sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Temer calcula ter R$ 30 bi para aprovar Previdência






© Foto: AP


BRASÍLIA - O Palácio do Planalto vai abrir as torneiras das emendas parlamentares para aprovar a reforma da Previdência antes do fim de fevereiro e consolidar a estratégia de montar uma ampla frente eleitoral com todos os partidos da base aliada. O governo Michel Temer avalia ter um “arsenal” maior do que o usado em votações importantes do ano passado para convencer o Congresso a votar a matéria e aglutinar a base.

Do ano passado, somente em restos a pagar de emendas parlamentares – que podem ser destinadas por deputados federais e senadores a redutos eleitorais – e novas emendas do Orçamento deste ano são mais de R$ 20 bilhões. Somados outros R$ 10 bilhões que o governo estima economizar ainda neste ano caso a reforma da Previdência seja aprovada, e que seriam usados em obras que podem render dividendos eleitorais aos aliados neste ano, o valor do “arsenal” de Temer pode superar R$ 30 bilhões.

Na avaliação do Planalto, a reforma é o que falta para a construção de uma candidatura única de centro e, assim, assegurar a maior parcela de tempo no rádio e na TV e do fundo eleitoral. Nesta quinta-feira, 18, o Estado mostrou que Temer vai condicionar a manutenção dos partidos no comando de ministérios ao apoio a um único nome na disputa pela Presidência na tentativa de isolar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Temer e seus aliados avaliam que a aprovação da reforma da Previdência deve gerar mais investimentos na economia e, consequentemente, uma sensação de melhora que pode resultar em votos. Além disso, teria um caráter simbólico de coesão dos partidos da base que pode ser levado para a campanha eleitoral.

Além de poder usar os restos a pagar de 2017, o governo tem todo o potencial de liberação de emendas do Orçamento de 2018 para convencer os parlamentares. Nas palavras de um auxiliar de Temer, “ano novo, Orçamento novo”.

Empenho. Dos R$ 10,74 bilhões em emendas empenhadas do ano passado, apenas R$ 2,27 bilhões foram pagos até dezembro. O restante (R$ 8,47 bilhões) é enquadrado como restos a pagar que o governo pode executar ao longo deste ano. No Orçamento de 2018, há mais R$ 11,8 bilhões autorizados para deputados e senadores. O cálculo leva em conta tanto as emendas que foram apresentadas individualmente quanto as formuladas pelas bancadas estaduais.

Para atender às demandas dos parlamentares, porém, o governo também terá de cumprir as restrições impostas pela lei eleitoral, que proíbe a transferência de recursos da União para Estados e municípios nos três meses que antecedem a votação. Assim, de julho a setembro o governo só poderá pagar emendas que forem empenhadas até junho.

Conforme o Estado mostrou no início deste mês, Temer bateu recorde de liberação de emendas em 2017, ano em que precisou negociar o apoio de deputados para suspender o andamento de duas denúncias contra ele. O valor empenhado no ano passado representou um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução das emendas se tornou obrigatória.

Na avaliação do Planalto, com a proibição de doações eleitorais de empresas e a consequente redução de verbas para campanha, a máquina governamental deve ter peso redobrado no pleito deste ano.
As novas regras eleitorais estão no centro da estratégia de Temer. O Planalto estima que as direções partidárias saem fortalecidas com a criação do fundo eleitoral, cuja distribuição de verbas vai ficar a cargo dos presidentes e tesoureiros das legendas. Assim, um deputado rebelde pode ser “punido” com menos recursos.

Por isso o governo aposta no fechamento de questão dos partidos aliados em torno da Previdência e deve usar a reforma ministerial para prestigiar as direções partidárias. Um exemplo disso é a insistência na manutenção do nome da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho.

Apesar de considerar ter hoje mais armas do que no ano passado, o governo não vai colocar a reforma em votação se não tiver certeza da aprovação.

