Os recursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) serão julgados no dia 24 de janeiro, a próxima quarta-feira, pelo Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), e existe uma forte tensão nisso tudo. Os desembargadores decidirão sobre a sentença proferida pelo juiz federal Sérgio Moro, que condenou #Lula a nove anos e meio de prisão.
O momento está marcado por ataques por todos os lados contra Moro. Além de artistas, principalmente os globais que defendem o petista, o juiz sofre pressão de vários blogs de esquerda, que contam mentiras sobre a sua conduta. A defesa do líder do PT também conseguiu uma carta de alguns deputados norte-americanos criticando a sentença de Moro.
Porém, a #Lava Jato é uma força que conquistou a maioria dos brasileiros e o juiz paranaense tem em mãos um tesouro para derrubar de vez os argumentos petistas.
No processo em que Lula foi condenado pelo juiz, ele é acusado de receber propina da construtora OAS que favoreceu o petista com um tríplex na cidade de Guarujá, litoral de São Paulo. Para a reforma do imóvel foram utilizados R$ 2,2 milhões em propina.
Negócios particulares
Independente do resultado do julgamento no dia 24 de janeiro, Lula pode aguardar que virão ainda tempestades contra ele e sua família. A Operação Lava Jato tem informações preciosas que envolvem a família do ex-presidente.
Os investigadores descobriram fatos ainda não divulgados de envolvimento da família de Lula em riquezas ilícitas. Moro tem nas mãos conhecimentos que vão desde relações pessoais, negócios particulares, construção de patrimônio e até custeio de todas as despesas do ex-presidente.
O esquema corrupto que envolve o petista pode ir além do que as pessoas imaginam. Lula não terá vida fácil pela frente e sua família está no mesmo barco.
Investigações
As investigações notaram elos obscuros que davam seguimento ao dinheiro corrupto do petista. Em março de 2016, uma batida policial em locais onde existiam relações com os familiares de Lula foram encontradas provas que, na época, não poderiam ser utilizadas, pois faltavam mais conteúdo.
Diante das colaborações com a Justiça de delatores alvos de grande esquema corrupto, as coisas foram clareando e Moro já sabe o caminho a seguir para encurralar de vez a família do petista. Testemunhas reveladoras apareceram e trouxeram novos rumos para se chegar até as irregularidades cometidas pelos criminosos.
Lula e sua família não terão um 2018 de muita paz. Sérgio Moro  tem um tesouro que será usado no momento certo. #Sergio Moro