Atriz pede desculpas após manifesto pelo 'direito de importunar dos homens'



JAN/2018 ÀS 16:54

Catherine Deneuve pede desculpas a vítimas de assédio após repercussão do manifesto pelo 'direito de importunar dos homens'



Catherine Deneuve abusos vítimas
Catherine Deneuve

Sim, eu gosto da liberdade. Mas não gosto desta característica do nosso tempo em que todos sentem o direito de julgar, arbitrar, condenar.
A frase acima é da atriz Catherine Deneuve, 74 anos, em carta enviada ao jornal francês Liberación. Em seu texto, Deneuve explica porque é uma das signatárias do manifesto que critica denúncias de assédio e defende o “direito dos homens de importunar”, além de pedir desculpas a vítimas que sofreram assédio.
O manifesto divulgado na semana passada no jornal Le Monde foi assinado por 100 mulheres francesas e critica duramente as denúncias de assédio e o movimento #MeToo, que ganhou força mundial após o produtor Harvey Weinstein ser denunciado por mais de 30 mulheres.
O texto defende a “liberdade de importunar” dos homens, considerando-a “indispensável à liberdade sexual” e uma verdadeira onda de “puritanismo sexual”, indo de encontro à onda surgida com o caso do produtor de cinema Harvey Weinstein nos Estados Unidos.
O jornal Liberación explica que, após fazer uma entrevista com Deneuve na última sexta-feira (12), pediu uma carta à atriz com a intenção de “ouvir sua voz, saber se ela estava de acordo com a totalidade do manifesto assinado e saber como ela reagiu à repercussão”.
“Nada no texto afirma que o assédio é bom, caso contrário eu não teria assinado”, escreve a atriz, que também critica a forma como o manifesto foi interpretado, inclusive, por algumas das mulheres que apoiaram. No dia seguinte à publicação, Brigitte Lahaie, uma das signatárias, disse que “estupro pode dar prazer” em entrevista a um canal de TV francês ao lado da ativista Caroline De Haas, que respondeu de forma consistente ao manifesto.
“Sim, eu assinei a petição e então, me parece absolutamente necessário hoje enfatizar minha discordância com a forma de como algumas signatárias reivindicaram o direito de se difundir nas mídias, distorcendo o espirito do texto. Dizer em um canal de TV que se pode desfrutar durante um estupro é pior do que cuspir na face de todos os que sofreram este crime. Essaa palavras não só sugerem aos que têm o hábito de usar a força ou a sexualidade para destruir que isso não é tão grave, porque, ao final a vítima tem prazer. Mas quando assinamos um manifesto que envolve outras pessoas, estamos de acordo, evitamos embarcar em sua própria incontinência verbal. É indigno. E, obviamente, nada no texto afirma que o assédio é bom, caso contrário, eu não o teria assinado.”
A atriz também sustenta a crítica ao fato de pessoas serem expostas nas redes sociais, sofrerem “linchamento midiático”:
“Um tempo em que denúncias simples nas redes sociais geram punição, demissões e, às vezes e muitas vezes, linchamentos midiáticos. Um ator pode ser apagado digitalmente de um filme, o diretor de uma grande instituição nova-iorquina pode ser demitido por ter colocado as mãos nas nádegas de alguém há trinta anos sem qualquer outra forma de julgamento. Isso não é desculpa. Eu não posso decidir sobre a culpa desses homens porque não sou qualificada para isso. E poucos são”.
E fala sobre o que chama de “suicídio de inocentes”:
“Sim, não sou inocente, bem mais homens que mulhres, que estão sujeitos a estes comportamentos. Mas no que esta hashtag não é um convite à delação? Quem pode me assegurar que não haverá manipulação ou golpe baixo? Que não haverá suicídios de inocentes? Nós devemos viver juntos, sem “porcos” ou “putas”.”
Na carta, atriz ainda mostra preocupação com “o perigo das limpezas nas artes”.
“Vão queimar Sade? Classificar Leonardo Da Vinci como un artista pedófilo? Tirar os Gauguin dos museus? Destruir os desenhos de Egon Schiele? Proibir os discos de Phil Spector? Este clima de censura me deixa sem voz e preocupada com o futuro de nossas sociedades.”
Ela ainda fala sobre estruturas de poder que “criam situações traumáticas” e que acredita que a solução está em educar “meninos e meninas”:
“Eu sou atriz desde os 17 anos de idade. Naturalmente, posso dizer que testemunhei situações mais do que delicadas, ou que eu sei de histórias de outras atrizes que revelam que os cineastas abusaram covardemente de seu poder. Simplesmente, não sou eu que tenho que falar por elas. O que cria situações traumáticas e insustentáveis ​​é sempre o poder, a posição hierárquica ou uma forma de influência. A armadilha fecha quando se torna impossível dizer não sem arriscar o trabalho, ou sofrer humilhação e sarcasmo degradantes. Então acho que a solução virá de educar nossos meninos e meninas. Mas, possivelmente, também protocolos em empresas, que induzem que, se houver assédio, as acusações são imediatamente cometidas. Eu acredito na justiça”
Deneuve responde às críticas de “não ser feminista” lembrando que foi uma das 343 mulheres — além de Marguerita Duras — que assinaram o manifesto “Eu fiz um aborto”, escrito por Simone de Beauvoir em 1971, e publicado na revista francesa Le Nouvel Observateur:
“Às vezes, fui criticada por não ser feminista. Lembro-me de que eu era uma das 343 putas com Marguerite Duras e Françoise Sagan que assinaram o manifesto “Eu tive um aborto” escrito por Simone de Beauvoir. O aborto foi punido com penalidades e prisões na época. É por isso que eu gostaria de dizer aos conservadores, racistas e tradicionalistas de todos os tipos que acham estratégico me apoiar que não me engano. Eles não terão minha gratidão nem minha amizade, pelo contrário.”
Ao final, o pedido de desculpas:
“Sou uma mulher livre e continuarei assim. Saúdo fraternalmente todas as vítimas de atos odiosos que podem ter se sentido ofendidas por este fórum publicado no “Le Monde”. É para eles e a elas apenas que apresento minhas desculpas.”
Huffpost Brasil

Nervoso, juiz Marcelo Bretas ‘parte pra cima’ de Lindbergh Farias





Juiz da Lava Jato se revoltou com a forma do senador incitar a violência e tomou uma decisão.
O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, entrou com um questionamento no Ministério Público Federal (MPF) sobre as ameaças e incitação à violência que o senador Lindbergh Farias está cometendo pelas redes sociais, como uma forma de pressionar os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e outras autoridades, dias antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bretas ironizou o fato dizendo o seguinte: “É só uma impressão ou há senadores da República conclamando grupos de pessoas para atos de violência?”. Depois ele disse que isso é totalmente estranho para um país democrático e foge do padrão racional.
Lindbergh postou um vídeo em sua página do Facebook enfrentando, segundo ele, um golpe que está tomando conta do país. O senador se descontrolou e disse que apoia os dizeres da senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que a alguns dias atrás comentou que se Lula for preso, pessoas iriam morrer.

O senador quis dar um recado ao Judiciário dizendo que Lula será candidato à Presidência de qualquer jeito e ninguém vai impedir isso. Ele declarou que se for possível, os defensores do ex-presidente tomarão as ruas do país em defesa da democracia.
Justiça temida
Marcelo Bretas disse que a Justiça jamais deverá ser acuada, pelo contrário, deverá ser temida. De acordo com o magistrado, é revoltante e de grande preocupação as ameaças que são feitas numa tentativa de pressionar a Justiça e ele acredita que isso deve ser apurado e feita uma investigação para evitar uma desordem pública no país.
O juiz afirmou que é preciso que haja um respeito dos que cometeram crimes diante das autoridades. Sobre a prisão após condenação em segunda instância, ele disse que não pode ter o seu entendimento alterado na Corte, pois é uma medida muito utilizada pela Lava Jato para amedrontar os criminosos de corrupção.
Intenso
Nesse ano de 2018, os trabalhos da Lava Jato se tornarão bem mais intensos. Por ser o ano das eleições, vários parlamentares tentarão manter o foro privilegiado para evitarem cair nas mãos de uma Justiça mais rápida, comparada com a do Supremo.
Podem surgir muitas manobras do Congresso Nacional tentando amenizar a vida dos suspeitos de corrupção. Tudo isso deve ser observado e o povo tem que estar atento. O voto será a chance das pessoas mostrarem uma resposta aos corruptos. A urna é um dos mecanismos de combate à corrupção.



Governo Dilma-Temer Transformaram A Caixa Econômica Em Caso Sério De Polícia










O ano era 2011. O mês, março. O PT acabara de eleger Dilma Rousseff. O PMDB era o sócio, representado por Michel Temer.
Recém-empossados, presidente e vice foram aos trabalhos. Começaram a partilhar o governo. Lotearam as estatais, os bancos públicos. Os ministérios. Tudo em nome da governabilidade no Congresso.
Segundo O SITE G1 A dobradinha entre Dilma e Temer levou Geddel Vieira Lima a uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal. A indicação foi de Temer. Geddel havia perdido a disputa pelo governo da Bahia em 2010. Temer pediu a vaga responsável pelos contratos com empresas. Dilma descolou o emprego para o amigo do vice, hoje presidente.
Temer apelou por Geddel. Dias antes da nomeação, cobrou duas vezes o então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci (hoje preso).
Geddel só deixou o cargo em 2013, a pedido, após anunciar publicamente que queria sair. Dilma se irritou e decidiu demiti-lo. Ela aguardava o aval de Temer, mas Geddel se antecipou nas redes sociais.
Hoje, Geddel transita entre o noticiário político e o policial. Está preso. A Polícia Federal descobriu que ele escondia R$ 51 milhões em espécie num apartamento em Salvador.
Outra parceria bem sucedida entre Dilma e Temer foi a nomeação de Fabio Cleto para outra vice-presidência da Caixa. Eduardo Cunha nega, mas foi quem emplacou o afilhado em 2011. Cleto só foi demitido em dezembro de 2015, quando o ex-presidente da Câmara já estava às voltas com o processo de impeachment.
Entre 2011 e 2015, o Planalto chegou a ensaiar a demissão de Cleto. Sempre recuou para evitar problemas com o PMDB na Câmara, então liderado por Cunha. Hoje os dois – Cunha e Cleto – estão presos, acusados de corrupção.
Em entrevista à GloboNews nesta semana, o atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi, atribuiu os problemas do banco a duas pessoas que passaram pela Caixa e estão presas. Ele se referia a Geddel e Cleto. Os dois foram frutos do casamento entre PT e PMDB, que já viveram momentos de lua de mel.




Carta Emocionante De Uma Filha Para O Pai Que A Abandonou







No Quarto Da Jovem, Sua Mãe Encontra Uma Carta Com A Qual A Filha Confronta Seus Sentimentos Com Relação Ao Pai, O Homem Que A Fez E Depois A Abandonou

“Querido pai que eu nunca conheci,
Eu não sei o seu nome e eu não quero saber porque isso não tem nenhum propósito para mim. Você provavelmente está lendo isso pensando que eu vou te dizer como você foi um pai terrível e que você deveria se envergonhar de como você me abandonou. Não é esto o caso. O que eu estou aqui para dizer é…


Eu te perdoo.
Eu te perdoo por você não ter estado lá porque isso me fez mais forte. Quando eu era mais nova e nós tínhamos a celebração de Dia dos Pais na escola, eu tinha o meu avô. Quando me perguntaram “Onde está o seu pai?”, eu disse a eles que eu não tinha um, mas eu tinha a coisa mais próxima disso. Ele já havia sido pai antes, então ele sabia o que eu precisava aprender. Ele me ensinou a nunca me intimidar com nada nem ninguém. Ele me mostrou que eu nunca deveria ser tratada como nada menos do que um ser humano.
Eu te perdoo por me afastar de você porque isso me fez encontrar novos braços para me aproximar. Minha avó me ensinou a ser respeitável e confiável. Ela me ensinou a sempre ser verdadeira com todo mundo que você entrar em contato, porque mentir para eles seria pior do que qualquer palavra que você lhes dissesse. Ela não permitia que eu fosse desrespeitosa com os outros, e se eu fosse, ela também me ensinou que punição era algo real. E eu estou te dizendo, ela não tinha medo de fazer uso dela.
Eu te perdoo por não ter sido um pai porque a mamãe foi capaz de limpar a sua sujeira. Ela tem tido este mesmo trabalho desde o primeiro segundo em que eu nasci. Ela criou duas crianças, segurou um emprego das 9h às 17h e sempre nos manteve. Às vezes, pode ser que nem sempre tenha sido exatamente o que ela quis nos dar, mas nós somos eternamente gratos por tudo o que ela fez por nós. Quando nós saíamos de férias, ela trabalhava duro para nos levar para viajar, e ter certeza de que nós tivéssemos os melhores dias de nossas vidas. Ela foi a todos os eventos dos quais eu participei, todos os shows, todos os concertos, e tem fotos de cada um deles. Ela sempre esteve presente em tudo e teve orgulho de mim por cada memória que eu criei.
Eu te perdoo por todas estas coisas porque eu sei que eu sou uma pessoa melhor por isso. Eu fui para o meu primeiro dia de aula no ensino fundamental sem você, eu me formei no ensino médio sem você, eu comecei e fui até a metade da faculdade sem você. Eu estou em paz com quem eu sou e com quem eu quero ser. Agora eu sei quais pais eu tenho como modelo para quando eu for mãe. Não te ter não definiu o meu sucesso, isso me empurrou e me motivou para que eu fosse ainda mais bem sucedida. Não porque eu quis provar algo para você, mas porque eu quis provar para mim mesma. Quando eu olho ao redor, esta família que cresceu com o tempo e as pessoas que entraram e saíram da minha vida preencheram o vazio que você deixou.
Apenas lembre-se, você não me ferrou quando você foi embora, quando você deixou de estar com a mamãe e quando você fugiu dos seus problemas. O meu mundo continuou sem você. Eu realmente espero que você tenha encontrado a felicidade, e eu te perdoo por ter sido o homem que me fez, mas que não me quis.
Sinceramente,
A menina que você trouxe ao mundo, mas não quis”
Quando alguém nos abandona, nós precisamos deixá-los ir. Tudo acontece por um motivo, e se esta pessoa não foi feita para estar ao nosso lado, deve haver uma explicação para isso. A vida é bela e esta jovem soube tirar o maior proveito dela sem seu pai ter estado presente. Uma linda carta de uma mulher que perdoou algo quem nem todos nós perdoaríamos.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Saiba como será o julgamento de Lula no TRF-4, em Porto Alegre

Por G1 RS
 

Sala onde será o julgamento da apelação da defesa do ex-presidente Lula (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4/Divulgação)

Sala onde será o julgamento da apelação da defesa do ex-presidente Lula (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4/Divulgação)

recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do triplex será julgado na próxima quarta-feira (24) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância das ações da Operação Lava Jato.



O caso será analisado pelos três desembargadores que integram a 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre.
Lula foi condenado na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro sustenta que o ex-presidente ocultou a propriedade do triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e que o imóvel foi recebido como propina da empreiteira OAS em troca de favores na Petrobras.


O julgamento no TRF-4 está marcado para as 8h30. Apenas este processo, que possui outros seis réus, está na pauta do dia 24. O G1 vai transmitir o julgamento ao vivo.
Segundo o TRF-4, somente os advogados dos réus e profissionais envolvidos no processo - representantes do Ministério Público Federal (MPF) e servidores, por exemplo - acompanharão o julgamento na sala. Os demais, como jornalistas e autoridades credenciadas, poderão assistir à sessão em outra sala, por meio de um telão.

Como será a sessão:

  • O presidente da 8ª Turma, desembargador Leandro Paulsen, deverá abrir a sessão às 8h30
  • Na sequência, o desembargador João Pedro Gebran Neto fará a leitura de seu relatório
  • Após essa etapa, o procurador Mauricio Gerum terá 30 minutos para a manifestação do MPF
  • Depois será dada a palavra aos advogados. Eles se posicionarão no púlpito e cada um terá 15 minutos para fazer sua sustentação oral
  • Após a manifestação dos advogados, o relator Gebran Neto lerá o seu voto. Não há prazo determinado para a conclusão da leitura
  • O segundo a se manifestar será o revisor do processo, desembargador Leandro Paulsen
  • Por fim, o desembargador Victor dos Santos Laus fará a leitura de seu voto
  • Qualquer um dos magistrados pode pedir vista do processo, ou seja, mais tempo para analisá-lo. Se isso acontecer, não há data para a retomada do julgamento
  • Se não houver pedido de vista, o resultado do julgamento será anunciado ao fim da sessão, pelo desembargador Paulsen, presidente da 8ª Turma


Além dos advogados de Lula, estarão presentes na sala os advogados do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, condenado em primeira instância a 10 anos e 8 meses de prisão; e do ex-diretor da área internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, condenado a 6 anos.
Também estará presente a defesa do ex-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que foi absolvido em primeira instância, mas requer a troca dos fundamentos da sentença.
O Ministério Público Federal pede o aumento da pena aplicada pelo juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Lula. O MPF recorre também das absolvições de três executivos da OAS: Paulo Roberto Gordilho, Roberto Moreira Ferreira e Fábio Hori Yonamine.

Desembargadores

Na condição de relator, o desembargador Gebran Neto será o primeiro a analisar as apelações apresentadas pela defesa dos réus e o parecer do MPF. O paranaense tem 53 anos, especialização em Ciências Penais e mestrado e doutorado em Direito Constitucional.
O segundo a se manifestar será o revisor do processo, desembargador Leandro Paulsen. Gaúcho de 47 anos, ele é o mais jovem da Corte. No currículo dele há uma especialização em Direito Penal e Tributário, além de mestrado e doutorado em Direito.
Decano do colegiado, o desembargador Victor dos Santos Laus será o último a votar. Com 54 anos e pós-graduado na área de Instituições Jurídico-Políticas, ele já atuou como Promotor de Justiça e Procurador da República.

JULGAMENTO DE LULA NO TRF-4







Emails Botam Fogo No Circo: Oi E Vivo Enriqueceram Lulinha







Fábio Luís Lula da Silva e Kalil Bittar, sócios de Jonas Suassuna naGamecorp e na BR4 Participações – empresas que receberam milhões do Grupo Gol, que, por sua vez, lucrou dezenas de milhões com a Oi e a Vivo, podem se complicar ainda mais na Justiça. O Antagonista obteve emails inéditos que sugerem que os dois são sócios de fato do Grupo Gol.
Em um email de 18 de outubro de 2013, Rodrigo Galindo, CEO da Kroton, escreve sobre uma possível parceria do grupo, o maior do setor educacional do país, que pertence ao ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, com a Nuvem de Livros, da Editora Gol.Galindo se dirige a Kalil e Fábio como eventuais parceiros estratégicos: “Vou dar seguimento aos temas abaixo internamente. Conforme combinamos, o primeiro passo será entender exatamente o que podemos fazer em conjunto e isso poderá ser feito pelo time mais técnico. Assim que esse trabalho estiver concluído, voltamos a discutir a potencial parceria com um viés mais estratégico
LAVA JATO
Emails Botam Fogo No Circo: Oi E Vivo Enriqueceram Lulinha
Da Redação18/01/2018
Fábio Luís Lula da Silva e Kalil Bittar, sócios de Jonas Suassuna naGamecorp e na BR4 Participações – empresas que receberam milhões do Grupo Gol, que, por sua vez, lucrou dezenas de milhões com a Oi e a Vivo, podem se complicar ainda mais na Justiça. O Antagonista obteve emails inéditos que sugerem que os dois são sócios de fato do Grupo Gol.
Em um email de 18 de outubro de 2013, Rodrigo Galindo, CEO da Kroton, escreve sobre uma possível parceria do grupo, o maior do setor educacional do país, que pertence ao ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, com a Nuvem de Livros, da Editora Gol.Galindo se dirige a Kalil e Fábio como eventuais parceiros estratégicos: “Vou dar seguimento aos temas abaixo internamente. Conforme combinamos, o primeiro passo será entender exatamente o que podemos fazer em conjunto e isso poderá ser feito pelo time mais técnico. Assim que esse trabalho estiver concluído, voltamos a discutir a potencial parceria com um viés mais estratégico





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira​

Como se explica um elemento que não é gestor de barraca de picolé se tornar um empresario de sucesso saindo do nada?

Como explicar um elemento que não tem dons naturais: artes, talento, meritocracia se tornar um nem sei o que como me referir....

Como classifica-lo se não consigo enquadra-lo na esfera Empírica, Científica, Filosófica e Religiosa!